[MdQ] Todas as histórias Disney de Novembro/2010! [TP544] [MK818] [PD2388] [ZC2353] [+Reflexão]


Hora de dar uma olhada nas quatro revistas mensais da Disney aqui no Brasil. O post não será tão grande quando o MdQ do mês passado já que este mês não temos Minnie Pocket Love e Pura Risada com Mickey, duas revistas que também trazem histórias inéditas para cá. Clássicos da Literatura Disney vou continuar resenhando a parte também, semana passada fiz o MdQ das edições 11 à 14, quero ver se no próximo final de semana trago as edições 15 à 18, mantendo a regularidade de 4 em 4 até chegar na edição atual. No fim do mês sairá as edições de férias, mostradas aqui, mas estas eu comento no começo de dezembro.

No geral as três revistas de inéditas deste mês trouxeram excelentes histórias, com uma qualidade bem superior em relação do mês passado. Depois do continue, uma pequena reflexão em torno da escassez de páginas que os leitores brasileiros enfrentam, além de uma enquete para os colecionadores e fãs e um Top 3 com as melhores das mensais do mês e alguns pequenos comentários sobre cada história das revistas: Tio Patinhas 544, Mickey 818, Pato Donald 2388 e, a única de repetecos, Zé Carioca 2353.

Reflexão: Quadrinhos Disney e a falta de páginas livres para material inédito no Brasil…

Seguinte, cliquem em cada uma das imagens abaixo para ver a quantidade de histórias de cada uma destas revistas:

Estas revistas são italianas, “Topolino” é como o Mickey é chamado por lá. São revistas semanais com 160 páginas cada. Peguei as 4 últimas registradas no Inducks, ou seja, 4 revistas igual a 4 semanas, basicamente é esta a quantidade de histórias que os italianos recebem mensalmente por lá. A Topolino é composta 100% de material inédito. Existem outras revistas por lá que se dedicam a republicações, como a Paperino (Donald) e Paperinik Cult (Superpato), estas por sinal, ainda trazem um história inédita por edição. Existe ainda outras chamadas I Classici Disney, I Grandi Classici Disney e Disney BIG que dedicam inteiramente a grandes histórias clássicas, com material italiano e também internacional, incluindo histórias brasileiras de vez em quando. Detalhe que a Disney BIG italiana tem 500 páginas, duzentas a mais que a versão nacional.

Bem, aonde quero chegar com isso. Veja por exemplo este mÊs. Os fãs brasileiros com Pato Donald, Mickey e Tio Patinhas receberam aproximadamente 180 páginas de quadrinhos, que totalizaram 07 histórias inéditas para o mês inteiro. É muito pouco! Enquanto os italianos tem aproximadamente 20 histórias inéditas por mês em 640 páginas. Você pode até dizer que o mercado é diferente e tal, mas some agora a quantidade de revistas que temos atualmente no Brasil que simplesmente republicam histórias. Temos Disney Big, as trimestrais edições Extras/Férias (4 revistas), parte de Minnie Pocket Love que também é trimestral e parte de Pura Risada que é bimestral.  Além de eventuais encadernados especiais que também constituem em geral de 100% ou 80% do material de histórias já publicadas por aqui. E lembrando que Natal de Ouro e os 10 Almanaques do próximo mês, também serão apenas com republicações. Chegam a ser um absurdo como a Editora Abril abusa além da conta desta prática.

Não estou dizendo que algumas das revistas atuais precisam mudar, o que estou querendo dizer é que temos muito pouco espaço para material inédito no Brasil. Não precisa necessariamente que as mensais ganhem mais páginas, bastaria que se criasse uma revistona, como Minnie Pocket Love, com sei lá, suas 200/300 páginas e que constintuissem apenas de histórias inéditas. Também não faria mal que algumas revistas como Disney BIG trouxessem por edição, uma ou duas inéditas, como, mais uma vez de exemplo, Pura Risa e Minnie Pocket trouxeram o mês passado.

A desculpa da Editora Abril é de que inéditas custam muito mais do que republicações, que já estão nos arquivos digitais, recoloricas, traduzidas e prontas para serem enviadas para a gráfica. Mas o quão caro seria uma revista como Disney Big apenas com inéditas? Hora da matemática: Tio Patinhas custa atualmente R$ 4,95 e tem 80 páginas. Então uma revista com o triplo do tamanho, com 240 páginas inéditas custaria o que? R$ 14,90 aplicando a proporcionalidade do preço da Tio Patinhas? Eu pagaria com o maior prazer por uma revista nestes moldes. E você? Alias, vou fazer uma enquete para facilitar e enviarei o resultado dela para a Editora Abril (então, por favor opinem!)

