Beelzebub: O rei demônio resolve despachar seu filho para Terra! E agora? | Séries da Jump

Nossa, fazia tempo que não lia tanto assim, como é muito difícil um livro me cativar a ponto de não largá-lo até que o acabe, estou mais voltado para os mangás no momento.

A bola da vez é Beelzebub, há alguns meses atrás, foi anunciada a produção do anime com data de estréia para janeiro de 2011, mas afinal, “O que é Beelzebub?”, pensei eu ao me deparar com essa notícia. Com tanto tempo sem passar o olho em novos mangás, vivendo apenas de Naruto, Bleach, One Piece e Katekyo, realmente não era de se surpreender que não conhecesse. E confesso que  não daria a mínima, se algo tão simples não tivesse me chamado a atenção, ou melhor, me fazendo lembrar de outro anime, pois quando vi um pôster de Beel  na internet, a primeira coisa que me veio à mente, foi Konjiki No Gash Bell, eu lembrei do primeiro episódio, quando Gash aparece pelado dentro do quarto do Kyomaro abocanhando um peixe enorme,  e por alguma razão aquilo me arrancou um sorriso do rosto, da mesma forma que ocorreu quando vi o primeiro episódio do anime, vendo aquele bebê pelado agarrado ás costas do protagonista, pensei eu novamente “Será que é só o início de momentos ainda mais engraçados?”

Oga

Oga Tatsumi é um delinquente de marca maior (quando terminei de ler o primeiro capítulo, fiquei imaginando uma luta entre ele e Yusuke Urameshi, quem será que ganharia?) e como bom delinquente que é, ele já começa a história espancando alguns coitados à beira de um rio. Enquanto ele tortura os infelizes, avista às margens do mesmo, um senhor alto, aparentemente inconsciente, boiando rio abaixo. Sem pensar 2 vezes, ele salva o estranho, e quando finalmente o deixa em terra firme, o grandalhão racha no meio (que nem coco mesmo) e de dentro dele sai um bebê, que a partir de então não se desgruda mais do garoto. Mais tarde, Oga descobre que o bebê é nada mais, nada menos que o filho do Lord dos demõnios, que foi despachado para Terra no intuito de se aliar ao pior e mais cruel dos seres humanos, e juntos, destruirem a raça humana. Será que Oga faz o perfil?

Assim começa Beelzebub, primeira obra de Tamura Ryuuhei na Shonen Jump, que já teve um OVA produzido e divulgado em alguns festivais promovidos pela Jump no Japão, a série  se consolidou na revista, totalizando até então 08 volumes e vai virar anime no ano que vem, a história é muito engraçada, diria que as piadas são  o maior pilar deste mangá, que alterna entre o humor e a porradaria já conhecida e obrigatória em qualquer shonen.

Para quem for alérgico a spoiler, pare por aqui e trate de ler o mangá, o post consiste em conversarmos sobre os diversos momentos da história, logo, muitas revelações sobre o enredo do mangá se encontram logo abaixo, fica a dica. Ah, para quem quiser saber sobre o anime, pule para a última parte. No mais, espero que gostem.

Pois é gente, antes que os alienígenas viessem a Terra, o rei demônio passou na frente e mandou seu filho ao nosso planeta para quebrar tudo, o único problema é que ele é ainda um bebê (e dos bem chorões), portanto vai precisar de um cara bem mal na Terra, para doutriná-lo até que ele possa finalmente destruir tudo por si só, é neste momento que entra em cena Oga Tatsumi, um cara totalmente desligado, inconsequente e sempre pronto para qualquer briga.

Lord Demônio

A história começa com todo o resumo contado ali em cima, sendo descrito por Oga, que acabou de levar o bebê a casa de seu melhor amigo (ou quebra galho) Furuichi Takayuki, este personagem é um belo contraste comparado a Oga, ele não é um delinquente, não tem a menor aptidão para brigar, tão pouco a sorte de atrair garotas inconscientemente como Oga, é apenas mais um colegial buscando seu lugar ao sol, aliás, ainda falando em garotas, esse é o seu maior ponto fraco dele, Furuichi não possui ânimo para nada, mas  basta aparecer uma personalidade feminina na trama para ele se animar a fazer qualquer coisa, é geralmente para ele que Oga costuma levar a maioria de seus problemas, o que costuma deixá-lo maluco da vida, criando os diálogos mais engraçados do mangá.

