Vida de mangaká não deve ser fácil!

Trabalho duro, fadiga e dores parecem ser “o normal” para os amados autores!

Caramba, eu vou te falar: como esse mundo é grande! Cada lugar tem uma cultura tão louca que fica difícil compreender tudo em uma vida só! Enquanto, aparentemente, os desenhistas das revistas em quadrinhos (bem sucedidas) têm uma vida sossegada (relativamente, já que a profissão é dura, de qualquer forma), frequentando os eventos nerds milionários ocidentais, autografando títulos etc., os mangakás parecem sofrer além da conta de um ser humano normal!

Claro que alguns deles devem ter muita grana e ferraris (como o autor de Yu Yu Hakusho e sua esposa, a autora de Sailor Moon), mas, o que acontece é que, em qualquer oportunidade que eles têm de escrever sobre eles mesmos, deixar alguma mensagem ao leitor, por exemplo, as reclamações de fadiga, do cansaço físico e mental, até mesmo de doenças que os acometem durante o processo de trabalho, são sempre constantes.

Quem em sã consciência escolhe uma carreira dessas? Alguns mangakás preferem ainda nem ter uma equipe de apoio, que supostamente fariam as retículas, finalização, cenários e coisas do tipo!

Seria o amor pela arte? Cultura? Acredito que a “grana” venha mesmo quando um título vira anime ou pelo menos OVAs, porque aí vem uma grande chance de ganhar alguma coisa pelos direitos mundo afora… Mas e quando isso não vem, como fica a remuneração por tamanho trabalho? Porque afinal, as editoras sempre ficam com a maior parte…

Aliás, essa aproximação que os leitores têm dos mangakás é invejável! As pesquisas de satisfação, dos personagens prediletos, os bastidores revelados, o autor meio que “presta conta” pessoalmente quando recebe alguma mensagem que acha mais coerente de responder e tal… Dá até vontade de acompanhar aquilo tudo em tempo real e não só ficar lendo sobre essa interatividade “de camarote”, após ter em mãos a adaptação nacional.

Sucesso e qualidade de vida não são medidos pela quantidade de dinheiro que o autor ganha, não me entendam mal (eu não acho que dinheiro traga qualidade, talvez, “liberdade”). Mas, infelizmente, está tudo proporcionalmente ligado. Por exemplo: Akira Toriyama vendeu horrores de suas próprias criações durante muitos anos e hoje mantém um estúdio que produz bastante coisa, sem “dar tanto trabalho assim” para o sujeito, individualmente falando. Claro que autores de títulos que ficaram muito populares no ocidente devem ganhar mais e tal e, após alguns anos de trabalho, já podem gozar de uma vida mais sossegada, com mais direitos que deveres, embora os prazos persistam.

Quando o mangá chega aqui, com a seção de leitores e tal, podemos ter uma vaga idéia de que como era a vida do determinado autor no momento em que seu título ainda estava se popularizando…

E tudo parece pressão: manter a vendagem, a qualidade, não ser cancelado (já pensou?). Caramba! Esses caras são mesmo heróis por serem capazes de criar no meio dessa turbulência… Isso existe no mercado americano de séries por exemplo – quando a premissa não é boa, não tem um argumento legal, a coisa não se mantém, não adianta…

Claro que existem muitas fórmulas e qualquer leitor com um pouco de cérebro consegue identificar muitas semelhanças entre títulos de grande sucesso. O povo quer, eles dão. Não é exatamente como uma novela da globo, que nivela por baixo (demasiadamente) mas, a juventude é acomodada com o que agrada e as editoras dão aos consumidores mais conforto, de ainda mais fácil assimilação.

O legal é a variedade de tipos de públicos e vários nichos a serem explorados no mercado interno (japonês). Com raras exceções, os shonens dominam o mercado ocidental. E como ficam os outros autores que fazem mangás “alternativos”, vamos chamar assim (embora não sejam)?

O que quero dizer é: se o sujeito que alcança o sucesso após tanto tempo de trabalho (pesado pra caramba, ao que parece), quase sempre apresenta um cansaço quase mortal, imagine as outras centenas (talvez milhares, não sei) que têm de se “contentar” com o mercado interno (de novo, japonês)?

