HQ | O universo de PKNA em sua origem! (Superpato Novas Aventuras)

O Pato Donald que poucos tiveram a oportunidade de conhecer em 1998…

A série foi criada na Itália lá no longínquo ano de 1996. Mas a cada ano que passa ela fica cada vez melhor. O retrato da futura cidade de Patópolis se assemelha bastante ao das grandes metrópoles da atualidade, talvez possa até mesmo se dizer que é um retrato de um futuro não tão distante assim em termos de tecnologia. Essa é uma das várias impressões que a série Paperinik New Adventures (PKNA) transborda. Renomeada no Brasil de Superpato Novas Aventuras (SPNA) essa série teve uma curta vida aqui nas Bananas em 1998, na qual foi publicado bizarramente sem a sua origem, o que causou muita estranheza na época. Somado a outros fatores como um formato caro e luxuoso demais ao inflacionário mercado da década de 90, a série durou apenas 6 edições (enquanto lá fora foram mais de 50 somando os especiais).

Passados 15 anos, a Editora Abril faz uma nova investida com esse excelente trabalho italiano. Desta vez mais atenta aos detalhes. Uma melhor tradução, um formato mais econômico (que casa com o bolso do leitor brasileiro) e principalmente com uma gigantesca atenção a cronologia da série PKNA. A origem encadernada num especial de 300 páginas mostra em detalhes a transição do Pato Donald dentro da cronologia clássica para um novo universo, que se passa no futuro do universo Disney, uma Patópolis com arranha-céus enormes, tecnologia avançada e ameaças a humanidade onde bugigangas inventadas pelo Prof. Pardal não mais salvam o dia…

Um material que certamente marcou uma era e que finalmente os brasileiros terão a oportunidade de, ao menos, ler como tudo realmente começou. Uma série com fortes influências do gênero de revistas de super-heróis, como Marvel/DC, mas com roteiros e narrativas que lembram muito o estilo primoroso na qual os japoneses utilizam em mangás. Quem não ler certamente vai perder uma obra-prima.

Pato Donald um super-herói?

Muita gente ainda estranha a idéia de ver um personagem como o Pato Donald como um super-herói. Isso porque o personagem é um dos mais complexos do universo Disney, ao mesmo tempo em que sempre foi retratado com muita simplicidade na TV. Donald em seus desenhos animados é sempre aquele personagem ranzinza, de pavio-curto, mas que também sabe ser atrapalhado e meio acovardado dada a situação. Nos quadrinhos ele vai um pouco mais além, mostrando facetas onde o ego fala mais alto, situações onde o pato se torna o cúmulo absoluto do azar, o parente mais explorado de toda a família, o vizinho brigão e provocador. Até mesmo facetas mais picaretas e politicamente incorretas o pato encarna nos quadrinhos. Como um cara assim pode se tornar um super-herói?

Cada um acaba criando sua própria resposta depois que passa há acompanhar um pouco mais esse personagem. Eu vejo o Pato Donald como um Peter Parker da Disney. Parker é um super-herói ao acaso. Todo mundo conhece a história do Homem-Aranha, então não vou me alongar, mas o caso é que se o tio Ben não tivesse sido assassinado, talvez Peter nunca tivesse refletido a idéia do “Grandes Poderes, Grandes Responsabilidades”. Sem contar que até hoje Peter Parker é o azarão da Marvel, o personagem que sempre tem que se dar mal na sua vida pessoal, que está sempre repensando porque diabos ele ainda é o Homem Aranha. Soma-se o fato de que Peter é um super-herói que constantemente tira proveito do fato de ser um super-herói, tirando fotos de si mesmo para vender ao Clárim. O Superpato não está muito distante dessa realidade.

Inicialmente o Donald se torna Superpato pra sacanear (sua primeira origem de 1969). Só depois vem a consciência e diz que ele pode ser algo mais do que isso. E o Donald, na visão de todo mundo, é um cara que não toma jeito na vida. Um perdedor por assim dizer. Faz sentido que em determinado momento da sua vida ele queira provar que pode muito mais do que as pessoas e seus familiares pensam que dele. Não para se cabar (apesar de já ter tentado), mas para provar a si mesmo que ele consegue. O Superpato é uma faceta de um personagem de várias facetas. Uma boa faceta, onde ele pode deixar para trás toda aquela baixa-estima e baixa-confiança que o simples Donald possui. É clichê da máscara. O que podemos nos tornar quando não podemos ser reconhecidos. Um dos grandes pontos do universo de super-heróis e das identidades secretas.

