Depois de duas horas, eu desisti de Epic Mickey! "Épico"? Pra quem? [Wii] [Reflexão]

Veja bem, este texto não é uma análise de Epic Mickey. Muito menos um impressões sobre o jogo. Não dá para fazer isso tendo jogado apenas duas horas de Epic Mickey. Mas sinto muito, não consegui continuar jogando e provavelmente não vou jogar o game novamente. Foi realmente muita sorte ter conseguido ele emprestado e ter não comprado, pois iria me arrepender amargamente. Mas você quer ler uma análise do game? Recomendo a que foi feita no site da Uol Jogos. Os pontos levantados nela são pertinentes. Feito as devidas ressaltas, você ainda quer saber porque desisti de Epic Mickey? Ok, mas já fica o aviso de que se você gostou do game, não vai gostar do meu “mimimi“, certo? Depois não vai xingar a minha mãe nos comentários que seu comentário será excluido, combinado? Pode discordar sim, mas com educação e argumentos sólidos.

As animações 2D contam a história e são bem mais charmosas que o visual 3D do game em si. Uma pena que elas sejam com textos, sem falas reais dos personagens...

Você deve saber, mas vou repetir assim mesmo. Epic Mickey inicialmente nasceu como um game multiplataforma. Sim, ele sairia no Xbox 360 e no Playstation 3, até que Warren Spector, da Junction Point Studios, achar que o game ficaria muito mais sólido e melhor desenvolvido se fosse exclusivo do Wii. De uma certa forma ele não está errado, pois desenvolver o mesmo game para plataformas tão distintas que existem nessa geração é realmente complicado. Bem, pra mim, foi aí um dos primeiros erros do projeto.

Ou talvez o maior erro tenha sido deixar vazar estas imagens de storyboards do game em julho de 2009. A verdade é que para muitos games Epic Mickey nunca supriu as expectativas que estas imagens deixam no coração de cada um. Sim, o game tem um visual sombrio e de um mundo destruido pelos anos, mas está longe de demonstrar a intensidade e profundidade que estes storyboards mostravam. Seriam culpa do Wii? Afinal no X360 e PS3 temos games apocalípticos sensacionais, onde você tem a sensação mesmo de um mundo em colapso, pois estes consoles permitem um visual riquíssimo em detalhes, texturas e profundidade, coisa que até dá pra fazer no Wii, mas você percebe que as limitações atrapalham esse tipo de trabalho, mas esta é a minha opinião.

Outro detalhe que me incomodou bastante é que o game não há falas. Os personagens conversam por caixas de textos, e só fazem aquele efeito sonoro típico da professora do Charlie Brown, sabe? Fala sério! Caixa de texto é coisa tão ultrapassada. Isso só vale em RPGs e olhe lá. Hoje em dia tem RPGs que possuem todos, ou quase todos, os textos dublados, ainda que eles continuem aparecendo em caixas de textos. Seria tão legal ver o Mickey e outros personagens Disney com suas vozes originais, conversando e falando ao longo do game. Nada contra a leitura, mas mais uma vez, fico naquele preconceito contra o Wii e essa limitação de certos games. Não ter áudio de vozes é um sacrilégio pra mim, que cresceu ouvindo estes personagens da Disney na TV.

Estranhamente eu tive um problema bem incomum ao começar o game, coisa que nunca aconteceu em nenhum outro game desde que tenho essa minha TV de LCD a uns 4 anos. O game começa terrivelmente escuro. Escuro mesmo, de não conseguir identificar onde termina o chão e onde começa o buraco. Nas opções do game você pode arrumar o brilho e contraste, mas nem assim consegui um resultado satisfatório. A solução vou mexer no brilho e no contraste da minha TV mesmo, coisa que nunca mexo e todos os games funcionam de boa. Mas não acho que isso seja uma falha do game, e sim um evento isolado mesmo que tenha acontecido comigo, tanto que no vídeo do You Tube acima, não tem esse problema e o visual da fase é bem nítido. O jogo é bem escuro sim, afinal, ele se passa num mundo de trevas, sem cores ou sol. Precisa dar a sensação de melancolia para a história funcionar.

Em relação a história, ela é interessante sim. Mostra o Mickey destruindo esse mundo Wasteland, criando um vulgo-Mancha Negra e depois de anos que esse ser domina esse lugar, ele volta para pegar Mickey. O rato é arrastado para esse mundo e agora precisa restaurar a ordem das coisas. Nisso tem Oswaldo, o personagem esquecido por todos e o papel dele tem essa dimensão de importancia a trama, mas acabei não tendo paciência de ver até onde a história iria me lever. Se Epic Mickey tem um alto ponto positivo é este, a história, os personagens e suas versões distorcidas em Wasteland. É esse o único ponto que me faria continuar jogando Epic Mickey.

