Análise | My Hero One’s Justice 2

Disponível para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch & PC

My Hero One’s Justice 2 é uma sequência direta do jogo de mesmo nome lançado em agosto de 2018, ambos desenvolvidos pelo estúdio japonês Byking, em parceria com a Bandai Namco, que atua como publisher global dos títulos. Seu lançamento ocorreu agora, no último dia 13 de março.

O game dá sequência a história do animê, do ponto em que parou no jogo anterior, finalizando a terceira temporada e apresentando o arco de Overhaul que cobre boa parte da atual quarta temporada. Para isso, boa parte do elenco do jogo anterior teve seu move set atualizado, com novos movimentos e golpes, assim como muitos novos personagens jogáveis foram inseridos nesta continuação.

A fórmula e identidade do jogo permanece muito semelhante ao do primeiro My Hero One’s Justice, com um modo história como principal atração, porém também trazendo modos adicionais, como missões, arcade e multiplayer (tanto local quanto online), enquanto permite que os jogadores customizem os personagens da série com diversas opções de roupas e acessórios espalhafatosos.

My Hero One’s Justice 2 também recebeu localização aqui no Brasil, apresentando menus e legendas em português, enquanto dá ao jogador a opção de acompanhar o jogo com áudio em inglês ou japonês, mantendo assim as vozes originais dos personagens. Vale observar que My Hero Academia chegou a receber um filme dublado aqui no Brasil (2 Heróis) pela Sato Company, porém o animê em si segue sem dublagem, sendo exibido apenas no serviço de streaming Crunchyroll.

Seguindo a fórmula preestabelecida

Talvez a principal atração de My Hero One’s Justice 2 seja seu modo história, apesar de que eu vá ter que discordar disso alguns parágrafos à frente. Neste modo o jogador segue acompanhando os eventos do animê, do ponto em que o jogo anterior parou, após o resgate do Bakugou e a vitória do All Might contra o vilão All For One, e que criou sérias consequências ao universo da série.

Importante salientar que My Hero One’s Justice 2 é um jogo de luta em arenas tridimensionais. Não é um jogo de aventura ou de mundo aberto. Seu modo história consiste em acompanhar uma narrativa produzida com imagens do animês e algumas artes adicionais, narrada em grande parte pelo próprio Izuku Midoriya, no formato de uma animação em graphic novel, com pausa para os confrontos originais da trama, assim como a criação de alguns confrontos adicionais para que sua proposta como videogame possa funcionar.

Estas batalhas não são elaboradas especialmente para o momento da história original em si, tal qual as batalhas cinematográficas de um Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm 4, por exemplo. São batalhas normais, dentro das regras do próprio jogo, que no geral servem para apresentar todo o elenco do game, já que você passa por todo o modo história assumindo o controle de quase todos o elenco de 40 personagens presentes nesta sequência. A única exceção é o confronto final, que aí sim foi criado especialmente para encerrar com um grande clímax esse modo.

Não vou revelar muitos detalhes desse último confronto, até para evitar spoilers para quem não está acompanhando a série e o fará pelo jogo (o que não acho indicado, mas vai de cada um), mas é uma batalha de grande escala muito legal, ainda que não totalmente prática. Funciona, mas está longe da tecnicalidade impecável que a CyberConnect2 tem para com estes tipos de confrontos quando trabalha nos jogos do Naruto.

Quanto ao modelo narrativo do modo história, o que posso dizer é que não sou muito fã de como os estúdios japoneses gostam de recapitular aquilo que os fãs já viram no mangá e/ou no animê nesse formato de graphic novel. Particularmente prefiro a ideia de jogos como One Piece: World Seeker, a qual o autor da obra é convidado a escrever uma história original para o jogo. Ou até mesmo casos como o trabalho que a CyberConnect2 teve com a franquia Naruto, criando batalhas cinemáticas interativas na qual o jogador realmente sente estar vivenciando aquele momento a qual acompanhou na obra original. O modelo usado aqui, para apresentar o mundo de My Hero Academia, não julgo tão atrativo quanto até poderia vir a ser.

Não que esse modo seja realmente de todo mal. Não é, obviamente. O ponto é que a atual temporada do animê acabou de repassar por todos estes eventos que originalmente foram apresentados no mangá já há um bom tempo atrás. Vale mesmo fazer as batalhas e ir sendo apresentado aos personagens.

O ponto que me desagrada um pouco nesse modo é como claramente há personagens, especialmente vilões do arco de Overhaul que precisariam estar presentes nesse modo e que não foram criados. A saída do jogo foi criar um personagem vilão genérico que acaba sendo usado em diversas situações, mudando sua aparência graças ao sistema de customização que existe no jogo. Não é uma decisão muito elegante.

Queria muito que o jogo encontrasse meios de me colocar em batalhas contra alguns dos vilões desse grupo do presente arco, tais como o Mimic, Chronostasis, Shin Nemoto, Soramitsu Tabe, Yu Hojo, Hekiji Tengai e Deidoro Sakaki. Todos estes vilões possuem habilidades interessantes e que funcionariam no jogo. São vilões menores e secundários? Sim. Porém se você quer apresentar um modo que recapitula a história desse arco, e colocar o jogador em batalhas por todo o mesmo, fica meio estranho ignorar estes caras na hora da ação.

Por isso volto aquilo que comentei lá no começo: acho equivocado colocar o modo história de My Hero One’s Justice 2 como principal atração do game. Não acho que seja. Há modos melhores, e até mais divertidos, dentro do que se espera de um jogo de luta. E é isso que abordo a seguir nesta análise.

Hora da ação!

Passado então pelo modo história, que pode ou não lhe agradar, restam outras três modalidades: arcade, missão e multiplayer (local e online). Todas sofreram uma considerável melhoria em relação ao primeiro jogo, ficando mais interessantes e divertidas.

O modo arcade, por exemplo, agora tem três rotas de combates para serem seguidas. A fórmula segue como é normal em tal modalidade: batalhas ininterruptas até o final de uma certa quantidade de oponentes. O diferencial aqui são as três rotas, e que agora o jogador pode escolher, dentre uma seleção, a ordem pela qual quer batalhar contra seus oponentes. O jogo também cria diálogos especiais para confrontos entre personagens que nunca se enfrentaram na história original, sejam vilões ou heróis. Todos os personagens tem uma pré-seleção de três rotas então, o que é uma boa quantidade. Ao terminar cada rota, uma arte exclusiva é liberada na galeria do jogo.

Mais interessante ainda é o modo missão, que também esteve presente no jogo anterior, mas aqui está bem mais interessante, complexo e viciante. Os desenvolvedores aproveitaram que agora que a obra original inseriu o conceito de agência de heróis, a qual os heróis e alunos agora podem fazer parte e formar equipes para tarefas e missões em conjunto, para incluir essa ideia no modo missão. Agora então o jogador recruta membros para sua agência, podendo até mesmo que vilões façam parte dessa equipe.

Há sempre um personagem principal, que participa das batalhas diretamente, sendo que o jogador pode trocar esse personagem sempre que estiver na agência (em missão é preciso terminar todas as etapas da mesma), e há os membros da equipe, sempre dois, que atual como os personagens de suporte das batalhas. Porém nada impede que com o tempo o jogador consiga recrutar todo o elenco de 40 personagens para fazer parte da agência e ir mudando sua equipe de três conforme seu desejo. O ponto é quer personagens custam dinheiro do jogo, que é adquirido batalhando. Dica: o modo história, se concluído 100%, lhe garante dinheiro o suficiente para comprar boa parte desse elenco.

Selecionado sua equipe, o modo missões consiste em exatamente cumprir uma lista de… missões, que se desenvolvem por meio de batalhas consecutivas, por meio de um mapa com opções de caminhos para se seguir. O grande lance aqui é que cada vitória garante ao jogador e sua equipe pontos de experiência. Então existe uma escalada de nível que aprimora seus atributos. Além disso todas as batalhas das missões seguem se que a barra de saúde do jogador se regenere, o que lhe obriga a tentar não apanhar demais para lhe poupar vida nas demais batalhas que irão seguir no mapa.

E não para por aí. Vitórias e missões cumpridas também garantem que o jogador ganhe cartões de melhorias permanentes, que podem ser equipadas até um certo numero em sua equipe. Uma destas, por exemplo, podem impedir que determinado vilão apareça no mapa, ou que sua barra de especial começo cheia com a contrapartida de tem menos saúde. Quando mais vitórias, mais destes cartões vão sendo obtidos e melhor o jogador consegue criar bônus de atributos a sua equipe. Que também segue subindo de nível e ficando mais hábil a missões mais longas e mais difíceis.

A meu ver esse é o modo que detém a grande atração diferencial da de My Hero One’s Justice 2 e que imagino que os jogadores devem passar mais tempo e dedicação. Um porque é realmente divertido, aberto a customização e escalada de performance, e dois, porque oferece um desafio grande e bem diferenciado do que um modo história ou o tradicionalismo do modo arcade. O modo missão é um cabo de guerra, entre ir lutando, mas sempre se microgerenciando, procurando melhores membros, mais nível, cartões de bônus e os melhores caminhos para cada tipo de missão. É um modo que existia no jogo anterior, mas que notei que aqui ele está em um outro nível de qualidade, devidamente melhorado e aprimorado.

Além destes modos a qual o jogador pode se divertir de forma solitária, o título ainda garante que o multiplayer para quem gosta de dividir o controle, ou busque um desafio online. Na parte local, nada de especial a relatar. O modo batalha livre deixa o jogador escolher as regras da batalha, como quiser: mano a mano, batalhas com suportes, com ou sem tempo, etc.

Já na parte online, as categorias se dividem por ranking e casuais. Segue uma cartilha bem tradicional também. Meus elogios se dão pelo fato de que a parte online parece estar rodando muito bem. Disputei algumas lutas e não encontrei grandes engasgos no online. Houve uma situação em que senti lag, mas foi justificada por uma internet em casa que estava sendo usada de forma massiva em outros aparelhos. E mesmo assim o jogo se esforçou ao máximo para entregar uma luta que pudesse funcionar. Também não fiquei por longas esperas em seu matchmaking buscando por adversários. As partidas foram encontradas bem rapidamente, o que me impressionou dado o quanto já tive problemas no passado com modos online em títulos da Bandai Namco. Ao menos por ora, dada sua janela de lançamento, o online está funcionando muito bem.

E é nesse aspecto do multiplayer que o jogador pode customizar seus personagens. O sistema segue bem parecido com o que já existia no primeiro. Faça o modo história, cumpra os requisitos de algumas batalhas, e um monte de roupas e acessórios serão liberadas. Há também uma lojinha que vende itens com o dinheiro do jogo (você não pode usar dinheiro real). E é tudo cosmético, sem impactar em nada na hora das batalhas. Aqui o jogador pré-define alguns personagens e suas novas aparências, para depois poder selecionar no multiplayer. Nada extraordinário ou fora da curva.  É simples e eficiente.

Regras do embate

Este texto de análise até agora acabou dando uma grande atenção ao que você pode fazer em My Hero One’s Justice 2 e ainda não traçou os aspectos das batalhas em si. É hora de fazê-lo.

As batalhas, como já mencionado, ocorrem no clássico estilo mano a mano. Um personagem contra outro personagem. Aqui existe o sistema de suporte (sidekick), na qual o jogador escolhe dois personagens que vão atuar como suporte. E estes podem ser convocados pelo jogador durante a luta para que façam algum movimento de ataque frente ao adversário ou que quebrem a hora em que o adversário engatilhar com combo em você. Essa, alias, é quase sempre a única forma de interromper um combo.

Os personagens suportes não podem ser usados de forma ilimitada. Há uma barra que precisa ser carregada para cada um deles. Ao usar certo personagem, essa barra esvazia e volta a se encher vagarosamente. Achei que está mais lento do que no jogo anterior, o que é uma boa notícia, pois pode ser meio exagerado como os suportes podem quebrar o ritmo individual das batalhas. O jogador também pode ativar o golpe especial do personagem de suporte, ao invés de usar o do personagem que está em batalha. Claro que isso gasta sua barra de especial. Barra cheia (até o nível 3) também permite um super especial, na qual o lutador e seus dois aliados partem para cima do adversário.

As batalhas ocorrem no mesmo padrão tridimensional do anterior, com uma arena ampla a qual os personagem podem tomar grandes distâncias, com até mesmo um botão próprio para saírem correndo em alta velocidade. Há novas arenas, condizentes com as locações da quarta temporada do anime, como a agência do Nighteye e o covil de Overhaul, enquanto o retorno das arenas do jogo anterior. E todas continuam com elementos e objetos espalhados pelo ambiente que são facilmente destruídos pelos lutadores. É um efeito puramente estético, mas incrível em algumas áreas. Adoro como o cenário muda conforme os confrontos progridem. Dá um visual singular ao game.

Quanto ao sistema de batalha em si, também permanecem boa parte das regras do primeiro jogo. A criação do sistema de golpes triangular, a qual um pode interromper um outro segue aqui. O golpe normal não interrompe um golpe amarelo, enquanto interrompe um golpe vermelho. O vermelho quebra o golpe amarelo e também a defesa, mas é interrompido pelo normal, enquanto que o amarelo quebra o golpe normal. Há pequenas nuances nesse sistema que o jogador mais esperto se adapta pela forma como o adversário começa a priorizar certos tipos de ataque.

Os combos podem ser usados de forma automática, o que quebra um pouco uma variedade que poderia ver a ser inventada pelo jogador. Isso deixa o jogo menos complexo do que um Dragon Ball FighterZ, porém torna-o mais acessível aos jogadores mais casuais. Dá para desligar o combo automático, e tentar inventar novos combos, mas no geral eu não vi muitos fazendo isso. Os combos automáticos tendem a ter uma boa eficiência. Talvez esse fosse o caso de um ou outro move set de algum personagem muito específico.

No geral as batalhas de My Hero One’s Justice 2 ocorrem com golpes de proximidade. Há personagens que são bons para atacar de longe, entretanto raramente tiram uma boa quantidade de ataques. O ideal é se aproximar e quebrar a defesa, esse é o lance principal da dinâmica dos confrontos deste jogo. Existe inclusive uma pequena barra azul na parte superior da tela que indica a quebra da defesa.

Particularmente gosto do sistema de batalhas criado pela Byking para ambos jogos de My Hero Academia. As batalhas tentem a serem eletrizantes. Mais agitadas do que o sistema de Jump Force da Spike Chunsoft. É mais equilibrado, mais ágil e visualmente impactantes. Existe uma sensação de estar de fato vivenciando a adrenalina das batalhas desse universo. Nesse ponto o jogo dá a imersão a qual imagino que os fãs queiram experimentar.

E a sequência apresenta quase que o dobro de personagens em relação ao jogo anterior. São 40 personagens frente aos 21 da versão base do primeiro My Hero One’s Justice. É um salto considerável, e um elenco muito bem vindo. São novos alunos (mas ainda não são todos da classe do Midoriya), novos heróis, muitos novos vilões, ainda que eu sinta a falta de alguns vilões, como mencionei lá no começo quando abordei o modo história, assim como alguns professores da U.A. (sem dar nomes – o cara que parece um astronauta, o outro que se multiplica, aquele que faz cimento) e também outros heróis que participam eventualmente da série (a garota que fica gigante, o cara que é meio galho). Personagens que poderiam estar presentes no primeiro jogo e que talvez agora tenham perdido o devido espaço para serem incluídos aqui.

O bacana é que todos os heróis do primeiro jogo tiveram seus movimentos e golpes atualizados, condizente com aquilo que eles podem fazer na atual quarta temporada, como o especial do Bakugou que usa aquele movimento explosivo que ele fecha a mão e direciona a explosão com maior potencia e foco. E há muitos personagens diferentes que exploram diversos tipos de combates e efeitos diversos. Por falar em efeitos, as partículas dos movimentos dos golpes estão espetaculares também, com aquele brilho e caos que dão peso e admiração em meio aos embates.

Considerações finais

My Hero One’s Justice 2 é um excelente lançamento da Bandai Namco em meio a safra de outros lançamentos baseados no universo da Jump Comics que estão chegando este ano, a citar Dragon Ball Kakarot e One Punch Man: A Hero Nobody Knows (em breve também haverá One Piece: Pirate Warrios 4). Dentre a proposta do título, o jogo entrega o que promete, superando o jogo anterior, melhorando alguns aspectos e apostando certo ao aumentar o elenco jogável.

É claro que há pessoas que podem discordar da minha avaliação, e é até justo dado que não sou dono da verdade. Dito isso, acredito que haja que se considerar que estamos presente a um destes jogos que pertencem a um grupo peculiar da produção de jogos japoneses: aqueles baseados em animês. Há um histórico para esse tipo de jogo, concorda? Tal qual jogos baseados em filmes ou séries da TV (cada vez mais raros hoje em dia). Dado estes parâmetros, acho que My Hero One’s Justice 2 detém mais qualidade do que até poderia ser esperado. Como um título de luta, ele é genuinamente divertido, seguindo bem a bases de poderes e força dos personagens de seu universo. Pode haver um certo desbalanceamento quando se leva isso em consideração? Até pode, mas parece tão pequeno frente ao todo da obra.

Gosto como o título tem um bom apelo ao single player, especialmente sendo um jogo de luta. O jogador solitário vai ter muitas horas em seus modos, graças a uma ótima cauda de replay que o jogo oferece com as opções e escalada em cada um de seus modos, assim como seu vasto elenco. É muito superior a cauda do primeiro jogo.

Minha única crítica, e nem isso estraga a experiência do jogo, diz respeito a um fraco modo história, que o jogador acaba jogando apenas por jogar. Até mesmo a ideia de manter a divisão de uma história para os heróis e uma outra para os vilões, não soa tão intrigante quanto isso talvez tenha me instigado no jogo anterior. Considere também que não existe uma grande necessidade de maratonar de uma só vez tal modalidade, já que as recompensas desse modo são apenas acessórios de personalização, moedas e dois personagens destraváveis. Dá para fazer isso com calma, enquanto divide a atenção com as outras modalidades presentes no jogo.

Por fim, dá para concluir que My Hero One’s Justice 2 está indo pelo caminho correto. Talvez jogue meio seguro ao apresentar um modo história em uma formato bem manjado, mas consegue surpreender com um modo missão muito superior ao jogo anterior, enquanto traz boas ideias para incentivar o tradicional modo arcade. Prestigia o jogador individual, sem abandonar o multiplayer, que se faz presente tal qual se espera estar. Tem localização em português, um elenco que dobra o número de personagem em relação ao jogo anterior, um bom sistema de batalhas, que o deixa bem singular ao que existe dentro outros títulos de luta baseado em animês, e é um título que pode muito bem agradar a qualquer um, seja um fã ou não de My Hero Academia. É um jogo que parece inclusive atiçar a curiosidade de alguém que não acompanha a obra original. Serve como porta de entrada, mesmo que lhe dê spoilers da quarta temporada – o que não estraga querer ver o que veio antes.

Galeria

Extra – Gameplay modo história (início & tutorial)

Dando uma nota

Modo história tem tropeços, como a forma como reconta o que já se sabe - 7
40 personagens jogáveis é um excelente número, mas ausências ainda são sentidas - 8.5
Modo arcade e modo missões são divertidos e instigam o valor de replay - 9
Mecânica das batalhas segue eletrizante e divertido, tem um charme singular - 8.5
Multiplayer, com customização de personagens, faz seu papel e não desaponta - 8.5
Visual está bonitão, destruição dos ambientes ainda impressionam - 8.5
Combos automáticos ou manuais dão uma boa acessibilidade ao público - 8

8.3

Ótimo

My Hero One's Justice 2 é um ótima sequência frente ao que foi o primeiro jogo da série. Expande o elenco para 40 personagens, atualiza a lista de golpes daqueles que estavam no jogo anterior e reformula os modos arcade e missões para algo bem mais atraente e divertido. O único revés é seu modo história que apenas faz um recap daquilo que os faz já tem conhecimento. Não é ruim, porém também não é nada demais. Multiplayer está aqui e funciona. O sistema de batalha continua com seu charme singular e os controles funcionam tanto para novatos quanto veteranos no gênero.

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