Análise | Overwatch — Nintendo Switch
Versão Legendary Edition
Overwatch é um dos principais jogos competitivos de multiplayer online desta geração, e vê-lo chegando ao Nintendo Switch, independente dos rumores de que a Blizzard estaria prestes a anunciar uma sequência, é um excelente trunfo para a biblioteca do console. E se há ou não uma sequência a caminho, isso não diminui a importância deste lançamento.
O jogo, desenvolvido e distribuído pela Blizzard Entertainment, foi lançado originalmente em 2016, para PC, PlayStation 4 e Xbox One. Voltando um pouco ao passado é possível encontrar minhas impressões originais sobre o título nesta época. E, como era de se esperar, o tempo foi favorável à Overwatch, que foi ficando melhor a cada novo personagem e mapa adicionado gratuitamente ao título, além de balanceamentos gerais que o mesmo recebeu ao longo destes anos.
Sua chegada ao Switch ocorreu na última semana, mais precisamente em 15 de outubro, curiosamente no mesmo dia que The Witcher 3: Wild Hunt estreou na plataforma – outro grande jogo desta geração. Ficou de um lado um grande jogo focado em uma longa experiência single player e, na outra ponta, um focado totalmente em um multiplayer online altamente competitivo. Dois grandes sucessos, com propostas totalmente opostas.
Novos meios de lutar pelo futuro
Dois pontos interessantes de se mencionar a experiência de se jogar Overwatch no Nintendo Switch: primeiro é sua portabilidade. Você retira a obrigatoriedade de estar em um lugar fixo para jogá-lo, preso a uma TV ou monitor. O Switch é um console com portabilidade, então é excelente poder levá-lo para qualquer lugar e disputar uma partidinha de Overwatch em sua telinha.
Essa vantagem da portabilidade também tem como ponto positivo me permitir fazer outra coisa na TV ou no computador enquanto o matchmaking não encontra uma partida para ser jogada, uma espera que preciso abordar mais à frente desta análise. Em todo caso, é menos agonizante esperar por uma partida, podendo andar pela casa para realizar outras tarefas ou mexer no computador ou assistir algo na TV – e este é um problema real que encontro hoje quando tento jogar Overwatch no Xbox One.
O segundo ponto da experiência de jogá-lo no Switch, que é um diferencial exclusivo para a plataforma, diz respeito ao giroscópio do console, que permite movimentar sua tela e a mira acompanhar esse movimento. Assim você mira nos adversários movimentando seu Switch (em modo portátil), podendo continuar usando o analógico da direita (R) para ajustar essa movimentação.
Imagino que alguns já devem ter feito alguma careta para esse aspecto, e de fato eu mesmo faria se estive apenas lendo isso e não tivesse testado a função. Só que eu testei, e a achei muito boa e funcional. O jogador meio que continua controlando a câmera e sua mira com o analógico, e no fim, esse sensor de movimento acaba funcionando como uma espécie de ajuste de mira. Rapidamente se torna um movimento natural, onde você está movendo o analógico e delicadamente a dela para a mesma direção, fazendo a mira chega ao ponto desejado de uma forma bem mais eficiente do que o modo mais tradicional. O fato de Overwatch ter uma leve assistência de mira, que dá uma ajudinha ao jogador, torna tudo isso ainda melhor.
Mas é claro que se você não gosta de nada disso, ou é daqueles que se mexe como um maluco ao jogar no modo portátil, é totalmente opcional manter essa função no jogo, podendo desligá-la no menu de opções.
Em todo caso, a palavra chave que tenho em mente nestes últimos dias testando o título no Switch é praticidade. Seja no modo dock ou no modo portátil, seja usando ou não seus sensores de movimento ou os joy-cons para controlar certos movimentos e habilidades de personagens, como a roda explosiva de Junkrat. Overwatch no Switch é acessível, dá diversas opções para ser jogado, ajustando ao conforto do próprio jogador.
Aliás, já falando sobre controles, fiz testes jogando com os joy-cons, com um controle normal (aquele alternativo da Eastvita) e também com os joys-cons acoplados na telinha. O resultado geral foi bem satisfatório. No modo TV um controle mais tradicional, como um Pro Controller é bem mas confortável que os joy-cons, o que não deve ser surpresa para ninguém. Claro que isso também vai da experiência individual de cada um. Particularmente acho os joy-cons pequenos demais para minhas mãos, além de que seus gatilhos não são exatamente pensados no conforto de jogos de tiros em primeira pessoa.
Mas no modo portátil não há outra alternativa a não ser se acostumar com eles. Nesse modo ajuda muito os sensores de movimento, conforme já relatei. Dito isso, tenho que dizer que fiquei muito mais tempo jogando Overwatch no modo portátil, por sua praticidade, do que priorizar a TV só por conta da possibilidade usar um controle mais confortável. E sim, entendo que isso possa soar incoerente.
O fato é que os controles acoplados podem não ser a coisa mais confortável do mundo, mas todo o aspecto dessa possibilidade de jogar Overwatch – conforme já relatado – contorna um pouco esse estranhamento. Chega-se a um ponto que se acostuma. Até porque ter o próprio jogo em uma tela pequena e portátil é uma experiência diferente para quem já está habituado a jogá-lo em outras plataformas. E digo isso como um ponto positivo.
Por sinal, a visão da tela menor do Switch não me atrapalhou em nenhum momento a encontrar adversários ou entender o que estava acontecendo no campo da ação das disputas. A visão de jogo em Overwatch é totalmente compatível com telas menores. O fato do jogador estar mais próximo a tela, do que em relação a quanto ficamos distantes da tela de uma televisão, certamente ajuda esse aspecto portátil.
Performance em um console mais modesto
Portar jogos dos demais consoles concorrentes da geração para o Switch vai sempre gerar esse tipo de questionamento. Não tem jeito. Entretanto, pensando em tudo que eu disse sobre a performance de The Witcher 3 no Switch, em sua análise publicada no começo desta semana, dá para dizer que Overwatch se sai relativamente melhor.
Certamente isso ocorre porque Overwatch não tem um estilo de gráficos e visual realista que The Witcher 3 possui. O estilo aqui é mais de uma animação 3D, mais cartunesca, o que certamente exige menos do processamento do console, com texturas mais simples e leves. Não que não existam detalhes em cenários ou efeitos de sombra e luz em tudo, pois existem e aparecem aqui na versão para Switch. Não se perde tanto assim nesse aspecto.
Porém tenha em mente uma coisa: a minha experiência com Overwatch para esta comparação vem de sua versão para Xbox One, rodando na versão básica do console. Eu não duvido que Overwatch possa ficar ainda mais bonito quanto está rodando em um ultra PC Gamer, com todos os aspectos gráficos no máximo. Ou até mesmo nas versões parrudas dos atuais consoles, o Xbox One X e o PlayStation 4 Pro. Em todo caso, a minha percepção visual com Overwatch no Switch foi muito parecida com a que tenho do mesmo no meu Xbox One.
É diferente com a percepção que tive com o The Witcher 3, com texturas mais complexas demorando a carregar em tela, com objetos pipocando ao meu lado e o jogo deixando claramente que estava sofrendo um pouco para carregar todos os elementos necessários em tela em sua versão no Switch. Em Overwatch não tive nada disso. Nada de coisas carregando em tela, ou efeitos aparecendo depois de me aproximar de certos ambientes. O jogo conversa bem com o hardware do Switch e não sofre para ser carregado.
Isso significa que Overwatch roda suave e sem quedas de quadros? Não necessariamente. Veja bem, no que diz respeito a minha experiência, realmente não tenho do que reclamar porque sou muito ruim de perceber queda de quadros, mas o título roda a 30FPS no Switch, sendo que nas demais plataformas é um jogo de 60FPS. Isso parece perceptível para muita gente. Considerando que isso pode fazer o tiro sair com atraso ou não acertar no local desejado, sim é um ponto que você precisa levar em consideração.
Essa questão de não estar acertando o tiro no local onde supostamente mirei esteve um pouco presente nos primeiros minutos em que comecei a jogar. Overwatch chegou ao Switch em tempo para seu evento de Halloween, então tão logo fui jogar no evento PvE, A Vingança de Junkenstein, e ficou bem perceptível que ao longo da partida acabei ajustando minha percepção da mira para conseguir acertar os inimigos. O cérebro da gente se ajeita a essas coisas, ainda bem.
Acredito que jogadores de Overwatch em bons PCs ou nos consoles turbinados dessa geração vão sentir um pouco esse tipo de performance mais modesta na versão do jogo para Nintendo Switch. Entretanto não acho que seja algo que estranhe a experiência ou a torne menos agradável. É uma situação bem diferente com o The Witcher 3, na qual a versão do Switch é quase como um quebra galho, vale ser jogada se você não pode experimentá-lo em outra plataforma. Aqui, com Overwatch, é totalmente válido tê-lo no Switch, independente de talvez já tê-lo em alguma outra plataforma. É uma boa opção alternativa, considerando o desejo de jogá-lo de forma mais portável vez ou outra.
O revés de tê-lo em mais de uma plataforma é só pelo fato de que a Blizzard não está linkando o progresso do seu perfil em mais de uma plataforma – como a Epic Games faz com Fortnite, por exemplo. Então suas skins, itens de interação e progresso de level em Overwatch não é vinculado a sua conta Blizzard (que você faz logo ao iniciar o jogo pela primeira vez). O progresso é separado por plataforma. Aqui no Switch, infelizmente os jogadores veteranos começam do zero, sem puxar nada da sua conta de outra plataforma. O que é uma pena, certamente.
Salvando o mundo pela primeira vez
É possível que você faça parte daquele grupo de pessoas que nunca jogaram e pouco sabem sobre Overwatch. E está aqui, lendo sobre sua performance no Switch sem sequer entender direito como o jogo funciona. Bem, acho que preciso explicar um pouco sobre isso, certo?
Overwatch é um jogo de multiplayer online de competitividade em equipe. Não há campanha, não há single player. Existe um contexto para este universo, essa disputa. Há uma história para cada personagem, a qual a Blizzard trabalha em curtas de animação divulgadas em suas redes sociais e canal no YouTube. Só que nada disso está presente dentro do jogo em si, não há um menu que pudesse lhe direcionar a isso dentro do jogo. A lore é explorada e expandida totalmente a parte do jogo.
O que os jogadores vão encontrar ao ligar o jogo é um tutorial que irá lhe explicar as mecânicas de combate, onde cada herói tem um jeito especial de funcionar, tornando único e original, com habilidades estranhas e igualmente singulares. E logo você perceberá que tem um elenco de mais de 31 heróis para testar e escolher os que melhor combinam contigo. Elenco este que segue crescendo de tempos em tempos, como atualizações sempre gratuitas. A Blizzard não cobra por novos personagens ou novos mapas. É tudo de graça mesmo.
Passado pelo tutorial, que vai levar menos de 10 minutos, você já pode sair jogando Overwatch online. O jogador vai encontrar uma opção de partida rápida, que o levará para qualquer tipo de modo de jogo que existe atualmente, seja um simples confronto em equipe, dominar áreas, capturar bandeiras ou defender pontos móveis do mapa. Há uma modalidade chamada Arcade, que o leva a modalidades diferentes de partidas, incluindo aqui os eventos sazonais do jogo, como o de Halloween que está rolando agora no mês de outubro. E também tem o Rankeado, a qual você precisa atingir primeiro um certo nível de jogador para poder ser habilidade a jogar aqui, de forma mais profissional.
Seu multiplayer funciona, de forma geral, com duas equipes de seis jogadores cada, totalmente doze pessoas por partida. Logo se aprende que mesmo que os heróis de Overwatch sejam únicos e diferentes, existe uma divisão de três classes para estes: tanque, dano e suporte. Tem equipes que se dividem entre estas três classes é essencial para a vitória aqui. Overwatch não é exatamente como um Call of Duty, onde ninguém fica perto da equipe e sempre tem os malucos que gostam de jogar de forma solo. Aqui ficar em equipe é essencial e a comunidade entende isso.
Heróis da classe dano normalmente são mais ágeis, enquanto o tanque é melhor para abrir caminho, especialmente se estiver sob o auxílio de um personagem de suporte, que pode prover cura ou ainda mais escudo a estes. Mas isso não é uma regra fixa. Há personagens que quebram a barreira de suas classes. O Agente 86 pode curar a si mesmo e companheiros, e é da classe dano. Lucio que é do tipo suporte é também um dos personagens mais ágeis do jogo, podendo correr à frente de qualquer outro personagem. Há inúmeros outros exemplos como estes, mas já deu para entender, né?
Analisando um pouco em como o jogo mudou ao longo dos últimos anos, há coisas que vejo que melhoraram em relação ao seu aspecto do lançamento original, e outras ainda a Blizzard está devendo a comunidade. O cross-plataform, por exemplo, até hoje nunca aconteceu, o que torna triste a busca por partidas do jogo em certas plataformas. No Xbox One acho um saco às vezes, e aqui no Switch, houve dias e horários ao longo dessa última semana em que fiquei mais de 20 minutos esperando uma partida e nada. Tento em vista o que tantos outros jogos da geração fazem em termos de cross-plataform e progressão compartilhada, certamente Overwatch dá sinal de que precisa mesmo de uma sequência que possa corrigir isso.
Só que nem tudo é terrível. Antigamente esperar por uma partida deixava o jogador parado em uma tela sem nada a fazer. Hoje em dia, especialmente no partida rápida, você entra em um mapa e pode ficar brincando de matar os outros jogadores enquanto espera a sala encher e ser mandado para outro mapa para a partida oficial. No arcade tem isso também, mas tive a impressão que se demora mais um pouco para se abrir a sala de espera.
Gosto também de como o jogo finalmente dividiu obrigatoriamente as classes no partida rápida. Agora as equipes tem vagas, duas para cada classe: dano, suporte e tanque. Você pode escolher no começo de uma busca qual classe quer priorizar ou se tanto faz. E o jogo agora oferece pequenos bônus para classes que o matchmaking esteja precisando com urgência para fechar uma equipe. Estes bônus são créditos do jogo, que se usa para comprar itens cosméticos ou até mesmo caixinhas de itens. É um aspecto bacana, mas gostaria muito que o jogo me deixasse repensar essas preferências ao final de cada partida. Só que não. Se escolhi tanque, todas as partidas posteriores ficam amarradas a essa classe. Eu preciso cancelar a busca e recomeçar de novo quando quero mudar a classe.
No mais, os eventos de Overwatch também já dão sinais de cansaço. Os donos de Switch estão podendo jogar A Vingança de Frankenstein pela primeira vez, mas eu vi esse evento lá em 2016 e ele segue exatamente igual. Tudo bem que é um mês por ano em que ele acontece, mas sei lá, já poderia ter mudado um pouco, não? Novos inimigos, talvez um novo cenário. Outro sinal de que Overwatch está ficando velho para quem já está nessa estrada há um bom tempo.
Por fim, o jogo também cresceu bem nestes últimos anos. Acho que os novos personagens, que não estavam presentes no lançamento em 2016, tem muito a acrescentar as suas mecânicas e partidas. Todos os personagens que foram adicionadas ao longo destes anos são até melhores do que boa parte do elenco original. Tive essa sensação ao jogar com a Zarya (tanque) e percebi que ela já não é mais tão interessante quanto personagens mais novos dessa classe, como a Orisa ou até mesmo Wrecking Ball, por exemplo. Briggite, que está na classe de suporte, é também outra personagem bastante utilizada, se comparado tempo em que achava legal jogar com o Lucio. Há uma parte do elenco original que ficou mais apagado com tantos novos no elenco. Não que isso seja necessariamente ruim. Mas imagino que para uma sequência, estes heróis clássicos poderiam ressurgir com novas armas, habilidades e especiais.
Considerações finais
Overwatch no Nintendo Switch chega em um momento crucial para a franquia. Chega em um momento em que ainda é relevante seu lançamento. Algo que talvez não fosse tão interessante daqui um futuro não lá muito distante. E debuta como um ótimo port, entregando uma experiência muito simular ao que o título oferece em nas demais plataformas a qual já foi lançado.
Entretanto não chega isento de pequenos dilemas inerentes ao jogo em si. Sua comunidade ainda segue dividida, sem cross-plataform, o que implica que partidas vão demorar a serem encontradas e fechadas. Ao menos em horários de menor movimentação. Não pode levar sua progressão para uma nova plataforma também parece algo bobo, que poderia ter sido adicionado ao jogo após todos estes anos de lançamento. Isso pode afastar jogadores mais veteranos, que curtem seu nível e suas skins exclusivas em sua plataforma original.
Mas na contra partida disso tudo, Overwatch – Legendary Edition dá uma chance de um novo público conhecer esse sucesso mundial. Começar do zero, ter esse primeiro contato. Certamente há uma sensação de descoberta aqui. Um título que pode muito bem competir com o fenômeno que Splatoon 2 é no Switch. Tudo vai depender da comunidade da Nintendo em aceitar o título.
Gosto do preço que o jogo recebeu aqui no Brasil, 150 reais na eshop nacional, e os mimos da versão Legendary são bons, com 15 skins aleatórias para os personagens do jogo, além de três meses do serviço de assinatura online da Nintendo (obrigatório para jogar jogos online no console). É um preço válido, por um conteúdo realmente recheado. Vale também apontar que o jogo ao nosso mercado mantendo sua excelente localização em português, com todos os personagens dublados e tal. Só não se esqueça de baixar o pack de idioma que faz essa mágica.
Por fim, acho que dá para concluir que Overwatch no Nintendo Switch é uma genuína opção de compra para aqueles que curtem a franquia ou que gostam de jogos com esse aspecto de multiplayer competitivo online. Não é um dos maiores fenômenos dessa geração por nada. Pode ter um probleminha aqui ou ali, mas não tira o mérito de que jogar Overwatch ainda é tão incrível quanto já era lá em 2016. Continua super acessível, muito diversificado em suas mecânicas e com uma jogabilidade muito agradável. Escolha seu herói e venha salvar o mundo.
Galeria
Dando uma nota
Um dos melhores multiplayer online da geração finalmente no Switch - 8.5
Performance de taxa de quadros não compromete a experiência de jogo - 7.5
Visualmente atraente, não deixando tão visível as limitações do console - 8.5
Super completo, chegando ao Switch com todo o conteúdo lançado nos últimos anos - 9
Matchmaking funciona, mas tem o problema de uma comunidade presa a cada plataforma - 7.9
Jogabilidade super acessível, com sensores de movimentos bem calibrados - 8.9
Fica mais divertido no modo portátil - 9
8.5
Ótimo
Overwatch - Legendary Edition é uma excelente aquisição à biblioteca do Nintendo Switch, sendo um port bem satisfatório para o hardware do console. Trata-se de um dos maiores jogos de multiplayer online nessa geração e certamente o Switch traz uma experiência singular, dando portabilidade e controles de movimento à jogabilidade. Não é uma versão isenta de problemas, mas no geral alguns de seus defeitos não chegam a serem exclusivos deste port, como a ausência de sua comunidade segmentada e sem progressão de perfil entre plataformas.