Análise DLC | Kirby and the Forgotten Land + Star-Crossed World (NS2 Edition)
Disponível para Nintendo Switch 2

Kirby and the Forgotten Land – Nintendo Switch 2 Edition + Star-Crossed World é um título realmente enorme, contudo, altamente explicativo, não? Trata-se do jogo lançado em 2022, agora em uma versão exclusiva para o Nintendo Switch 2, com algumas melhorias técnicas, como uma melhor performance, maior resolução, taxa ainda mais estável de quadros, juntamente com um conteúdo adicional totalmente inédito, que adiciona mais 13 novos estágios, juntamente a uma nova história. Uma edição que aprimora e engorda um pouco mais o que já é considerado um dos melhores e mais divertidos jogos do Kirby em 3D.
Entendo que esse tipo de lançamento pode gerar algumas dúvidas em quem já detém a antiga versão do jogo, lançada no primeiro Switch. Então rapidamente:
- Tenho a versão antiga, do Nintendo Switch. Posso ter acessar o novo conteúdo chamado Star-Crossed World? Infelizmente não. É preciso pagar uma taxa de atualização, o que a Nintendo tem chamado de Pacote de Melhoria. Transformando assim a sua versão antiga na nova versão para a Nintendo Switch 2 Edition.
- Isso significa que Star-Crossed World é exclusivo para Nintendo Switch 2. Ou seja, o DLC não está disponível para o primeiro Nintendo Switch.
E quanto a valores? Segundo a eshop, na data de publicação desta análise:
- Kirby and the Forgotten Land (Nintendo Switch) está custando R$ 349,00.
- Pacote de Melhoria para a nova versão (Nintendo Switch 2), que requer o jogo base de 2022, está custando R$ 119,90.
- E, Kirby and the Forgotten Land – Nintendo Switch 2 Edition + Star-Crossed World, que contém o jogo base e o pacote de melhoria, está custando R$ 499,90
Fez as contas? Vale a pena comprar o jogo base do Switch (R$349) e depois comprar o Pacote de Melhoria (R$120). Assim você economiza alguns trocados, e converte a versão antiga para a nova por 469 reais. Uma economia de 30 reais, o que você pode gastar esse troco com um indie game na própria loja. Fica a dica.
Feito as explicações sobre versões e as respectivas contas para aquisição, hora de continuar a análise. Convém mencionar que esta nova edição foi lançada agora, no último dia 24 de agosto, e também foi desenvolvida pelo mesmo estúdio do jogo original, a HAL Laboratory.
Vale também apontar que diferente do que tem acontecido com alguns relançamentos no Switch 2, como The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, que receberam novas versões e com isso novas opções de idiomas, incluindo a localização em português do Brasil, Kirby and the Forgotten Land – Nintendo Switch 2 Edition + Star-Crossed World não recebeu o mesmo tratamento, e portanto, assim como sua versão de 2022, segue sem localização em português. O que continua sendo uma pena, porque é um jogo tão bacana para o público infantil, onde essa barreira de acessibilidade linguística vai continuar ocorrendo.
Aventura principal
Para esta ocasião, não farei uma análise de Kirby and the Forgotten Land, pois já existe uma extensa análise sobre esse conteúdo, produzido na época de seu lançamento. Quer se interessar e quiser saber em detalhes sobre a aventura principal, recomendo a leitura deste artigo.
O que vale ser mencionado aqui, em se tratando da versão com a performance aprimorada para o Nintendo Switch 2, é mencionar que agora no novo console, ao jogar a campanha principal não existe mais aquela situação em que os inimigos ao fundo do cenário se movimentavam em uma baixa taxa de quadros. Isso foi corrigido, como se trata de um hardware de melhor qualidade, essa limitação do console anterior não ocorre neste novo console.
