Cinema | Homem de Ferro 3 (Crítica)

Tony Stark tem um coração.

O Homem de Ferro é um dos personagens mais interessantes da Marvel. E seu sucesso também. O herói da armadura tecnológica, surgiu em março de 1963, na HQ Tales of Suspense #39. Em seus primeiros anos de vida, o personagem parecia não ter nada de atraente para o público que na naquela época ainda era majoritariamente composto por crianças e jovens.

Ao contrário do Homem-Aranha, o leitor não podia se espelhar no Homem de Ferro. Era um cara maduro, muito inteligente, riquíssimo, rodeado de belas mulheres, envolvido em politicagens e assuntos empresariais. De fato, era mais fácil se identificar muito mais com o amigão da vizinhança e seus problemas mundanos pelos quais a maioria de nós passamos em nosso início de vida.

Ainda assim, Tony Stark sobreviveu, apesar de ter demorado muito até que finalmente ganhasse uma revista própria. Com o devido tempo, os leitores passaram a se afeiçoar ao personagem, entendendo que a identificação com ele não era algo imediato, mas algo com o qual podiam aspirar. E a armadura era um sem dúvida um belo componente a ser desejado.

Altos e baixos acompanharam o personagem durante as décadas seguintes, até que em 2008 a Marvel decide apostar as fichas em suas produções no cinema. Por motivos de direitos de utilização de personagens, a Marvel apostou tudo no Homem de Ferro, que dos Vingadores era o personagem mais fácil de ser trabalhado.

E tudo deu muito certo. Principalmente por ser uma adaptação, e não uma tentativa de transcrever aquilo que se leu nos quadrinhos para a tela grande. A Marvel entendeu que o cinema possui uma linguagem diferente, que o público era diferente daquele com o qual já trabalhava. Foi preciso atualizar o personagem, como se de fato ele tivesse sido criado em 2008.

Esse foi o principal ingrediente dessa receita de sucesso (que funcionou de maneira variada nos filmes da Marvel que sucederam Homem de Ferro), e lógico que não dá para deixar de mencionar que Robert Downey Jr foi um tremendo catalisador para que essa mistura entre aquilo que se viu nos quadrinhos e aquilo que deveria ser visto numa tela grande desse tão certo. O que nos leva diretamente a minha reflexão sobre a qualidade de Homem de Ferro 3. E digo que não me surpreendi ao ser surpreendido, no entanto, a surpresa foi muito positiva para mim.

Gosta de spoilers? Então vamos falar sobre o filme.

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Homem de Ferro 3 acontece algum tempo depois dos eventos mostrados em Os Vingadores. Acostumado a ser “o cara” a ser batido, Stark vive agora cheio de dúvidas. Já não possui o controle da situação, algo com o qual não está acostumado. A reação dele é uma crise de ansiedade em querer estar preparado, de voltar a ter controle caso as coisas fiquem loucas como em Os Vingadores. Tony conheceu inimigos os quais ele nunca achou que pudessem existir. E amigos, também. O que era simples, básico,  acabou por tornar-se uma equação que Tony não conseguia resolver. E essa é uma das coisas que o deixam realmente abalado.

O medo em Tony Stark

Em Nova Iorque, Tony entrou em um buraco de minhoca segurando um míssil nuclear, e agora ele tem uma espécie de buraco em sua própria cabeça, em seus pensamentos. Ele tenta se reencontrar, se reconstruir, e então, ele faz o que sabe. Ele constrói coisas. O resultado é Um monte de armaduras construídas contra um inimigo que ainda não existe.

É o Mandarim que acaba preenchendo esse vazio, sobretudo quando seu melhor amigo Happy entra em coma por meio das ações do terrorista. Tony não lida muito bem com perdas, e o medo de perder o amigo mistura-se com o sentimento de vingança e aí fica estabelecido uma linha de confronto entre Stark e o terrorista.

E que terrorista, meus amigos! E que escolha polêmica, meus amigos! A Marvel transformou um dos inimigos mais clássicos do Homem de Ferro em um mero ator a serviço do verdadeiro vilão, Aldrich Killian! Tem muita gente que parece estar tomada pelo Extremis e está cuspindo fogo por causa dessa mudança na caracterização do Mandarim…

Bem, eu achei uma ideia fantástica, e gostei ainda mais de ser surpreendido. E eu já não tinha muito apego pelo Mandarim das HQ’s, então, tudo bem pra mim, pois não acredito que esse Mandarim das HQ’s possa existir nos filmes. AINDA. Eu tenho um palpite sobre o papel futuro do Mandarim e da I.M.A. nos próximos filmes.