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ATUALIZAÇÃO: Vou passar a atualizar esta matéria com sites e blogs que apoiam a ideia da enquete e nos ajudarem a divulgá-la. Quanto mais gente votando, maior é o peso do resultado que estarei enviando a Editora Abril. Por isso, se você tem um espaço na internet para quadrinhos e quiser ajudar, faça um post no seu blog e coloque o link para nossa enquete! Vamos lá, lista de amigos na net que apoiam a enquete:

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TOP 03 – Mensais de Novembro!

Agora dando continuidade ao post. O Top 3! Mês passado foi “top 5” porque haviam mais revistas e HQs, como este mês são menos…

1ª Posição: Galileu e a Árvore da Ciência – Tio Patinhas #544!

2ª Posição: O Medalhão de Donaldus – Pato Donald #2388!

3ª Posição: Pesadelo em Órbita – Mickey #818!

Obs: Nem todas as histórias merecem comentários enormes. Vou refletir e divagar apenas nas histórias que achar que merecem uma atenção maior ou quando tiver alguma curiosidade relevante.

Tio Patinhas Nº 544

(Pardal) Galileu e a Árvore da Ciência (Inducks): A melhor história Disney do mês e forte concorrente ao do ano aqui no Brasil. Roteiro de Augusto Macchetto, que possui mais de 400 roteiros dentro do universo Disney. Seus primeiros trabalham datam de 1996. O cara praticamente já escreveu de tudo dentro dos estúdios da Disney, indo inclusive nas especiaisAs Novas Aventuras do Superpato e Mickey X. Mas no geral são mais histórias normais, dentro do universo dos patos e do rato.

Já os desenhos ficam por conta de Paolo Mottura, que tem trabalhos na Disney desde 1989, mas o Inducks lista apenas quase 150 histórias. São poucos na verdade, mas mesmo assim, a julgar pelo trabalho do cara nesta história do Galileu, podemos ver que a qualidade é absurdamente bela. Entre outras histórias recentes do artista, temos O Segredo dos Mousetones, que saiu por aqui em Mickey 807 (Dez/2009) e que também possue desenhos e um colorido todo especial. Recentemente inclusive sugeri a Ed.Abril a publicação de “Pa-Per-Hyn e il gran librone delle risposte“, que também tem desenhos de Mottura, além do roteiro de Fausto Vitaliano, o mesmo que fez “Os Espectros da Cidade Fantasma” da edição passada da revista do Pato Donald. Deem só uma olhada na capa desse história Pa-Per-Hyn clicando aqui. O cara manda bem mesmo, olhem só esta página com uma história do Superpato (“Paperinik e l’amore nell’oblio“) publicada em fevereiro deste ano na Topolino.

Quanto a história em si, sensacional a visão Disney para um dos maiores gênios da humanidade: Galileu Galieli. A história segue meio na fantasia, mas ainda assim contém muitos fatos verídicos sobre Galileu, é uma daquelas histórias onde você se diverte e aprendeu um pouco. Vemos Galileu, interpretado pelo Pardal, fascinado por matématica, física e astronomia. A história se passa em Pisa, por volta de 1575, quando começa a história e depois muda para Florença, ambas regiões da Itália, e vemos a infância e juventude de Galileu. Para dar um toque especial, a história ainda é narrada pelo Ludovico, a um grupo de estudantes, incluindo os sobrinhos do Donald.

Pardal é um belo personagem e cabe direito no papel de Galileu, adorei ainda a idéia de colocar o Donald e Peninha como aprendizes. A história segue em ritmo de um conto, mostrando a vida de Galileu e sua evolução e descobertas dentro da história. Com aquela magia que só a Disney consegue. Belíssima história mesmo. São quadrinhos como este que me mantém como colecionador da Disney até os dias de hoje.

O Cometa do Azar (Inducks): O quadro acima resume tudo. Realmente estas histórias antigas do Jerry Siegel não convencem ninguém. Tio Patinhas emprestando a sua Nº 1? Fala sério! História fraquinha demais e a história é muito mal montada, com um cometa emitindo energias azaradas para quem fica por perto da Nº 1 e a solução da história é ainda mais fraca, com o Pardal salvando a pátria com uma invenção feita as pressas. É até legal ver os personagens sofrendo com o azar, mas não basta isso para se ter uma boa história. Roteiro importa sim.

No geral, por mim, a Ed.Abril deveria parar de regastar estas histórias antigas do criador do Superman. Eu não duvido que tenha coisas bacanas feito pelo artista dentro da Disney, mas se for para trazer junto estas de qualidade duvidosas, o melhor é parar por aqui. São antigas demais e não convencem, ainda mais quando temos dentro de uma mesma revista, histórias como esta do Galileu. O contraste de novo e velho fica muito estranho. Nem Cavazzano com seu traço salvam a história.

Antes a revista fechasse com uma ou duas histórias do estúdio da Dinamarca já que as histórias de lá costumam ter entre 10 a 15 páginas.