Tirando isso, não houve nenhum situação que tenha chamado muito a minha atenção. O jogo está em uma maior resolução, mas considerando que ainda uso a mesma televisão de 2022, não vi grande alteração visual, apesar de que claramente o jogo está muito mais bonito no modo portátil do Switch 2, graças a sua tela maior e de melhor qualidade e resolução. O jogo também entrega uma ótima e estável taxa de quadros (framerate), independente se o título está rodando no modo TV ou modo portátil. Dito isso, em termos de experiência, ainda é o mesmo jogo de 2022.
Para quem até o momento não jogou Kirby and the Forgotten Land, o que posso dizer, sucintamente, é que o título ainda é um dos melhores jogos da franquia em gerações. O formato 3D encaixa muito bem a fórmula do personagem, existem muitas habilidades para ele copiar, mas a grande atração do jogo é realmente a chamada habilidade Mouthful, que permite Kirby sugar enormes objetos e isso causar algum tipo de alteração em seu corpo, que muda drasticamente a jogabilidade com o personagem.
Assim ele vira um carro, uma máquina de vendas que pode atirar latas de refrigerante, uma lâmpada, um cone de trânsito que permite quebrar certas estruturas, um cano que pode sair rolando e esmagando tudo, e até mesmo pegar galões e mais galões de água, inflando absurdamente e usando essa água para apagar fogo ou limpar superfícies sujas. E estes são apenas alguns exemplos.
Os estágios são bem idealizados para permitir o uso de tais habilidades de transformação, enquanto também mesclam momentos em que o personagem pode usar diferentes habilidades de cópias que podem ser adquiridas sugando certos inimigos, como nos clássicos jogos da franquia. O diferencial aqui é que toda habilidade de cópia pode ser aprimorada para mais 2 níveis, o que permite mudar um pouco seu nível de força, assim como a roupa que Kirby veste ao usar estas habilidades.
A aventura principal, por si só, já é enorme. São seis mundos, diversos estágios principais, assim como mini estágios extras e opcionais. Há alguns mini games, assim como um mundo secreto incrível após o final da campanha. É realmente um jogo completo em seu conteúdo. É até de se admirar que encontraram uma forma de expandi-lo ainda mais. O que me leva agora, e finalmente, para a expansão Star-Crossed World.
Expansão cristalizada
O novo conteúdo, chamado justamente de Star-Crossed World adiciona uma campanha paralela aos eventos da campanha principal, mencionada acima. Isso significa que não é preciso terminar o jogo principal para iniciar os estágios inéditos da expansão, contudo, é preciso ter os mundos liberados, avançando pela campanha principal, para ter acesso aos respectivos novos estágios.
Ao todo essa nova campanha apresenta 12 novos estágios, divididos na forma de 2 estágios em cada um dos 6 mundos principais do jogo. Há um 13º estágio, que envolve uma épica batalha de chefe, uma batalha bem desafiadora, que é muito boa, mas não tão intensa quanto as diversas etapas do confronto final da campanha principal – mas que quase chega lá.
Na nova história, um misterioso meteoro cai no mundo, em uma ilha afastada do litoral onde o jogo principal se passa, mas esse objeto emite uma misteriosa aura sombria, enquanto também começa a afetar o mundo como um todo, causando uma estranho fenômeno que cristaliza ambientes, e também contamina organismos vivos, que passam a ter cristais em seu corpo, deixando-os mais fortes e agressivos. Soa como um tipo de contaminação e corrupção.
Kirby e companheiros descobrem que existem alguns seres, chamados Starries, que estão presos nestas áreas de cristalização e que possuem o poder de selar o meteoro, cristalizando o próprio. Assim o jogador passa a visitar estes novos estágios, justamente coletando as Starries, afim de com isso conseguir impedir o fenômeno que está afetando o mundo inteiro.
O que há de novo?