A maneira como Killian manipulou o público é digna de aplausos. Essa manifestação cheio de simbolismos na mídia de seu fantoche e suas implicações políticas que também ocorrem em nosso mundo real de certa forma.. foi interessante ver isso nesse filme. Killian queria a guerra para vender o seu peixe, digo, seu Extremis, e o terrorista garantiria isso, servindo como bode expiatório para as ações de Killian. Um prato cheio para aqueles que curtem teorias da conspiração e acreditam que o 11 de Setembro e tipos como Bin Laden são meras invenções…

Killian foi também o melhor vilão até aqui, sua vilania é plenamente justificada por tudo o que aconteceu com ele. Num primeiro momento, parece apenas uma busca por vingança e mero desejo de poder como Chicote Negro e o Stane e Hammer. Mas na real é bem mais que isso. Killian queria ultrapassar Stark e muito mais, ele tinha uma ideia  um sonho, e essa era a única coisa com a qual podia se agarrar e não se decepcionar. Ter o sucesso em sua ideia era o que o realizava, uma maneira de compensar suas deficiências físicas e sociais. Era sua vida e Stark foi um mero catalisador.

Junto com o Mandarim, o vírus Extremis aqui opera de maneira diferente. Mas assim como no caso do Mandarim, a mudança ocorre por uma causa maior, por um bem maior para o filme e sua história. Na HQ, Tony é submetido ao Extremis para salvar sua vida, e adquire a capacidade de controlar remotamente dispositivos eletrônicos (e outras habilidades). No filme isso não ocorre, o Extremis somente dá “superpoderes” aos infectados como na HQ.

Essa solução combina com aquilo que vimos em Vingadores, quando Tony usando uma pulseira consegue “chamar” a Mark VII. No filme, ao invés de termos o Extremis comandando as armaduras, é apenas a tecnologia aprimorada vista em Os Vingadores que consegue acessar as armaduras. Achei essa solução mais elegante e de acordo com os filmes anteriores. Stark consegue controlar as partes da sua armadura “com a mente”, e conta ainda com Jarvis para auxiliá-lo. Um upgrade digno dele e que fornece um vislumbre do que a Extremis poderá fazer no futuro. E sobre o futuro…

Homem de Ferro 3 é um filme bem focado em sua própria história, completando uma trilogia de maneira satisfatória enquanto deixa um espaço para ser ocupado ou não. Mas não se enganem, apesar de parecer meio isolado, Homem de Ferro 3 é o início da fase 2 da Marvel no cinema, então a gratuidade nos acontecimentos não existe, pois tudo faz parte de algo maior que passará pelos filmes do Thor e do Capitão, até chegarmos ao tempo em que os Vingadores se reunirão novamente.

É legal notar toda a evolução de Tony Stark, com ele abrindo cada vez mais seu coração e sua mente, e como ele e seus amigos que o rodeiam ganharam mais tempo de tela e peso na história. Em especial Pepper! Só o Rhodes que ainda não mostrou a que veio, infelizmente. Quem sabe em um filme solo!

Homem de Ferro 3 termina com um ar de liberdade, de renascimento, de retorno ao equilíbrio. Um reencontro consigo mesmo. Com a deliciosa sensação de que seu coração pode bater livremente.

Tony Stark tem um coração

Sim, ele pode. Tony Stark tem um coração.

Acompanhando os comentários do pessoal na internet, vejo que tem muita gente reclamando do filme, em especial um dos vilões. É gente se referindo a ele como tr00lada, cagada, embuste, decepção, etc. Imagino se vissem um oriental com jeitão do século passado ostentando 10 anéis mágicos (mas sim, eu sei que são tecnológicos) e acompanhando de um dragão gigante vestido com uma bermuda. O que diriam disso?

