Análise | Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2

Disponível para Nintendo Switch & Nintendo Switch 2

Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2 são duas obras que se completam em uma única experiência singular e memorável. Algo que mencionei quando escrevi a extensa análise de Super Mario 3D All-Stars em 2020, e afirmei que a ausência de Galaxy 2 não fazia sentido. Pois bem, cinco anos depois, finalmente isso é corrigido! Ambas aventuras gravitacionais de Super Mario finalmente estão sendo resgatadas juntas, em mais uma versão revisada e remasterizada. Jogos atemporais, que se adaptam aos atuais controles, entregam mecânicas de plataforma 3D que marcaram um geração, e que nenhum outro jogo concorrente conseguiu superar. Um marco da indústria e memória dos jogos eletrônicos. E não, não estou exagerando.

Este relançamento faz parte das celebrações de 40 anos da franquia Super Mario, que irão se alastrar até 2026, tanto nos cinemas com The Super Mario Galaxy Movie (abril), o que mais do que justifica relançar os jogos da série Galaxy, como com novos jogos, como Mario Tennis Fever (fevereiro), Yoshi and the Mysterious Book, assim como uma atualização de conteúdo inédita para Super Mario Bros. Wonder, chamada Bellabel Park.

Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2 foram lançados simultaneamente no último dia 2 de outubro, tanto para o Nintendo Switch, quanto para o Nintendo Switch 2. Não tem versões diferentes, o mesmo jogo roda em ambas as plataformas. Ambos foram lançados num sistema de bundle (R$ 399), mas também podem ser adquiridos individualmente (R$ 239 cada).

Falando em desenvolvimento, ambos os títulos foram desenvolvidos pela Nintendo EAD Tokyo, lançados originalmente em 2007 e 2010, respectivamente. Duas pérolas da era sagrada do Nintendo Wii. Sobre estas novas versões, que se misturam com o conceito de ports e remasterizações, não tem crédito especial a nenhuma empresa, o que me leva a crer que se trata de um trabalho interno dos estúdios da própria Nintendo.

Retorno Galáctico

O que é importante dizer sobre essa nova versão? Primeiramente que ambos os jogos foram localizados em novos idiomas, incluindo o português brasileiro. Sim, pela primeira vez na história, Super Mario Galaxy e Super Mario Galaxy 2 encontram-se com textos em menus e diálogos, totalmente adaptados para nosso idioma! Um feito que nem mesmo Super Mario 3D All-Stars teve.

Apesar de Super Mario Galaxy já tem sido remasterizado no mencionado título de 2020, o jogo passou novamente por um tratamento para ter um melhor suporte as novas resoluções do Nintendo Switch 2, além disso, também se retrabalhou as cutscenes do jogo, eliminando as barras pretas, fazendo com que as animações narrativas agora preencham a toda a tela em que o jogo estiver rodando. Assim, para quem jogou em 2020, o destaque mesmo vai para a localização, pois visualmente é quase que imperceptível.

A situação é diferente para Super Mario Galaxy 2, que até então ainda estava perdido em meados de 2010, 15 anos no passado, ainda na baixa resolução do Nintendo Wii. Agora o jogo recebeu o mesmo tratamento que seu antecessor, com gráficos atualizado para as telas atuais, sem perda de performance na parte do processamento. Permitindo que o jogo rode muito bem no atual console, e mantenha-se com a direção de arte incrível de seu conceito original.

Em outros aspectos deste relançamento, ambos os títulos receberam um “modo ajuda”, que torna a experiência mais acessível e casual para um público não muito habituado com jogos de plataforma 3D – ainda que não considere esse jogo do Mario tão difícil assim. O modo ajuda basicamente é um “modo fácil” em termos de dificuldade, permitindo que os jogadores tenham saúde adicional e assistência automática de recuperação em quedas para fora do ambiente.

Além disso, o livro de história de Rosalina ganhou algumas páginas adicionais, inéditas até então. Além disso, os jogos tem um menu separado para que o jogador possa ouvir todas as faixas da épica trilha sonora dos jogos. E também há suporte aos amiibos, que garantem alguns itens extras sempre que utilizados.

