Supernatural: Cajado de Moisés, Pragas e… Castiel! A Guerra Civil já começou no Paraíso! [PdS] [6×03]

Balthazar: “It’s a new Era.”

Supernatural: 6ª Temporada, Episódio 3 foi exibido nos EUA dia 8 de Outubro  de 2010: “The Third Man”

Enquanto isso no Brasil: Supernatural é exibido no Brasil pelo canal pago Warner Bros. Atualmente, a Warner Bros está exibindo a 5ª temporada da série. O horário habitual de exibição da série é 21h, todas as quintas-feiras.

Aviso: Caso ainda não tenha assistido o episódio 3 da 6ª temporada de Supernatural e tenha alergia a spoilers, por favor não continue lendo. Haverá spoilers!

Se ainda não conhece o Papo de Série, basta clicar aqui e ficar por dentro do projeto. Depois do “continue”, conversamos mais.

O Cajado de Moisés despedaçado: Balthazar exige a sua alma em troca!

Castiel está de volta e atuou muito bem no seu regresso! Aliás, ele não é o único que desceu do Paraíso para tornar o episódio tão marcante. O arcanjo Rafael e a sua armada também vieram marcar presença. Digo até que valeu a pena ter assistido os dois primeiros episódios para enfim chegar ao terceiro (6×03) “The Third Man”.

No início da temporada, houve muita decepção. Depois fomos atingidos por um metamorfo Alfa (Rei) que recolhe crianças “recém-nascidas” (seis meses) de seus supostos pais humanos. Tudo bem, deu para aguentar. A esperança e a confiança na sexta temporada ainda não tinha morrido quando Castiel teve que descer para responder as nossas preces já que o resto da série ainda estava meio fora de forma, diria.

Dean: “Now I lay down to sleep, I pray to Castiel to get his feathery ass down here.”

Que melhor forma de invocar um anjo, ainda mais Castiel que partilha um laço mais profundo com Dean? Achei esse momento simplesmente genial, mas esse não foi o único. É um pouco cansativo vermos sempre roteiros parecidos, com um vilão sobrenatural e uma batalha entre ele e os irmãos Winchester – é neste aspecto que a originalidade faz a diferença. Depois de ter sido prometido “episódios-pacotes” (episódios fechados de fraca continuidade) para a 6ª temporada, agradeço por terem ido mais além, introduzindo a guerra civil angelical no Paraíso e o aparecimento do Cajado de Moisés.

A Guerra Civil Angelical: Apocalipse ou não?

Havia sido escrito pelo Criador que o Apocalipse deveria acontecer. No entanto, o apocalipse foi evitado, Sam conseguiu sair da prisão de Lúcifer e Miguel sem dar qualquer explicação e agora era suposto termos um pós-apocalipse intenso, mas o que acabamos por receber foi um apocalipse bem leve se permitem dizer. Graças a Deus, quer dizer, talvez não a Deus, isso foi válido apenas até esse último episódio porque de repente surgiram vários elementos interessantes, embora um pouco redundantes.

O Paraíso perdeu liderança, Deus parece ter abandonado todos e toda a sua criação, e Castiel esteve desaparecido. Esse silêncio estranho do Paraíso já estava na hora de ser rompido e assim se fez. O arcanjo Rafael iniciou uma guerra e Castiel terá que impedir mais uma vez o caos rumo a… um segundo apocalipse? Parece que sim.

Afinal, quando se pensa que tudo havia terminado, o começo de tudo é esfregado em nossas caras. Há no momento dois movimentos em ação: o movimento que defende o apocalipse e pretende executá-lo (chefiado por Rafael) e o movimento que defende a reescrita sagrada da história (claramente defendida por Castiel e os Winchester.) Tudo isso nos faz pensar se Lúcifer estava certo afinal: o Apocalipse não pode ser evitado. Ou talvez Deus estava bêbado ao escrever o final da história da criação, vagueando um pouco entre distintos pensamentos.

Balthazar: “You’re the one who made it possible. The footsteps I’m following, they’re yours. What you did, stopping the big plan, the prize fight, you did more than rebel. You tore up the whole script and burned the pages for all of us. It’s a new era. No rules, no destiny, just utter and complete freedom.”

O maior defeito deste possível e provável rumo da série é a redundância. Não é a mesma coisa que o primeiro quase apocalipse, mas um pós-apocalipse sendo transformado num possível pré-apocalipse chega a dar nós cegos no linha cronológica de desenvolvimento da história. Por enquanto, vale mais nos preocuparmos com as armas roubadas do Paraíso. Gostei de Balthazar, antigo amigo e irmão de Castiel. Ele é bastante excêntrico e possui uma personalidade interessante.

As pragas do Egipto foram ótimas: insetos comendo o cérebro do oficial de dentro para fora, os furúnculos e a passagem de sólido para líquido – podiam até ter investido em mais um caso, em mais uma vítima. Outro ponto de sucesso foi o cajado ter sido partido em vários pedaços. Imagino que venhamos a observar muitos mais problemas proveniente do cajado, mas há mais armamento divino envolvido: aquele cristal que destruiu o receptáculo de Rafael, por exemplo.