Talvez o primeiro elemento que chame a atenção do jogador em relação a Star-Crossed World seja justamente o elemento da cristalização nos estágios inéditos. Esse é um efeito que não existe no jogo original, e sinceramente, não sei se o primeiro Switch conseguiria processar tecnicamente a performance que ocorre nestes estágios. Dá para dizer que leva o nível visual e artístico do jogo em um novo patamar.
Estes novos estágios não são exatamente fases remixadas do jogo original, e sim fases totalmente novas. A sensação de deja vu ocorre em alguns momentos porque a expansão utiliza de ambientes existentes no jogo original para ilustrar momentos e partes destes novos locais.
Dois bons exemplos. No jogo original há uma fase em um shopping e em Star-Crossed também, contudo o caminho, os desafios, os inimigos estão todos modificados. Você não entra nos mesmo locais, o acesso muda completamente. Não dá para dizer que é uma fase remixada.
O mesmo ocorre no segundo mundo, quando há um estágio baseado num seguimento do mar, em uma fase de litoral. Enquanto no jogo original tudo se passa acima do mesmo, na expansão o processo de cristalização congela esse mesmo ambiente e força que o mar se abra! Assim parte do estágio se passa debaixo do mar, entre corais. É um dos momentos mais bonitos do jogo por sinal.
E o mais interessante destes momentos é que o processo de cristalização dos estágios ocorre em tempo real a interação do jogador ao se aproximar de pequenas flores que ativam esse processo. Não é algo que já está lá ao iniciar o estágio. É preciso ativar, para progredir, e ver o jogo alterar a fase em tempo real, sem engasgo, sem queda na taxa de quadros. O efeito é muito impressionante.
Ao ativar a cristalização, parte do ambiente é tomado por esse véu de cristais azuis. Imensas rampas ou plataformas podem surgir, revelando assim o caminho a qual deve se seguir. Nesse processo, inimigos também ocultos são revelados, e os mesmos são tomados pelo processo de cristalização.
Com essa ideia em mente, o que Star-Crossed World faz é reimaginar 2 estágios de cada mundo, sendo tomados pela cristalização, criando assim novos caminhos, desafios e combates. Se num estágio original você avança entre prédios, na versão cristalizada você vai para uma parte superior, saltar entre edifício e ver o que há acima dela, nunca antes mostrados no jogo original. É um meio totalmente original de progredir.
Com essa lógica, dá para dizer que a expansão não criar exatamente nenhum mundo novo, e segue o padrão dos ambientes do jogo original. Temos a área urbana, o parque de diversões, o litoral, mundo de lava e também o de neve. Não existe nenhum ambiente exatamente novo, apenas o modelo existente sendo utilizado para criar novas situações e desafios em caminhos inéditos.
A expansão também apresenta três novas habilidades de transformação (Mouthful): a primeira permite que Kirby engula uma enorme mola, que o faz saltar por imensas alturas. Uma habilidade incrível para fases verticais com muitas plataformas. O jogo usa bastante essa habilidade nos novos estágios.
A segunda transformação é realizada com uma enorme peça de engrenagem, o que permite que Kirby passe a ficar grudado em certas superfícies. Uma habilidade muito legal, especialmente quando começam os desafios de saltar de uma parede a outra, sem cair no chão.
A terceira habilidade, apesar de não ser usada com muito frequência, é tão divertida quanto as demais, e permite que Kirby engula uma enorme placa e saia deslizando em sequências de ação em que a perspectiva da tela se fixa em uma direção, sendo impossível desacelerar, sendo preciso saltar, girar para nocautear inimigos e quebrar obstáculos, para chegar ao final do percurso. Um dos últimos momentos do jogo envolve uma sequência assim e é fantástica.
Contudo, além das novas habilidades, a expansão se utiliza bastante das demais habilidades de transformações já existentes no jogo original, criando assim novas situações e momentos em que se pode usar as habilidades já conhecidas. E existem realmente boas ideias para algumas delas.