Ou será parte da mitologia: para ser mangaká tem que reclamar da vida e das condições de trabalho?

Eu não sei mesmo, cada indústria tem sua peculiaridade e é difícil entender de tudo em uma só vida, mesmo que se viva cem anos, porque está tudo sempre mudando, o tempo todo…

O que sei é que, mesmo “sofrendo tanto”, continuam criando títulos (e mantendo, o que é mais importante) que nos emocionam, alegram, nos fazem rir, enfim, que conseguem nos tocar não só pela inteligência e qualidade do traço, mas também pelo enredo original (ou não totalmente). E sempre se renovam – mesmo com semelhanças entre si, os grandes sucessos sempre têm algo de diferente, algo que renova a indústria, o consumo e o ciclo.

Mas que eles parecem sofrer muito, parecem!

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26 Comentários

  1. Mangaka é realmente uma profissão que nunca escolheria, a coisa deve ser brava de se encarar. Quanto a questão de que se ganha mais quem consegue exportar seu trabalho para o ocidente, eu discordo. Claro que a renda vinda de fora ajuda a dar um upgrade nas finanças, mais as vendas de mangás por aqui(no caso o Ocidente) são bem inferiores quando se comparadas com a venda do mercado japonês. Citando como exemplo Naruto e One Piece(lembrando que estou falando da questão de vendagem e não quem é melhor ou não, devo esclarecer isso pois pode sempre aparecer um fanboy de Naruto "indignado" e não estou a fim de me estressar ), mesmo se somarmos as vendas de Naruto pelo globo é bem capaz de nem chegar ao que One Piece vendeu no Japão esse ano.

    1. Mas é uma incoerência enorme isso! O Japão é bem pequeno. Quando um título vira anime, ganha filme, produtos diversos – bonecos, pelúcias, chiquelete, qualquer coisa – o autor fatura milhões.
      Você está abordando a venda das revistas… O que é ainda pior já que um Mangá por lá tem vários títulos, ou seja, supostamente, a renda é muito mais direcionada à editora do que ao autor…

      Quando vem para o ocidente, ganha ainda nome próprio e o autor ganha em cada pedacinho de cada venda nas centenas de países que é traduzido.

      Como comparar todo o ocidente, a exibição em cartoon network, cinemas, revistas, encadernados, bonecos, enfim, todo o apelo com apenas as vendas dentro da ilha que é o Japão: com quase a mesma quantidade de pessoas que o estado de SP mais alguma coisa, por exemplo?

      1. Venda de revistas, vc quer dizer venda de tankobons(volumes fechados)? Se for sim, só comparei eles, não comparei figures e outras "quinquilharias" pois é covardia comparar a quantidade que sai por lá, com a quantidade que sai pelo ocidente(sério, o Ocidente perde feio) . Para se ter noção One Piece fechou o ano vendendo 37.996.373 exemplares, imagina quanto o autor deve ter ganho disso? Um Naruto que é o mangá mais popular no Brasil deve vender quanto uns 60, 70 mil exemplares(levando-se em conta ainda que por aqui nem todos compram apesar de lerem, eu sou um exemplo disso), sendo que essa série no Japão um exemplar vende algo em torno dos 500, 600 mil em uma ou duas semanas(no ano segundo a Oricon foram vendidos 6.874.840 ao todo) e só são lançados 4 vezes ao ano. Vai me dizer que só isso já não daria para um autor ter uma grana confortável, mesmo que não sendo extremamente rico, sem ser lançado no Ocidente? Claro que estou só citando "hits" da Jump, mais por exemplo um mangá seinen(que normalmente é menos badalado) vende pouco para os padrões de lá em torno de uns 200 mil exemplares. No Ocidente um volume desse, tirando como exemplo o Brasil, não deve vender nem 10 mil( e esse tipo de coisa por aqui não tem nem a pau parafernálias para se vender). Dá uma renda extra o dinheiro de vendas de seu material para o Ocidente? Sim, mais deve ser bem pouco, pois como vc mesmo disse a editora fica com a maior parte. Mas acaba endo um rendimento muito menor do que levam somente vendendo seu material apenas no Japão.

