Análise | Man of Medan – The Dark Pictures Anthology

Disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC

Man of Medan é o título de estreia de The Dark Pictures Anthology, que é uma série que pretende reunir contos de terror em formato de jogos interativos, na qual o jogador dita o ruma da história de acordo com suas decisões e reação aos acontecimentos em tempo real do jogo. Seu lançamento ocorreu no último dia 30 de agosto.

A informação que merece ser destacada aqui na apresentação inicial é de que trata-se de uma produção do estúdio britânico Supermassive Games, que ficou bastante conhecido nesta geração por seu trabalho com Until Dawn, título exclusivo para PlayStation 4, que também segue essa pegada de drama interativo com elementos de terror. Desta vez o estúdio formou uma parceria de distribuição com a Bandai Namco, o que permitiu que os contos de The Dark Pictures recebam um lançamento multiplataforma, tornando suas produções mais acessíveis a novos públicos.

Portanto esta é a primeira vez que um título da Supermassive chega ao Xbox One, por exemplo. O que pra mim foi algo bem legal, pois nunca joguei Until Dawn, mas sempre tive curiosidade para ver o trabalho do estúdio e como funciona essa premissa de jogo com cara de filme, a qual o jogador conduz a trama e precisa fazer os personagens sobreviverem até o final da história. E já adianto que realmente fiquei muito impressionado com o formato dessa fórmula, e como ela sabiamente se molda mediante os erros e decisões dos jogadores.

Man of Medan é o primeiro jogo do que virá a se tornar uma antologia de contos, a qual o estúdio não revelou exatamente qual será o intervalo de tempo entre os mesmos. Entretanto no lançamento do jogo, no dia 30, acabou sendo oficializado que o próximo conto, Little Hope, chega em 2020. Cada jogo funciona de forma individual, sendo que a única conexão entre eles é a figura do Curador, um personagem que está contando estas histórias e interagindo com o jogador em um lance de quarta parede. Falarei mais a seu respeito no decorrer desta análise.

Presos em alto mar

O conto de Man of Medan é sobre cinco jovens em uma aventura envolvendo um mergulho nas profundezas do oceano e culmina com o encontro deles em um assombrado navio da segunda guerra mundial. Não quero dar muitos detalhes porque parte da jornada do jogo é não saber muito a respeito de sua trama. Quando, onde ou porquê certos eventos ocorrem da forma como podem (ou não) acontecerem você deve descobrir por conta própria.

É o típico enredo de um filme adolescente de terror. E digo isso em um bom sentido. Há clichês por todos os lados e muitas partes são previsíveis, mas é isso que fazem muitos filmes B de gênero horror serem tão divertidos de se assistir. E mesmo com os clichês, e certa previsibilidade, ainda há momentos em que o jogo lhe entrega algo inesperado que vai lhe chocar ou surpreender.

Gosto em especial de como o enredo amarra a situação envolvendo o velho navio assombrado e o fato dos jovens acabarem presos nele, sem poderem simplesmente irem embora. Isso também é uma ponta muito boa para o terceiro ato do game, envolvendo assim diversas maneiras de resolução do problema de estarem presos em uma grande embarcação assombrada em meio ao mar aberto, sem nada ao redor.

Man of Medan é basicamente fechado em três atos distintos, colocando aí um prólogo adicional que oferece um gostinho do que o jogo irá oferecer em termos de horror quando a coisa chegar em seu melhor momento. O primeiro ato trabalha a apresentação destes cinco jovens e o desenrolar do primeiro problema. É um ato para conhecermos e nos simpatizarmos com alguns deles. Isso funciona de forma relativa. É pouco tempo para realmente se importar com todos. O jogador vai se apegar a um ou outro personagem e pronto.

