Análise | WarioWare: Move It!

Disponível para Nintendo Switch

WarioWare: Move It! é mais uma coleção inédita de micro games perfeita para reunir a família e ter aquela experiência de vergonha alheia (porém divertida) que existe em cumprir as metas mais bizarras e absurdas que somente a trupe do Wario tem a oferecer, seja estourando balões com a bunda, fatiando uma cenoura ou desentupindo um vaso sanitário. Desta vez com plenos sensores de movimentos!

Seu lançamento aconteceu no último dia 3 de novembro, com exclusividade para o Nintendo Switch. O jogo foi desenvolvido pela Intelligent Systems, mesmo estúdio que já cuida há anos da série, e quem também produz os jogos das franquias Paper Mario e Fire Emblem. É um time experiente e muito competente.

É também o segundo título da franquia disponível no Nintendo Switch, além de ser o décimo primeiro jogo de uma série que surgiu em 2003, lá no Game Boy Advance. O título anterior, lançado em 2021 foi WarioWare: Get It Together, a qual tem uma longa análise neste link, e que aborda mais sobre a história da franquia até aquele momento, sendo desnecessário a repetir aqui.

O que é interessante dizer, desta vez, é que Move It é bem diferente de Get It Together, pois entrega uma proposta de jogabilidade bem diferente do jogo de 2021. Aliás uma das minhas críticas quanto ao Get It Together foi justamente a ausência da utilização do poderio dos sensores existentes nos Joy-cons, sendo que lá os micros games eram baseados em personagens com distintas mecânicas relacionadas ao tradicional apertar de botões nos controles, sem usar os sensores de movimentos dos controles do Switch.

Este novo título faz exatamente o que o jogo anterior não fez, sendo totalmente baseado em controles de movimentos. Esqueça as mecânicas com os personagens, porque desta vez eles nem aparecem nos micro games, e participam apenas por fora, na historinha que dá mote a uma nova rodada de ações quase instantâneas.

Apenas um lamentável por menor aqui. Assim como seu antecessor, WarioWare: Move It! não possui localização em português. Não que esta nova aventura do Wario precisasse de dublagem em si, mas se já tivesse uma localização em textos, considerando que o jogo tem tão pouco texto, já traria um outro sentimento da diversão ao público brasileiro. Não tem como pensar no ótimo trabalho que fizeram com Mario Party Superstars, que deu uma vibe totalmente incrível ao dar essa experiência festeira em nosso português. E para uma empresa que preza o “Family Fun“, a diversão em família, ter deixando essa oportunidade passar neste novo WarioWare me parece uma tremenda bola fora.

Deveria ter sido localizado, tal qual acabou de acontecer com o fantástico Super Mario Bros. Wonder. Até porque os micro games iniciam com o anúncio de um comando: exploda, fure, pule, desvie, faça isso, faça aquilo. São comandos objetivos que ocorrem em forma de áudio e texto. Se apenas o texto estivesse em nosso idioma, faria uma total diferença para a compreensão do público mais novinho, que não entende o inglês. Se apenas isso estivesse em português, já estaria ótimo.

Claro que o jogador pode, no final das contas, observar a tela e tentar entender o que deve fazer, sem necessariamente prestar atenção no comando em outra língua. Até porque o título tem essa proposta de lhe dar um micro game de 2 segundos e você precisa pensar rápido. As vezes é só quando ver uma segunda ou terceira vez é que irá entender o que precisa realmente fazer. Ou seja, também se aprende jogando e testando, pela observação, fracasso e novas tentativas. Não saber inglês não o impede de se divertir. Só vai te fazer levar um pouco mais de tempo, do que normalmente deveria levar.

Posicione e prepare-se!

A proposta de WarioWare: Move It! envolve, então, a completa utilização dos sensores de movimentos dos joy-cons, sendo inclusive necessário um par deles para um único jogador, para a maior parte dos micro games que estão presentes neste pacote de aproximadamente 200 destes. Existe uma modalidade multiplayer que envolve compartilhar os joy-cons, mas abordarei isso mais à frente desta análise.