Vejo isso, e revejo o ano passado, onde em O Cavaleiro das Trevas Ressurge, um dos vilões teve sua origem e quase todo o resto modificado para atender ao universo do filme no qual estava sendo inserido. Com o Mandarim, a proposta é bem similar. Embora eu não goste da trilogia Batman dirigida por Christopher Nolan, não posso negar que ele teve culhões de fazer algo com vida própria. Mas enquanto Nolan teve muitos filmes do Batman nos quais se espelhar, Jon Favreau e Shane Black tiveram que começar do começo. E de cara foram bem, o que é um mérito e tanto. Esses 3 diretores captaram a essência dos personagens nos quais trabalharam, mas não se deixarem ser conduzidos por essa essência, e sim a utilizaram como combustível para chegarem aonde queriam.

Exatamente como acontece no Universo Ultimate. A base é apenas para se sustentar, mas todo o resto deve ser construído de maneira nova, com situações e personagens caminhando sob novas perspectivas. Esse é o grande mérito da Marvel e do Marvel Studios. A Casa das Ideias trabalha com ideias, e temos que considerar que pessoas diferentes trabalharam de maneira diferentes com uma ideia.

Finalizando, um filme surpreendente e divertido, com ótimas atuações e efeitos especiais que garantem cenas empolgantes e legais. Não escrevi tudo o que queria nesse post pois o nosso amigo Rackor e talvez outros da equipe vão também colocar no blog seus comentários e vão enriquecer o bate-papo. Espero o mesmo de nossos leitores. Que venha Thor: O Mundo Sombrio!

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Tony Stark voltará.

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17 Comentários

  1. Alguém alem de mim reparou a cena EXTRA? Eu esperei até o fim e vi muita gente xingando porque achou ruim.
    mas aquela cena falou tanto com tão pouco!

    Primeiro o Psicólogo era o Hulk!, e deu a entender que o filme todo foi Tony Stark contando uma história que já aconteceu, o que se confirma pelo Tony stark narrando com verbos no passado no começo do filme, e logo em seguida fala que ele voltará, só confirmando o que todos já sabíamos que esse filme é uma base pra nova fase da Marvel.

    Sem contar a Fala dele, ele diz que durante a história contada (o filme) ele passou o tempo todo em dúvidas como se Homem de Ferro não fosse tão bom quanto ele achou que seria e que não sabe mais se vale a pena ser pelos riscos, e no fim ele fala "Isso de tentar largar tudo, É ISSO QUE ACABA COM VOCÊ", ele admite que tentar se livrar do passado foi um erro, como quem diz novamente a fala do primeiro filme "EU SOU O HOMEM DE FERRO" e ainda mais Não posso deixar de ser!.

    Sério foi muita informação em uma cena tão pequena, acho que muita gente não entendeu a proposta e acho que 90% nem identificou o Bruce Banner na cena

    1. A cena fui ruim quando comparada com as outras cenas pós-créditos dos filmes da Marvel. Em Homem de Ferro 1 tivemos a incrível cena com Nick Fury introduzindo a iniciativa Vingadores. Em O Incrível Hulk, tivemos Tony Stark surgindo e falando sobre a equipe que está sendo montada. Homem de Ferro 2, o martelo de Thor! Em Thor, tivemos o Tesseract, e em Capitão América, seu despertar no mundo moderno.

      Aí, em Homem de Ferro 1, temos uma conversa cômica entre Tony Stark e Bruce Banner sobre… o próprio filme que acabou de acontecer. Todos os outros mostravam uma ponte para o próximo, enquanto nesse não tivemos nada. Foi uma cena decepcionante, e esperar os créditos TODOS passarem por algo tão pífio foi de fato frustrante.

      Mas tudo bem, não é o fim do mundo também =p

  2. Sempre que eu vejo um filme de super-heróis eu vou ler na internet, e topo com os fãs de quadrinhos falando que no meio do filme já sabiam o que ia acontecer. Ou já conheciam o vilão, ou já tinham lido a história em que o filme é baseado… por exemplo, muitos perceberam quem era o vilão do Dark Knight Rises no meio do filme.

    Eu acho que a Marvel fez essa "trollada" de propósito, pra ao menos uma vez pegar os fãs de quadrinhos de surpresa. Vocês deviam agradecer, finalmente fizeram um filme de super-herói que não dá pra saber o final só de ler uma HQ (você até gostou Mauri, mas como você disse, tem muita gente cuspindo fogo).

    Já eu fui ver o filme sem fazer a menor ideia de quem era o Mandarim, e não tinha nenhum hype com ele. Achei o Killian um vilão ótimo. Eu até imaginei que ele fosse virar antagonista, aquela origem dele me lembrou muito o vilão do Os Incríveis. E o Mandarim também foi muito foda, tanto como ator quanto como terrorista. O cara soube tanto assustar quanto fazer rir com perfeição.