O elenco principal do jogo é formato pelos atores Kareem Alleyne (Alex), Chris Sandiford (Brad), Arielle Palik (Julia), Shawn Ashmore (Conrad) e Ayisha Issa (Fliss). Note que Shawn Asmore é um dos atores mais famosos no grupo, nunca esquecido pelo seu papel como Homem de Gelo nos filmes clássicos de X-Men e na esfera dos videogames por seu papel em Quantum Break.

E é um típico enredo de filme juvenil mesmo. Alex e Brad são irmãos, que tem lá suas estranhezas, Julia é a namorada de Alex, a qual pretende pedir a mão da garota em casamento durante a viagem de barco, Conrad é o irmão meio babaca de Julia e Fliss é uma jovem capitã, meio linha dura, mas nem tão dura assim que tenta colocar os outros quatro na linha na viajem inicial, mas mais reclama do que realmente toma alguma atitude, acaba sendo apenas meio rabugenta mesmo. O grupo está indo para o mar para mergulhar e procurar destroços submersos, em busca de aventura apenas. Aí tudo dá errado, surge esse navio assombrado e a vida de todos é colocado em risco. Assombrações, bandidos do alto mar e armadilhas são alguns dos perigos que colocaram em cheque a sanidade dos personagens.

Sobrevivência e suas ramificações

O objetivo de Man of Medan é sobreviver. O jogador está acompanhando uma narrativa, quase sempre cinematográfica, podendo decidir respostas e decisões dos personagens, sempre alternando entre eles em pequenos segmentos individuais. Um por vez. Se for a cena do Alex, você só pode decidir por ele, por exemplo.

A história segue uma trilha, que vai se encaixando de acordo com atos e decisões do jogador. Tudo é feito em tempo real, de forma quase imperceptível. Qualquer personagem pode morrer, e o jogo não para por causa disso. A história se adapta e os eventos continuam em andamento. A ideia é chegar ao fim com a maior quantidade possível de sobreviventes. Você pode terminar com todos vivos, apenas alguns, somente um ou todos podem morrer. As possibilidades de finais são bem grandes. No meu caso, na primeira vez perdi duas pessoas, uma bem no começo e outra na minha última decisão antes do fim – foi um choque – e somente três sobreviveram. Bem… salvei mais da metade ao menos.

As mortes podem acontecer mediante más decisões ou por meio de quick time events, ou seja, cenas em que o jogador precisa apertar um botão para evitar algo ruim. Não apertar ou apertar errado significa que algo ruim vai acontecer. Pode ser a morte de um personagem ou alguma consequência ruim para a trama. A morte por uma decisão ruim é talvez a que mais vai lhe surpreender, já que você está tentando decidir o inverso, e julgou errado o que pode vir a estar acontecendo. Morte por quick time events são mais fáceis de acertar, afinal você apenas errou o botão, enquanto as de decisões tomadas, você para e pensar o que deveria ter feito diferente para evitar isso.

Na primeira vez que se está jogando a campanha, que dura cerca de 5 horas (é curtinho pois o fator de replay, para diferentes cenas e finais, é absurdo), as decisões tomadas não podem ser desfeitas. É preciso terminar o game para poder ter acesso a um menu de seleção de atos e diversos segmentos do jogo. Para tomar um rumo diferente e ver o que você poderia ter feito de diferente. Mas a primeira vez que se joga a campanha há um impacto muito maior, já que nada pode ser desfeito. O save é automático e em um único slot. Nada de salvar o jogo manualmente em vários slots, para carregar momentos alternativos. Isso só é possível após terminá-lo ao menos uma vez.

Estas decisões, que ocorrem em cenas de animação roteirizada, permitem que o jogador escolha em duas decisões, tomadas por emoções diferentes, ou então ficar em silêncio e descobrir o que pode acontecer caso resolva não tomar qualquer decisão. As vezes o silêncio é uma opção melhor do que duas opções desbocadas.

Em paralelo a progressão da trama, o jogador vai destravando recursos extras, seja coletando colecionáveis que dizem mais sobre a trama, ou quadros que apresentam possíveis premonições de momentos futuros da história, ou uma bússola moral que lhe dá diversas decisões que estão interferindo exatamente em alguma linha que pode influenciar o final do jogo.