Contudo, no geral, a maior parte do tempo o jogador terá que ficar com os controles separados, com um em cada mão. Usando os straps (cordões do controle) e nada de usar aquele conector que os une para uma experiência mais tradicional de um videogame. Importante, o jogo pede para definir uma mão dominante (destro ou canhoto), porque isso irá influenciar a forma como o jogador terá que fazer alguns gestos.

Isso também significa que para quem possui um Nintendo Switch Lite, cujo os joy-cons não podem ser separados do console, será necessário que tenham um par de joy-cons extras, para jogar os micro games através deles. E ainda assim a jogabilidade é limitada, pois alguns modos só funcionam no modo TV. Infelizmente não é um título para uma experiência totalmente portátil, tendo assim diversas funções limitadas. E provavelmente é exatamente por isso que o jogo anterior optou por não utilizar estes recursos dos sensores. Dá para entender.

Mas se o seu Nintendo Switch é o tradicional, ou a versão OLED, está tudo bem! WarioWare: Move It! vai funcionar com plenas funções, contanto que você tenha joy-cons. Nada de Pro Controller, ok? E se você é destes que não gosta dos straps, sinto te informar que vai precisar, pois alguns micro games envolvem literalmente largar o controle de sua mão para que ele possa flutuar no ar, agarrado apenas pelas cordinhas em seu pulso. Nas primeiras vezes senti um frio na barriga ao fazer isso, admito.

O grande lance aqui é que o jogo vai lhe ensinar que cada micro game tem uma posição obrigatório para que o jogador se posicionar antes que o mesmo comece. Não se deve estar segurando os joy-cons de qualquer jeito. O jogo chama isso de Formas, a Forma do Gameplay, basicamente. Então se um micro game lhe pedir para ficar com os braços lá no alto, fique, se é pra ficar com os joy-cons na coxa, em posição agachada, fique.

E aí as coisas vão ficando mais estranhas, indo de um joy-con no teu nariz e o outro acima da sua bunda, nas costas. Vai por mim, obedecer a posição recomendada ajuda a vencer o micro game. Não tente trapacear e segurar os joy-cons de outra forma. Depois disso tem outras formas mais curiosas, como ter que deixar o controle cair da sua mão, deixar eles em uma mesa ou no chão mesmo e até mesmo segurar o joy-con da direita para que ele escaneie um gesto da sua mão. O título encontra maneiras muito engenhosas de usar a sua posição alinhada aos sensores de movimento do controle.

A melhor forma de iniciar WarioWare: Move It! é por meio do Modo Story, que traz uma pequena campanha com Wario ganhando uma viagem de férias para uma ilha paradisíaca, com direito a levar todos seus amigos malucos, aqueles já conhecidos pelos jogadores da série. Chegando lá, acompanhamos pequenas histórias com cada um deles, enquanto o jogador é apresentado a cada uma das posições existentes para as duas centenas de micro games da aventura.

A história é dividida nestes pequenos segmentos de histórias com os personagens. Cada segmento te apresenta alguns movimentos (de 1 a 3). E aí o jogador precisa vencer uma onde de micro games, de 15 a 20, para fechar esse momento da história e conseguir avançar pelo mapa da ilha. As posições que se aprende em um capítulo da história não voltam a se repetir, sendo que o próximo capítulo terá posições totalmente novas.

O que vai acontecer é que o jogador vai ter que jogar alguns capítulos entre duas a três vezes se quiser abrir todos os micro games existentes para as posições aprendidas no capítulo. Porque estes se apresentam de forma aleatória para o jogador, e como são rodadas pré-definidas, ao vencer o capítulo, ainda terá micro games não descobertos. E é importante desbloquear eles, afim de que apareçam em outros modos de jogo que surgem após finalizada a campanha.

Outro ponto interessante a se comentar é que uma vez aprendida as formas e as posições iniciais em que seu corpo precisa estar, não significa que todo micro game da mesma posição o jogador vá mexer os braços da mesma maneira. Por exemplo, tem uma posição que você parece estar segurando uma espada, com um joy-con na vertical, acima do outro. Não quer dizer que dessa forma você terá apenas micro games com espadas ou similar. O gesto pode variar de uma rebatida, uma espada, mas também pode ser que você tenha que separar os controles, rodopiar um deles como um carretel de uma vara de pescar ou então mexer neles como se fosse uma garra daquelas máquinas de pegar pelúcias. Isso vale para todas as posições fixas do jogo. Não presume saber o que fará, achando que o movimento é sempre igual.