Hilda

E enquanto os 2 confabulam sobre o fazer com a criança, rapidamente temos mais um personagem inserido na trama, de súbito, como que por mágica chega Hilda (ou Hildegarde), a babá do garoto demônio, uma atraente mistura de gótica com lolita, que a princípio parece uma personagem extremamente fria, mas sempre abre o coração quando o assunto e o pequeno Beel. Daí a frente, começa toda uma explicação do que está acontecendo, o Grande Lord dos demônios, um maluco que mesmo não mostrando a cara já parece piada, resolveu despachar seu filhinho para Terra e ela é a encarregada de supervisionar todo o processo, desde a escolha do humano, até a destruição do planeta. Oga no mesmo instante diz que não tem nada a ver com a história, tão pouco sabe por que o bebê estranhamente se apegou a ele.

Beel e Oga

Mas recusar-se  a doutrinar o próximo rei demônio significa a morte, é quando começa uma perseguição da babá atrás dos 2 amigos tem início, Oga correndo e tentando se livrar do bebê, que agora não sai de suas costas e logo atrás Furuichi, se acabando num ataque de risos e choro ao mesmo tempo. Claro que os 2 amigos não conseguiriam escapar de um demônio (em forma de uma bela mulher) e quando estão prestes de  ter um trágico fim, o bebê intercede com um gigantesco relâmpago, salvando o dia e mostrando sua preferência por Oga, não há jeito, o rei demônio, já escolheu seu delinquente favorito.

Oga e Beel

Com tantos caras maus por ai, por que justo eu?

Agora é oficial, Hilda enxerga potencial em Oga, ele e o rei demônio se completam, o único problema é convencê-lo disso, para tal ela passa a viver com ele e sua família, Tamura Ryuuhei sabe bem como encaixar situações engraçadas nesse shonen, a entrada de Hilda para a família é uma das passagens mais engraçadas (perdendo somente para Alaindelon entrando para família de Furuichi, mais a frente falarei dele), o bebê Beel agora vive grudado nele e com a presença dela, a família toda liga os pontos e chega conclusão de que ele a engravidou e que agora vai ter de assumir a criança.

Um delinquente e seu filho

Mas vocês devem estar se perguntando, porque ele simplesmente não largou a criança antes de todo esse problema virar essa bola de neve? Simples, Hilda lhe explica que agora ele é o escolhido, sendo assim, criou-se um forte vínculo entre ele e o bebê, tal vínculo tem certas condições para ser mantido, uma delas determina que Oga não pode se afastar por mais de 15 metros da criança, do contrário, receberá uma carga elétrica tão poderosa que morrerá no mesmo ato. Resultado? Mais momentos engracadíssimos para história, agora Oga é o único delinquente do pedaço que anda para todo lugar com um bebê agarrado as costas, a lenda do delinquete e seu filho começa a tomar forma e o próximo ponto para sua expansão é a escola de Ishiyama.

Alaindelon

Antes de conhecermos o universo de delinquentes da escola, Alaindelon volta aparecer. Hã? E quando ele surgiu? Alaindelon é o nome do demônio dimensional que trouxe Beel a Terra, ou seja, é o brutamontes que rachou no meio lá no início da história, ele está vivo e como já desconfiávamos escolheu Oga por ser o cara mais maléfico que já tinha visto desde sua chegada a Terra. Alaindelon é um daqueles personagens secundários que são “pau pra toda obra”, qualquer piada se encaixa nele, perfeito para quebrar um clima tenso, é muito engraçada a cena em que ele se apresenta a família de Furuichi, alegando não ter lugar para ficar, é hilário a família toda juntando os pontos (igualzinho a família do Oga) e deduzindo que… bem… para bom entendedor meia palavra basta. XD