Mas o Donald ainda está debaixo da máscara do Superpato. Freqüentemente o Superpato topa com uma situação de puro azar, como as que o Donald cruza diariamente, além de se atrapalhar com uma boa freqüência no combate ao crime, assim como o Donald também é um estabanado no dia-a-dia. Peter Parker também tem certas qualidades que transparecem mesmo com a máscara do Homem Aranha. Podem dizer que o Donald nunca poderia ser um super-herói por causa de seu ego e por ser um aproveitador, porém por mais de uma vez ele já tentou tirar vantagem do fato de que ele é o Superpato. Existe uma HQ dos anos 90 onde o Donald vende ao Tio Patinhas itens e armas antigas do Superpato que ele não usa mais para obter uma grana extra, tal qual Peter Parker vende fotos de si mesmo vestido de Homem Aranha.

Sua identidade também se mantém secreta pelas mesmas razões de boa parte dos super-heróis dos quadrinhos: para proteger seus parentes e amigos dos vilões na qual sua faceta heróica enfrenta. É uma carreira que exige o anonimato em virtude dos inimigos que se cria e é por isso que apesar de um grande ego, de querer se mostrar, o Donald não pode revelar a ninguém que ele é o Superpato. Ainda que existam histórias onde seus sobrinhos e até mesmo o Tio Patinhas descobrem (temporariamente) a real identidade do Superpato.

É importante essa comparação do Superpato com o Homem Aranha. Peter Parker é um personagem que os jovens se identificam até os dias de hoje, por sua personalidade é peculiar a de um jovem de verdade. Ele não é um personagem esteriotipado demais ou forçado demais (como um Bruce Wayne). O Donald, apesar de ser um pato, é um personagem que é ainda mais real ao ser humano, cheio de falhas, mal educado, preguiçoso e cheio de responsabilidades. Ele só não é levado mais a sério por duas razões: é um personagem criado para um universo mais jovem, mais infantil, porém que consegue agradar aos adultos e, segundo, porque é um animal usando roupa de gente, vivendo numa cidade de animais que falam. É difícil para muita gente enxergar por cima desses dois fatores. Mas sim, o Pato Donald é um pato que parece muito mais com um ser humano de verdade do que muito personagem que é humano em quadrinhos mais adultos, mas que soam falsos e irreais.

Superpato: a transição entre o tradicional para o moderno!

  • 2008, origem e o começo amarrando pontas…

O especial que chega as bancas (apenas do sul e sudeste infelizmente, posterioremente – lê-se daqui 3 ou 4 meses – deve chegar as outras regiões nacionais) esse mês de janeiro contém, então, a verdadeira origem desse novo universo, baseado numa Patópolis mais moderna, mais futurista, com novos personagens (menos infantis e mais adultos) e novas ameaças e inimigos ao Superpato, que também acaba sendo desconstruído para ser reconstruído em algo totalmente novo.

Eu me recordo que o Portallos já falava sobre essa versão do Superpato desde o começo do blog. Lá no distante ano de 2008. Antes do boom do renascimento da linha Disney no Brasil em meados de 2009. Aqui o link que não me deixa mentir (clique aqui), ainda estávamos no antigo Wordpress! Fui um dos primeiros a levantar essa bola depois de anos de esquecimento aqui no Brasil e nunca deixei de enviar e-mails sugerindo o retorno da série!

Mas as antigas revistas não trazem a origem. O especial que está sendo publicado agora em 2013 é TOTALMENTE inédito no Brasil. Explica muita coisa que não fez sentido em 1998. São histórias que se passam antes do material que foi publicado por aqui anteriormente. A origem faz a perfeita transição entre o universo clássico para esse novo universo. A HQ que abre o especial se chama “Evronianos” e traz um Superpato clássico, ainda sem toda a nova abordagem que a série irá dar ao personagem.

Mostra como o Superpato tem o primeiro contato com os Evronianos, como ele descobre que seu armamento, feito pelo Prof. Pardal, não tem qualquer utilidade contra esses seres. Os Evronianos também estréiam na revista mostrando quem eles realmente são. Nas primeiras páginas da primeira HQ é mostrada a raça exterminando e escravizando por completo um planeta de uma galáxia por aí, restando apenas um único habitante. Habitante este que retorna na terceira HQ do especial e que integrará o elenco regular da série. Tudo dentro das aventuras de PKNA é bem amarradinho.