          1. Pode não parecer mas um magaká ganha MUITO, MUITO MESMO mais dentro do Japão do que fora dele. Ele citou OP, eu posso citar Reborn, Gintama, séries que não se deram bem no ocidente mas vendem quinquilharias feito água lá dentro mesmo do Japão. Esses licensiamentos, fora do Japão sçao bacanas e dão bastante grana? Não há dúvida, mas Oda (de OP) ganha muito mais dentro do Japão do que fora dele, isso eu te garanto. E não pela vendagem de mangás, pelas quinquilharias também, filmes, roupas etc, isso dá muito dinheiro. Eu não tenho os números mas se procurar na internet tu vai ver que o autor ganha menos que 50% na fatia do preço dos volumes, isso no Japão, imagina fora?
            Sem contar, que posso falar que 30% tiveram um sucesso ao ponto de vender quinquilarias decentemente no ocidente. Quase nenhum mangaká chega ao ponto de ter um rendimento gigantesco fora do japão. Chegar ao ocidente é uma coisa, se firmar é outra.

      2. "Você está abordando a venda de revista, já que um mangá por lá tem vários títulos…" Não seria o contrário? Ele está abordando a venda de mangás (tankohon), e as revistas/magazines de mangás por lá tem vários títulos cada uma.

  2. Ah, ser Mangaká deve ser uma profissão difícil mesmo, ainda mais num mercado enorme que cresce mais a cada dia, o mercado Japonês de mangá rende muito, e desgasta muito "seus trabalhadores", embora eu ache um meio de trabalho pra aquele que faz porque gosta, o tipo de trabalho dos sonhos "desenhista" xD
    Embora eu goste de e muito de mangá, nunca encararia um trabalho desses, parece ser desgastante demais, escasso demais e se você sonha alto, vai dar merda sendo que nunca vai ser tudo aquilo que você sonhou, como, explodir e virar um titulo com milhares e milhares de fãs pelo mundo inteiro. Mas é um dos meus sonhos mesmo assim, algum dia pelo menos tentar a sorte e desenhar num estilo parecido com o mangá, mas no sentido ocidental e um traço que pareça meu…(mas eu sonho alto demais as vezes xD)

    Gosto de mangás mensais, pois parece que ali tem muito mais tempo pro autor pensar na história, diálogos, lutas(se for shounen) drama, romance, e quem sabe até melhorar e muito sua arte com o tantinho de tempo que tem até ter de entregar o trabalho feito…
    Mas os que mais fazem sucesso são o Shounens semanais, que eu acho muito bons e que pela popularidade que tem seja pelo mundo todo ou no Japão dá pra ver que mandam bem mesmo no que fazem…

    Por mais que vejamos o quanto Mangakás as vezes reclamam do trabalho duro que vemos em freetalks nos nacionais a gente vê que eles fazem aquilo porque gostam e porque amam mangá, afinal aquilo é a vida deles e o que de melhor eles fazem, e devem estar muito felizes por saber que pessoas no Japão e talvez, no mundo todo reconheçam o trabalho deles e ele ver que aquilo tudo vale a pena. Vale a pena ler e fazer mangá… (oooh *-*)

  3. Eu achava muito foda pensar em desenhar as histórias e ganhar grana e tudo mais…
    Mais quando comecei a ver Bakuman essa opinião foi caindo cada vez mais, trabalho escravo! (exagero já)
    Mesmo se matando de trampar deve ser muito bom ter o reconhecimento, tipo aqueles pequenos mangakás: Toriyama ou Oda!
    Os caras vão ser lembrados para sempre como gênios junto com seus mangás. Claro que isso custou muitas horas de esforço (e põe esforço nisso) =D

  4. A profissão de Magaká é complicada por si só e dependendo da personalidade do autor pode ser ainda pior já que de inicio fica difícil fugir da shonen jump que é a revista mais vendida do Japão, pois é ela que permite que aspirantes a tal profissão ingressem no mercado. O problema disso se da na filosofia de trabalho da revista que atende ao que o consumidor quer e muitas vezes o que o consumidor quer vai contra vontade dos Magakás, mas de longe é onde se ganha mais dinheiro e tem maiores chances de sucesso. Há casos especiais como o de Hajime Isayama, que tentou lançar um mangá intitulado Shingeki no Kyojin na jump e seu editor recusou, o título acabou indo para na principal concorrente e vingado.

