E a invasão dos zumbis continua com momentos tensos em H.O.T.D! [MdQ] [Vol 04]

Zumbis, mais zumbis e claro o ambiente ecchi continua forte com as garotas em mais essa edição de Highschool of The Dead. Sei que já falei isso, mas histórias de zumbis são minhas favoritas, gostei também de The Walking Dead a série, achei fantástica, e estive imaginando a possibilidade de HOTD e a série/quadrinho americano terem relação e contarem sob ângulos diferentes uma invasão zumbi. Apenas uma viagem sem noção, ignorem a minha teoria do caos e vamos falar do que interessa.

Os traços e os detalhes desta edição são muito bacanas, sempre acho legal o cuidado dos autores japoneses com os detalhes das cenas, nesta edição em especial a mansão e as ruas, ou mesmo o aeroporto.

Eu gosto do cuidado da Panini com as suas publicações, o acabamento dessas últimas obras deles têm sido muito bom, parecem que duram um pouco mais, e não sofrerão tão cedo com folhas saindo, mas podia ser melhor, seria legal ver um dia elas com acabamentos similares aos americanos e japoneses, mas em vista de como eram antes, já está bem melhor. Gostaria de ver edições definitivas feitas a exemplo do que a Conrad fez, editora que sempre teve o melhor trabalho na minha opinião.


Mas a Panini fez um trabalho horrível com Gantz, umas três edições tiveram sérios danos, com a capa desgrudando das folhas, mas HOTD parece estar melhor que ela. Outro ponto que merece destaque para a Panini fica por conta da regionalização, não há nada de anormal, eles não exageram nas gírias, ainda não li Naruto para ver o que eles fizeram, mas tem me agradado as outras edições da editora, diferente da JBC e momentos em que ela troca palavras como sakê por cerveja, ainda bem que pararam com essa, ou ainda tirar a frase característica do Happy em Fairy Tail, do “Aye” por “É”, uma troca mais sem pé nem cabeça, espero que eles concertem essa e outras besteiras com o passar do tempo, como em XXX Holic que pararam com a regionalização do sakê.

Gostei que a Panini deixou o título dos capítulos originais, até porquer eles tem relação com músicas e bandas, deixando a obra assim mais original. Outra coisa que gosto bastante é que o índice e as explicações ficam no fim do manga, acho incômodo parar a leitura para ler as explicações, mesmo que queira ver depois, terei problema para encontrar e posso perder detalhes, mas isso trata-se de gosto pessoal de quando lê-las.

Esta edição marca a conclusão da história com o anime, e os eventos da próxima edição serão inéditos para os que acompanharam os treze episódios da animação. Inicialmente percebi que viajei na batatinha, peço desculpas por ter dito que a história do desencontro de Takashi e Saeko com o restante da turma, e nos comentários o leitor Synyster me alertou que os eventos apenas foram contados em ordem diferente, o que pudemos contatar nessas edições.

O Volume 4 inicia com um evento não contado no anime, que mostra a amiga da doutora Shizuka, Rika que faz parte do exército, não que isso seja novidade, mas vemos ela em ação para assim a conhecermos melhor, mas bons momentos de ação vividos pela personagem, culminando com o telefonema da Shizuka.

Depois vemos os detalhes dos preparativos para que os personagens principais possam sair em busca das demais famílias, no entanto originalmente somente a Rei e o Takashi partiriam para encontrar seus pais, acompanhados da Busushima. Acho engraçado ver como Takashi parece ser o centro das atenções para as duas já mencionadas e Saya, mas minha torcida fica para que ele fique com Saeko.

Ok, passado o momento da novela mexicana, vamos voltar ao que interessa. Finalmente entendemos a relação da Rei com o professor Shidou e como o ódio da garota por ele nasceu. O personagem é deplorável, gosto de vilões assim inescrupulosos. E após a cena de tensão, com Rei em dúvida se o matava ou não para aliviar seu ódio, decidindo por não o fazer, e o pai de Saya o expulsa juntamente com os alunos corrompidos.

E Shizuka vai tentar ligar para a amiga após o ocorrido, é engraçado ela lenta digitando o número, nem comentarei nada. E interrompida pelo efeito da explosão de uma bomba que gerou um campo magnético inativando vários aparelhos, com motores de carro pifando, celulares, marca-passos. E com o carro parando, uma barreira foi destruída fazendo com que os zumbis passassem e invadissem a mansão. Adorei esses momentos bem tensos, e como tudo veio a ocorrer, os autores conseguem sempre nos surpreender, dá para perceber o quão rico é a trama.

A situação fica fora de controle forçando os jovens que estavam a ponto de partir a ir o mais cedo possível e levar os demais companheiros, deixando para trás a devastação de um lugar que eles planejavam voltar depois. Espero que os pais de Saya não morram, que escapem de algumas forma, pois gostei bastante deles. E para a sorte deles o veículo que eles receberam não sofreu danos, pois não possuía muitos componentes eletrônicos, e assim eles partem.

E a fuga encontra as primeiras dificuldades, com muitos zumbis no caminho e com a cidade bem silenciosa, e somente o motor do buggy funcionando, levando o grupo a se dividir com Saeko e Takashi como isca, e aproveitando as características do veículo anfíbio eles fogem para a água, molhando os dois, mas deixando claro a Busushima em piores condições bem mais molhada, em momentos ecchi.

E assim os dois são obrigados a encontrar um abrigo após confrontar muitos zumbis, dentre eles crianças contaminadas, que deixam Saeko sem reação. E conhecemos o lado assassino da personagem, e Takashi diz se responsabilizar pelo instinto dela, criando assim uma relação mais forte entre os dois.

No fim, a edição conclui com eles chegando ao shopping encontrando os demais amigos. Agora estou ansioso para ver a continuação e o que acontecerá, até porque o anime se encerrou neste mesmo instante, e quem quiser terá que acompanhar pelo manga por ora.

High School of The Dead é bimestral (mais ou menos), tem média de 176 páginas, custa R$ 9,90 e está sendo trazido ao Brasil pela Panini, com recomendação para maiores de 18 anos, continuem lendo e nos acompanhando aqui nas discussões.

Imagens do manga, obtidas do MangaReader.

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29 Comentários

  1. Traduzindo o que o Happy diz, a tradução mais correta acaba sendo É (segundo a Karen Kazumi, que traduz mangás tanto pra Panini como pra JBC), em um bate-papo na comunidade da JBC no Orkut, a Karen realmente comprovou que nesse caso, a adaptação ficou correta.

    1. Acho que o caso não é ser certo ou errado, e sim ser uma marca linguística que não deve ser traduzida pois perde a sua identidade. É algo como traduzir um nome, pra mim pelo menos…

      1. Só tive tempo de responder agora, mas acho que todos já disseram o que importa.
        Tradução é uma coisa, mas descaracterização de uma obra é outra, mas o fato é que acredito que nossas súplicas não chegarão à editora. Claro que gostariamos de ver muitas outras coisas concertadas no manga e as falas do Happy é apenas uma das preocupações.
        Só espero que as editoras parem de fazer essas regionalizações e avaliem o que deve ser adaptado, a exemplo do sake e da cerveja de Holic que para mim são os mais graves, e vários outros que vimos em FT.

    2. Na verdade ate no volume japones o “Aye” é “Aye” mesmo o que me faz achar que nao era a intenção do autor do manga traduzirem esse bordao ;x

      E tp para mim fica meio que sem sentido quando o Happy fala “É,É senhor ” o termo “AYE” esta mais para algo como “Sim” sem falar que todas as piadinhas perderam a graça ;D

      Acabaram tirando algo que era a marca do personagem assim o descaraterizando.

