Nas Bancas: Zé Carioca – Nº 2344 [Fevereiro/2010]

Eita, ainda estou devendo mostrar aqui no blog a Tio Patinha e o Zé Carioca deste mês de fevereiro. Hoje vou mostrar o Zé então. A HQ foi lançada dia 05 de Fevereiro, nos estados de SP, RJ, MG, ES, SC, PR, RS. Os outros estados em geral recebem com alguns meses de atraso. A revista tem 52 páginas de histórias e custa R$ 2,95. A revista continua com sua fase mista, intercalando as histórias do Zé com outras estrelas da casa do rato. Juntam-se ao papagaio nesta edição de número 2.344 o Superpateta, Urtigão, Peninha e as confusões da redação da Patada. Mas este mês preciso elogiar a seleção das histórias com o Zé, mas vamos uma a uma. Começando. São seis histórias:

* O Zé Vai Casar? (08 Páginas) – Não foi listado o dono do roteiro desta história, mas os desenhos são de Luiz Podavin. História criada em 1996. História bem divertida, o gozado é que ainda não tinha visto essa capa do Zé Carioca, não sei se ela foi feita para esta edição ou se foi usada em alguma outra história com a mesma temática, pois como trata-se da primeira republicação, a primeira vez que essa história saiu, na Zé 2069 e não foi com essa capa. Melhor história da edição sem dúvida. Alias, olhando a edição em que ela saiu em 96 acabei vendo e lembrando de uma uma “mini-série” que curtia demais: “Zé na TV“. Uma bela sugestão de histórias para a Editora Abril republicar. São 14 hitórias produzidas entre 96/97 com Zé estreando seu próprio programa de TV. XD

* Tramoia e Contratramoia (09 Páginas) – Epa, mais uma história com roteiro sem dono e desenhos de Jack Bradbury. História criada em 1969! Vixe, história mais antiga desta edição e o melhor é que ela nunca foi republicada. São ocasiões como esta, em que vale a pena a existência de republicações, assunto que se discute muito na comunidade do Orkut sobre Quadrinhos Disney. Se não fosse por essa edição, eu nunca leria essa aventura do Superpateta. Claro que cheira a mojo e relíquia, mas essa é uma das graças numa republicação.

* Colecionando Confusão (10 Páginas) – Roteiro de Gerson L.B. Teixeira e desenhos de Euclides K. Miyaura. História produzida em 1989. Gosto muito dos desenhos de Miyaura, assim como gosto dessa fase de terninho do Zé. Os quadros desta edição rolam numa forma bem despadronizada, dando aquele charme na HQ. Quadros longos, redondos, um quadro em cima de outro, tamanhos variados, personagens ou objetos que “vazam” o quadro. E por mais bizarro que isso soe, muitos mangás de sucesso usam esse recurso de quadros diversos para contar a história. É bom variar da forma padronizada de fazer quadrinhos. Miyaura fazia isso muito bem. Uma boa história de uma fase que curto demais. Um detalhe: esta história foi publicada uma única vez numa revista chamada Disney Mix, ou seja, é raríssima.

* Como se faz um Campeão (07 Páginas) – Pela 3ª vez nesta edição, roteiro sem dono e desenhos de Roberto O. Fukue. História criada em 1980. Esta é a terceira republicação desta história, porém ela nunca saiu numa revista do Zé Carioca. A primeira vez foi numa Almanaque Disney e depois rolou de novo numa Disney Especial e num Almanaque do Peninha. Mesmo assim valeu a pena a republicação. “Urtigão e Peninha juntos” é um dos meus temas favoridos na produção brasileira de quadrinhos Disney. Essa dupla de personagens tem uma excelente química. Alias o Peninha sempre tem uma ótima química com qualquer personagem. Eu curto, fazer o que. XD

* Os Distraídos (06 Páginas) – Roteiro de Júlio de Andrade e desenhos de Carlos Edgard Herrero. História produzida em 1975. Rá! Mais Peninha naquelas histórias raras do Jornal da Patada. Mais uma histórian desta edição que nunca foi republicada desde sua publicação na década de 70. Ótima escolha.

* O Pior Futebol do Mundo (05 Páginas) – A edição fecha com roteiro de Júlio de Andrade e desenhos de Renato Canini. História de 1972. Veja bem, provavelmente essa minha opinião é contrária ao gosto popular. O que acontece é que eu cansei já de histórias do Canini. Não que ele seja ruim, pelo contrário, mas o Zé do Canini vive numa fase muito estranha pra mim, que aprendi a gostar do Zé da década de 80/90. Sabe, aquele Zé morando numa casinha comum, com os sobrinhos  Zico e Zeca e Morcego Verde. O Zé de Canini mora num barracão (favela?)  e é bem mais pobre (ou pelo menos aparenta ser), apesar destes elementos não estarem nessa HQ em particular. Mesmo assim não me sinto à vontade com esse Zé Carioca. Mas óbviamente o público leitor da revista, adora essa fase nostalgica. O bom é que é apenas uma história e com a temática de futebol, e Zé e Futebol sempre dão certo. 🙂

Trago Tio Patinhas neste final de semana! (Preciso escanear as histórias, ainda não deu tempo). Perdeu o post do Pato Donald e Mickey deste mês? Clique aqui e aqui. 😉

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