Chegando neste ponto da história, já estava pensando no que consistiria o anime e que objetivo o personagem principal teria na trama, cheguei a imaginar que ia ser algo similar a Gash Bell, com vários demônios indo para Terra e se unindo aos humanos ou algo do gênero), engano meu, se a condição para doutrinar o futuro rei demônio é ser um cara mal e extremamente forte, então o único jeito de se livrar dele é indo atrás de alguém ainda mais poderoso, e a única saída então, será procurar um delinquente ainda mais barra pesada que ele, e estudando numa escola dominada por marginais, a tarefa de passar a maldição ao próximo não parece ser difícil, ou melhor, não parecia.

Oga vai batendo de frente com vários arruaceiros da escola, um mais mal encarado que outro, tudo no intuito de fazer o marginalzinho da vez adotar o bebê demoníaco, mas como o protagonista não dispensa uma boa briga, tudo o que ele consegue é (ainda que involuntariamente) reforçar o vínculo que ele tem com Beel, apesar de uma narração um tanto repetitiva neste momento do mangá, com Oga desafiando todas as facções do colégio, uma atrás da outra, Tamura Ryuuhei introduz boas dosagens de comédia, para não deixar que tudo caia na mesmice, ao mesmo tempo em que nos apresenta personagens que a princípio não agregam muito a trama, mas que serão bem aproveitados mais a frente. Nesse momento  do mangá fiquei um pouco com o pé atrás, mas não consegui parar de ler, esperando uma reviravolta e tal.

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Oga oferecendo Beel a Aoi

Ainda neste assunto, vale um parágrafo para 2 personagens, destaque para a rainha de Ishiyama, Aoi Kunieda, que cgefiava um bando de mulheres  numa gangue, é muito divertida cena dela com Oga, enquanto ele tenta oferecer o bebê a ela, é uma garota durona, mas se derrete totalmente na presença do protagonista, outro personagem que merece atenção, muito embora tenha sido apresentado de forma nada surpreendente, é Toujou, de todas as lutas até então, a luta entre ele e Oga foi a melhor, primeiro por definir quais personagens vão prosseguir de forma mais ativa na história, segundo porque marcou o momento de separação e reencontro de Beel e Oga, mostrando que essa união é forte, mas pode custar caro ao protagonista, o autor não explorou muito isso ainda, devido ao fato de todas as lutas até então terem sido contra humanos, mas ele deve dar mais explicações futuramente, afinal, quem leu se lembra do braço do Oga inchando e destruindo a escola inteira, sem falar no selo que apareceu em seu braço. Será que aquilo poderia tomar conta dele e transformá-lo num demônio também? Tais fatos, bem como algumas perguntas sem respostas fecharam um arco e abriram outro.

Oga VS Toujou

Dando um rápido giro pela Terra dos demõnios

Adentrando o mundo dos demônios

A escola voou pelos ares, mas as férias de verão chegaram, então, até segunda ordem o futuro dos estudantes Ishiyama é inserto, como o ritmo não podia diminuir o autor resolveu explorar o mundo dos demônios e deixar mais mistérios no ar, presos no mundo dos monstrengos pelo descuido de Beel e puro capricho de Alaindelon,  o pessoal da uma voltinha pelo lugar, e claro, arrumam confusão na tentativa de salvar a filha de Alaindelon de mercadores de raridades. O motivo? Ela também e um demônio dimensional, logo, tem a mesma habilidade de seu pai, o que garantiria o passaporte de todo mundo de volta a Terra.