  5. Bom, o cara que não faz sucesso, fica como qualquer trabalhador mediano, se sustentando e trabalhando!! Quando vc gosta, vc nao ve outra alternativa para trabalhar, ou é aquilo ou é aquilo! Acho que eles reclamam mais pela cultura de reclamar que pelo sofrimento! Pq alternativas de trocas sempre existem! Basta aceitar trabalhar por dinheiro apenas!

  6. Acho que quem alcança o sucesso mercado ocidental (digo no referente ao de super-heróis) fica mais tranquilo, pois a criação não tem prazo para acabar, estando sempre atual, mantido por outros roteiristas e desenhistas. Em compensação, emplacar um sucesso com o grande número de marcas consolidadas se torna uma árdua tarefa (por isso grande parte trabalha com criações de outros autores). Enquanto isso, um mangá quando acaba vai perdendo aos poucos a força de merchadising, obrigando o autor a continuar o trabalho.

    Gosto muito de Bakuman justamente por mostrar isso, que mangakás são "apostadores", e os que conseguem manter uma boa vida disso são verdadeiros heróis, tendo em vista as dificuldades que esses autores passam. Akira Toriyama e Eiichiro Oda são praticamente deuses por terem formado um império como o deles.

    Eu teria sim coragem de tentar me tornar um mangaká se morasse no Japão, mesmo com todas essas dificuldades, mas como não, vou ficar mesmo é com o Design Gráfico (XD).

  7. A profissão de mangaká é apenas para quem gosta, isso ninguém pode negar. Eu me arriscaria, a produzir um mangá, caso aparecesse a oportunidade, mas não seria na Jump semanal, pois gostaria de tempo para planejar melhor, minha história. Não tem como negar, que mangás da Weekly Shounen Jump são as melhores apostas para se fazer sucesso, mas sei que existe maneiras de conseguir um dinheiro satisfatório ao mesmo tempo em que você conduz sua obra da maneira que bem entender ( ou quase ), sem ter que sofrer a pressão de um trabalho quase escravo e das exigências midiáticas, ao mesmo tempo em que você conquista um determinado público, ou até mesmo um grupo massivo.

    Mas de qualquer forma, o que pretendo mesmo é trabalhar na indústria de games! 😉

  8. A pior parte de ser um mangaká é a pressão que vem das editoras, na questão de prazos e vendas, por exemplo. Ter que entregar um capítulo por semana, numa revista tipo a Jump, lidar com o todo o estresse do trabalho, esperar que o título seja (e se mantenha) popular, a possibilidade REAL de cancelamento dependendo dos resultados semanais, tudo isso afeta o emocional e o físico dos autores.

    Alguns episódios atrás desse novo anime de Bakuman foi mostrado isso com o Mashiro passando mau depois de tanto trabalho, e também ele desenhando no hospital mesmo sem a total aprovação dos médicos, da sua mãe e dos editores da revista. O anime mostra muito bem que esse sonho não é fácil, que é preciso se dedicar e, principalmente, gostar de fazer isso.

    Jamais pensei em seguir a profissão, até porque parei de desenhar há muito tempo e hoje mal tenho cordenação direito (XDD), mas é uma profissão bastante satisfatória, i think, apesar de todo o estresse.

    1. Os autores de Bakuman são famosos pra caramba, também são os autores de Death Note, e bakuman é o primeiro mangá, que eu já ouvi falar (li), que fala sobre essa rotina interminável dos mangakas, e ao menos que você seja o autor de HxH, você só se fode 😐

  9. @RACKOR,

    Um autor famoso não ganha nem 10% do valor de capa rapaz! ra vc te ruma ideia, só Rownling, Paulo Coelho, enfim, esse pessoal que arrasta multidões em seus estilos é que renegociam. 50% é doideira sua, de onde saiu esse dado?

    Não tem como mesmo o autor ganhar mais no Japão do que fora. Pode até ser – proporcionalmente- entende? Mas em volume total, não tem como um país só dar conta de dezenas de outros países – no faturamente total. E tem direitos de exibição, conecos, mochilas, cadernos, enfim, uma inifidade de negociações que estão bem acima das capas.

    Mas, para se mais claro: proporcionalmente, no Japão eles devem faturar mais. Mas, em volume total, entendeu o que quis dizer?