Man of Medan não segue o convencional estilo de jogo de ação e exploração de ambiente. Diria que o título está mais para um jogo de investigação do que exploração. Ao passar pelos cenários, nos momentos em que o jogo lhe deixa andar (sem nunca correr), você é apresentado a fragmentos que contam mais sobre a história. Adquirindo assim conhecimento que vai gerar novas falas nos momentos cinemáticos. E sim, há bastantes segredos e documentos a serem encontrado, até o jogador entender tudo que estiver acontecendo ali.

BUUU!

Uma característica marcante de Man of Medan é o fator jump scare, ou seja, é aquele acontecendo em que você se assusta quando algo salta na tela da televisão, seguido juntamente com um barulho estrondoso. Quem passa mal com esse tipo de situação precisa tomar cuidado ao jogar o título. Eu mesmo tomei diversos sustos e xinguei de forma nada civilizada a TV.

Há também um certo gore (violência sanguinolenta explícita) envolvendo certas mortes ou coisas encontradas no navio. Neste caso as mortes de alguns personagens pode realmente serem bem violentas e visuais. O jogo não poupa o jogador disso, o que me fez jogar Man of Medan após o horário que o meu filho de 7 anos fosse dormir. A noite, no escuro e com fones nos ouvidos. Não preciso dizer que fiquei tenso e aflito com essa configuração pessoal.

E parte da experiência do jogo quer isso dos jogadores. Assustar faz parte da brincadeira aqui, ainda que não seja um terror psicológico que vá nos instigar por dias. É só o básico BUU! vindo de momentos inesperados. O suspense e a tensão do título são pontos importantes aqui.

O segundo ato da história é muito sobre isso. Nesse pontos os jovens estão no navio e não sabem nada sobre o mesmo. O navio está abandonado no mar há anos, tudo está corroído, os corpos secaram e se tornaram esqueletos, tudo está escuro, desligado e o navio rangem de forma a causar aflição. É o ato em que mais sustos ocorrem.

É o segmento mais tenso também. Onde os personagens estão em situações em que parecem que podem morrer a cada momento. O suspense de onde virá o susto, ou o quick time event, é angustiante. E o jogador se limita a andar por corredores e cômodos lineares, investigando os quartos adjacentes. Não há aqui, caminhos alternativos. Apenas decisões que podem levar a história para outros ambientes.

No geral há quem diga que os sustos desse gênero de horror não é um bom elemento. Que o melhor terror é o psicológico, aquele que não precisa assustar de forma literal o espectador. Talvez seja verdade, mas isto é um videogame e faz sentido que um jogo de terror queira nos assustar. Um dos momentos mais icônicos Resident Evil 7 tem como consequência um susto assim, quando um personagem quebra uma parede só pra lhe alcançar, – isso ocorre bem nos primeiros momentos do jogo.

Quebra da quarta parede

Talvez o ápice da proposta de uma antologia de contos de terror resida na figura do Curador, interpretador pelo ator britânico Pip Torrens. Esta figura abre o jogo, apresentando o mesmo diretamente ao jogador. Avisando que ele deve decidir o destino dos personagens e que anotará sua performance. Tudo em um cenário e apresentação fantástica.

O Curador volta ao final de cada um dos atos para tecer comentários sobre a performance do jogador. Falando diretamente contigo, quebrando assim a quarta parece. Ele também lhe oferecer uma dica sobre o que vem a seguir, cabendo ao jogador decidir ou não. Foi a decisão de ouvir a dica do Curador antes do início do terceiro ato que me relaxou com os eventos que culminaram na morte de um personagem. Ele me tapeou, de certa forma. Gosto da sagacidade e ousadia do jogo ao permitir interpretações como essa.

É um personagem encantador, enquanto também é misterioso e sagaz. Procure na internet o final quando todos seus personagens morrem. O comentário do Curador é sensacional. É um personagem que pode lhe elogiar ou debochar da sua performance. É sensacional.