Beelzord

No processo, eles se defrontam com o guarda-costas dos ladrões, que não se esforça muito para detê-los e que mais parece estar ali para observar a situação toda, tem também o monstro do Covil de Vlad, Beel ficou tão impressionado que acabou revelando uma nova habilidade, o bebê pelado, se converteu num arranha-céu e Oga por algumas horas ganhou seu próprio mega-zord, engraçado foi ver o Beel em tamanho família, encaixando vários golpes de contensão no monstro, tudo a mando de Oga. Em contrapartida foi estranho ver que após isso, ninguém mais conseguiu pará-lo, e por pouco não foi morto pelo suposto guarda-costas dos ladrões, que sumiu repentinamente, mas parece estar por trás de algum movimento dentro da sociedade dos demônios. Esse pequeno arco dos demônios, eu achei que fosse durar mais e que iriam explorar a fundo o lugar, fica a expectativa para saber se esses seres poderosos podem dar as caras na Terra ou se Oga vai ser forçado num futuro próximo a voltar lá, lembrando também que esse arco todo se sustentou outra vez mais na comédia do que nas lutas, então foi mais um evento de introdução sem muito compromisso mesmo.

O guardião Misterioso

E agora? Os delinquentes entram na linha?

Com a volta de todos à Terra, Tamura Ryuuhei mais uma vez dá novos ares a história, com uma escola nova e consequentemente personagens novos, não sei se isso é saudável para o mangá, muitas vezes esse tipo de coisa não tem volta, tem muito mangá por ai com um leque enorme de personagens criados dos quais a metade acaba caindo no esquecimento do próprio autor, veja Bleach por exemplo, a saga do Hueco Mundo terminou e até agora não se deu explicação do que houve com Nell, Grimmjow ou mesmo Gin, este último sob o pretexto de ter simplesmente sumido, isso sem mencionar personagens de longa data que não foram bem aproveitados durante a saga. Em Beelzebub, a cada novo pequeno arco, o autor inseriu novos personagens, tá certo que no caso  de alguns, já vemos desde o início que não terão vida longa na trama, mas sumir com os mesmos de forma repentina pode ficar estranho.

Rokkisei

A idéia também não me agradou a princípio, pois mais uma vez temos um novo grupo a ser batido, a diferença é que desta vez não se trata de delinquentes e sim de uma equipe a serviço da própria escola, os Rokkisei, um grupo seleto de alunos que mantem a ordem no lugar, trocando em miúdos, é um local totalmente as avessas se comparado a antiga escola, e é exatamente para este novo colégio que Oga e cia são transferidos. Este arco parecia que iria seguir a mesma premissa dos anteriores e tudo o que me seguraria lendo “mais do mesmo” seriam as piadas.

Voleyball or Die

Porém o autor deu um desfecho muito bacana para esta saga, em meio a mais personagens engraçados se apresentando, a volta de outros que haviam dado um tempo na história e a rincha particular de Oga e Miki, tudo dava a crer que a coisa toda acabaria em porradaria de novo, mas sob o aviso de expulsão imediata em caso de brigas, a queda de braço entre os Rokkisei e os delinquentes de Ishiyama, aconteceu numa quadra jogando vôlei com direito a platéia e tudo, com Tamura criando um festival para acolher o evento, eu me surpreendi com o desfecho escolhido, Beelzebub tem uma trama com certa apelação, essa história de um demõnio vindo ao nosso mundo poderia render um enredo batido e já visto muitas vezes em outros mangás, mas em momento algum a obra enfatiza uma coisa só, num momento o foco está no mundo dos demônios e no outro estamos vivendo a o cotidiano maluco de Oga e as situações engraçadas que ele proporciona.

Time de Yishyama

Isso me lembrou Katekyo Hitman Reborn, que tinha inicialmente todo aquele assunto de máfia e tal, mas nos primeiros momentos não vimos nada de empolgante, pois Akira Amano construa a história a passos de formiga, introduzindo, todos os elementos, um a um, calmamente, até chegar aonde realmente interessava.