Mickey Nº 818

Pesadelo em Órbita (Inducks): Reclamei muito do Casty nas edições passadas do Mickey. Felizmente para quem curte este Mestre Disney, na história deste mês eu realmente gostei e não tenho muito do que reclamar sobre a história.  Casty parece que se dá muito bem quando não precisa ficar fantasiando demais, criando lendas ou indo demais na ficção. A história deste mês é um suspense espacial e aqui todos os elementos que importam dentro da trama são muito bem explorados.

Até mesmo a surpresa no final, com um personagem que julguei não estar na nave me agradou (não estou falando do Mancha). E acho muito bem acertado a decisão de mostrar o Mancha Negra sem seu tradicional capuz preto. Para quem não sabe, a identidade do vilão não é algo novo. Clique aqui e veja um quadro de Floyd Gottfredson de 1939 onde o personagem já aparece com seu verdadeiro rosto. Alias o Mancha tem o rosto caricato de Walt Disney, foi uma homenagem da época e ficou assim desde então. Não são tão raras assim as histórias onde o vilão atua sem a máscara ou a perde ao longo da história, lá fora é bem comum, principalmente na Itália. É aqui no Brasil que estas histórias não chegam com muita frequência e dá essa sensação de que quando acontece é um evento especial, mas na verdade não é.

A história tem ação, suspense e mistério na medida certa. A reviravolta no meio dela e a situação final envolvendo uma arma de fogo deixa a história mais séria, fugindo um pouco daquelas tramas mais infantis que a revista do Mickey vem enfrentando nestas últimas edições. É o que eu sempre digo por aqui, Mickey é um personagem muito melhor quando temos histórias onde ele combate vilões, meio no clima de detetive e policial. Nesta aqui, Casty acertou em tudo.

Agora vamos ver o que teremos em Dezembro! Como a Ed. Abril publicou histórias bem recentes do Casty, depois da história desta edição, existem três produzidas posteriormentes: “Topolino e il mondo di Tutor” (Abr/10), que não acredito que vá sair ou Brasil, ou se sair, vai ter que ser em duas edições, já que a história tem 60 páginas e como dezembro é edição de natal, não deve começar nessa edição. “Topolino e i mostri in giardino (Abr/10) se tivesse que apostar, diria que vai sair aqui no Brasil na Pura Risada com o Mickey, pois é uma história baseada na animação “O Jardim do Mickey” de 1935, já que foi esta a revista que trouxe pra cá a história Mickey e a Foca, que também é baseado numa animação clássica do rato e ela é curtinha, tem apenas 23 páginas. Por fim tem a história “Eta Beta e il Buz pappapianeti” (Jun/10), mas ela é meio recente, será que já virá pra cá?

Mas se eu fosse apostar, diria que a história de dezembro será “Topolino e le macchine ribelli“, publicada na Itália em dezembro de 2005 e que tem a temática de natal. Alias clique aqui e veja que fabulosa capa natalina da Topolino que publicou esta história. Uau. E eu espero que seja mesmo esta história, pois ela tem 40 páginas, adoro hsitórias grandes.

A Isca Mágica (Inducks): A revista termina com uma histórinha pequena com apenas 10 páginas, mas ela foi feita por dois pesos pesados da Disney, Paul Halas no roteiro e Noel Van Horn nos desenhos. Por isso, mesmo que curtinha, ela é incrivelmente melhor que a história tapa-buraco da edição anterior. E faz todo sentido que a mesma seja com Mickey e Horácio, pois o Pateta não poderia agir da mesma forma que o Horácio na trama, que em certo ponto dá uma de desportista. O Pateta é mais honesto.  A única coisa ruim da história é esse visual clássico do Horácio, parece que ele está usando um pijama. Horrível. Mas no fim, uma divertida história de percador.

Alias Paul Halas tem quase 1.200 roteiros produzidos para os estúdios Disney. Começou na década de 80 e continua até os dias de hoje produzindo material. Quanto a Noel Van Horn, para quem não sabe, ele é filho de William Van Horn, um dos Mestres Disney, herdeiros da escola de Carl Barks e que constantemente tem suas histórias publicadas na revista do Pato Donald.

Pato Donald Nº 2388

O Medalhão de Donaldus (Inducks): Sinceramente eu não fazia idéia de que os estúdios da Disney Dinamarca eram capazes de criar histórias tão fabulosas assim. Geralmente a Ed. Abril só publica por aqui aquelas histórias de 10 a 15 páginas apenas. Quem diria que veríamos um épico de 28 páginas de lá. Nossa foi por muito pouco que não coloco esta história como a primeira do Top 3 deste mês. Surpresa total. Só considerei a do Galileu do Tio Patinhas como melhor, por causa do desenho e das cores especiais, mas acredito que muitos ainda ainda prefiram o estilo mais tradicional da história do medalhão.