Uma noite com amigos

Man of Medan é um jogo que pode ser apreciado sozinho, e funciona muito bem assim, mas também pode ser jogado em grupo, com cinco pessoas, a qual cada um assume um dos personagens principais do jogo. Há um modo local, chamado Noite de Cinema, que permite essa brincadeira, exigindo apenas um único controle, que vai passando de mão em mão, conforme o ato de cada um dos personagens.

Em multiplayer os jogadores assumem os papéis de cada personagem e suas decisões claramente podem impactar de um amigo vai ou não sobreviver. Você vai ajudar seu amigo a ficar contigo até o final ou irá priorizar sua própria sobrevivência? É uma grande sacada para tornar a proposta do jogo ainda mais interativa.

Essa funcionalidade também pode ser realizada online, mas somente por meio de amigos convidados. Não existe uma espécie de matchmaking que lhe coloque juntamente com um desconhecido para tentarem sobreviver juntos pela trama – que pena. Nessa modalidade você e seus amigos precisam ter uma cópia do jogo cada e criarem uma sala para jogarem juntos de forma privada.

No modo online os jogadores podem inclusive ter duas perspectivas totalmente diferentes, cada um em sua tela, afinal estão acompanhando os acontecimentos com diferentes personagens. É muito interessante. Veja um pouco de como isso funciona neste vídeo.

De toda forma é um recurso muito maneiro, que casa totalmente com a proposta do título. É um jogo que inicialmente você pensa que não poderia funcionar em multiplayer, mas a forma como o jogo divide segmentos, deixando apenas um personagem assumir e decidir as coisas por vez, casa muito com tal proposta.

E sendo um título que se pode fechar em torno de quatro a cinco horas, é perfeito para uma maratona com os amigos em um sábado à noite. Dá para começar e terminar em uma só tacada.

Considerações finais

The Dark Pictures Anthology: Man Of Medan me conquistou. Digo isso mesmo não sendo um grande fã de jogos de horror. Tomei muito susto, xinguei o jogo, mas adorei a aventura interativa. Me surpreendi com as minhas decisões e como elas conduziram a narrativa para seus finalmentes.

Visualmente o jogo cumpre o que se espera de seu estilo mais realista. As expressões dos personagens convencem, ao menos a maioria deles. A personagem Julia foi a que menos achei real suas caras e boas, mas nada a reclamar dos demais. A ambientação do título, mesmo com muitos corredores lineares, convence ao lhe entregar um navio fantasma que lhe faz cortar a tensão como uma faca na manteiga. O título também trabalha de forma perfeita tons escuros, sem nunca ter me deixado desorientado ou incomodado por ser um breu constante seus cenários.

Minha queixa na parte gráfica fica por conta do jogo rodar com diversos engasgos no Xbox One S (básico). O jogo não roda suave no console, apresentando pequenas quebras de frame rate e travadinhas entre transições de cenas constantemente. Não a ponto de tornar algo irritante, mas perceptíveis o suficiente para ver que o Xbox básico já não anda dando conta de muitos dos lançamentos desse final de geração. Man of Medan é só mais um destes jogos que passam por tais engasgos.

Na parte de som, a trilha de som, com os gritos e efeitos sonoros feitos para lhe assustar, só tenho elogios. A performance dos atores, que tiveram suas expressões produzidas em capturas de movimento (motion capture), estão muito boas. Demonstram a evolução dos jogos nessa tecnologia, deixando a cinematografia muito perto do que o cinema consegue reproduzir com suas obras. O jogo tem um bom lance de câmera, mexendo com ângulos e proximidade dos personagens com a tela sem medo de como suas expressões irão aparecem em cena. É impressionante mesmo.