Quanto ao gameplay, achei ele bem desconfortável. Sabe quando esse game daria certo? Lá para meados de 2002/2003, na geração Playstation 2, Xbox e Gamecube. É sério, os gráficos já não são grande coisas para quem tem um Xbox 360 e Playstation 3 em seu dia a dia gamístico, e o gameplay de plataforma 3D não chega a ser um dos gêneros mais queridos atualmente se não for bem trabalhado. Segundo a análise da Uol, Epic Mickey é repetitivo nesse ponto e eu também fiquei com tal impressão, mesmo tendo jogado apenas 2 horas de game. Dá para apagar o chão, parede, objetos e etc, mas depois das primeiras vezes, esse ponto fica xarope e cansativo. Acaba sendo legal mesmo apenas quando trata-se de resolver um puzzles, para mover plataformas e tal. Nem mesmo o combate com os primeiros inimigos do game me agradaram, a tinta demora a pegar eles, tornando o combate meio sem graça, já que eles também não atacam ferozmente no inicio. Outro ponto é a camera que não se posiciona onde deve e mesmo que você possa mexer livremente nela, existe muito game atual que faz um trabalho bem melhor com esse sistema. O resultado final é um gameplay que impressiona no começo e cansa depois de um tempo, e cai na mesmisse já que não se consegue reinventar ao longo do game.

Pow Thiago, você deveria ter jogado mais. Ter dado uma outra chance?” Sim, eu deveria, mas não tive paciência. É como eu disse, depois de ver os storyboards, de ficar sabendo que o game não ganharia uma versão em alta-definição com os gráficos, de ver os personagens sem áudio, comunicando apenas por caixinhas de textos e gameplay de games de plataforma 3D parecido com o que foi feito na geração passada… eu desanimei totalmente com Epic Mickey.

Épico? Pra quem? Pois pra mim não deu certo.

Quem curtiu, favor defenda o game nos comentários e me faça mudar de ideia.

Obs: Independente do game não ter dado certo pra mim, ainda estou ansioso por uma quadrinização oficial dele e até mesmo quem sabe uma animação 2D feita pela Disney para o DVD ou quem sabe cinema!

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50 Comentários

  1. normal isso, enquanto um discorda de algo outros um milhão concorda, já esse papo de que seria mais legal se fosse feito como os storyboards vazados em 2009, eu acho que seria, mas creio que a Disney queria agradar a todos os tipos de gamers e que tipo de criança gostaria de jogar aquilo? Você ao menos devia ter sido mais paciente e ter considerado as limitações do Wii, os críticos especializados deram boas notas para o game, boas, mas não maravilhosas. Eu acho que o game deve ser ótimo!

    1. “Você ao menos devia ter sido mais paciente e ter considerado as limitações do Wii,”

      Deveria mesmo, mas não consegui… e considerando as limitações do wii eu estou desde que o console foi lançado…

      Eu achei a analise da Uol Jogos bem próximo do que eu achei do game. E com tanta coisa boa pra jogar neste final de ano… decidi mesmo largar mão e esquecer de Epic Mickey… não deu… não funcionou comigo. Infelizmente.

      Eu como fãzão da Disney ter que admitir isso é muito triste.

  2. Não entendi porque não ter vozes é uma limitação do Wii. Espaço na midia? O 360 também é DVD. Deve ser outra coisa. Mas nos dias de hoje é complicado mesmo jogo sem voz.
    Acho que o jogo acabou não tendo a direção sombria como todo mundo esperava não pelas limitações do Wii, mas sim a Disney cortando. Não veja eles com vontade de fazer um mundo macabro para o Mickey, seu personagem mais iconico, tentaram agradar mais gente.

    1. Não acho que o problema de vozes seja espaço na mídia, pois como você disse, no X360 todo game tem voz e não é um problema. Deve ser algo relacionado ao hardware do console ou birra dos estúdio, pois muitos games do wii tem histórias por caixa de texto e personagens com gemidinhos, ao invés de falas. Isso é muito broxante… concordo que certos personagens iconicos como o Link de Zelda não devem falar, mas Mickey? Pow, á voz do mickey é um dos ícones do mundo dos desenhos animados. Ele tinha que falar a todo o tempo!!