A história é muito bem detalhada na arte, tem vários momentos realmente engraçados, mescla ótimas informações historicas sobre Noruega e Suécia que eu não lembro de ter aprendido na escola e os flashback de Donaldus são todos muito bem bolados e enriquecem demais a trama. Uma das melhores histórias publicadas neste ano na revista do Pato Donald, ainda que eu prefira a dos Espectros do mês passado (e mais um vez por causa dos desenhos). Mas é impressionante como a história do medalhão tem balões de fala. É uma história riquíssima em textos.

E ambos os autores da história são desconhecidos aqui no Brasil. Tormod Løkling, responsável pelo excelente roteiro, tem apenas 10 histórias registradas no Inducks. Por mim, a Abril poderia colocar elas como prioritárias de publicação e podiam sair todas logo no Brasil e tem mais algumas com mais de 20 páginas no seu curriculum. Já Arild Midthun que cuidou dos desenhos, que são muito bem detalhadinhos, também não é um desenhista velho nos estúdios da Disney, ele começou por lá em 2004 e lista 31 histórias no Inducks. São dois excelentes artistas que por mim poderia vir mais material de ambos na revista do pato.

Ah e que saudades do Gastão. Fazia tempo que não aparecia numa história divertida e engraçada por aqui. O personagem está impagável como Gaston, um antigo ancestral. O personagem rouba a cena muitas vezes nos flashbacks do Donaldus.

O Bom e Velho Donald (Inducks): História com nada de excepcional. É divertido ver o Donald tentando se passar por uma velhinha e enganando a Margarida, e a cena da fuga, com todo mundo assustado com uma idosa correndo ficou engraçado. Mas fora isso, nada demais. Cumpre o papel de preencher o resto do espaço da revista. A próxima história do Van Horn é melhor que esta aqui. O roteirista e o desenhista aqui também não muito conhecidos pra mim. Os desenhos também são os mais simples entre as histórias da edição.

O Ecopato (Inducks): Mais uma pérola do William Van Horn inédita no Brasil. História produzida em 2003. Na verdade achei ela engraçada. É um argumento até comum em histórias em quadrinhos e desenhos animados, quando um personagem começa a fazer ou ver algo e que ninguém mais vê, e na hora que ele vai mostrar para outros personagens, a coisa nunca funciona ou aparece. Existem muitas histórias assim, mas Van Horn deixa a história realmente engraçada com um Donald mais palhação e atrapalhado. Ele interagindo com a natureza tem alguns quadros engraçados e os ETs discutindo sobre o pato  também ficou legal. A histórinha tem uma certa moral singela sobre ecologia, mas nada muito complexo. Mas no geral, eu já perdi as contas de quantas histórias já li onde no final Donald vai parar num manicomio ou é taxado de maluco, e em todas as vezes, acho engraçado o final. Para o pato funciona, não há como ser diferente.

Zé Carioca Nº 2353

A revista do papagiao continua apenas com republicações. Particularmente já cansei de histórias do Superpateta e do Urtigão no mix da revista. Mal posso esperar por histórias do Comando Laser em 2011 na revista do papagaio. Infelizmente é uma revista sem salvação, enquanto a Ed. Abril não resolver contratar alguns artistas brasileiros para retornar a produção de histórias do personagem. Será que ele vive mais 10 anos só com republicação de material? Que tristeza.

(Zé Carioca) http://zzz.trambique.com.br/zé (Inducks): Nada demais nesta história. Alias até mesmo essa ideia de brincar com a internet da forma como é feito na HQ é meio ultrapassada ou desinteressante. Imagine chegar em 2010 sem saber o que é internet? Claro que em 1996, quando a história surgiu, fazia sentido o argumento. Mas agora? Não sei. Ainda bem que nesta revista, a Abril deixa bem claro o ano de publicação original das HQs.

(Superpateta) O Homem do Olho Maligno (Inducks): Existem bons clássicos do Superpateta e clássicos medianos. Este mês na minha opinião esta história é mediana. Volto a repetir, eu gostaria de ver o personagem aqui no Brasil em histórias inéditas e não nestas velharias. Uma vez ou outra é legal, mas todo mês acaba deixando meio xarope a leitura. As situações e piadas com o Superpateta velho meio que se repetem nos clássicos, então é difícil ver algo genuinalmente original. Alias se a idéia é ter um super herói na revista do Zé, porque não republicar com uma maior frequencia, todas as histórias do Morcego Verde? Seria o máximo e afinal, quanto tempo faz que não vemos o Morcego Verde na revista?

(Urtigão) A Pedra (Inducks): Caraca! A PIOR história de todas as revistas deste mês. Mas é muito, mas muito ruim esta história. Isso porque a história do mês passado do Urtigão já havia sido ruim. Este mês é tão ridícula quanta. Volto a dizer, o Urtigão tem boas histórias, principalmente séries como Urtigão In Rio e Zé no Brejo, além de umas bem antigas e clássicas com ele e o Peninha. Mas estas brasileiras produzidas na década de 90, sem a presença de outros personagens do universo Disney são de dá pena.