Micro momentos

Vamos aos micro games! Para que não haja confusão, essa não é uma terminologia sinônima de mini games. Mini são jogos pequenos, simples, podem ou não ser de curta duração, a qual o jogador normalmente vai tentar bater um recorda ou se manter vivo por quanto tempo puder ou vencer uma disputa entre outros jogadores. Micro são jogos objetivos, em que se executa uma ação imediata, antes que o tempo de 5 ou até menos segundos esgote e você perca uma vida. É assim que a série WarioWare normalmente funciona.

Os micro games tendem a serem toscos, com diversos estilos gráficos, do 2D desenhado a mão, ao 3D de baixo polígono, aos animados em pixel art ou estilo animê ou desenho animado. Não existe um padrão e quanto mais estranho, mais interessante acaba sendo. A simplicidade na arte também dá um charme original. Afinal, você verá a tela do micro game apenas por alguns segundos, e quanto menos informação para se distrair melhor. É uma Direção de Arte que sempre esteve presente na franquia desde seus primórdios.

Então em uma tela vai aparecer um casco de tartaruga totalmente sujo nas costas de um humano e o jogo vai te pedir: limpe. Você o faz, com a posição indicada antes do início do micro game. Se conseguir limpar antes do tempo esgotar, você passou, não perdeu vida, e a maratona de micro games seguirá. No próximo uma galinha com a cara do Wario estará fazendo força, e o jogo vai te pedir: bote. O jogador faz um gesto repetitivo indicado pela forma como a galinha está e, se conseguir fazer o ovo sair da cloaca você passou. A maratona continua. Vê como o jogo funciona? Isso é WarioWare.

O absurdo é que torna as coisas divertidas e engraçadas. Você não espera muita das situações presentes no jogo. Não é só rebater uma bola ou chutar alguma coisa. Mesmo nos objetivos mais óbvios, você acaba sendo surpreendido, seja pela forma como estará posicionado com os joy-cons, seja pela arte do micro game, seja pela piada simplesmente. Desde abrir uma gaveta, dividir um baralho entre três pessoas ou girar em uma barra instalada no umbigo de dois gigantes.

Mas também os micro games mais criativos do jogo, são aqueles em que você precisa soltar o joy-con da sua mão ou deixar eles parados, seja pela situação, seja pelo desafio de ter que pegá-lo de volta uma vez que tenha soltado, seja por ser tão diferente a situação de não ficar se mexendo como um maluco. Um destes micro games ele te pede para fazer isso para que o alimento caia numa bacia de óleo quente. Quando o ingrediente atingir a cor da fritura, você precisa pegar o joy-con de volta, para não queimar o alimente. Incomum, e ainda assim genial.

Em outro, em que o joy-con fica em uma mesa, o micro game faz um rápido jogo da memória, em que cada joy-con representa uma carta. Você precisa virá-lo na mesa para virar a carta. Em outro, com ambos numa mesa (ou chão), você tem duas ondas de rádio que precisa se sintonizar, então você os gira como botões, afim de juntar as ondas. É bem impressionante como os controles e seus sensores podem ser usados de formas tão criativas.

Um dos que fiquei mais impressionando envolve apontar o controle da direita para sua outra mão, quando um sensor vai mostrar na tela do jogo que ele consegue ler a mão que está parando em frente ao sensor. E micro game vai te pedir “mostre um dedo, dois, quatro dedos“. O jogador ver na tela da TV sua própria mão escaneada por esse sensor e se mexendo em tempo real. É incrível o que o controle consegue captar e como. Em outros micro games assim, você precisa acertar o dedo para encaixar um anel ou ganhar no pedra, papel ou tesoura de um menino a qual você pode ver num espelho atrás dele o que ele irá jogar. Hilário.