      1. kra, creio que em relação aos diálogos serem em caixas de texto….acho que eles foram feitos assim para ficar uma coisa mais cômica, e tipo…uma grande parte desses personagens nunca teve voz de fato, acho que eles quiseram preservar tudo isso…

        1. Mas aí quem não tem voz, bastaria não falar. XD
          Vc deve se referir ao tempo dos cartoons mudos… mas isso não faz mais sentido… muitos dos personagens da Disney hoje em dia falam, não faria sentido ser esta a restrição de voz dos personagens… há muitas maneiras e contornar um obstaculos assim, sem ter que deixar todos mudos… 🙁

  3. Comprei um Wii faz pouco tempo, se pudesse voltar no tempo eu com certeza compraria um PlayStation 3, o console da Nintendo tem muitas limitações ainda mais comparado com Xbox e Play3, amanhã comprarei meu Play 3 para poder disfrutar da nova geração de games, apesar de ter um Wii faz tempo não o considero ele como da nova geração… =/

    1. Eu só mantive meu Wii por causa de Mario, DK e outros games da Nintendo. Tb não considero o Wii um console desta geração. Ele é ultrapassado em vários sentidos. Ele é apenas complementar, para games especiais mesmo… achei que Epic Mickey poderia ser, mas não me convenceu.

    2. Ah cara!
      Leia um post meu sobr eNintendo Wii!

      MEga comentado e a galera indica muitos jogos legais que nos servem de consolo.. Sim, servem de “consolo” mesmo – porque, de certa forma, queria ter grana para manter um PS3…

  4. Tomara que a maioria do que você disse seja mimimi seu, só joguei até um pouco depois do chefe do começo e me pareceu que ia ser um jogo bom!
    Quero ver se fica repetitivo, não tem essa de paciência não, o jogo que tem que fazer você gostar dele, não o contrário.
    Concordo com o negócio das vozes, fica meio pobre. =[

    Não gosto muito desse papo das storyboards, acho que parecia sinistro porque era um rascunho sem cores.

    1. “Tomara que a maioria do que você disse seja mimimi seu”

      Tudo que eu disse é mimimi meu… é a minha impressão/opinião que tive com o começo do jogo. e olha que é raro achar um game tão sem graça a ponto de desistir de jogá-lo. Vc acompanha o blog e sabe que isso não é muito comum por aqui vindo de mim.

  5. Tambem não gostei do game,
    Se eles tivessem feito uma versao estilo 2D como o novo mario ou donkey kong teria ficado bem melhor quem sabe, tenho wii e tenho o game, to loco pra vender, tambem perdi a paciencia e fui logo jogar outra coisa, e não reclamo dos graficos, rpa isso tenho placa de video q pesa 1kg no pc e um ps3, mas oq espero do wii são jogos cativantes e divertidos pelo menos.

      1. é, n gostei mesmo, a jogabilidade pecou muito, e vc fica andando andando se ferrando, andando, ou seja, não tem aquele engocio de “Meu tenho q jogar este game, mto show”.

  6. Realmente isso está bem longe de ser um visual terror/macabro… imagine como seria este jogo numa versao tipo the suffering o visual seria muito mais sombrio, e daí sim conseguiria trazer a sua premissa basica de um mundo destruido e imerso nas trevas.

  7. Eu concordo e discordo 🙂

    Dizendo logo o que concordo, ou então críticas que eu faria: a câmera é horrenda, raramente me incomodo com a câmera de um jogo, acho que foram os anos de “treinamento” que nunca me atrapalharam neste ponto, mas em Epic Mickey é TENSO. Além disso o gameplay dos PULOS é algo bem simples mesmo, só tem pulo e pulo duplo, ao contrário dos vários movimentos que temos nos jogos do Mario… isso realmente afeta o lado plataforma e consequentemente o gameplay.. já o pincel eu gostei, tem uns puzzles interessantes mais a frente.

    Não julgo ninguém que desiste de um jogo com pouco tempo. Não acho que seja culpa do jogador, ninguém deveria ser obrigado a insistir em algo chato para então descobrir que é divertido. Se o jogo não cativa no início, isso é “CULPA” de quem produziu, e não de quem não gostou. Ainda assim, o início do Epic Mickey é de fato mais enjoado, porque você está fugindo do Castelo… posteriormente melhora bastante quando você chega na Main Street e encontra vários personagens e várias coisas para fazer.

    A falta de dublagem me incomodou também, mas não tanto. Claro que seria melhor que tivesse, mas o fato de não ter, embora seja uma “bola fora”, não afeta tanto a minha vontade de jogá-lo. De qualquer forma é uma crítica BEM razoável, seria muito melhor para a percepção do jogo se tivesse. Minha irmã e mãe acharam legal eu jogando e pararam para assistir, na primeira cutscene elas já reclamaram que não tinha voz. Isso afasta os jogadores casuais, um publico que o jogo teria uma capacidade grande de atrair.