    Agora, estamos os dois elocubrando, não? XD
    Asim, eu convivo com essa coisa de produtos de anime e tal e posso te dizer o quanto vende disso em dados. Um estande ruim, ruim mesmo, que vende mal, não vende menos de 7-8 mil reais em um evento de anime popular, por exemplo. Isso no país, que ninguém para porra nenhuma de direito – só quem recebe é o pessoal de Saint Seiya, Angry Birds, Star Wars e uns poucos…

    Imagine nas feiras de países sérios? (só tô ilustrando mesmo o volume de vendas). Em um evento como o Ressaca Friends, de SP, que tem cerca de 52 estandes, faça as contas aí: só de estande dá 520 mil de venda girando ali! É muita grana em camiseta, mousepad, enfim…

    1. 1- Daonde você tirou que falei 50%? %0% é doidera sua. pode ver lá escrevi "ganha menos que 50%". lol XD

      2- As negociações rendem melhor dentro do Japão (para fazer filmes, bonequinhos, cuecas etc) do que fora, só pelo volume de produtos. Muitas vezes fora do JP se limita ao mangá, o anime e só.

      3- "Imagine nas feiras de países sérios?" Imagine as feiras no Japão, ou melhor, lá são lojas mesmo vendendo isso o ano todo, toda hora, imagine tipo um evento anual? XD

      1. Menos de 50% pode ser até 49,99999% ou não? XD
        De qualquer forma, os direitos de imagem são mundiais. Se vai ter bonequinho vendendo no Japão ou fora do mundo o percentual é o mesmo… Como no Japão a população não é nem de 40 milhões, bem acho que você entendeu quando eu falie que proporcionalmente pode ser maior. Mas o volume de lucro gerado por todo o planeta praticamente (planeta consumidor) não é comparável com um país – só se for China, por exemplo, India, com suas populações gigantescas…

        Achoque vamos ficar batendo em ponta de prego aqui porque você não está acompanhando a minha linha de raciocinio. E na real: nem você, nem eu sabemos a realidade mesmo de valores. Então, ficar supondo não leva muito à nada… Chutar menos de 50% por exemplo é bem fácil! É que nem chutar dentro da área com o gol vazio! hahaha

        Mas, não é esse o ponto de qualquer forma. É o seguinte: pode um país render mais em direitos de imagem, vendas, etc., do que o resto do mundo inteiro?

        1. O que eu estou querendo dizer é que: a questão não é se tem mais ou menos população, e sim mais ou menos consumidores. E acho muito plausível que o japão tenha igual ou superior número de consumidores que o resto do mundo para este tipo de produto, é questão cultural. Um cara nos EUA por exemplo assiste anime, certo? Mas o que passa direto na TV dele? Séries, e cartoons.
          Sem contar que o pessoal desse segmento utiliza muito mais as vias digitais do que as físicas, o que gera ainda menos lucro.

  10. Não querendo ser chato mas já sendo.
    Vamos considerar q metade da população do japão compre [nem q um pouquinho] produtos de mangá/anime. Ja dá uns 20mi de clientes.
    Agora o resto do mundo, cerca de 6,5bi, se 0,5% da população consome, de alguma forma, esse tipo de produto, ja dá uns 32,5mi.
    32,5>20, e é só um chute, imagina se fosse uma conta mais detalhada [ou mesmo um estudo]. Posso estar errado? Provavelmente, mas não significa q esse raciocínio não esteja em parte certo tb.

  11. Bom sobre valores o que tem de real é que um autor de mangá, alguma coisa Saato, em janeiro desse ano falou de uma pesquisa no Japão que relacionou os mangakás mais ricos, aqueles que receberam mais de 860 mil dólares no último ano. Oda foi o qu mais ganhou, recebendo no último ano 15 milhões de dólares. Isso só dos volumes encadernados de One Piece. Uma boa grana né?

  12. Pelo o que eu me lembre a população do japão é de 120 milhões de habitantes '-'
    E sim, pode parecer incrível, entendo a tua linha de raciocínio Pedro, mas por mais incrível que possa parecer, o japão vende mais que o resto do mundo todo, no máximo, fica japão com metade, e o resto do mundo com a outra metade. É inacreditável até, mas pelas pesquisas, é a pura verdade.

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