Basicamente é isso. Não espere novos estágios ou conteúdos nessa direção. Os jogos permanecem intocados em relação a sua experiência original. O que não acho de todo mal. São títulos com bastante conteúdo, muita experimentação, ideias criativas e surpresas a cada nova galáxia desbloqueada. De certa forma, é o suficiente.

Duas Galáxias

Super Mario Galaxy é uma experiência bem distinta de Super Mario Galaxy 2 ainda que ambos compartilhe a fórmula gravitacional que permeia o conceito de ambos os títulos. Caso você esteja querendo saber em detalhes sobre a estrutura e a experiência do primeiro Galaxy, recomendo a leitura deste texto que fiz em 2020, pois nada mudou em minha opinião.

Resumidamente, Super Mario Galaxy trouxe uma reinvenção da fórmula 3D para os jogos de plataforma de Mario ao brincar justamente com a física gravitacional do ambiente de interação do jogador. No passado a construção de mundos 3D se resumiam a cenários onde, ou você caia para fora do mesmo, ou encontrava diversos muros invisíveis que não lhe deixava trespassar os limites do mundo. Era limites necessários para quando os jogos deixaram de ser apenas em 2D (bidimensionais).

Então quando o primeiro Galaxy surge, essa limitações, até então artificiais ou falsas, começam a integrar aos conceito do mundo. E os jogadores foram apresentados para dois conceitos: planetas pequenos, onde é possível andar por toda sua circunferência, o que significa que não havia como “cair” do ambiente. Esse primeiro conceito, por si só, é um dos mais impressionantes do jogo, pois cria novas perspectivas na imersão da exploração e dos elementos de plataforma. Há estágios em que você está de ponta cabeça, ou andando lateralmente no terreno. Não existe mais baixo e cima, é tudo uma questão de perspectiva.

E então há o segundo conceito, mais tradicional, mas ainda assim mais coerente. Há estágios em que se pode cair para fora do mundo. Mas estamos no espaço, e há buracos negros por toda a parte. Cair para fora significa ser puxado pela força gravitacional de um buraco. Mesmo assim, esse ambiente são grandes o suficiente para que jogador não caia simplesmente porque está explorando os cantos de cada mundo. É uma sensação diferente.

O primeiro Super Mario Galaxy ainda obedece muito a estrutura dos jogos 3D do Mario que vieram antes dele. Então cada estágio você é guiado pela “entrada” na fase de uma estrela. Em Mario 64 você entra em pinturas, em Mario Sunshine em um mancha de tinta e em Galaxy você viaja até uma galáxia. Contudo aqui, os mundos são menores, cada galáxia não representa mais uma área com 6 ou 8 estrelas. Elas ainda possuem várias estrelas, mas são mundos menores, com uma progressão mais fechada. E eu digo algo assim no texto de 2020, quando o comparo com a liberdade de Mario Sunshine. Ainda sustento esse argumento.

Mas isso é o primeiro Super Mario Galaxy. Talvez o mais interessante agora, seja avaliar com mais profundidade Super Mario Galaxy 2. Isso porque enquanto o primeiro Galaxy segue uma estrutura que remete aos jogos 3D de Mario, sua sequência tem uma estrutura que mistura um pouco isso, e muitas vezes dá como destaque certos elementos do jogos 2D.

Um bom exemplo disso é na própria apresentação do jogo e sua progressão, que ocorre em um mapa 2D tradicional. Há também muito mais estágios que brincam com a perspectiva 2D, ainda que existam diversos estágios totalmente 3D. O ponto é que Super Mario Galaxy 2 é um laboratório de experiências para a fórmula criada no primeiro Galaxy.

A sequência sequer se compromete a seguir a trama do primeiro, reimaginando assim a aventura espacial. Ou seja, Mario volta a conhecer a Baby Luma que lhe auxilia no jogo anterior, como se tivesse conhecendo ela pela primeira vez, enquanto um Bowser gigante, sequestra Peach e foge para o espaço para aterrorizar todas as galáxias.

Mario acaba conhecendo uma nova Luma, que não está presente no jogo anterior. Ela é enorme e roxa, e se chama Lubba. Também preocupado com o roupa das estrelas e de seus poderes, Lubba topa ajudar Mario. Assim ela transforma um pequeno cometa em uma nave com a cara do Mario e todos partem em direção a Bowser, coletando outras estrelas pelas galáxias e usando elas para impulsionar a nave para essa viagem por todo o espaço sideral.

A trama de Super Mario Galaxy 2 pode até parecer mais simples do que a do primeiro, e em certa perspectiva é mesmo. Contudo não acho que isso seja um grande problema. O que se discutiu na época de seu lançamento é que a aventura anterior já entregara toda a proporção narrativa épica que um jogo do Mario precisava, e o mote da sequência era poder realizar várias ideias e conceitos de gameplay que não houve meios de se aplicar no primeiro jogo (os desenvolvedores foram aprender como fazer depois, com o amadurecimento do hardware do Nintendo Wii na época).

Ou seja, a sequência é sobre puro gameplay, sem enrolação, sem tantas firulas. Mario ainda tem uma base 3D entre os estágios, com vários pontos para coletar vida e expandir ao longo da aventura com novos aliados NPCs, mas a dinâmica do jogo é mais acelerada, mais ágil. É sair e entrar de fase sequência após sequência, direto por um mapa tradicional, como nos jogos 2D clássicos.

E nesse sentido, Super Mario Galaxy 2 dá um show. É novidade atrás de novidade, novas mecânicas estão por toda a parte. A começar pela utilização do Yoshi, a qual Mario agora pode montar em cima do dinossauro e sair engolindo inimigos e interagindo com elementos do cenário espacial.

Yoshi é um dos maiores elementos da jogabilidade da sequência, ainda que não esteja presente a todo momento. Mas é um elemento de grande dinamismo. A começar que o dinossauro ganhou três power-ups ao longo de toda a aventura, o que permite que ele mude de cor e ganhe diferentes habilidades, de comer em disparada, flutuar ou revelar segredos do ambiente. O jogo utiliza essa habilidades criar diversos desafios correlacionados.

Aliás, pensando no Yoshi e nos controles adaptados para o modelo mais tradicional, talvez aqui esteja minha única crítica em relação a Super Mario Galaxy 2, e que não é tão sentido assim no primeiro jogo. Isso porque a experiência original destes jogos, era preciso segurar o Wiimote (controle do Wii) apontando para a tela da TV, coletando estrelas, apontando onde Mario deveria ser puxado por certas estrelas e afins.

Tais mecânicas foram adaptadas nos joy-cons do Switch, de modo que você ainda pode jogar essa forma, mas não é necessário. Usando os controles como um gamepad normal (usando a base que os conecta), o giroscópio do controle vai servir como um cursos e ainda é possível usar o recurso de apontar para a tela. Com o tempo, esse cursos desaparece, mas um rápido aperto de botão (R) o coloca de novo no centro da tela. É simples e intuitivo, tornando desnecessário aquele jeito cansativo de jogar apontando o wiimote para a TV o tempo inteiro.

Isso funciona muito bem no primeiro Galaxy, pois a utilização do cursor/pointer se traduz em coletar estrelitas e em certos pontos onde Mario fica flutuando em força gravitacional. É muito pontual e rápido. Só que aí eu retorno para Galaxy 2 e para a utilização do Yoshi, e no uso mais exigente do pointer.

Não existe um botão de comando tradicional para que Yoshi solte a sua língua e coma os inimigos ao seu redor. Isso é feito com o cursor, mirando o mesmo nos inimigos e aí acionando um comando de botão. Usando o controle no formato mais tradicional, fazer todo esse movimento de mirar e apertar, com uma frequência muito rotineira chega a ser cansativo. Nesse caso, é mais fácil pular em cima dos inimigos mesmo.

Além disso, existem desafios com o Yoshi que vão exigir que ele use a língua para se balançar em várias plataformas, sem voltar ao chão. Isso no controle tradicional, mirando e apertando, é um tanto exaustivo. Todo esse desconforto, ainda que mínimo, meio que justifica um pouco a demora para que a Nintendo resgatasse Super Mario Galaxy 2. Mas nem tudo é o drama que estou fazendo parecer (e não é).