(A Patada) Pato Enlatado não faz Fita (Inducks): Falando em Peninha, olha aí mais um clássico de Tony Strobl de 1969 com a série A Patada, ou quase isso, já que aqui não é para o jornal do Tio Patinhas que Donald, Peninha e Margarida estão trabalhando, mas para a rede de televisão do ricaço. A história mesmo velhona é engraçada. Esta sim é um clássico que merecia a republicação. Muito engraçado ver o Peninha sem enrolando com a filmadora e Donald preso na lata de lixo e se perdendo de todos. História simples, mas que funciona dentro do universo de personagens Disney. Eu trocaria facilmente as histórias do Urtigão por mais como estas, clássicos de verdade.

(Zé Carioca) A Jacaranduba (Inducks): História bem melhor do que a que abre a edição. Gosto da cena acima, com o sujeito com uma faca em close dentro do quadro e o Zé na rede sonhando com a “Sharon Estona”, rá! Gosto ainda mais do final da história quando o Nestor diz que o Zé realmente tem raízes no lugar em que vive. É a velha ideia de ter um lar. Nossa casa, nosso quintal, nossas árvores, se estão em nossas propriedades, sempre temos um carinho particular por elas. A história da Jacaranduba tem um final meio poético, tem o Zé sendo malandro e apensar de não ter muitos momentos engraçadas, é uma história de qualidade e que não envelheceu com o tempo. Boa escolha de republicação.

E acabei. Agora é esperar as edições de Férias no final do mês e logo em seguida as de Dezembro. 😉

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40 Comentários

  1. Concordo com o top! Pra mim a história do medalhão foi a melhor, mas a combinação história + desenhos da do Galileu merece o primeiro lugar. Achei lindíssimos alguns quadros. A do Mickey no espaço é bem legal também!! Em quarto lugar fica a do Ecopato e em quinto a do Donald “velhinha”. O resto meio mais ou menos, mas é, a última do Zé também foi bacana. =]

    1. *cuidado com spoilers quem ainda não leu a revista do mickey*

      É mesmo, a gente acabou não comentando sobre a do Mickey no forum privadom né dakini. Que bom que gostou, eu fiquei muito surpreso com o pateta, nem imaginava que era ele quem estava fazendo aquele rebuliço na nave XD

      Casty me surpreendeu. XD

        1. Verdade, a do Donald acabou sendo a melhor do mês. Mas como são revistas curtinhas é meio fácil adivinhar a melhor. XD – o que decepcionou a Tio Patinhas desse mês foi a história do Siegel… que negócio horroroso. Mas Mickey tb ficou bacana a história do Paul Halas, mas sem pateta, realmente o universo do rato perde certo brilho e simpatia.

  2. Já estou com minhas revistas mas ainda não li (não deu tempo – snif).
    A propósito, tem meu voto a favor de histórias inéditas da Disney no Brasil a qualquer custo.

  3. Votei também, compro aleatoriamente as revistas disney, mas se fossem inéditas pensaria duas vezes antes de passar nas bancas…

    Tura da mônica, senão me engano, era uma repetição infita de histórias até que a Panini botou ordem na casa e começaram a produzir histórias originais, um exemplo. Mas claro que não é aqui que as revistas são produzidas mas poderíamos ter uma defasagem de 3~4 meses, que imagino ser uma boa folga para tradução…

    E quero a edição especial do Epic Mickey ò.ó

  4. Eu votei na opção de reduzir um pouco o n° de páginas e pagar 9,90 por isso (é quase um CLD, considerando preço + n° de páginas). Porém, se saísse mesmo por 14,90, eu compraria ocasionalmente. Acho um valor meio alto esse todo mês. Claro, tem que ver também como será o resultado final, às vezes vale mesmo à pena pagar um pouco mais caro por um produto melhor (histórias inéditas + bom papel + boa capa). São todas coisas que o departamento de marketing da Abril deveria levar em consideração, principalmente a opinião dos fãs. Muito boa a sua proposta, Thiago, de levar a voz dos leitores do blog pro pessoal da Abril.

    1. Pretendo fazer isso mais vezes a partir de agora Gabriel. Tem muita coisa nos quadrinhos Disney que podem melhorar e muitas vezes os fãs estão dispostos a ajudar. Basta que seja algo organizado e funcional. A Editora Abril mostoru ao longo do ano de 2010 que está mais do que apta a nos ouvir. Então não custa nada tentar. 🙂 Valeu!