Patópolis, num futuro não tão distante?
  • Mudança habitacional e a Patópolis do mundo moderno…

Outra grande transição da série é a mudança do Donald de sua velha casa na Rua das Flores, subúrbio de Patópolis para a região central, mais precisamente o prédio Ducklair Tower. Nisso temos o universo clássico mostrando o Tio Patinhas adquirindo tal edifício, vendido por um zilionário que desapareceu sem deixar rastros, e deixando o grande prédio sobre os cuidados do Donald, que se torna o zelador de todo o complexo. Mas não fique achando que o Tio Patinhas irá ficar aparecendo toda hora para sacanear o Donald. O personagem é usado apenas para encaixar tudo dentro do universo clássico.

O prédio não será usado pelas Empresas Patinhas, mas sim por uma estação de TV, na qual o leitor verá que pega muitos elementos de locais famosos como o Planeta Diário das HQs do Superman e até mesmo do Clárim Diário das HQs do Homem Aranha. Personagens serão criados dentro desse grupo que também irão importar nas histórias que virão a seguir. E há um mistério ali que só será revelado num futuro (e se a Abril continuar publicando a série no Brasil). A Ducklair Tower também registra seus mistérios, um deles na qual o Donald descobre nessa origem.

Como Superpato, Donald começa a vasculhar por um andar “desaparecido” do prédio. Um lugar que ninguém tem acesso. O Patinhas explica que a Ducklair Tower foi construída com a mais alta tecnologia. Coisas que nem mesmo ele conseguiu descobrir para que servem. As plantas do arranha-céu escondem muitos segredos, coisas que foram construídas separadamente em projetos distintos que se perderam. Dentro desse plot é que Donald encontra seu novo parceiro, a inteligência artificial conhecida como Um.

Um

Superpato Novas Aventuras lembra muito um bom mangá, tipo One Piece e afins, pois ele traz muita aventura ao mesmo tempo que cria um universo cheio de mistérios. Os Evronianos tem vários segredos dentro de sua mitologia. A Ducklais Tower, o zilionário desaparecido (o que aconteceu de verdade com ele?) e até mesmo a I.A. Um compartilham segredos que a série só vai revelando com o passar do tempo. De onde vem toda a tecnologia do prédio, como Um tem esse armamento que pode auxiliar o Superpato contra os Evronianos? Tudo isso em meio a grandes batalhas nessa Patópolis do futuro.

Talvez até seja exagero dizer “Patópolis do futuro”, está mais para uma Patópolis moderna. A verdade é que os quadrinhos clássicos Disney são situados numa bolha onde passado e era moderna se misturam. A Patópolis clássica lembra pequenas cidades da década de 50 e 60 (talvez 40?), mas com tecnologia que usamos nos dias de hoje. É uma liberdade criativa para um visual mais sereno, de pequenos bairros e casas, sem prédios que escondem a cidade ou poluição que danifica o meio ambiente, tanto que há parques e ambientes mais caseiros que não são comuns nos dias de hoje em grandes cidades. É um elemento padrão nos quadrinhos Disney. Porém em PKNA, Patópolis é realmente modernizada, tirando todo o clima de tranqüilidade e criando uma real metrópole moderna, barulhenta, caótica e suja em boa parte das vezes. Não é então uma cidade super futurista (há sim tecnologias que não temos hoje em dia, mas que se for pensar, talvez não estejam tão longe de poderem existir) do tipo De Volta para o Futuro II (com carros voadores e comida em grão). É algo bem real ao que temos hoje em dia. Por isso disse lá no começo da matéria que mesmo que a série tenha sido criado em 1996, a cada ano que passa ela fica melhor, pois a cenografia vai se tornando mais e mais próxima da nossa realidade.

  • Um novo equipamento para novas ameaças…

Nos quadrinhos clássicos o Superpato usa bugigangas inventadas pelo Prof. Pardal, como sapatos com molas, pistolas de raio-congelador, luvas de boxe que saem do cinto e por aí vai. Tem certa semelhança com aquela velha série do Batman com Adam West. Tipo cinto de utilidade do Batman bonachão. O Superpato é um personagem criado na década de 60, então a semelhança não é mera coincidência. Os próprios personagens da Marvel e DC eram meio toscos nessa época.