Jogando ambos os títulos no Modo Portátil, estas mecânicas que são de apontar e mirar, se tornam mecânicas de touch, ou seja, basta tocar na tela do console. Aí fica muito mais prático, admito. Jogar com o Yoshi em modo portátil é muito tranquilo. Mas é aquele negócio: está jogando com a tela de toque? É bom que seu console tenha uma película protetora. Vai por mim.

Mas é sério, o Modo Portátil para Super Mario Galaxy e Super Mario Galaxy 2 é muito bom. Está vendo um monte de estrelitas ao fundo do ambiente, uma passada de dedo, micro segundos, e você recolheu tudo. Puzzles e elementos de jogabilidade com o ponteiro são mais intuitivos quando se está simplesmente tocando na tela. Não tem mira, é só tocar mesmo. Essa versatilidade do Switch sempre me impressiona.

Fora que a experiência de jogos tão icônicos em uma modalidade portátil, por si só já é fantástica.

Pois bem, seguindo adiante em algumas estruturas de jogabilidade de Super Mario Galaxy 2, outro elemento interessante na sequência é a grande utilização de estágios baseados em power-ups para o Mario, em uma frequência bem maior do que no jogo anterior. E não só isso, mas Galaxy 2 apresenta três novos power-ups, somado aos que já haviam sido apresentados na aventura anterior.

Agora Mario pode usar uma broca pião para escavar o chão. Em pequenos planetas, é possível sair do outro lado da esfera planetária dessa forma. Há diversos desafios ao longo do jogo envolvendo essa habilidade, incluindo batalhas de chefes, onde é preciso se atentar a tipo de terreno, inimigos no meio da terra, assim como o local em que você irá sair depois de usar a broca.

As outras duas habilidades são uma que envolve criar plataformas de nuvens, perfeito para estágios verticais, ainda que essa habilidade tenha o limite de criar apenas 3 nuvens, sendo necessário recarregar para criar mais, e também uma em que Mario se transforma em rocha, saindo rolando com velocidade, destruindo obstáculos e inimigos.

Dentre as habilidades que retornam da primeira aventura, a roupa de abelha, para sair voando temporariamente, a habilidade em que Mario se transforma em um fantasma Boo, dando a possibilidade de atravessar certos objetos, assim como a mola, que permite realizar saltos enormes. Todas retornam para novos estágios e novas ideias de como serem utilizadas, assim como alguns power-ups clássicos, como a flor de fogo e a estrela de invencibilidade.

Tudo isso resulta em uma sequência que entrega uma grande diversidade de cenários, situações, desafios e novas ideias. Por isso que se diz que Super Mario Galaxy 2 complementa o primeiro. Não é “mais do mesmo“, é “tudo que não deu para colocar no primeiro game e que resultou num jogo inteiro de novidades“. Esse aspecto é o torna tão memorável.

Considerações finais

Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2 é, essencialmente, um lançamento oportuno, por conta do próximo filme para os cinemas em 2026, mas nem por isso é um lançamento ruim. Pelo contrário, é um resgate genuinamente valioso. Principalmente por conta da coletânea de 2020 não estar mais disponível para compra digital (e cópias físicas usadas devem custar um absurdo dada a raridade).

Não sei se acho legal a troca realizada nestas comemorações de aniversário. Super Mario 64 e Super Mario Sunshine ficam de foram, enquanto Galaxy retorna com sua sequência esquecida na ocasião anterior. Ainda me soa como uma celebração incompleta, sabe? Ao menos, desta vez, gosto que a Nintendo tenha resolvido lançar os jogos de forma democrática, num bundle com desconto, sendo possível também a compra individual de cada jogo.

Quem já tem Super Mario Galaxy na coleção 3D All-Stars pode optar por adquirir somente Super Mario Galaxy 2 desta vez. Parece uma opção viável. Entretanto, olhando para a versão lançada no Brasil, a localização destas novas versões para o português brasileiro, parece grande o suficiente para justificar uma nova aquisição de Super Mario Galaxy. É realmente muito importante esse aspecto para o mercado brasileiro. Tanto que ainda fico triste em pensar que Super Mario Odyssey não tem a localização PT-BR.

Ambos os jogos continuam fantásticos como sempre foram. Trilha sonora que reverbera na alma de qualquer pessoa, uma direção de arte sem igual, e uma jogabilidade que tenta lhe surpreender a todo o momento, que demonstra talvez o maior ápice da criatividade de Shigeru Miyamoto (criador do personagem).