    Foi o melhor filme do Iron Man, na minha opinião, e o melhor dessa série de filmes da Marvel com exceção dos Vingadores.

  3. Fui ver ontem o filme e adorei ele, mas um amigo meu odiou o filme so por causa do Mandarin. Fala serio, voces queriam mesmo um chines com 10 aneis magicos? Alem disso, tem o lance de Hollywood esta em um caso de amor com a china e ela esta evitando todo o possivel em mostrar qualquer coisa que remete a china como "vilã".
    O final do filme deixa em aberto se o TOny Stark,ou melhor Robert D.J. irá voltar, pois ele ja corre boatos que ele não ta mais tão afim de continuar com isso pois ele sente que ja ta ficando velho demais pro papel.

    A unica coisa que eu queria ter visto no filme e eles meio que so dão um vislumbre era a Pepper usando a sua armadura Rescue, mas quem sabe em um proximo filme.

    1. se não queriam mostrar um chinês com dez anéis mágicos porque raios estragou a imagem do mandarim, espero que apareça um vilão que pegue esse título e faça jus ao nome mandarim u.u

      e marvel são histórias de ficção, tudo pode acontecer, deste aliens controlados epaticamentes dominando Manhattan quanto um chinês com dez anéis mágicos, tudo é possível u.u

  4. Eu achei o filme melhor que o segundo mas pior que o primeiro. Achei o humor meio exagerado, mesmo para os padrões do Homem de Ferro, como a hora que o Killian gospe fogo e o Rhodes faz uma piadinha? Forçado demais, principalmente considerando ser o Rhodes.

    Sobre o Mandarim, eu gostei mais pelo ator que estava fantástico. Mas me decepcionei por querer aquele cara do começo do filme. E como fica que no primeiro filme a organização dos 10 anéis, ela agora aparece com o Killian no comando. Eu não lembro os detalhes do primeiro filme, mas esse é o principal furo que estão reclamando.

    Resumindo achei um filme divertido, mas esperava muito mais dele, principalmente depoid de Vingadores ter me agradado tanto.

  5. Tenho que parar de refletir sobre o filme do Homem de Ferro, pois a medida que vou digerindo o conteúdo, vou achando cada vez pior… Se assistir de novo, minha reação vai ser parecida com a do personagem da cena pós créditos (não vou citar o nome do personagem para não dar spoilers desnecessários)…

  6. Como eu nunca li os quadrinhos e nem sabia quem era o Mandarim antes de ver o filme, eu achei sim, muito bom. Achei genial a sacada do Mandarim ser só um ator e não só um terrorista como dava a entender.

    Depois fui pesquisar quem era o Mandarim realmente e entendo que pra quem é fã dos quadrinhos deve ter sido meio decepcionante… (X-Men eu ainda me lembro de você)

  7. a behind scene pós créditos é q da ou não pra gostar…q eu achei fraca…mas básica…
    na cena extra…se não entenderam…o tony…uma das mentes mais brilhantes do universo marvel…está falando com o bruce banner…ou seja o hulk…e é ele contanto o filme pro banner…do início ao (pós) fim…

    só da pra discutir com quem conhece o iron man dos quadrinhos…e q sabe que o mandarin por exemplo realmente existe e é um vilão de verdade…e não um fantoche como no filme…mas estamos carecas de saber que sempre mudam um monte de coisas dos quadrinhos pros filmes…oq inicialmente eu não gostava…e depois comecei a gostar…por um lado é bacana até…pq diminui o "ah eu já sabia"…ai a partir do momento q vc conhece a historia real é q vc pode julgar se a adaptação…e não uma tentativa de transcrever aquilo que se leu nos quadrinhos…foi boa ou não…

    o filme não agrada a quem está acostumado a ver as coisas mastigadas…ele não é tão enlatado…não se ligou no dilema psicológico do tony…no ciumes dele com a pepper…na questão dele não ser mais o maioral pós vingadores…etc etc etc…

  8. se crítica é o que vale pra categorizar a qualidade de um filme, tá lá no Rotten….Superman Returns com 76% de críticas favoráveis, enquanto Hdf 3 está com 79%. Diferença pífia. bilheteria e crítica não fede nem cheira.

