Exclusivo do Japão, Shining Resonance Refrain chega ao resto do planeta

Outro lançamento recente, mais precisamente desta semana, que vale pontuar algumas coisas por aqui é Shining Resonance Refrain, que agora já está disponível para PlayStation 4, Nintendo Switch, Steam e Xbox One. Um JRPG chegando dessa forma simultânea em múltiplas plataformas é sempre uma iniciativa digna a ser elogiada.

Shining Resonance é um jogo que originalmente saiu apenas para PlayStation 3 lá no Japão, em 2014. Até então nunca havia sido lançado no ocidente. A Sega decidiu fazer um resgate do título para a atual geração de consoles, o que não vejo qualquer problema, por sinal.

Assim então o game foi renomeado para Shining Resonance Refrain, sendo que está última palavra diz respeito ao Modo Refrain, uma versão extra que traz ao game dois novos personagens jogáveis que não podiam ser utilizados na versão original do game (que também está presente nesta versão atualizada).

Todo o jogo original também foi remasterizado para ficar visualmente mais bonito nos consoles da atual geração. Um demo está disponível em todas as plataformas e os jogadores podem tester o início do modo original, passando por toda uma parte tutorial que apresenta as mecânicas e combate e as classes iniciais dos personagens. Fiz o teste na versão de Xbox One e que não tivesse pesquisado, não teria sequer percebido que é um game da geração passada de consoles. Os gráficos estão realmente muito bonitos. Mérito, certamente, do estilo cel-shading escolhido para ser o foco artístico do game.

Ainda pensando na experiência que tive com o demo que joguei, digo que gostei das mecânicas de combate. Não é um JRPG que funciona como os antigos RPGs, por turno. O combate é já nessa geração mais moderna, com o Action RPG como destaque e boa funcionamento.

É fácil entender os golpes de ação, que consomem vigor do jogador e por isso não podem ser usados de forma ininterrupta. Há ataques especiais que gastam mana (barra de magia) e o jogador também tem um comando de desviar rapidamente de um ataque inimigo. Também há classes para personagens, onde uns funcionam melhor como suporte, enquanto outros como tanques de ataque.

Não dá para dizer muito sobre a história. É meio que aquela loucura esperada de um game de RPG japonês, com muitos diálogos em telas e personagens de animê. Aqui a história parece centrar em dragões mitológicos, sendo que alguns personagens podem se transformar nestes seres. O combate final da demonstração é contra um destes dragões, com o jogo ensinando que existem momentos de ataques e de quebra da defesa do oponentes, causando assim maior dano.

Fiquei satisfeito também que o encontro com os inimigos não carregando grandes telas de loadings. É quase tudo em tempo real. A tela apenas faz uma transição suave para colocar a HUD de combate em tela e já libera o combate contra os oponentes próximos a área. Achei muito prático e intuitivo dessa forma.

Vou apenas lamentes que a Sega tenha feito todo esse preparo para lançar o título globalmente, tanto nas Américas quanto na Europa e não tenha localizado-o em diversos idiomas. Vi apenas o bom e velho inglês, tanto em áudio quanto nas legendas. Nada de localização em português, que pena. Para aqueles que curtem o áudio original em japonês, esta pode ser selecionada no menu de opções do game.

Bem, digo que vale a pena baixar a demo que tem para todas as plataformas e tirar suas próprias conclusões quanto a capacidade gráfica e seus visuais, assim como as mecânicas iniciais da jogabilidade. Fica a indicação. Especialmente em plataformas, como o Xbox One, onde não chove JRPG com tanta frequência assim.

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