      1. Aliás, eu acho que a Abril deve muito a você. Já pensou no número de pessoas que você influencia, pelo blog, a colecionar os gibis? Ou pelo menos comprar ocasionalmente porque viu aqui que tal edição é muito legal ou porque alguma coleção nova estava por vir e aqui comentou-se sobre ela desde a primeira edição (comigo foi assim com o CLD). Só pelo fato de instigar a curiosidade, misturado com as lembranças da infância de quando nossos pais compravam pra gente, também pode ser um fator de levar as pessoas nas bancas pra conferir o conteúdo do post. Parei pra pensar nisso quando o amigo aqui embaixo disse que tá começando de novo a comprar, e o mesmo acontece comigo e tantos outros. Ainda mais que você disse ter conversado/trocado e-mail, que seja, com o Paulo Maffia, corrobora ainda mais com aquilo de juntar consumidor e empresa. É bem legal um troço desses.

        1. Não só o Portallos, mas muitos outros sites de HQs voltaram a falar de quadrinhos Disney. Eu sempre rebati o ponto de que a própria abril deveria estar fazendo esse trabalho na internet, como a Topolino.it que é muito bonita e interessante… mas segundo o Maffia, a Disney não dá autoridade para eles fazerem algo… então resta para os fãs mesmo espalharem os quadrinhos e materias pela internet 🙂

  5. Concordo que para colecionadores é importante ter material inédito, mas como eu não coleciono tanto assim (estou começando a comprar hqs disney denovo agora, após uns 8 anos comprando muito pouco) pra mim não faz muita diferença.
    Pra mim o que importa é ter histórias que eu não tenha nos meus gibis e também a relação custo-benefício, quanto menor o preço por página, melhor, por isso gostei muito de revistas como a Disney Big, que é realmente bem grande, leva um tempão pra ler. Só dei azar de umas 3 delas terem histórias que eu já tinha em outros gibis, fiquei muito triste ao ver que a história do Don Rosa na última Disney Big (a mina do holandês, ou algo assim) eu já tinha.

    Obs: Votei no:
    Não, mas concordo que algumas revistas como Disney BIG, Almanaques e Especiais poderiam ter uma ou outra história inédita ao invés de serem exclusivamente de republicações.

    1. Diria que 70% do que eu compro em revistas de republicações é tudo repeteco pra mim… só 30% se salva… pra vc imaginar como é minha frustação esse monte de revistas só com republicações e apenas 3 inéditas por mês… é muito ridículo isso… sem mencionar as excelentes historias que acabam ficando de fora aqui no Brasil por falta de espaço nas mensais de poucas paginas…

  6. Adorei a revista do Mickey, fazia tempo que eu não lia uma história tão boa com o personagem =D

    PS: Sempre desconfiei do Pateta, mas nunca passou pela minha cabeça encontrar o Mancha alí… foi realmente uma surpresa =]

      1. É mesmo, aquela mancha na capa entrega =D

        Mudando de assunto… a um certo tempo tinha lido que Don Rosa tinha brigado com a Disney, isso ainda tá de pé? Pra mim ele é o melhor depois de Barks. o/

        Barks > Don Rosa > Marco Rota

        1. Don Rosa não faz mais histórias pra Disney já faz anos… Acho que hoje em dia não tenha mais nada nesse sentido de briga… mas realmente houve sim no passado uma rixa, inclusive com a Abril… pra mim nada me tira da cabeça que foi por isso que mestres disney foi cancelada, mesmo que a abril negue isso.Don Rosa é bom… mas se for pra comparar, prefiro o Rota… o Rosa fez boas histórias e tem um estilo único… mas ele trabalhou muito pouco… aí é facil ser original… mas artistas como Rota e Cavazzano que trabalham na disney há decadas e tem centenas de historias no curriculum… estes sim precisam se reinventar e com isso muita coisa boa é feita… aqui no Brasil muita gente ama o Don Rosa, mas nem sabe que o cara não trabalha mais na Disney… largou mão geral… pra um cara que era considerado o verdadeiro herdeiro de Barks, ter parado seu trabalho é uma tremenda falta de respeito com os fãs… Barks fez isso a vida toda… o cara realmente merece todo o carinho dos fãs… é um verdadeiro legado… Rosa nem… mas esta é minha opinião. 😉

          1. Realmente, Rosa não deu a miníma pros fãs =/
            Sei lá…a primeira história que lí dele foi “A Saga do Tio Patinhas” foi meio que um marco, acabei me identificando com a personalidade que ele passa para os personagens, sem contar que adoro o traça dele super detalhista e seus roteiros mais “complexos”. =)

            Rota e Cavazzano realmente tem histórias muito boas e um ótimo traço… aliás, ainda bem que a disney tem dado espaço pra histórias do Rota…

          2. Essa é uma discussão minha interna com o Thiago! XD
            Mas, lendo mais e conhecendo mais, estou dando mais pontos ao Rota…

            Ainda assim, Don Rosa fica na frente..
            Vamos ver até quando!

