Person of Interest – 2×01 – Papo de Série

The Machine and the Creator!

Person of Interest para mim foi uma grata surpresa da temporada passada. É uma série de J.J. Abrams… Isto para alguns seria motivo para assistir, para outros de passar longe. No meu caso fiquei apenas curioso, mas o protótipo de Caso da Semana só me afastava. Até que numa calmaria onde eu aguardava ansiosamente a estréia da Fall Season resolvi ver para dar uma chance, e não me arrependi. A história gira em torno de três personagens principais: John Reese, Harold Finch e “The Machine”. O terceiro pode ser colocado como personagem pela importância que tem para a série.

Poderia enxer de elogios falando de seus personagens bem construídos, enredo que vai se encaixando desde os primeiros episódios, diálogos escritos de forma magnífica e sem contar o carisma dos atores que dão vida aos personagens que cativam e muito o público com o passar dos episódios… Ops, não me segurei de novo…

Mas bem… o objetivo neste post é falar de como foi a volta da série no episódio chamado de “The Contingency”, e se você quiser ler adiante, basta saber dos spoilers que irá encontrar! Portanto, cuidado!

“The Contingency” começa de forma espetacular contando o que aconteceu na temporada passada pelas câmeras. Depois somos deixados bem onde a temporada passada tinha parado. Aqui já nos é revelado de cara um dos mistérios que a Machine vinha guardando que é como ela passa os números das pessoas para o Finch. Reese atende o telefone e escuta uma sequência de nomes e letras que depois ele descobre ser uma espécie de mensagem codificada que aponta para os livros da sala de Finch. Bem sacado hein?

Enquanto isso, este está em posse de Root, a hacker “rival” do personagem interpretado por Michael Emerson. Como em todo episódio de Person of Interest eles fazem questão de caprichar nos diálogos entre quaisquer personagens, aqui não foi diferente, gerando ótimas linhas de discussões entre esses dois “crânios” por assim dizer. A motivação de Root é simples, ela não se apega aos humanos quanto à máquinas, e ela precisa do Finch para ver a Machine livre. Resta saber qual é a parte de Harold neste plano todo.

Reese também volta com as proezas onde ele se mostra ser o “tampa”. Muito legal a cena inicial no bar onde ele vai atrás de Leon pela primeira vez e tem que dar cabo de todos aqueles homens. A segunda  com Fusco e Leon presos e Reese negociando com os caras e na recusa deles, conseguir escapar dali com o cachorro é muito boa! O melhor foi ver os três saindo dali (mais o cachorro) como se nada tivesse acontecido depois de terem arremessado os homens pela janela. Fusco está muito bem como alívio cômico e vale menção para o cachorro que parece que veio para integrar a equipe dos mocinhos da série. Mas Reese não está contente, ele descobre que a Contingência que Finch falou era ele mesmo. Uma pessoa que pudesse continuar a admnistrar os números que a Machine fornece em caso de que aconteça algo com o gênio. Obviamente John não ficou satisfeito com isso e quer porque quer resgatar um de seus únicos amigos e vai tentar isso até onde der, mesmo que isso o leve até o Texas. Muito bonito ver essa amizade entre os dois.

Enquanto isso, sobre Finch, vemos uma série de flashbacks interessantes que mostram o poder de alcance que a Machine tem. É incrível observar que ela vê tudo, deduz tudo. É o poder da computação! Ainda que alguns digam que isso é fantasioso demais, pensem um pouco e vejam que dada a quantidade ideal de recursos é possível uma máquina trabalhar com os dados de forma lógica se bem programada, é claro, aí que entra o Finch. Mas lembrem-se que apesar de tudo ela é uma máquina apenas, não possuindo emoções. Em meio a isso temos dois personagens novos entrando no jogo (ou talvez não tão novos, segundo li por aí) que devem dar uma sacudida legal nos episódios. E sem falar também no Elias que não apareceu, mas que provavelmente deve fazer o seu retorno triunfal nesta temporada, vamos esperar!

É isso, Person of Interest volta muito bem, trazendo do melhor que a temporada passada nos mostrou e com novos elementos que prometem fascinar aqueles que acompanham e gostam da série. Dos retornos da Fall Season, este, o de Fringe, e o de How I Met foram os que mais me agradaram, é bom ver que estas mantêm a sua qualidade, enquanto algumas estreiantes sequer se preocupam com isso.

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