Minha critica, porém, fica por conta da localização e das legendas em português. São minúsculas em televisores. Imagino que em um monitor de PC, onde o jogador joga colado a tela, isso não seja um problema. Porém a situação é diferente com consoles em televisores. Não há uma opção para aumentar a legendas, algo que quase todo jogo possui hoje em dia. Inclusive há falas mal distribuídas na tradução em português, com linhas que tomam muito mais espaço do que a tela comporta. Faltou cuidado nesse aspecto. Quem depende de legendas para entender e acompanhar a história pode sofrer um pouquinho, mais por conta do tamanho do que destes caso onde a linha passa do limite da tela.

No mais, só tenho elogios a Man of Medan. Suas mecânicas são assertivas. Não acho que caberia um sistema de exploração muito aberto. O jogo é uma experiência narrativa que precisa avançar em sua trama. Não dá para deixar o jogador zanzando por muito tempo por conta de sua dinâmica e ritmo. Gosto do clima e dos cenários, e mesmo que haja corredores muito iguais, faz parte do clima e em nada me incomodou. Porém, não tenho parâmetros comparativos com Until Dawn, por exemplo. Como uma primeira viagem dentro dessa fórmula do estúdio, Man of Medan me conquistou.

O enredo é cheio de clichês e momentos óbvios? Que final de terror com essa pegada meio Lado B não têm? Também é um ponto que não me incomoda. Acho que o plot funciona, e é bem impressionante todos os aspectos que a trama pode ter com base nas mudanças malucas que os jogadores podem tomar. O fato do game se adaptar a tudo isso é incrível. Fora que há finais ruins e finais bons. O que não é garantido é que você vá tirar o final desejado na primeira vez que jogar a aventura.

Há um valor interessante de replay. Não digo altíssimo porque certamente vai muito do jogador gostar ou não de rever a aventura por outras decisões e ângulos. O multiplayer é outro fator que certamente torna um título legal para uma reunião de amigos. Não é um jogo de uma única jogada, isso posso afirmar. É preciso se jogar mais de uma vez para ver tudo que a história tem a oferecer e descobrir todos seus segredos.

Por fim, The Dark Pictures Anthology: Man Of Medan, é uma ótima iniciativa da Supermassive Games, a qual tem a oportunidade de refinar a fórmula a qual o estúdio parece se dar muito bem. O primeiro conto talvez não seja marcante ou excepcional, mas é totalmente funcional como uma forma de apresentar a proposta, enquanto também não é assustador a ponto de afastar potenciais jogadores que não apreciam o gênero. Dá para jogar, se assustar e se divertir, sem ficar exatamente com pesadelos por algumas semanas. É o terror divertido, que dá gosto de acompanhar. Ficam os méritos do título chegar localizado ao Brasil, ainda que com as ressalvas feitas, com uma excelente ideia de multiplayer cooperativo e a criação do personagem do Curador, a qual é tão bacana e que voltará para os próximos capítulos. Que venha Little Hope em 2020!

Galeria

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Dando uma nota

História cumpre seu papel de terror meio filme B, com clichês esperados e muito jump scare - 8.5
Sistema de decisões e ações é fluido e realmente criam diversas ramificações ao enredo - 9
Localização em português peca ao entregar legendas minúsculas, e as vezes estouradas além da tela - 6.5
Figura do Curador é sensacional, personagem mais do que central para a antologia - 9
É muito sobre investigar cenários fechados e avançar por corredores - 7
Tem uma ótima ideia para um modo multiplayer com amigos - 8.5
Ótima ambientação, sabendo trabalhar bem com cenários escuros - 8.5

8.1

Ótimo

Man of Medan é um evento interativo com um alto nível de pipoca. É um terror de ficar lhe assustando, enquanto o jogador precisa lidar com decisões que vão colocando em risco a vida de a turma de protagonistas. É uma experiência única, que vale a pena ser testada. Há jogos de terrores que realmente não agradam a todos, mas aqui o terror é aquele popular, cheio de clichês, porém que entretêm. O primeiro conto de uma antologia entrega exatamente aquilo que o mesmo promete.

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