          3. Bem, deixa eu falar um pouquinho aí.

            Eu sou um dos maiores fãs brasileiros do Don Rosa (se não o maior xD), e conheço muito as obras dele. Deixa eu esclarecer uma coisa:

            1) Ele não “brigou” com a Disney, e sim com a Abril. Por quê? Uso impróprio de seu nome nas capas das revistas para alavancar as vendas. Ele afirma que a Abril não pagou para utilizar seu nome na coleção Mestres Disney, e publicaram a saga anos depois sem sequer citá-lo. Ele mesmo disse que se o seu nome fosse usado dentro da revista, ok, mas na capa não.

            2) Don Rosa se aposentou em 2006, com quase 100 histórias no currículo. É pouco (pouco em números de mestres da Disney), mas um número considerável se ver o grau de detalhes e realismo que dá às cenas, demorando dias para fazer uma página.

            3) Ele não “largou mão geral” não Thiago. Você sabe por quê ele se aposentou? Problemas de saúde. Ele esforçava demais seus olhos para a criação de histórias, e isso acarretou em gravíssimos problemas de visão, que puderam ser minimizados (mas não curados) através de cirgurgia(s). Além disso, sempre citou que, além de sua saúde visual, se aposentou também por infelicidade quanto a editoras que usaram seu nome indevidamente (se não me engano, a editora Abril e a editora da Grécia fizeram isso).

            Bem, não quero defendê-lo porque Don Rosa é meu mestre Disney favorito (junto com Barks), e sim porquê vocês citaram coisas sem fundamento, que exigem explicação.

            Abçs.

            PS: Nossa, eu não costumo escrever tanto assim… caramba!
            PS2: Não leiam o que eu escrevi em tom autoritário, leiam em um tom… amigável xD

            Matheu$ Guarany

          4. Eu ia falar exatamente o que vc disse Matheus sobre ele não ter brigado apenas com a Abril… ele realmente brigou com outras editoras. Na minha opinião meio errado, coleção como Mestres Disney, ressaltam ainda mais os talentos individuais, e ele se opunha a isso a menos que recebesse… nunca gostei dessa atitude. O Don Rosa ia adorar trabalhar pro mauricio de souza e fazer histórias sem ter o nome dele creditado. XD

            Zueiras a parte, todo mundo tem o direito de ter um favorito. Eu adoro as historias do rosa, mas pra mim, existem artistas mais bacanas do que ele. e acho muito engraçado como ele demorou seculos pra ser hypado no brasil, sendo que o trabalha dele data de longa data… ganhou fama por aqui porque ironicamente a abril começou a dar os creditos aos astistas e pela publicação da saga do tio patinhas, que tb vangloriou muito o rosa… se não fosse por isso… talvez ele passaria batido… assim como o Marco Rota que até hoje não teve um especial solo, e o cara merece tanto um assim…

          5. Eu também adoro o Marco Rota, sem dúvida ele merece um especial! 😀

            Mas o Don Rosa… ele odeia a Abril! Odeia mesmo, de verdade! Ele me disse que foi conversar a respeito do Mestres Disney com a Abril, e achou que a Abril faltou (e muito!) com respeito com o cidadão…

            A saga do Tio Patinhas (de 2003), vangloriou bastante o Rosa, é verdade, mas acho que ele merece, por ter seguido os passos de Barks e costurado suas histórias em uma só saga incrível!

            A primeira vez que li uma HQ do Don Rosa, já percebi que ele era um Mestre Disney xD

            Absç.

  7. Alias pessoal podem esperar que em 2011 o Portallos irá ganhar prévias completas da Topolino e Paperinik Cult, pois estou prestes a fazer uma assinatura internacional destas revistas. Assim vcs terão previas de materias que andam saindo lá na Itália. XD

      1. Não, mas já percebi que não é tão dificil assim e pow é história em quadrinhos… 30% da coisa pode ser entendida só vendo as “figurinhas” XD

        nesse semestre que ando dando atenção as HQs disney por aqui e pesquisando bastante no inducks, percebi que tem sinopse em italiana que eu leio por lá e entendo a essencial da coisa… vou arriscar, se não gostar da experiencia, eu paro quando vencer… mas vou adorar ver material novo e ter em mãos estas historias para poder sugerir direito para o Maffia.

        Além de que depois, eu pretendo repassar (só a Topolino) a outros interessados através do Mercado Livre, a um preço mais camarada, como ando fazendo atualmente com as minhas HQs da DC… quero primeiro ver o material… mas a Paperinik (Superpato) com certeza vou colecionar e manter… mesmo em italiano. 🙂

        1. Que culhão pra fazer um troço desses. Como descobriu a assinatura internacional? E se não for perguntar muito, quanto sai em dinheiros brasileiros?

