Indicando Californication (Papo de Série)

Delirium Tremens

Durante a pesquisa pra montar esse post, por vezes me peguei com uma vontade imensa de me juntar a gênios escritores como Ernest Hemingway, Oscar Wilde, Charles Bukowski (que um dia trarei pra cá), Carson McCullerz, F. Scott Fitzgerald e Zelda Fitzgerald (hilários), Anne Sexton, Mario Quintana, Jack Kerouac, Edgar Allan Poe, Nelson Rodrigues e tantos outros, todos devidamente acompanhados de suas companheiras etílicas.
E por vezes esse post não tomou um caminho diferente, saindo de seu foco, a série Californication e entrando num mundo de Alice, beberrões, loucos, escritores e fodedores.

Mas que diabos tem a ver a série com esse pessoal?

Pois bem, Californication conta a história de Hank Moody (David Duchovny), um escritor de apenas um sucesso (isso no início da série), que é envolto de sexo, rock, drogas, bebidas e problemas (mas é feliz). Hank mantem um relacionamento com Karen (Natascha McElhone), essa com quem ele tem uma filha, Becca (Madeleine Martin). Entretanto, seus vícios e forma de vida não lhe trazem virtudes nesse relacionamento, regado a idas e vindas, Hank por vezes perde Karen de sua vida (mulher que ele realmente ama e que não perde por completo).

Ao lado do seu agente (e fiel escudeiro) Charlie Runkle, Hank é uma versão hollywoodiana e mais nova de Bukowski. E isso não é ruim, os fãs de Hank Moody que me perdoem, mas se conheceram Bukowski antes dele, saberão o que estou dizendo.

Californication é um drama com alívios cômicos, que contraria o próprio gênero, pois não é coberto de ações que precisam de soluções, e sim de uma vontade imensa de ser Hank Moody (confesso que o Runkle também me agrada no jeito depreciativo e auto piedoso de ser).

A série esta próxima do fim, estreando dia 13 de janeiro sua sexta temporada.

Pra quem acompanha, já viu Hank sendo preso e saindo ao som de Alice in Chains, já viu Hank afundando com seu cigarro em uma piscina, já viu sua cara triste de palhaço. Já viu Karen no altar, fora do altar, feliz, triste (varias vezes), largando um louco pra ficar com outro (falo aqui do Richards Bates, que tem os trejeitos de F. Scott Fitzgerald). Becca se tornando o pai dela aos poucos. E tantos outros personagens que nunca deixam a desejar.

E desta vez, com a presença de Marilyn Manson (que gosto muito), Runkle agenciando uma dupla de sócios gays, com a tal personagem nova, Faith (Maggie Grace) (que pretende virar um spin off) e Hank Moody brigando desta vez com Tim Minchin.

Alguns pensamentos rápidos vieram a mente, e desta vez pra compartilhar com o pessoal que acompanha:

Acho que A Crazy Little Thing Called Love (a adaptação pro cinema do God Hates Us All) no final será um bom filme e por influência do Hank, que já teve relações com a atriz principal, cagou no carro do escritor, participou de momentos estranhos com Eddie Nero que poderia ser o Hank no filme e nessa temporada terá encontros com o responsável pela trilha do filme.

Gostaria que parassem de tentar tornar o Runkle atração da série e deixasse o personagem apenas fazer cara de coitado e se masturbar pra secretária. E Tom Kapinos não pode cometer o erro de deixar Hank por muito tempo em reabilitação, a não ser que ele toque o terror por la.

Quero ouvir I Don’t Like the Drugs (But the Drugs Like me), I Put Spell On You, Slow-Mo-Tion, No Refletion, The Gardener e muitas outras. Porém, acredito que não será muito assim.

Gostaria de prometer posts de todos os episódios comentados, mas é complicado manter periodicidade dessas coisas, por isso finalizo por aqui minha falação sobre a série. Vamos ver o que vem por ai.

Have a Nice Day, motherfuckaaaaaa!

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