O que não existe na expansão, e talvez aqui seja a minha única crítica a este novo conteúdo, são novas habilidades de cópias. Infelizmente as habilidades adquiridas de inimigos são sempre as mesmas do jogo original. Uma pena que nem mesmo uma nova habilidade tenha sido criada para esta nova campanha.
No geral Star-Crossed World não é uma campanha extremamente longa. Acredito que pode ser vencida entre 3 a 5 horas de jogo. Cada estágio, claro, tem diversas Starries escondidas, e nem sempre dá para encontrar todas numa única partida. Então existe um valor de replay aqui. Mas o interessante é que a expansão demonstra que essa é uma boa fórmula 3D para o Kirby e que é uma série que poderia facilmente clamar por uma sequência. O pouco que se trouxe aqui, já demonstra ser interessante e é muito animador.
Novas situações para uso de habilidades, muitos desafios de plataforma, combates um pouco mais duros que na campanha original, mas nem de longe frustrante ou difícil. É uma aventura prazerosa, divertida, com novas ideias, mais que não reinventa nada. Apenas acrescente novos temperos ao que já um jogo deliciosamente divertido.
Considerações finais
Kirby and the Forgotten Land – Nintendo Switch 2 Edition + Star-Crossed World é uma atualização mais do que bem vinda ao mais atual sistema da Nintendo, afinal a edição aprimora tecnicamente o jogo original, trazendo melhorias na taxa de quadros, performance gráfica e maior resolução. Claro que apenas isso não seria o suficiente para sustentar uma taxa monetária de upgrade, então foi criado uma mini campanha inédita, que também funciona super bem, e justifica o preço do pedágio de nova geração.
Star-Crossed World faz muito mais do que o óbvio, que seria apenas criar remix dos estágios originais, e vai um pouco mais além, oferecendo novos estágios por completo, além de inimigos mais agressivos (até mesmo tem um novo inédito) e três novas habilidades de transformações ao herói rosinha. Essa expansão coloca um pequeno pé da fórmula em um novo sistema, mais robusto e preparado para alteração em tempo real de terreno e ambiente, o que cria um resultado visual muito impressionante em diversas situações.
Além disso, os novos estágios são realmente bons. Apesar de alguns estágios mais curtinhos, boa parte dos estágios inéditos são longos, com diversas etapas de progressão, e utilizando tanto as habilidades clássicas, quanto as três novas. Há segmentos de plataforma, de exploração, de combate e também de pequenos puzzles e uso massivo de habilidades. As fases em nenhum momento são monótonas ou óbvias.
Talvez seja discutível o preço que está sendo cobrado pelo conteúdo, 20 dólares no preço internacional, sendo que o mesmo só entrega 13 novos estágios, as melhorias técnicas, e uma ou outra coisa nas modalidades extras dos mini jogos da praça central. Há novos colecionáveis também. Mas preço não necessariamente é um demérito da qualidade do conteúdo (talvez seja da “quantidade”), sendo que isso está mais para uma discussão sobre uma prática de uma mercado que tem sido inflacionado ao longo da última década.
Um dos pontos que Star-Crossed World difere do formato do jogo original é na ausência das missões opcionais e secundárias, que amplia o valor de replay da campanha principal, e se for pensar, são jogos e cenários de poucos minutos ou segundos a serem vencidos, mas que agregam um valor altíssimo na obra original. A expansão perdeu tal oportunidade, especialmente porque ela já acontece dentro do mapa da campanha principal, o que deixa essa discrepância ainda mais visível.
Agora a questão: é um jogo que vale o upgrade para a edição do Nintendo Switch 2? Veja bem, não é um título que vale a compra do console, afinal ele existe num console anterior, em grande parte de seu conteúdo. Só pela expansão não justificaria a compra de um novo console. Mas quem tem o jogo e tem o NS2, deveria sim considerar o conteúdo. Se não for agora no lançamento, talvez no futuro. Não vou dizer em uma promoção, porque a Nintendo leva bastante tempo para ofertar suas obras.