          1. O link foi um membro da comunidade dos quadrinhos Disney no Orkut que me passou: http://www.abbonamenti.it/abbonamenti/estero/est-ing-welcome.asp

            O valor exato eu ainda não sei, mas segundo o site, 52 edições de topolino estão saindo por 114 euros mais o custo de envio… mas a Paperino Cult é mais barato.. são 12 edições por 30 e poucos euros mais envio… quando eu assinar, farei uma matéria aqui no blog com os valores reais e se funciona mesmo. 😉

          2. As histórias italianas são facilmente compreendidas, tenho algumas edições de Topolino aqui em casa e mesmo falando bem pouco de italiano consigo entender a história inteira, principalmente pelo traço que deixa a imagem mais animada e ”viva”

  8. Eu acho que deveriam publicar histórias inéditas nas revistas mensais mesmo, e acrescentar algo nas especiais.

    Uma edição exclusiva de história inéditas ao estilo da Disney Big seria excelente, não vejo necessidade de algo mensal, desse jeito a Abril teria tempo para arrumar as burocracias que tanta fala.

    Só comprei a Tio Patinhos e Donald esse mês, na minha opinião a melhor história foi a do Galileu, menção honrosa a Donaldus que foi hilária.

  9. Ah! Que legal! Blogs como o Clarim Diario e Edição Extra estão apoiando e divulgando a enquete. O link de cada um já está abaixo da enquete, olhem lá! Obrigado a ambos, Macgaren e Matheus!

  10. Pagaria R$ 14,90 com muito prazer, creio que uma revista de até R$ 17,00 sendo totalmente inédita é um preço justo já que temos que se levar em consideração que as histórias inéditas que você citou lá são só italianas, já as histórias dinamarquesas, holandesas e outras que saem lá, saem com menos frequência , um exemplo bobo, quando o Brasil produzia suas próprias histórias disney, como acontece hoje na Itália, o número de histórias inéditas que saiam mensalmente era muito maior, além dos gibis serem semanais.

  11. As proximas capas da Topolino depois da ultima que mostrei na enquete:

    http://outducks.org/webusers/webusers/2010/11/it_tl_2868a_001.jpg

    http://outducks.org/webusers/webusers/2010/11/it_tl_2869a_001.jpg

    Donald Duplo continua pagando pau lá e as capas da série são muito fodas. E nada da gente ter esse conteudo no Brasil. Alias estas capas são tão bonitas que fico imaginando o quão genial seria uma animação tradicional 2D nos cinemas com esse Donald… ia ser muito show. pena que a Disney não se toca nestas coisas.

  12. eu gostei bastante da história do galileu, e apesar do exceleten desenho prefiri a do medalhão.. essa história foi muito boa.. os flashbacks foram muito bem construidos.. e gostei muito de coisas que nao tinha muito a ver com a historia, mas que deram um ar mais descontraído e engraçado como o cara que aparece em copenhagem para pintar a parede de lego novamente.. muito boa mesmo.. Casty me surpreendeu com essa também, e ao contrario de muitos eu estou gostando do Casty, mas essa do espaço foi a melhor .. e em relação as capas, a do pato donald é uma forte concorrente a melhor capa do ano para mim juntamente com a do pato donald de férias que é muito linda..

  13. Realmente nao vi nada de excepcional no “Bom e velho Donald”, mas achei uma das mais engraçadas das historias, partes como: O velho falando para a mulher ser que nem a “Patilda”, o motorista nervoso e que nao respeita as velhinhas, o policial cansado e a fuga do onibus, foram bastante engraçadas na minha opinião, e gostei bastante do desenho ..

  14. eu pelo menos gostaria muito de uma revista mensal do pateta (2,95), que nao sairia cara para os bolsos dos leitores e poderia botar histórias do pateta com o mickey e do superpateta e deixar o morcego verde com a do zé.. seria muito bom, eu gostaria bastante.. oque vcs acham?

    1. Mas só se fosse de histórias inéditas né Vitor? Eu tb acho que o Pateta, assim como o Peninha, mereciam revistas onde só fosse publicado material inédito de ambos. Sei que o Peninha que os brasileiros gostam é aquele mais antigo, mas existe coisa bacana do Peninha saindo lá fora que e que seria interessante ver no Brasil. Não sei se ele sustentaria uma revista sozinho, mas gosto de pensar que sim. Ele e o Pateta são bem parecidos. E é verdade, uma revista do Pateta poderia trazer Pateta, Superpateta e até mesmo o Indiana Pateta.

      Manda a sugestão pra Abril Vitor, eles estão sempre ouvindo opiniões dos leitores! 🙂

  15. e única coisa que eu achei meio errado na história “Pato enlatado não faz fita” foi o Tio Patinas dando a moeda para o cara, que é o donald, comprar um sanduíche.. como vc disse no review da história “cometa do azar” o patinhas dando uma moeda assim não é mt comum, mesmo não sendo a número 1 ..

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