Time Rokkisei

Penso que Beelzebub esteve nesse mesmo ritmo durante estes 8 volumes iniciais, alias, esta idéia foi reforçada logo ao fim deste arco, com Izuma alertando Oga de que ele não deveria usar seu poder demoníaco de forma tão descuidada. Esse fato abre espaço para especulações, será que mais pessoas na Terra sabem sobre a existência do rei demônio? Izuma tem algum envolvimento com um ser de outro mundo, aliás isso explicaria a força sobre-humana do personagem e a predisposição para monstruosidade que a maioria dos figurões tem na história, no fim, mistérios demais sendo acumulados e quase nenhuma resposta, não sei se tudo isso faz parte de toda uma base para os próximos acontecimentos que estão por vir, mas confesso que fico ansioso a cada capítulo novo. Teremos vilões de verdade surgindo nos próximos capítulos ou ainda há algo faltando a ser apresentado? Pois para mim, tudo isso cheira a uma introdução apenas…

Agora chega de apresentar humanos, as atenções se voltam para os demônios

Eis que surge Saotome

É isso mesmo, ainda tem mais gente na fila para dar as caras em Beelzebub, e tudo começa com Oga e Toujou indo tirar satisfações com Izuma, que depois do jogo de vôlei no festival, deixou todo mundo com a pulga atrás da orelha, mas antes que possam fazer qualquer coisa, entra em cena o novo professor,  Saotome Zenjuurou, que sem pestanejar nocautea os 3, mandando-os de volta a suas salas, parece que temos gente nova na área disposta a botar ordem na escola.

Saotome e Hilda

Para variar, ele não é nem de longe um ser humano comum, pois lutou com Hilda e mostrou sua superioridade indiscutível perante a mulher demônio, infelizmente já está virando mania, e mais uma vez Tamura deixa para depois a explicação sobre quem é esse homem, tudo o que s sabe é que Toujou e alguns membros do Rokkisei o conhecem, estranho foi ele dizer que Hilda e Oga estarão correndo sério perigo caso não se fortaleçam, e não  pára por ai, em seguida vemos Saotome falando sobre demônios com um velho que parece ser o diretor da escola. Quem é ele? E porque ele sabe da existência do rei demônio?

O ritmo frenético de acontecimentos, um atrás do outro não cessa, queria que o Kubo Tite seguisse essa regra e que Tamura Ryuuhei desse um pausa com ela (quem lê Bleach sabe do estou falando), sei lá, acho tão estranho, é muita coisa acontecendo e quase nada sendo explicado.

E assim, chegamos aos capítulos atuais, com o irmão mais velho de Beel chegando a Terra, e ao contrário do futuro rei demônio, este possui 3 babás, a princípio, achei meio sem nexo a explicação de que o rei demônio mudou de idéia repentinamente e mandou seu outro filho cuidar de destruir o planeta, mas sabendo o quanto ele é maluco, relevei a história, aliás, com Kunieda e Furuichi caindo tão facilmente, pensei que fosse rolar um embate entre ambos os lados, mas como quase todo personagem da história, En tratou de se amigar com todos, engraçado foi eles falando de vídeo games e mostrando retrocesso tecnológico no qual se encontra seu mundo, e ainda rolou um merchãzindo da Sony alí, mas porque não colocaram logo um PS3 para maravilhar o moleque? Também foi hilária a cena dele chorando e todo mundo preocupado com a possibilidade dele destruir tudo a sua volta, “CANTEM, CANTEM!!!” , eu ri. XD

En, o chorão

A vinda de En não deu em nada e foi mais um capítulo puxado pro humor mesmo, mas serviu como mais uma peça de toda essa introdução para o novo arco que parece finalmente nos reservar um inimigo vindo mundo do outro mundo, o ainda misterioso Behemoth, parece que os próximos eventos vao se sustentar sob a idéia de que querem tomar o posto de futuro rei demônio de Beel, e não sei vocês, mas eu  espero muitas revelaçoes a seguir. Quem é o Saotome? Que ligação ele tem com os demônios, até a tatuagem ou melhor, o selo de contrato ele tem, e o Izuma com aquele papo de conter o poder demoníaco? Também não posso me esquecer do misterioso guarda-costas que parece visar o futuro rei demônio de longe.