Está certo que neste instante, o Nintendo Switch 2 ainda não tem tantos jogos imperdíveis, exceto por Mario Kart World e Donkey Kong Bananza. Sendo assim, em uma situação em que haja fome por novidades, ver o que Star-Crossed World faz no novo console, é bem legal. E apesar de um novo jogo do Kirby estar a caminho até o final do ano, será de um gênero totalmente diferente do que Kirby and the Forgotten Land está entregando, o que lhe deixa ambos como uma experiência única.
Imagino também que haja situações em que alguém já tem o Nintendo Switch 2 e está pensando que talvez valha a pena comprar apenas Kirby and the Forgotten Land do primeiro Switch, e deixar pra lá, momentaneamente a versão de melhoria. Também é uma opção válida sim, pois você vai se divertir horrores com o jogo. E sempre poderá pegar a expansão quando esgotar tudo que a obra original possui. A falta das melhorias técnicas não devem causar um impacto tão significativo assim na experiência.
Para encerrar, digo que Kirby and the Forgotten Land – Nintendo Switch 2 Edition + Star-Crossed World se sai bem para o que se propõe. A nova campanha faz jus ao que promete, ainda que seja bem curtinha. Entretanto o mais importante é que ela soa como algo novo e inédito, e não um conteúdo simplesmente remixado e reciclado do jogo original. Há boas ideias na expansão, além de cuidado em mostrar que ainda dá para subir o nível da qualidade visual de um jogo, que originalmente já é bem impressionante.
Quanto as melhorias de performance e gráficas do jogo original, não digo que elas, por si só, são suficientes para que você jogue tudo de novo, mas penso que são importante existirem. Pena que nesse embalo de aprimorar a experiência, não se adicionou novas localizações, o que ainda deixa a obra sem localização em nosso português, dificultando um pouco a uma geração que já está acostumada com jogos em nossa língua. Segue como uma barreira as crianças, que pena! Felizmente, em termos de jogabilidade, ainda é um jogo que dispensa explicações em texto, trazendo uma experiência intuitiva, independente do idioma configurado.
Galeria
Gameplay *via nosso canal no YouTube
Dando nota
Edição cumpre o que promete, melhora aspectos técnicos e oferece novo conteúdo - 8.2
Campanha original intocável, quem jogou não deve sentir motivado a jogar tudo de novo - 7.5
Star-Crossed World é uma mini campanha que impressiona em muitos momentos - 8.8
Novas habilidades de transformação são excelentes e ampliam o escopo da jogabilidade - 8.5
Sem novas habilidades de cópias e sem missões secundárias menores, encurtam a experiência da expansão - 6.8
Apesar de dar melhor performance técnica da obra original, segue sem localização em português - 7
Efeito de cristalização em tempo real e direção de arte dos novos estágios causam um impacto incrível na experiência - 9
8
Ótimo
Kirby and the Forgotten Land - Nintendo Switch 2 Edition + Star-Crossed World cumpre exatamente o que promete: ser uma edição que melhora os aspectos técnicos do jogo original, com taxa mais estável de quadros, maior resolução de tela e performance técnica em geral, uma pena que perde a oportunidade de oferecer localização em novos idiomas, incluindo o português, algo que tem ocorrido com outros títulos da plataforma. No geral, a campanha original está intocável e ainda é tão fantástica quanto é na versão de 2022. O maior destaque mesmo fica para a nova campanha Star-Crossed World, que traz novas habilidades de transformações a Kirby, novos estágios fantásticos e um efeito gráfico que impressiona em sua direção de arte, pena que é um conteúdo curtinho, que pode ser vencido em poucas horas. É animador ver que a fórmula ainda funciona para esta aventura 3D de Kirby, que clama por uma sequência. Quem já o jogou em 2022 não precisa sair correndo para pegar esta versão aprimorada, mas se pegar, vai se divertir com o novo conteúdo. Simples assim.