Nostalgia | Atari, 40 anos de aventuras!

Uma alavanca. Um botão. Diversão Infinita!

Antes tarde do que mais tarde, quero aqui comemorar o aniversário de 40 anos da Atari, celebrado oficialmente no dia de ontem. Infelizmente não consegui terminar de fazer esse post ontem devido a alguns problemas em Hyrule, mas agora que as coisas acalmaram um pouquinho já corri aqui pro teclado pra dar um tapa no texto, pois não poderia de forma alguma deixar passar batido essa data tão especial para o mundo gamer do qual faço parte.

E é com orgulho que faço parte dele desde o Atari, como eu até já contei nesse post, e mesmo que hoje a Atari não seja mais aquela fábrica de criações prodigiosas de outrora, ela sempre estárá presente no meu dia-a-dia. Por sinal, aproveito e deixo uma recomendação para os que curtem videogames. Estou lendo o livro The Ultimate History of Videogames, que conta a história  dos videogames de Pong a Pokémon como diz a capa, embora também fale sobre um pouco antes e um tanto depois disso. E nesse livro pude conhecer mais detalhadamente toda a história de criação da Atari e seus anos de glória e declínio.

É uma trajetória fascinante e rica de momentos deliciosos, desde a criação dos primeiros protótipos de jogos, passando pela criação de Pong e a relação com Ralph Baer, a participação curiosa de Steve Jobs, a negociação para a venda de seus produtos pela Sears… enfim, fatos bem interessantes de se conhecer, mas nem vou entrar em muitos detalhes pois vale muito a pena adquirir esse livro. Eu comprei ele por 50 reais na Livraria Cultura. Pelo conteúdo que o livro proporciona, é um dinheiro muito bem gasto.

Quem viveu in loco a época em que o Atari 2600 estava em plena atividade sente uma saudade boa, especialmente no que diz respeito à variedade de jogos. Apesar das limitações técnicas, a temática dos jogos usavam e abusam de conceitos bastante criativos, muitos dos quais hoje não conseguimos encontrar similares nos jogos atuais. É algo engraçado de se pensar. Antigamente era muito difícil representar graficamente as coisas e construir uma jogabilidade diversificada, mas a criatividade era exercida de forma livre para compensar toda essa limitação técnica.

Salvar mergulhadores de tubarões e submarinos inimigos, saltar sobre blocos de gelo para construir um iglu, correr por uma loja de departamentos para prender um ladrão, brincar de esconde-esconde, ajudar uma galinha a atravessar a rua, ou simplesmente tentar voltar pra casa. No Atari 2600, a única coisa que não era limitada era a criatividade.

Hoje encontramos uma fração dessa criatividade em especial nos jogos indie, pois eles na maioria das vezes não estão presos às amarras da cartilha da indústria mainstream de jogos, além de que a forma como são criados criados os jogos lembra um pouco o jeito da velha Atari.

E por falar nela, a Atari de hoje não é nem sombra daquilo que um dia foi, mas consegue sobreviver apostando em seus clássicos, inclusive tentando adaptá-los para os nossos dias, com resultados variados, e vez ou outra aposta em algum jogo inteiramente novo. Os jogos mudaram junto com os jogadores e o próprio mundo, mas vez ou outra ainda é possível vislumbrar lampejos daquela aura da velha Atari em jogos como Kinect Adventures, onde seguir pela correnteza em cima de uma bóia vai contra a correnteza de jogos iguais que dominam o cenário atual.

Meus parabéns para a Atari, para todos que o curtiram seja em qual época for, e claro, para o seu lendário criador, Nolan Bushnell!

Pra finalizar o post, olha aí um infográfico que a Atari preparou, ficou tão legal que estou pensando em mandar fazer um pôster para pendurar no meu quartinho da diversão!

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