Para essa nova série, visando um público adulto, não dava para o personagem continuar usando essas coisas criadas pelo Pardal. As ameaças não são bandidos como os palhaços Irmãos Metralhas ou vilões meio amalucados. Os Evronianos na série são retratados como coisa séria, uma raça que realmente vai invadir e escravizar todo mundo a menos que alguém atrapalhe tudo isso. O Superpato não vira apenas o defensor de Patópolis, mas o defensor do planeta.

É aí que entra a idéia (e também o mistério) da Ducklair Tower e do Um. Um tem a tecnologia que permite ao Superpato defender o planeta dos Evronianos. É daí que surge a luva cibernética que o Superpato passa a usar nas aventuras da série, que não é tão bizarra assim se você pensar que é algo como a armadura do Homem de Ferro. De onde surgiu essa tecnologia? Isso é um dos mistérios que a série guarda pra quem a acompanhar. Claro que ao longo das aventuras o Superpato ganhará novos aliados (a terceira HQ do especial revela uma). Outro fator que também acaba sendo inspirado dentro dos clichês do gênero de super-heróis é que a mídia (impressa e televisiva) passa a acompanhar o Superpato, que acaba se destacando muito mais agora que as ameaças não possuem medo de se mostrar frente à humanidade. Daí surgem personagens que apóiam o Superpato e também aqueles que acham que tudo isso é culpa do herói.

Claro que a série não terá apenas os Evronianos como vilões. Novos vilões foram criados com a mesma seriedade que a raça alienígena. A segunda HQ do especial mostra um que realmente vai dar muita dor de cabeça ao personagem (e que esteve presente na segunda edição da série publicada no Brasil em 1998): o Demolidor. A história dele ainda brinca com viagens ao futuro, coisa que também está presente na série, que mexe com todo tipo de argumento de histórias de ficção científica.

Amadurecimento e seriedade: “Adeus, Prof. Pardal”…

A histórinha a seguir tem apenas 6 páginas, mas ela é um perfeito exemplo do comprometimento que PKNA possui em vários níveis, seja para respeitar o universo tradicional, seja para demonstrar o amadurecimento dos personagens e da história na nova série. Ela é apenas um pequeno aperitivo do que o leitor irá encontrar no especial que está nas bancas. Nela o Superpato preciso dizer adeus ao Prof. Pardal, que lhe ajudou por tantos anos e agora não pode fazer mais nada pelo herói, e o relacionamento de ambos poderia colocar em risco a vida do amigo. A HQ reproduzida abaixo não tem nada de comédia, pelo contrário, ela é até melancólica, triste e emotiva, mostrando que os personagens Disney podem ser retratados de uma forma que toque o leitor.



“Eu me sinto cansado (…)! Talvez esteja velho pra certas coisas…
ou então foi o mundo que mudou demais!” – Prof. Pardal

Mais uma amostra…

Eu já mostrei no antigo Portallos esse quadro, assim como o vídeo abaixo, mas vale a pena mostrar novamente. Ele retrata muito bem como a série é cheia de ação, visual frenético e drama na medida que o universo Disney permite. No vídeo temos a batalha, a derrota, a queda do herói e a redenção!

Achou foda? Veja o vídeo abaixo! (Obs: essa HQ em particular ainda não foi publicada no Brasil)

HQs publicadas em 1998…

Estas seriam as edições #01, #03, #04, #5, #7 e #8 do universo de PKNA original. Note que apesar da Editora Abril ter publicado a edição um original, PKNA teve antes dela três edições zero, exatamente as edições que constroem a origem da série, fazendo a ponte entre o universo clássico para o novo. Alias um dos grandes diferencias dessa série eram suas capas espetaculares, que infelizmente não poderemos ver no encadernado especial publicado esse mês. Mas fica o registros dela aqui!

PK#1 – Sombras sobre Vênus | PK#3 – Superpato X Demolidor

PK#4 – Terremoto | PK#5 – Retrato de um Herói

PK#7 -Invasão | PK#8 – Silício

  • Pow e como fica quem perdeu as edições de 1998? Senta e chora? Não! Dependendo do sucesso do encadernado, que cronologicamente é anterior as aventuras publicadas em 1998, é muito provável que a Editora Abril ache algum lugar e republique estas histórias. Por sinal Sombras sobre Vênus (PK#1) já está sendo republicado em Disney BIG 18 (veja as fotos e capa da edição aqui), lançado algumas semanas atrás. Com direito até mesmo a nova tradução, adaptando nomes que foram usados de forma cafona nos anos 90 (os Evronianos eram chamados de Antarianos, por exemplo).

 E o que está no encadernado que está sendo lançado AGORA?

Para o encadernado foi selecionado cronologicamente o material que faltou em 1998, ou seja, as três edições zero (com a origem) e PK#2 (faltando para um futuro a PK#6, para aí sim continuar de PK#9 em diante). Conforme já expliquei, esse material se passa cronologicamente antes das histórias que sairam no Brasil em 1998!

PK#00-1 – Evronianos | PK#00-2 – O Vento do Tempo

PK#00-3 – Xadhoom | PK#2 – Dois

E o que sobra pro futuro?

Segure-se na cadeira e tome uma enxurrada de fodásticas ilustrações de capas! Tudo isso pode vir a ser publicado no Brasil, basta que haja interesse dos consumidores em adquirir a série, começando pelo especial que está nas bancas!





















As capas dessa série são mesmo espetaculares. Se fossem compiladas somente as capas num encadernado de luxo, em capa-dura, formato americano e papel especial eu seria o primeiro a comprar um negócio assim. Só pela beleza do negócio. (olha a dica gratuita Abril!)

Lembrando que estas são as capas apenas de PKNA, a primeira série. Depois disso, a Disney Itália ainda criou váriações desse universo com PK2 e Pikappa (também conhecida por lá como PK3 e aqui virou “Donald Super”). As capas dessas séries continuam mantendo o nível da versão de PKNA, mas elas não são de página dupla. Num futuro talvez eu as mostre por aqui…

  • Outros materiais Disney, com a mesma intensidade, existem? Sim! Existem algumas séries lá fora que pegaram a onda de Paperink New Adventures (que foi a precurssora de tudo porém). Séries como Mickey-X e Mickey Mouse Mistery Magazine e mais recentemente estas séries alternativas pararam de sair em revistas especiais e passaram a integrar o mix da própria Topolino na Itália (talvez isso tenha provado e incentivado a Editora Abril a ver que não precisa de formato especial, contanto que saia e os leitores nacionais possam apreciar). Então atualmente temos séries como Donald Duplo (que anda saindo toda picada no Brasil), Os Mágicos do Mickey (que está sendo republicado no Brasil e novos arcos sairão ainda em 2013), Pateta Reporter (também prometido para este ano) e por aí vai. Algumas são mais curtas, como Crônicas do Planeta T (ainda sem previsão de lançamento por aqui) ou Dakenblot (sai no final de janeiro no especial Epic Mickey 2, com o nome de Mancha das Trevas).

Editora Abril explica o Superpato!

Abaixo, as páginas introdutórias que estão presente no especial que está nas bancas. A Editora Abril não quer ver leitor perdido entre cronologia, múltiplas origens e as páginas vão além, explicando as influências do Superpato e curiosidades acerta do universo do personagem. Vale a pena ler!

Galeria de fotos do especial que está nas bancas…

As fotinhos serão disponibilizadas em breve no Facebook do Calisota BR. Estarei atualizando aqui com o link quando terminar de arrumar e upar todas as fotos (o que deve acontecer nas próximas 48 horas da publicação dessa matéria).

Finalizando (Ufa!)…

Acho que consegui dar uma geral na introdução desse universo e como ele se conecta ao universo tradicional Disney ao mesmo tempo em que cria pontes para algo muito maior, visando melhores roteiros, um público de maior faixa etária, desenhos sensacionais, e pegando elementos de quadrinhos de super-heróis e também do sistema narrativo dos mangás. É um trabalho de altíssima competência dos italianos, possivelmente um dos melhores e que até hoje não foi superado dentro esse universo de personagens, na minha opinão é claro.

TUDO começa aqui. O que você tem a perder se comprar, ler e não gostar? Nada, ao menos você experimentou algo diferente por si próprio. Mas se curtir, você vai ganhar algo novo e inovador para ler. Verá o Pato Donald com outros olhos. Vai ter em mãos um material que jamais pensou que poderia ser criado. E melhor, vai ajudar aos fãs, como eu, ao apoiar essa primeira edição, para que a Editora Abril veja que há um interesse real em ver esse material sendo publicado no Brasil e que merecemos novos encadernados com novas histórias inéditas! Então, vai dar uma chance?

As Novas Aventuras do Superpato – A Origem
308 Páginas Inéditas
R$ 16,00
Distribuição Setorizada
Já nas Bancas do Sul e Sudeste

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