En se despede

Enfim, tem muita coisa para se explicar ainda, o autor deixa muitas questões no ar, e isso chega a cansar um pouco quem lê, ainda mais para quem recebe uma recomendação de um mangá como esse esperando um shonen cheio de lutas e tal, não que Beelzebub careça disso, mas falta algo mais, falta a trama entrar de cabeça no sobrenatural e não ficar alternando  tanto entre a realidade dos humanos e a dos demônios, talvez tudo isso seja a construção de uma base para revelar algo maior, não sei, só o tempo dirá, enquanto as respostas pata esses questionamentos não vêm continuo ansioso para esse arco atual entrar nos eixos e redefinir de novo essa história, Tamura Ryuuhei tem de decidir, Beelzebub se  um trata da vida de um colegial ou de um aventura sobrenatural? Seguimos no meio termo, aliviados pelo bom nível de comédia que o mangá tem.

O anime já bate a porta!

Jump

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Pois é, nem 10 volumes encadernados ainda e já foi anunciada uma produção com base no mangá com estréia marcada para o mês de janeiro de 2011, eu não gostei muito da idéia, a menos que trabalhem o anime por temporadas com pausas, só de pensar em fillers eu já tenho enjôo, querendo ou não tudo isso tem o objetivo de popularizar a história, eu acho bacana mas espero que isso não abra chances da mesma ficar parcialmente animada ou paralisada por muito tempo.

No mais, Beelzebub é uma história cativante, cheia de personagens engraçados (mesmo aqueles que não deveriam ser), é um shonen  que ganhou as páginas da Jump focando o tema sobrenatural com poderes extravagantes, mesclando com o cotidiano de um simples estudante, a narrativa é trabalhada de forma calma e despretensiosa, lembrando muito Katekyo Hitman Reborn em seu inicio. como falei anteriormente, também me recorda um pouco o anime de Gintama (me refiro ao anime, pois não conheço o mangá) que alterna constantemente entre a comédia e a ação propriamente dita, então, aos marinheiros de primeira viagem, não esperem poderes brotando do nada, mudanças bruscas de roteiro ou mesmo reviravoltas no que diz respeito ao ambiente da história, quase nada aqui é fantasioso (ainda), tomo como exemplo a maioria das lutas que Oga teve até agora, (quase) nada de extraordinário ou inventado, e talvez esse seja o charme da trama até então, mantendo a obra com os pés no chão e alçando vôo aos poucos, como talvez toda a história deveria ser, Beelzebub é uma série pronta para decolar, quem viver verá.

Está afim de ler o mangá? Se você está familiarizado com inglês, então já deve conhecer o site Mangafox, mas se você não tem afinidade alguma com linguagem, eu recomendo o pessoal do Anima Régia, que está em sincronia com o Japão e faz um bom trabalho de tradução com o mangá.

É isso pessoal, o post ficou bem extenso, ainda mais para quem não conhece o mangá, mas para aqueles que acompanham espero que tenham gostado, dêem suas opiniões nos comentários e quem sabe mais séries da Jump recebam especiais aqui no Portallos, um abraço e até a próxima.

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21 Comentários

  1. Eu ainda não li Beelzebub, mas tenho amigos que leem e todos falam muito bem desse mangá. Eu pessoalmente estou dando mais prioridade a mangás assim, mais descompromissados e originais. Ando meio enjoado da formula basica dos Shonens de porrada e ação, apesar de ainda acompanhar alguns deles (Bleach, Reborn e vejo também One Piece, apesar de nesse estar muito longe dos capitulos atuais). Claro, Beelzebub tem ação, mas pelo que já vi relacionado ele parece mais focado na comédia – me lembrou um pouco a primeira fase de Dragon Ball, onde havia muita ação, mas se focava mais em comédia e situações absurdas.
    Alias, falando em comédia e absurdo, gostaria de sugerir um mangá para você dar uma olhada, e se possivel falar no Portallos: Sket Dance, um mangá de comédia nonsense e vida escolar que vem ganhando popularidade e inclusive terá um anime ano que vem. Com sua gama de personagens bizarros e situações absurdas, o mangá se baseia em arcos curtos, focando os 3 protagonistas, membros do Sket Dan, um clube escolar que basicamente resolve qualquer tipo de problema dos alunos. O legal é que o mangá muda seu estilo, um arco pode ser extremamente zoado e sem noção e o seguinte, mais sério. Apesar de ter muitos secundários, a maioria deles volta em situações futuras, e depois o Conselho Estudantil ainda entra na historia como um adversário do Sket Dan… Enfim, um mangá muito divertido da Jump, que infelizmente ainda não tem muito destaque, o que pode mudar com a vinda do anime ^^

