Monsters | Filme britânico ganha 3º trailer, Aliens e mistério estão à solta! (2010)

A Vida não é exclusividade da Terra!

O filme britânico parece seguir um bom caminho. Invasão alien é um tema muito comum, mas o filme não se destaca apenas por ele. Monsters promete explorar outras questões que envolvem a reflexão humana, a adaptação biológica, a sobrevivência e o mistério aliado a um dos assuntos mais debatidos: haverá vida em outros planetas do cosmo?

Não quero (nem seria justo) encarar o filme com desprezo por considerar que os efeitos especiais parecem estar um pouco “rudes”, ou melhor, imperfeitos, ou pelo fato do tema ser algo já muito recorrente. Na verdade, tanto os efeitos quanto a história já me satisfazem desde que o filme evolua explorando a sobrevivência, questões filosóficas e o desenvolvimento e descoberta de uma vida extraterrestre que poderia ser a nossa. Fora da Terra, também somos aliens, mesmo que o termo seja de origem terrestre!

O trailer me deixou otimista e animado em relação ao filme dirigido por Gareth Edwards. O orçamento não está sendo muito alto, porque economizaram bastante com os efeitos especiais, aliás, pelo trailer julgo que o filme terá muitas cenas de mistério em que poucos aliens aparecem efetivamente – o mistério e a tensão crescem continuamente. A própria computação gráfica foi realizada por Gareth Edwards que já havia trabalhado com efeitos especiais. Por enquanto, dou um voto de confiança ao diretor.

Um breve resumo da história: Os protagonistas são Andrew (Scoot McNairy) e Samantha (Whitney Able), duas pessoas que se atrevem a entrar em zonas infectadas de quarentena. Tudo começou com o envio de uma sonda espacial para detectar vida extraterrestre. Um tempo mais tarde, a sonda terrestre regressou queimando um buraco na atmosfera e trazendo organismos extraterrestres vivos que infectaram zonas do México (principalmente) e dos Estados Unidos da América – as chamadas zonas de infecção (quarentena). Desde então, as forças militares iniciaram um processo de observação e contenção, tentando evitar o alastramento da contaminação.

Os protagonistas entram nas zonas infectadas. Isso sem esquecer que o filme ocorre seis anos após a infecção, ou seja, nas zonas isoladas os aliens já são residentes e ninguém sabe ao certo o que pode encontrar dentro de cada uma dessas zonas. Andrew é um jornalista cínico que deve ajudar Samantha, a filha do seu chefe, a chegar até a fronteira dos EUA – parece uma jornada ao mundo do “incrível”, ao mundo dos imprevisíveis aliens.

A espécie de polvo gigante que flutua no ar foi estraha mas me pareceu extremamente familiar, só não sei de onde vem esta familiaridade. Mas não importa muito. Há filmes que dependem dos efeitos especiais, como Avatar. Outros, utilizam os efeitos especiais mas conseguem ter qualidade sem abusar muito deles e acredito que esse possa ser um desses filmes.

O filme está com estreia marcada para 29 de Outubro nos EUA.

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Um Comentário

  1. Me perdoe os fãs de ficção científica pós-apocalíptica, mas Monsters é um filme chato, enrolado, lento, pseudo-filosófico e entediante.
    E ponto final.
    Não tenho muito o que acrescentar à resenha, mas eu passei grande parte do filme, aguardando “aquele momento” tenso, nervoso, assustador.
    O filme foi com parado a Distrito 9, por inúmeras razões que não vou falar aqui, mas resumindo, fica só na premissa de um grande filme futurístico com monstros, que acaba saindo como uma espécie de episódio de seriado.
    Minhas impressões: comecei a ver o filme sabendo que não era horror genuíno, mas erroneamente, eu o confundi com outro filme que queria ver no momento, e achei que seria um filme relacionado a zumbis; nada a ver. vocês na verdade, vão assistir “O mundo pós-Cloverfield”… isso mesmo. Eu me sentia como se fosse um deja-vu de Cloverfield, mas sem o diferencial do recurso “falso-documentário” de Cloverfield. Os monstros já são mostrados logo de cara na tela, mas o envolvimento dos personagens principais com as criaturas, leva uma hora (!!!), até lá, estamos às voltas com os dramas pessoais, e um suposto romance forçado que não decola durante o filme todo; o mocinho desde o início nos desperta antipatia e desprezo, e sua personalidade fria e mau-caráter não é suavizada mesmo após os momentos sentimentais em que fala ao telefone com o filho. Isso mesmo, criei uma antipatia imediata pelo fotógrafo desde o início do filme, e achei que o romance dele com a mocinha, nbão tinha sabor de nada; pior, grande parte do filme foca só nisso.
    As cenas tensas são raras, a partir da terceira parte do filme, e além dos dois personagens principais, não conseguimos nos identificar ou nos envolver emocionalmente com mais nenhum personagem. O pseudo-drama explorado em certos momentos do filme, pouco ou nada acrescenta.
    Não há uma perseguição nervosa, um duelo direto, muito menos, uma explicação detalhada do quê estamos vendo assombrar na tela, excetuando-se a explicação da reprodução, e da migração para as árvores. Definitivamente, parece que estamos assistindo um episódio piloto de um seriado de monstros.
    São só 90 minutos, mas pra mim, parecia uma eternidade, eu assisti o filme hora em tela cheia, hora no cantinho da tela do PC, enquanto jogava Cafemania; isso, porque definitivamente, não queria resenhar sem ver até o final, onde ia dar essa marmota alienígena.
    Última observação: Se eu estivesse diante de uma criatura gigantesca que mata por instinto de sobrevivência, iria correr pra um lugar escondido (não sei se a criatura localiza humanos por som, por odor ou visualmente), e ficaria lá ate´ver que se afastou realmente (as criaturas têm tentáculos muuuuito longos); você acha que eu ficaria no meio de um pátio aberto, próximo a um posto de gasolina, em local descoberto, imóvel, paradão, esperando uma das criaturas (sim, eram duas) vir me dilacerar rapidamente???? Que meeeeeeerda! Eu não iria perder meu tempo apreciando o acasalamento de dois alienígenas gigantescos e mortais, esperando que um deles triture meu corpo!!! Isso é ridículo! Eu tinha que contar, mas se quiser correr o risco, assista, e confirme comigo.
    Americanos tem tudo na mão, boa história, atores, efeitos… mas conseguem mesmo assim, fazer um filme desenvolver da forma errada.
    Filme ruim. Não recomendo.

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