Já que mencionei o arcanjo, suponho que tenhamos tido um inimigo nomeado mas ainda me questiono se não teremos que lidar com Lúcifer novamente já que Rafael pretende concluir o apocalipse interrompido. Talvez, Lúcifer até já esteja liberto, assim como Miguel. Afinal acho que nada poderia ter permitido Sam sair da prisão sem libertar os outros dois irmãos anjos. Deus? Sim ele poderia, mas não parece se importar muito com a situação para ter se dado ao trabalho.

Em nome do pós-apocalipse, merecemos caos e ter encontrado anjos a agirem como demônios (trocando artifícios divinos por almas humanas) pode ter sido um bom exemplo desse caos emergente. Nem as crianças estão imunes  e a nova moeda do mercado universal perece já ter sido anunciada: almas.

Os Irmãos Winchester e o Impala

A primeira crítica que milhares de pessoas fizeram foram argumentos contra a nova família ressuscitada dos Winchester. Se a identidade com a qual os membros ressuscitados foram anunciados não agradou (a mim não agradou mesmo), a possibilidade de eles não serem quem dizem e aparentam ser com certeza agrada – aguardo que isso se confirme, por enquanto só suspeito. O fato é que bastou tirarem essa tal família do episódio, trazerem os anjos e Castiel de volta e deixarem o Sam e o Dean se relacionarem como irmãos que Supernatural voltou a parecer Supernatural, a série com que estamos acostumados e que sentíamos falta.

Pequenos comportamentos e cenas foram suficientes para trazer aquele clima tão bem enraizado entre os irmãos: Dean apostando corrida com Sam; alguns diálogos irônicos, outros nem tanto mais ainda assim positivos; a prece de Dean para chamar Castiel e pedir a sua ajuda; entre outros. Por outro lado, Sam se tornou um pouco irreconhecível. Sinto inclusive que a personagem tem sido desmembrada, destruída e me preocupa qual o destino que estão planejando dar a ela. Já sabia que o Sam estaria diferente, mas às vezes parece que ele não está nem igual, nem diferente, apenas entre o antigo e o novo Sam. Lamentavelmente, não foi dada nenhuma pista ou resposta para a possível fuga dele da prisão do apocalipse. Não ainda. Então me pergunto até onde levaram essa dessincronizada atitude da personagem.

Um fator que também me incomodou foi o Sam não estar com Dean no Impala. Ele ficou totalmente diferente: contrata prostitutas, é insensível (ele era o mais sensível desde o começo) e dirige o seu próprio carro, recusando o Impala. O Impala é uma personagem como se fosse o terceiro irmão da família! Foi por esse motivo que adorei quando Castiel caiu no carro de Sam, amassando completamente o veículo. Antes tínhamos Dean e o Impala. Agora temos Dean, Sam e o Impala. Está melhorando.

Sam: “I’m just saying we’re different.”

Resumindo, em geral o episódio 6×03 ficou mais adequado à qualidade habitual da série, teve momentos cômicos, diálogos interessantes e espontâneos, melhor relacionamento entre os Winchester, história mais sólida e cativante, alguma redundância e algumas pragas. Foi o melhor da temporada até o momento e se mantiverem o ritmo, cada episódio será melhor que o anterior.

Segundo o preview divulgado, parece que teremos as respostas relativamente às questões levantadas por Sam em breve e ainda alguns momentos cômicos com referências a Saga Twilight perante os vampiros de Supernatural. Vejam:

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2 Comentários

  1. Concordo com o resumo acima e os possíveis acontecimentos. Mas, acho que tudo caminha para um suposto confronto, reiniciando a mesma trajetória da 1ª temporada, pois o roubo de bebês deve ser para uma possível “casca” de Lúcifer, onde um será escolhido. Há também “Azazél” – dos olhos amarelhos, que por ter aparecido no inicio da 6ª temporada no pensamento de Dean, dá margem a sua volta (ele contaminou Sam quando bebê). Porém, como a série esta por acabar, não haverá tempo para que o bebê cresça. Resume-se então, que Lúcifer aparecerá em outra casca em cronologia com o tempo atual na série. A respeito de como Sam saiu do inferno, foi Deus quem o tirou de lá, juntamente com seu avô (nem sei por que ele tbm veio, acho q por Azazél, ou, para ter dado continuidade a 6ª temporada). A volta, de uma possível batalha entre Lúcifer e Miguel, serão reveladas pelas lembranças de Sam no inferno. Acho que Deus é o profeta escritor, conforme se percebe sua desaparição no último capítulo da 5ª temporada (em que ele acaba de escrever a estória e desaparece). Em relação aos anjos, acho que Rafael está querendo abrir a jaula por meio dos intrumentos roubados do céu -principalmente pelo cajado de Moises-. Acreditei que pelo fato de Castiel ter conseguido, juntamente com Dean, evitar o apocalipse, e, que depois Dean o intitulou de Xerife do Céu – e Castiel deixou a entender que era isso mesmo -, Castiel seria o mais forte de todos, mas, pelo visto até agora, não é. Castiel deveria ser o mais forte por tudo que fez até agora.

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