    1. Já tinha ouvido falar de Sket tbm, é um dos que está na minha lista, só que tbm tô afim de ler Nuramago, e ainda não encostei nos japoneses lendo Vagabond, tudo por falta de tempo, mas vamos ver, quem sabe mais pra frente.

      1. Nurmago eu também pretendo ler… Assisti alguns episódios do anime, é interessante, mas fica aquela impressão que o anime foi prejudicado pelo baixo orçamento e pelo numero limitado de episódios. Aliás, tenho estranhado esses novos animes baseados em mangás da Jump – Nunca foi do feitio da revista desperdiçar tantos titulos promissores e que vêm fazendo relativo sucesso na revista (como Bakuman, o próprio Nuramago e tenho medo de que venha a acontecer também com Beelzebub e Toriko) em animes curtos e de baixo orçamento. Nuramago faz um sucesso mediano, mas um anime maior poderia atrair atenção, assim como atraiu a Reborn. Por isso tenho um pouco de medo quanto a Beelzebub e Toriko, este ultimo principalmente, apesar de ainda não ter lido, ele vem se revelando como um novo mangá de sucesso da Jump, candidato a se tornar um dos grandes mangás da revista.

        1. Bom, um mangaká quando ingressa na Jump tem que tem de ter talento e boa sorte tbm, é sempre uma aposta da revista, pois os caras cancelam muita coisa que vai ao ar por lá, e acho que tem muito anime que tbm é simplesmente uma aposta, se fizer sucesso… beleza, se não… popularizou um pouco mais o mangá, já fez seu trabalho.
          Tomo como exemplo, Katekyo, quando comecei a assistir não dava nem 100 epísódios praquele anime e olha no que deu? Passou o tempo e aprendi a gostar tanto dos epísódios originais, quanto dos fillers e mesmo assim, dando a volta por cima e fazendo o sucesso que fez, isso não foi o bastante pra manterem a série no ar, como é com Naruto ou Bleach.
          É uma aposta, se der certo, aí sim, eles pensam no próximo passo.

          1. Acredito que Reborn não tenha sido paralisado por falta de popularidade. Pelo contrário, o anime estava em alta. Boas vendagens de dvds e muitos produtos baseados na série pelas lojas nipônicas. Acredito que a pausa tenha sido uma opção do estúdio: acho que percebemos que alguém, não sei se o diretor, ou talvez uma indicação da própria Amano, não quer fillers desnecessários em Reborn. Os poucos que tiveram, foram encaixados na história. Assim, o anime pode simplesmente ter dado uma pausa até o mangá se distanciar mais. Foi o que aconteceu com Inuyasha e Hunter X Hunter, pro exemplo.

          2. Não, eu não quiz dizer que Katekyo não fez sucesso ou que não se popularizou, só disse que mesmo fazendo o sucesso estrondoso que fez como vc mesmo disse, não foi o bastante para se conbsolidar na programação da TV Tokyo, como Bleach e Naruto, que mesmo aos trancos e barrancos continuam firmes e fortes, no caso de Katekyo acho que foi uma aposta que surpreendeu muita gente, pelo começo meio sem sal que a trama apresentou, agora os motivos de ter sido paralisada, já é outra história, mas fica a prova de que só bom enredo não segura anime da Tv, infelizmente.