    e Homem de Ferro 1 é um FILMAÇO….como o Aion bem disse em seu excelente post, filme redondinho, com humor bem dosado, cenas dramáticas fodas, ação empolgante e justificada por um roteiro de 1ª. E o impacto de uma cena de ação ou de drama nunca era aniquilada com uma piada idiota em seguida, aliás, até o Hdf 2 não sofria deste mal, até que o favreau segurou bem o lance de onde tinha que ser sério, era sério. Mas Hdf 3 cagou tudo neste quesito, pra que cenas como o ônibus despedalando a armadura após o resgate aéreo, ou ela se despedaçando quando vinha em direção ao Tony logo depois deste ver a mulher que ele amava caindo nas chamas, que deveria ser bem mais impactante mas recorre logo ao humor…isso é infantilizar demais um filme, e a franquia não começou deste jeito, tinha uma pegada que agradava as crianças mas sem apelar pra idiotice, ao humor forçado.

    Em vingadores tivemos muito humor em cenas de ação, mas ela estava lá em decorrência de ações da natureza de seus personagens, como o Hulk detonando o loki e soltando um “deus fracote”, ou dando um soco no Thor…é engraçado, mas não foge da natureza do Hulk, mesmo assim temos a sensação de perigo enfrentada por seus personagens, o capitão é jogado para fora de um prédio e cai violentamente sobre um carro, e ele sente o impacto, cara se ferra também…o homem de ferro em determinado momento é atacado por um porrada de aliens e leva porrada, mal consegue sair do chão….mas este é outro lance que some de vez em Hdf 3, a sensação de perigo pela qual passam seus persoangens…só uma cena vc fica tenso pela segurança dos mesmos, a do ataque á mansão. Fora isso, é exposão na cara e o sujeito sai andando, é vilão psicopata deixando o sidekick inexplicavelmente vivo após roubarem a armadura do mesmo, é terem transformado a pepper em extremis unicamente para ela sair viva da queda numa tentativa patética de tentar se criar algum impacto por parte do tonynho pela perda de sua amada (?).

    Hdf 3 deixa, com isso, de ser um filme, e vira um cartoon…o excesso de galhofadas, a carência de um pouco mais de seriedade e tensão deixaram este filme muito aquém do seu potencial. Mas é filme de gibi/….se o fosse, tratariam seus personagens com mais respeito, pq nem na pior história do homem de ferro se vê tanta galhofada como neste Hdf 3, praticamente uma paródia sobre o personagem, um Top Gang 3 em que o Topper harley vira bilionário e constrói 42 armaduras de latão pra salvar o mundo.

    sou fã do personagem, acho Hdf 1 o melhor filme de origem já feito sobre um personagem de hq, respeito o trabalho da marvel Studios (adoro capitão américa e Vingadores), mas Hdf 3 é uma lástima de filme, a Marvel apelou demais para a boa vontade do público com este filme…e é uam pena que, diante do sucesso e da boa cotação da crítica, que provavelemnte todos os filmes do estúdio devem vir nesta pegada galhofada para as massas…a preocupação de fazer bons filmes, pode ter terminado em vingadores.

    marvel Studios fase 1 = anos 80
    marvel Studios fase 2 = anos 90

    meu medo é que isso se torne realidade

  9. o filme é muito decepcionante.E já começo pelos (muitos)furos:

    – Todo mundo usa a armadura do Stark e do Rhodes:Pepper,Savin,o presidente Ellis,o Killian.Sendo que numa das cenas o próprio Tony diz que a armadura foi configurada para ele ser o único usuário.
    – Nunca é claramente explicado o funcionamento do Extremis.Achei bastante confuso.Quer dizer,o Killian criou um vírus que permite aos seus portadores derreterem coisas e regenerarem membros?
    – Terroristas detonando bombas por todo país,ameaçando a Casa Branca em rede de televisão nacional e tanto a SHIELD quanto o exército e a Guarda Nacional não fazem nada,mesmo depois do sequestro do presidente.
    – Como Tony encontrou a mansão do Mandarim tão facilmente?
    – Quiseram fazer o público acreditar que as peças da armadura voaram do Tennesse até a Flórida em questão de minutos?
    – Os soldados Extremis,com destaque pro Killian,cortam as armaduras do Homem de Ferro como se fossem feitas de manteiga.Deram mais trabalho que o Thor.
    – Realmente não entendi porque o Tony tirou o reator do peito e explodiu todas as armaduras.Em Os Vingadores,há um cena onde o mesmo diz para o Banner,que já aceitava numa boa aquele troço no peito.Tava até orgulhoso disso.E tinha um projeto muito interessante de energia limpa baseada no reator e que era sediado na Torre Stark.Era como se fosse um legado do personagem para o mundo.Tudo isso jogado pro alto,por causa de um roteirista que parece não ter visto o filme.