      Se falar que ao meu ver foi totalmente desnecessario adpatar esse termo >_>

      1. na verdade eu nem estranhei tanto o “É” no lugar do “Aye” e pra mim nem descarcterizou tanto o personagem e tem coisas muito piores adaptadas para eu me preocupar do que somente o “Aye” do Happy como a substituição do termo magos por feiticeiros

        1. na verdade acho que no caso o “é” ainda mais certo que o “yeah” por que já que não deixou na versão japonesa para mim não faria sentido deixar a expressão na versão em inglês

  2. Balanço do volume:
    -Fiquei com mais vontade de bater no Shidou;
    -Gostei mais da Saeko;
    -Agora depois do episódio vejo a Saeko com reais possibilidades com o Takahashi. ( O que torço pra acontecer)

    E o último no Japão foi o sexto volume, só deixando mais um para ser publicadao… Espero que não seja uma série que demore para sair outro volume e a editora comece a largar a mão. Tirando isso parece que Triage X, outro mangá de Shouji Sato, vai voltar a ser serializado, então teremos mais uma espera longa para outro capítulo, o que acho uma pena…

    1. ainda bem que ele voltou com Triage X pois comecei a ler esse mangá por um scan BR que começou a lança-lo e em 5 capitulos já me conquistou promete ser tão bom quanto HOTD

    2. Gostei do seu balanço da edição.

      Esqueci de mencionar como está a publicação no Japão, e como é esperado que a Panini enrole, mas a edição 5 já está nas bancas e tenho que pegar.

      Vou dar uma olhada em Triage X já que você mencionou.

  3. Cara boa obra essa.Assim como você,eu também me lembro bastante de the walking dead quando leio(quem não se lembra?).O povo fica discutindo com quem o Takashi vai termina…pô.Eu só vejo duas opções:
    1-ele morre
    2-ele fica com as 3
    ….fim.
    Uma dúvida,o capitulo no japão é realmente mensal?

        1. o Hirano fica com as armas e a Saya e por ser um mangá apocaliptico que se dane a moral e os bons costumes e deixa o Takashi ficar com a Saeko,Rei e a Shizuka-sensei

    1. Acredito que a Dragon Ace seja mensal sim. O problema é que o mangá é cheio de hiatos, com inclusive um que durou cerca de 2 anos. O Shouji Sato desenha 2386727253 mangás, e mais 2736523623 Doujins, aí dificulta…

      1. Cara pelo que li não lembro onde essa história toda foi informação distorcida do Otaku PT, que é de onde a notícia espalhou.
        De acordo com a tal pessoa a lei só ia tirar conteúdo impróprio de obra pra menor, coisas com a classificação certa, como Berserk etc, iam continuar do memo jeito.

  4. Fiquei sabendo que no Japão vão relançar o volume 1 todo colorido? Será que a Panini traz?
    Queria saber isso antes de comprar os mangás. Antes não pensava em comprar por causa desse medo de não terminarem o mangá nunca mas gosto da série então não vejo problema.

    1. Eu não acho que a Panini trará. Esse tipo de material seria caro, e particularmente não acho que as editoras têm interesse. O mais perto que chegamos disso atualmente é o selo Graphic Novel da JBC.

    2. pelo que soube não é só o volume 1 irão relançar se não me engano até o volume 4 em full color e concerteza nunca será lançado por aqui pois seria um material relativo a livrarias o que deixaria o preço muito caro e o produto acabaria encalhando nas vendas

  5. HOTD é foda. Um mangá para você se divertir lendo. Apesar que esse assunto de zumbis quase sempre dão certo. Ex.: Resident Evil, The Walking Dead, HOTD, entre muitos outros. Eu adoro zumbis desde o Resident Evil 1 e quando vi o anime de HOTD achei foda.Depois descobri que a Panini o publicava pedi os meus correndo na Comix XD

  6. Pela hora q to postando não li, vou deixar p ler amanha o post.

    Mas dei uma passada de olho sobre a qualidade do mangá q foi dito no inicio.
    Varios mangas sofrem nas bancas como ja foi dito aki e outros ficam amarelos ou descolam depois d um tempo.
    Mas oque me assustou foi a edição 8 d Ichigo 100% terem algumas pags “apagadas”, parecia desbotadas algumas pags como se tivesse usado aquela ferramenta do PS para clarear.

  7. Tambeem torço por Saeko O/
    Mais nao entendi uma coisa .. pois vi o anime e n o manga ..
    Nessa parte q ela revela seu “verdadeiro eu”
    So mostra eles se aproximando .. como se fossem se beijar
    Aii fica escuro ¬¬’ em algum lugar foi explicado oq aconteceu ?
    Sinceramente n sei oq rolo O.o

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