  2. Hum,curti a sinopse. Quer dizer que vai virar anime é? Aho ainda muito cedo para tal…
    Nuramago parece ser bem melhor no manga. Nao suporto essas musicas de abertura do anime. Parabens pelo post Kon Sama. É muito legal ver essas series novas, da uma refrescada nas opcoes. Aproveito para perguntar: vc conhece/acompanha Gamaran?

      1. Bom é. Como voce disse no final do post, nao tem nada de extraordinario, mas é bom no que se propoe a fazer. O pergonagem principal me parece com o Gintoki de Gintama rsrsrsrrsrsrs…As lutas sao boas, e o enredo e bem dinamico. Bem fica ae a dica, nao e da Jump mas vale a pena.

  3. Beelzebub é um dos mangás que mais tenho vontade de continuar lendo, atualmente. Essa quantidade absurda de mistérios não resolvidos me deixa com ânimo pra saber como tudo vai se encaixar e no final. Gosto bastante de séries assim.

    E realmente, até agora tudo não passou de uma grande introdução. Bem divertida por sinal. Cansei de ler shonens onde o começo era um pé no saco e eu sofria pra ver se realmente melhorava…Já com Beel não é assim, as lutas, personagens e principalmente a comédia deixa esse início bem legal, enquanto o enredo não mostra a que veio. Ah, por falar em enredo, a história parece ter potencial pra durar muito tempo. Claro que essa disputa pelo trono não deve ser o último arco do mangá e até aposto minhas fichas no aparecimento de anjos no mangá. Fala sério, será mesmo que só existe a parte inferior (inferno) no mundo sobrenatural?

    Quanto ao anime, torço pra seja pelo sistema de temporadas mesmo. Se não fizerem assim, ou teremos mais um anime da Pierrot com muitos fillers, ou um anime com narrativa bem lenta, abusando de cenas e situações deixadas meio que de lado no mangá.

  4. Parei de lê na introdução, pois já me interessei de cara, já terminei de baixar alguns volumes aqui e vou ver se começo à ler hoje mesmo.

      1. Terminei de lê ele aqui, e gostei muito, conseguiu prender minha atenção do início ao fim, sem falar que foram raros os capítulos que eu não soltei uma risada, se for levar em consideração apenas a comédia, ela já vale o mangá todo, mas eu também gostei muito dos personagens, sã bastantes cativantes, e uma das coisas que gostei e o fato das lutas até agora serem mais realistas (digo sem muitos poderes) elas são bem legais, me amarro nesses temas de briga de rua, agora é só acompanhar o mangá semanalmente.Nem espero muita coisa do anime, pois deve ser um desses de 26 episódios que servem apenas para fazer publicidade para o mangá.

        Vlw pela recomendação, pois só conhecia esse mangá de nome e nunca tinha me chamado à atenção, no aguardo de mais posts assim.

  5. Beelzebub é o tipo do mangá que eu não desgrudei do PC enquanto lia (os outros desse gênero seriam One Piece, Bleach, HSDK, e possivelmente algum outro mais antigo). Rachava pelo menos três vezes a cada dois capítulos. Principalmente no Alandelon se apresentando pra família do Furuichi. O final da saga do Rokkisei foi fenomenal, com aquele tipo do golpe que se inventa o nome na hora, só pra encaixar com o Overpower ao extremo.

    Mangá que mistura comédia com ação, bem tipo KHR só que com piadas mais maduras e melhores (não que eu não ache KHR engraçado, eu acho sim, mas pra mim é um tipo de humor um tanto mais infantil, por assim dizer), meu favorito. Isso sem mencionar One Piece. Eu gosto bastante do ritmo da história e do jeito que é desenvolvida, esse mangá promete bastante, mas achei muito cedo para criar um anime, afinal odiaria se caíssemos em fillers (Bakuman só se salva porque a história tem vários saltos de alguns meses, e isso poderia ajudar a criar fillers positivos e possívelmente existentes dentro do universo criado pelo autor)

  6. Cara que interessante!! Só não sei quando vou ler!
    To com Reborn, One Piece, Blade, comprei os de Elfen Lied que ainda não chegaram, mais outros clássicos que eu ainda quero ver, fica difícil…

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