Por mais que sejam jogos lançados há quase duas décadas, são obras atemporais, que mesmo com toda a modernidade dos jogos atuais, são experiências que não parecem ter envelhecidas em nenhum dos seus aspectos técnicos. Quem jogou no passado, ainda vai se divertir demais com ambos os títulos.

Na questão de olhar ambos os títulos como obras remasterizadas, penso que o trabalho aqui é o mínimo esperado desse tipo de trabalho. A resolução é compatível com as atuais telas, então só o fato de não ter pixels estourados ou lentidão no processamento dos elementos em tela, cumpre o básico esperado, e impedem que os jogos soem defasados. Mas é claro, estão longe do que muitas vezes essa revisitação de clássicos tendem a oferecer a uma nova geração de jogadores.

Não é algo que me incomoda, mas certamente poderia ter alguns extras adicionais. A Capcom, por exemplo, faz um belo trabalho de museu quando relança seus clássicos, com artworks, esboços e uma galeria elaborada que demonstra bastidores de desenvolvimento. A Nintendo não tem tal hábito. O próprio modo para ouvir a trilha sonora dos jogos é super simples e básico: um menu estático e a música tocando ao fundo.

As novas páginas no livro de Rosalina no primeiro Galaxy certamente são um toque de cuidado, é bonito, mas não se traduz em jogabilidade, o que muita vezes é o que o público procura. E se o primeiro jogo trouxe isso, a sequência não tem nenhum aspecto novo. Sendo um jogo com o layout tradicional com mapas, não caberia algum estágio perdido, não desenvolvido no passado? Poderia, mas não rolou.

Por fim, acredito que independente de ter jogado estes títulos no passado, revisitar ambos ainda não incríveis hoje em dia. Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2 surge agora, e vai ver ainda mais oportuno em 2026, quando o novo filme estrear. São obras importantes demais para ficarem renegadas no passado. É excelente que agora haja toda uma geração de jogadores que podem conhecer a experiencia fantástica que ambos os títulos oferecem. E não se engane, Galaxy 1 é um evento, e Galaxy 2 é a expansão desse evento, adicionando ainda mais ideias loucas e criativas ao mix. Um título complementa o outro, e é por isso que são obras que precisam ser vivenciadas conjuntamente. Não dá para escolher somente um. Ambos são essenciais.

Galeria

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Gameplay *via nosso canal no YouYube

Dando nota

Ambos os títulos se completam, o primeiro Galaxy apresenta a uma aventura épica, já Galaxy 2 entrega um laboratório de mecânicas exploratórias da fórmula - 9.5
Olhando ambos como remasterizações, a entrega é apenas o padrão esperado, sem extras que reforcem o valor de tais obras - 8.2
Adição de localização em nosso português é um agrado mais do que especial ao mercado brasileiro - 10
Experiência de jogabilidade ainda é singular, original, criativo e atemporal. São jogos fantásticos, mesmo em 2025 - 9.2
Direção de arte e trilha sonora atingem um ápice que até hoje supeito que nenhum outro Super Mario atingiu - 10
Controle do Yoshi em Galaxy 2 pode ser mais penoso do que alguns vão se recordar - 7.5
Modo portátil com a tela de toque substituindo o pointer do joy-con é prático e funcional de uma forma que impressiona - 8.5

9

Atemporal

Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2 estão sendo relançados pensando no próximo filme que estreia nos cinemas em 2026, num período de celebração dos 40 anos da franquia Super Mario. Há uma oportunidade para a ocasião sim, contudo, isso não desqualifica a alta qualidade de ambos os títulos, que até hoje ainda se destacam como um dos melhores jogos da séries 3D, entregando uma experiência única e singular até os dias de hoje. Galaxy já havia dado as caras em 2020, mas é somado a sua sequência que a experiência se torna verdadeiramente completa. E então a cereja do bolo, ao menos para os brasileiros: ambos os títulos estão totalmente localizados em nosso idioma, o que suas versões originais nunca estiveram. Duas obras atemporais, que agora se tornam ainda mais acessíveis a uma nova geração de jogadores. Um brinde a isso!

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