De volta um pouco a campanha, ao final de cada capítulo de história com os personagens amigos do Wario, depois de uma rodada de micro games, sempre haverá um Boss Battle. Essa batalha de chefão, por assim dizer, tende a ser um micro game de maior duração. Estes desafios são bem divertidos e não necessariamente mais difíceis, porém requer mais de uma ação, o que dá uma margem maior para que o jogador erre alguma coisa no meio do caminho, o que pode ocasionar seu fracasso.

Estes desafios de chefes tem uma boa variedade, que vão desde uma luta contra um polvo gigante, martelando seus tentáculos, a um tabuleiro em que você precisa escolher entre as opções de salto rapidamente, mas não pode cair numa casa armadilha, ou até mesmo participar de uma dança em grupo, e não errar os movimentos realizado pelos demais. É realmente bem maneiro boa parte deles, ainda que grande parte seja bem óbvia. Os micro games normais tendem a surpreender mais.

Uma vez terminada a campanha, outras modalidades de maratona de micro games são liberadas. Um delas envolvem micro games de esforço repetitivo, no melhor estilo “queime calorias aqui e fique musculoso“, enquanto outras possuem maiores dificuldades, aumentando o curto tempo de resposta aos objetivos, quanto aos micro games em níveis mais difíceis. Por que tem isso também. Micro games tem variações, de fácil a difícil. Você conhecer o micro game, não significa que irá saber resolver ele quando o ver em uma versão diferente.

Alguns inclusive são aleatórios, como de labirintos, em que você precisa acertar qual linha está ligado uma bomba, enquanto as outras estão ligadas a coisas bobas, ou ter que digitar rapidamente um texto segurando o controle de uma determinada forma. São micro games que possuem muitas variação, as vezes do mesmo nível de dificuldade. Então o jogador decora o que precisa fazer, mas não a execução em si. Uma estratégia importante para que ofereçam um bom desafio aos jogadores.

Multi opções

Indo além da campanha inicial e dos modos extras que são desbloqueados depois de finalizado a história principal, jogadores também tem algumas opções para explorar certos modos multiplayer de WarioWare: Move It!, e muitos destes modos sempre possuem um certo elemento bizarro ou tosco pra chamar a atenção.

Mas antes um adendo: não há nenhuma funcionalidade online no jogo. Todas as modalidades de multiplayer são locais. E mesmo que ache compreensível isso, dada o tempo de resposta que deveria existir em competições de micro games online, também penso que uma solução deveria existir e ao menos alguma coisa poderia ter. Mas não tem. Que pena.

O multiplayer local do jogo pode ser tanto cooperativo, quanto competitivo. Em alguns modos, cada jogador vai segurar um único joy-con, e vão jogar o micro game de forma compartilhada, cada um fazendo a sua parte no movimento. É uma forma de cooperar juntos para vencer algumas rodadas. Nem todos os micro games vão funcionar nessa forma, mas existe muito esforço para adaptar boa parte deles a tais possibilidade.

Inclusive tem um curioso modo espelho, a qual um jogador precisa ficar com os controles atrás da TV, enquanto outra pessoa fica em frente da mesma, fazendo os movimentos necessários sem os joy-cons! Ou seja, a pessoa longe da televisão tem que imitar quem está na frente, afim de acertar os micro games. Um modo olhe e copie bem estranho, mas curioso que existe dentro do jogo.

Claro que há também modos mais convencionais, em que jogadores com dois pares de joy-cons competem entre si, para vem quem vence uma maratona de micro games, em que a tela se divide e cada um reage em sua própria tela. Pode ser desde quem for mais rápido, quanto ir sobrevivendo até um dos lados ficar sem vidas. Há também modos que envolvem uma abordagem diferente, como estar num tabuleiro, onde jogadores jogam dados e competem em micro games no intervalo de cada rodada, e cada casa do tabuleiro tem algum efeito diferente (voltar casa, trazer todo mundo pra mesma casa, etc).

Então assim, é um título perfeito para brincar com a criança, em família, apresentando elas os micro games, mostrando as posições, surpreendendo elas com as situações mais toscas e as vezes constrangedoras. É bem divertido. Tanto de forma cooperativa, quanto competitiva. E tem modos que vão se encaixar caso você tenha apenas um par de joy-cons ou se tiver vários pares de controles. O multiplayer pode suportar até quatro jogadores.

