A viagem meio musical de Brown Betty em Fringe! [2×20] [PdS]

Fringe: Ano 2, Episódio 20. Foi exibido no Brasil, pelo canal Warner, dia 18 de Maio: “Brown Betty”

Enquanto isso nos EUA: O último episódio exibido lá fora foi de número 23, hoje mais precisamente! Ou seja, o canal brasileiro está bem três episódios em atraso. Não está mal. Sendo que está seria o final da 2ª temporada.

Aviso: Continue apenas se você já assistiu ao episódio 6×20 de Fringe. Haverão spoilers!

Não conhece o Papo de Série? Basta clicar aqui e ficar por dentro do projeto. Depois do “continue”, a gente conversa mais.

Rá! A vaca pintada com bolinhas coloridas na imagem que abre este post é simplesmente hilária e genial! Um toque brilhante a um dos melhores episódios de séries americanas que tive o prazer de assistir nessa temporada 2009/2010 das séries que acompanho atualmente (que não são poucas).

E o mais incrível é que estruturaram um roteiro que se encaixa perfeitamente à proposta da série, assim como o trecho da história deste finzinho de temporada. Além de que a sobrinha de Olivia, a atriz Lily Pilblad deu um show de interpretação neste episódio. Mas antes de continuar vale à pena dar uma olhada no comercial americano que promoveu este episódio lá nos EUA:

Claro que o episódio não rolou em preto e branco, isso foi só um exagero do comercial, mas ainda assim o clima foi este mesmo. Para quem perdeu ou não acompanha a série, Walter meio melancólico devido a alguns acontecimentos de alguns episódios atrás, está meio chapadão por algum tipo de alucinógeno químico que ele fez em seu laboratório, quando Olivia chega e pede para ele e a Astrid cuidarem da sobrinha da personagem por algumas horas, enquanto ela segue uma pista. Esse é o plot para que Walter comece a contar uma história e assim segue todo o episódio.

O clima, meio de filme antigo, meio steampunk é genial. Até porque não segue a regra de fidelidade em termos tecnológicos, o telefone na mesa da Nina Sharp na Massive Dynamic parece pesar uma tonelada de tão grande e antigo que aparenta ser, enquanto Olivia usa um celular (Rá!). Até mesmo quando a prendem num caixote e a jogam na água, ela verifica o aparelho e a maldita mensagem de “sem sinal” aparece. Ou seja, é tudo uma viajem alucinógena do Walter, para entreter a garotinha, sem se preocupar com a realidade temporal na qual a história acontece. Pra mim foi um belo toque isso. Ah, eu mencionei o telefone da Nina Sharp, mas na mesma cena, em sua mesa tem um monitor de LCD! Caraca! Adora história inventadas e contadas para crianças, pois tem toda essa liberdade criativa nestes pequeninos detalhes. Não precisa fazer sentido, basta divertir!

E os roteiristas fizeram questão de viajar mesmo. O Walter da história é o criador das coisas mais belas do mundo: o chiclete, o pijama de flanela, os cadáveres cantantes (“Por que não trazer um pouco de vida aos mortos?“), ainda assim ficou muito bacana a estrutura da história sobre o coração. Walter no fim cria um final triste, já que ainda está melancólico com a partida de Peter, enquanto Ella dá outra versão, com o esperado Final Feliz que toda fábula infantil precisa ter.

Admito que esperava um pouquinho mais de cantoria no especial. Já tinha conhecimento da existência dele através de notícias na internet, então já comecei assistindo o mesmo com certa espectativa de muitas músicas, mas no final não foram tantos assim, quem não curte esse tipo de elemento narrativo, nem deve ter ficado incomodado. Enfim foi bacana ver alguns dos atores da série soltando a voz.

O pior é que se Fringe fosse assim sempre, era bem capaz de eu curtir bem mais a série. Não que eu não goste dos episódios normais, na verdade a série deu um baita salto na qualidade de enredo neste final de segunda temporada. O primeiro ano foi meio aos trancos e barrancos, o começo do segundo ano começou quente, mas gelou rapidamente com muitos episódios de encheção de linguiça, mas agora, a cerca de uns 5 episódios atrás (Jacksonville – 2×15) as coisas ficaram simplesmente emocionantes! Espero que os roteiristas não percam o fio da meada no terceiro ano. Sem Lost, 24 Horas, Heroes ou outras séries nerds e hypadas dos últimos anos, Fringe pode realmente assumir o posto de uma das melhores séries da TV Americana.

Quem não acompanha, recomendo que pelo menos este episódio, Brown Betty! Não tem muita ligação com a história principal (não de forma direta, é algo bem indireto mesmo) e se divirta com ele.

Aliás espero que se possível isso vire tradição na série a partir de agora. Com um episódio com Walter e Ella e uma história viajada assim. Seria bacana para o show ter algo assim, como Buffy da década de 90 sempre tinha especiais em toda a temporada, como os de Halloween.

Agora que Fringe está quase no finzinho (vou continuar acompanhando pela Warner este ano 2)  então daqui algumas semanas pode esperar por um review mais completo sobre a temporada. Este aqui foi só pra comentar e recomendar o episódio alucinógeno e musical exibido esta semana. 😉

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