    Agora com relação ao tão falado plot twist do Mandarim,realmente achei um puta desperdício do personagem.Não por causa da fidelidade aos quadrinhos,mas por que no início do filme mostrava-o como um terrorista violento e ameaçador.Achei muito foda aqueles vídeos piratas dele com um mistura de imagens de conflitos,bombardeios ,de gente sendo metralhada,com ele dizendo que iria ensinar lições aos “EUA”.Tudo num tom bem sério.Até a trilha sonora tema do Mandarim eu achei muito boa.Mas tudo isso é jogado fora em nome de um plot twist desnecessário e muito frustrante.Bola fora total dos roteiristas e dos produtores que permitiram isso.

  10. E o Tony é o heroi mais acomodado de todos,já que mesmo com vários inocentes morrendo ele nem pensa em descobrir onde está o Mandarim,só se prestando a fazer isso quando Happy se ferra todo.Se bem que isso é coerente como o que o Capitão disse em Vingadores,que o Tony só faz as coisas por ele mesmo.Mas como disse,não achei o filme um lixo do naipe de Elektra ou Batman & Robin,mas sei lá,achei muito decepcionante.O Mandarim foi totalmente desperdiçado,tinha potencial pra ser um vilão foda,melhor que a contraparte bucha das HQs que só prestou na fase do Byrne.E até hoje acho que seriam melhor se tivessem adaptado Demônio na Garrafa,não a fase do David Micheline,que nunca achei essa coisa toda,mas sim a do Denny O’Neil com o Tony perdendo tudo e morando até na rua,inclusive.Mas cadê o culhão do estúdio?

    1. Tá louco, para nenhum furo deste filme cabe explicação. O filme tem que explicar como a Pepper dispara o raio repulsor sem nenhum reator ark pra energizar a armadura; como pepper vira uma especialista em artes marciais; como o Tony vira o John Matrix nas táticas de invasão à casa de milionários; como Tony pagou a conta do supermercado; como o Tony saiu vivo da cirurgia e pq não a fez antes se estava prestes a morrer em hdf 2; como a pepper foi curada do extremis inserido em seu corpo; pq as armaduras rasgam que nem papelão (esta de protótipos é desculpa furada maior que o furo do próprio filme); pq tony não ativou as armaduras quando sua casa estava sendo atacada e o jarvis estava perfeitamente funcional; como um caminhão detona a mark 42; como as peças da mark 42 viajam 1.300 quilômetros em 1 minuto e 17 segundos; Pq killian e seu capanga não matam o Rodhey depois que este sai da armadura do Patriota; pq o presidente, usando a armadura do Patriota, não usa esta para escapar das correntes, uma vez que contava com superforça; quem estava pilotando o força aérea um; como o Rodhey tirou o presidente de dentro da armadura; como a assistência social não levou aquela garoto negligenciado e abandonado em casa para um orfanato; stark chegar na cidade e no bar no exato momento que a mãe do soldado estava lá com tudo que ele precisava pra sua investigação; quem recolheu os mais de 30 reatores ark das armaduras destruídas no porto; stark não telefonar pra segurança nacional para informar a localização do mandarin; a cena em que o killian lê o roteiro de batman Forever e decide plagiar as motivações do personagem do jim carrey, incluindo os visuais de nerd esculhambado e nerd chic, assim como os roteiros de batman begins e TDKR para…vcs sabem; etc

  11. É um filme ruim, mas não é por causa dos furos, que passam batido ou não comprometem. É ruim em sua essencia mesmo, essa que é a questão. Mas eu sou tão putinha, que é capaz de rever na quarta, porque juro pra voces, não lembro direito do filme, eu tava tão puto, mas TÃO enojado depois da pegadinha do Ivo Holanda, que não consegui prestar atenção pelo resto do filme e mesmo as partes boas como a cena final passaram batidas

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