Considerações finais

WarioWare: Move It! é exatamente o que eu esperava encontrar na sua versão lançada em 2021 e que me decepcionou um pouco na época. Não que o jogo anterior tenha sido uma má ideia, mas como me divirto com o título desde a época do Nintendo DS/3DS, estava esperando micro games com interações diferentes do apenas apertar de botões, e ver isso retornando aqui, dá uma baita nostalgia. Acredito que tenha me divertido muito mais com essa nova edição do que a anterior lançada no Switch.

Micro games com sensores de movimento oferecem uma experiência genuinamente criativa e divertida, que combinam perfeitamente com essa série e estes personagens malucos que rodam essa versão curiosa do Wario. Sendo uma aventura que entretém tanto o jogador individual, com um sólidas modalidades single player, que possuem variações bem interessantes, quando modalidades multiplayers que possuem variedades de diversas formas, quase como um estudo para tentar entender qual melhor irá agradar a base de fãs da série.

Os pontos críticos do jogo são realmente poucos. Penso que a variedade de 200 micro games ainda é pouco para um título de um console de mesa. Num portátil, devido a suas limitações, entenderia, mas um Switch poderia aguentar mais do que o dobro disso. Ainda que os micro games possuem variações e aleatoriedades entre um mesmo micro game, basta poucas horas para que o jogador tenham visto quase tudo que o título tem a oferecer. Nos tempos de locadora, daria para taxar como um jogo de um final de semana. Além disso, também acredito que a falta de localização em nosso idioma é um vacilo sem sentido.

Já nos aspectos gerais e técnicos, WarioWare: Move It! não desaponta, oferecendo gráficos condizentes com a franquia, usando vários aspectos de artes, abusando do humor nonsense, e entendo que simplicidade e minimalismo também tem seus méritos aqui. E quando precisa ser bonito, ele é. As cutscenes de história cumprem bem esse papel por sinal, em um melhor estilo desenho animado. A parte sonoro também com sua qualidade usual, com grito, gemidos e efeitos de som que casam com o humor tosco oferecido pelo jogo.

Há também que se mencionar que os sensores dos controles podem ficar confusos e não realizar alguns momentos as vezes. Existem micro games mais complicados do que outros. Mas não acho que algumas respostas erradas possam impactar a proposta do título em utilizar essa tecnologia. No geral, depois de alguns erros, você entende que em alguns micro games, a melhor posição é aquela em que os controles conseguiram detectar o que precisa ser feito. E tudo bem. Sem um sensor bar ou algo nível Kinect, a bem verdade é que os joy-cons quebram um baita galho dos tempos em o Wiimote lia movimentos com muito mais precisão.

É sim um título de experiência limitada, que não vai perdurar como um jogo de aventura ou RPG, e precisa ser tratado realmente como um party game, um título casual para reunir família e amigos e dar boas risadas num sábado a tarde, colocando todo mundo para realizar os movimentos que estão presentes nesta versão.

Galeria

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Dando nota

Agora sim, temos micro games baseado em sensores de movimento - 9
Posições são uma boa forma de criar ordem ao mix criativo de diferentes micro games - 8.5
Muitos modos de jogo que atendem tanto ao single player quanto ao multiplayer local - 8
200 micro games é uma boa quantidade, mas ainda dá sensação de deveria haver mais - 7.2
Falta de localização não impede a compreensão, mas é lamentável não o jogo não estar em português - 6
Modo Story é curto, divertido e apresenta bem a proposta da jogabilidade - 7.5
Algumas horas você já viu tudo, mas tem muitos modos extras ótimos para esticar a causa de replay - 7.8

7.7

BWAHAHA

WarioWare: Move It! é mais uma coleção de micro games de uma consagrada franquia. Desta vez com total suporte aos sensores de movimento que tanto fizeram falta no jogo anterior da série. Os micro games criam situações divertidas e com muito humor para quem estiver assistindo os jogadores, e a qualidade das tarefas seguem tão divertidas quanto a série normalmente consegue atingir. Os pontos críticos ficam mesmo para a ausência de localização e a sensação de que 200 micro games é pouco. O jogador fica desejando que houvesse muito mais (e deveria). Ainda assim é uma ótima edição para se divertir em família.

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