Estações mudam tudo, Forza Horizon 4 continua se empenhando

Durante o mês de julho, o canal oficial no You Tube da franquia Forza Motorsports realizou quatro livestreams que totalizaram aproximadamente 4 horas horas de conteúdo e muito gameplay em torno de Forza Horizon 4, que está para ser lançado no próximo dia 2 de outubro, para Xbox One e Windows 10.

É bem verdade que durante a E3 2018, ao acompanhar o anúncio oficial do título, acabei não ficando muito empolgado. Parte pela falta de surpresa em relação ao título, já que a franquia Forza tem recebido novas versões anualmente, revezando-as entre a série Motorsports e a série Horizon. Porém com a aproximação do lançamento, e novos vídeos e imagens que vão sendo divulgados, é impossível não ver o interesse em torno do título crescer.

Afinal Forza Horizon se tornou um dos principais jogos de corrida da geração, o que é impressionante quando se pensa que trata-se de um título que surgiu originalmente como um spin-off. Hoje dá para dizer que há muitos jogadores que prefere Horizon à Motorsports. Sei que eu prefiro.

E é muito louco como a Playground Games trabalha com os detalhes dentro da franquia. Tudo é muito minucioso. Existe uma quantidade absurda de carros e marcas famosas licenciados dentro do game, como Ferrari e Mercedes. Há um cuidado para que cada sequência se passa em um mapa totalmente novo, baseado na geografia de um local do mundo. Horizon 4, por sinal, tem o Reino Unido como palco desta vez.

Existe até mesmo a preocupação com detalhes que nem sempre vão impactar o game, como o realista colocado dentro dos veículos, e até mesmo a parte mecânica dentro dos capôs de todos os casos, que podem ser admirado pelos jogadores naqueles modos de câmera livre. E é tudo muito realista. É possível ir para sites que vendem peças de carros, como o autopecasstore.pt, e perceber que o game é muito fiel na reprodução destas peças. É muito maluco pensar que o jogo não é sobre peças, mas ainda assim os desenvolvedores se preocuparam com tantos detalhes em um jogo essencialmente de corrida.

Apesar de que Forza Horizon não é exatamente um título exclusivamente de corrida. A ideia do game, e talvez aí esteja parte de seu sucesso, diz muito a respeito da experiência automobilística. A liberdade para explorar um mundo aberto, se conectar com outros jogadores, disputar desafios malucos e afins. Correr e chegar em primeira muitas vezes é a última coisa que quero fazer quando estou jogando algum título desta série.

Enfim, dentro da principal novidade de Forza Horizon 4, está a passagem das estações do ano. E é exatamente isso que as livestreams no You Tube se focaram ao longo de todo o mês passado. Mostrando muito gameplay em cada estação do ano, além de outros detalhes menores a respeito da série. Com isso até mesmo duas versões do mapa fora revelado:

É legal apontar que o grande lado que existe na lateral do mapa fica congelado no inverno, permitindo que os jogadores possam passear por cima do mesmo, enquanto alguns eventos dentro dessa estação também terão como ponto de passagem o lago.

Há muita conversa dos produtores nestas 4 horas de conteúdo produzidas no You Tube e dentro algumas dos pontos levantados lá dizem a respeito de aspectos que os desenvolvedores aprimoraram em relação aos jogos anteriores, tendo como base o feedback da comunidade. Forza Horizon 4, por exemplo, tem mais verticalidade desta vez. Mais subidas, mais montanhas.

Outro aspecto legal diz respeito as partes de florestas. Houve um cuidado dentro do código da programação para que os jogadores pudessem identificar facilmente quais são as árvores que podem ser quebradas pelos veículos, enquanto as que não podem sempre são bem espaçadas para que fique claro os pontos em que o jogador consegue passar ou não. É um destes detalhes que não parecem importante, mas é no jogar que acaba sendo notado. Não tem nada mais chato estar correndo em uma prova mais off-road e achar que pode destruir uma árvore e não pode. O ritmo da corrida é todo zoado nestas ocasiões, e por uma barreira indecifrável. Deixaram esse aspecto muito mais intuitivo (as árvores quebráveis são realmente bem finas). Isso para não mencionar cercas e muretas que nos primórdios desses jogos de mundo aberto eram inquebráveis e agora são todos destrutíveis.

E é bem verdade que algumas destas mudanças entre estações não são tão impactantes assim em relação a gameplay. Muitas vezes é mais estético do que qualquer outra coisa. Mas é interessante o conceito aplicado. Certamente o inverno, onde todo o mapa fica com neve e áreas congeladas o auto controle do carro exige mais do jogador, enquanto as demais estações não mudam tanto esse impacto, exceto talvez nas áreas mais úmidas, com lama e tal. Por sinal, a primavera é onde o jogo parece estar estonteante em termos de visuais. Detalhes e cores ressaltam muito nesta estação.

Para amantes de jogos automobilísticos, Forza Horizon 4 chega com grande peso no início de outubro. Impossível deixar passar, sem dúvida alguma. Novas modalidades multiplayer, uma forte comunidade online, novos desafios e um novo mundo a explorar. Por mais que exista a crítica sobre o cansado de franquia que saem anualmente, por enquanto Forza parece estar indo bem. Vai ser algo para se preocupar, talvez, no próximo ano.

 

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