    Quanto aos gráficos e a arte em geral eu discordo. Acho Epic Mickey um dos melhores do Wii. Tudo bem que não é em HD, e que ficaria mais bonito no X360 e PS3, mas isso faz parte de todos os jogos que lançam para o console da Nintendo. Estas imagens são conceituais, não dá para esperar algo fielmente assim, até porque o próprio Pateta “Robô” está totalmente dark. Bem ou mal é um jogo Disney, acho estranho esse visual super sombrio e assustador. Ainda assim Epic Mickey tem um tom melancolico, de um mundo destruído e esquecido, parei de jogar na montanha de coisas velhas da Disney e ficou MUITO bem feito.

    Agora a história e os personagens mais do que compensam essas falhas no gameplay e apresentação. Importante dizer que EP não é bem um jogo de plataforma, e SIM, está mais para um RPG. Achei MUITO maneiro o sistema de decisões e escolhas implementado, parece algo que realmente te força a decidir.

    Na cidade do Mickey por exemplo, tinha um personagem mal humorado (Moody) que teve a sua casa destruída e impedia o acesso ao banco. Bem em cima dele havia um cofre suspenso por um corda. O modo “fácil” de conseguir o que eu queria era apagar a madeira que sustentava o cofre, e deixá-lo cair em cima do personagem. Ou então, eu podia arrumar a casa dele, e então ele me daria a senha para que eu abrisse o cofre. E a Clarabela que queria um sorvete para preparar um bolo para o Horácio? Se você demorar muito para buscar a quest acaba! E o telefone na casa do Mickey, você poderia ter um trabalho animal para ativar toda a rede eletrica, ou simplesmente destruí-lo para conseguir um item. O interessante é que embora seja “fácil” distinguir o certo do errado, isso é compensado com o errado sendo fácil, e fazer o certo as vezes muito difícil (ou chato!).

    Raramente vejo um jogo que me força a tomar decisões que causam um impacto significativo. Pelos reviews que li, Epic Mickey toma uma forma diferente de acordo com as suas escolhas, e acho isso muito maneiro. Realmente quem procura um jogo de plataforma em EM se decepciona com toda a razão, e os culpados disso são aqueles que fizeram o marketing desta forma!

    Resumindo, acho a média 8 justa para Epic Mickey, justamente a nota que os sites que mais considero (IGN, GameTrailers) deram. Quem quiser comprar EM, deve se perguntar antes se, uma boa história e bons personagens compensam problemas no gameplay e apresentação? Se a resposta for positiva, compre sem medo.

    1. Muito bom seu comentário Andre. E você ressalta um ponto ótimo sobre essa questão das quest e decisões que influenciam o final do game.

      Eu mesmo já não gosto muito disso. O jogo tem que funcionar muito bem, como Fallout 3 ou a franquia Mass Effect, para que um sistema seja realmente legal. Eu ficaria angustiado tento que sofrer com o gameplay e depois lembrar que eu não vi tudo do jogo, que eu preciso jogar tudo de novo para trilhar o outro caminho de decisões que o jogador pode escolher. Cruz credo, quando o gameplay é bom, o replay não incomoda, mas é como vc disse, o jogo peca no gameplay e na apresentação, e ainda tem que se jogar tudo de novo só pra ver o outro final? To fora! Pelo visto fiz muito bem em ter desistido do game.

      Na minha concepção, Epic Mickey era realmente um game mais frenético, com mais aventura e plataforma e menos linguiça, como essa coisa das decisões. E a Uol Jogos ainda ressalta que elas pecam um pouco na repetição também de ficar indo e vindo pelos mesmo lugares, e nossa, como odeio isso. XD

      1. Eu também achei o marketing do jogo algo que enganou os consumidores mesmo. Também tinha essa impressão que você citou antes do lançamento, jogando que vi que é algo totalmente diferente.

        Agora esse seu ponto do sistema Thiago, é algo bem controverso mesmo, mas eu me amarro quando algum produtor chega, firma o pé no chão e diz que vai fazer isso. Uma das coisas que estabeleci para mim mesmo quando jogasse um RPG era aproveitar da forma que mais me entretesse (leia-se, parei de ficar lendo codex infindáveis com background da história somente porque “quero ver / saber de tudo”), e não me arrepender das minhas decisões (leia-se, nada de escolher uma opção, ver o resultado, dar load, ver o outro, e ai sim optar).

        Acho uma grande falha de design, e acho que são pontos que funcionariam muito bem em vários jogos, esta questão da importância das decisões. No Mass Effect o mundo está quase acabando e você pode ficar passeando na nave… Fallout você está atrás do rastro do seu pai, mas enquanto isso fica zoando na cidade com dois super heróis… eu acho que isso TIRA a imersão do jogo.

        No caso do Epic Mickey é assim bruto mesmo. Você tem essa opção e pronto. