Prévia (2) | Halo 5 e a missão do ponto de virada de Master Chief!

Perdeu a primeira parte destes especial pré-lançamento de Halo 5? Não se preocupe, o link está aqui. Pode dar um pulo lá, leia com calma, e não se preocupe com spoilers. Alias nem aqui você deve se preocupar, eu vou continuar escrevendo sobre a campanha de Halo 5 Guardians, desta vez sobre a segunda missão, na qual terminei minutos antes de sentar pra escrever esse texto e vou continuar não entregando qualquer spoiler da história do game.

Como não vou precisar comentar alguns aspectos mencionados no primeiro artigo dessa sabatinada que terminará na terceira missão, e que deve sair nos próximos dias (apostaria na sexta de madruga, assim como os demais), é provável que esse texto será menor do que o anterior, ok? Enfim, vamos descobrir!

Sabe o que mais me impressionou ao terminar a segunda missão da campanha? A sensação de que estava jogando um outro Halo. Agora eu entendo o que a 343 Industries fez ao colocar a premissa de duas histórias, dois lados, dois quartetos de personagens. Pelo menos é o que eu acredito e presumo. Se o game se apresentar da maneira como se apresentou nestas duas primeiras missões, eu vou bater palmas no final dele.

Jogar com o time do Locke é uma coisa e jogar com o time do Master Chief é outra pegada. Sim, a premissa de Halo como um shooter em primeiro pessoa está ali, não precisa se preocupar, mas é o sentimento, sabe? O level design, a forma como ambiente, inimigos e história se desenvolve.

A minha impressão é que enquanto o time do Locke é mais vívido, mais atraente a uma nova geração de jogadores, o time do Master Chief é mais sombrio, mais pesado e isso reflete em uma jogabilidade mais hardcore, mas densa, mais intensa. Veja que na segunda missão, ainda no nível heróico, eu morri e não foi uma só fez não, de cinco a seis que precisou voltar o checkpoint e me fazer repensar a minha estratégia.

Uma coisa que descobri na missão 2 e que gostei muito foi o sistema de resgatar um companheiro caído. Se um membro do time cai, ele tem alguns segundos para que alguém vá até ele e o salve. Se ninguém o salvar ele é abatido, ao menos o NPC (no cooperativo não sei se uma morte definitiva faz retornar o checkpoint – seria o lógico a ser feito, mas não dou certeza). Eu, na pela do Master Chief passei por quedas também, e meus companheiros me salvaram e isso impediu o loading no checkpoint. Eu não conto isso como morte, o que significa que as cinco ou seis vezes que morri, significa também que todo o time morreu, só para que você tenha uma noção da intensidade que estavam as coisas nesse momento da missão 2. E não que fosse um momento difícil, e sim uma questão de pegar o jeito. Se posicionar melhor, pegar uma arma melhor e ficar de olho para ninguém cair do sei time, afinal se só sobrar o Chief, todos os inimigos vão concentrar o poder de fogo nele, o que é muito ruim.

Sabe outra coisa que gostei aqui? Os Hunters! Aqueles inimigos encouraçados que se portam como tanques e que você só o atinge pelas costas. Ah como eu mando mal matar estes caras! E ele me pareceram bem mais fortes ou espertos pelo menos. Isso porque agora o jogo tem aquele booster de jetpack que te joga para o lado, então isso facilitaria demais pegar eles pelas costas, mas isso só na teoria, porque achar o timing certo não foi moleza.

Voltando um pouco ao que estava comentando antes de me empolgar sobre batalhas e mortes, a segunda missão é mais sombria. Ela é bem mais escura, por exemplo. Nesse aspecto ela me lembrou muito alguns momentos de calafrios do primeiro Halo, sem mencionar que eu tomei um susto em determinado momento. Foi só um, mas rolou. Naves e espaços e escuridão certamente não combinam para ter manter calmo.

Então o lado da história do Chief me parece ser focado no hardcore. Nada de inimigos fáceis, caminhos que te deixam em dúvida pra onde ir, e eu gostei que nessa missão eu pude usar muitas armas da UNSC, pois o ambiente era propício a isso, enquanto na do Locke tive que usar o armamento alien. Master Chief não possui aquele radar amigão do Locke, então também foi um desafio procurar os itens escondidos de fase e quase achei todos, faltaram 2 de 8. Um deles eu achei bem inteligente onde os desenvolvedores esconderam.

E o ponto de virada? Ah, aqui ele tem uma dupla interpretação! É uma virada porque eu não esperava ser sugado para um ambiente e uma jogabilidade que pedisse tanto de mim, não após a primeira missão ter rolado sem o menor problema. O jogo vira a mesa e te mostra que não é só sopinha, mas que aquelas raízes de origens de Halo estão aqui também E a segunda interpretação é o papel do Master Chief aqui. Há momentos em que você realmente levanta do sofá e se empolga com as cutscenes, independente de ter visto ou não os eventos dos Halo anteriores, você sente o clima de “algo grande está acontecendo aqui”.

Eu apenas não digo que fiquei chocado ou que é exagerado a reação das consequências no final da segunda missão, porque eu as vi recentemente lendo o livro de Gears of War – Slab: A Prisão (sim, eu sei que você está de saco cheio de me ver falando do livro, mas o que fazer se me lembrou ué). É assim que a música toca e se as coisas irão se justificar, só continuando a campanha para saber.

Uma coisa importante a ser dita aqui. Ainda não acho necessário ter que jogar Halo 4 para entender a história aqui apresentada, mas se você tiver condições, o faça, ou pelo menos veja o final no You Tube. Me parece que os eventos finais do game quatro deixam a história do quinto game mais saborosa. Ainda não é primordial ter jogado o quarto game (eu mesmo não o terminei), mas eu já meio que entendi o que aconteceu lá, ou o que Halo 5 dá a entender. Agora eu estou curioso para saber  aonde é que isso vai me levar!

E é isso! Agora é só esperar a terceira missão, daqui alguns dias!

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3 Comentários

  1. Fala Thiago! Imagino que você esteja jogando a versão digital, mas ainda assim acho que pode tirar minha dúvida. O jogo está dublado em PT-BR? É possível escolher jogar com o áudio original (em inglês)? Valeu!!!

    1. Andregnreis, o jogo está inteirinho dublado em português (Pt-Br), eu comentei isso na parte 1 da prévia, porém fiquei na duvida quando a sua segunda pergunta, mas fui conferir direito no console.

      Não há opções de mudar o idioma direto no game, porém se você mudar a dashboard para inglês, o idioma do game muda também e vc pode conferir ele no áudio original (mas as legendas não ficam em português aí, apenas em inglês). 😉

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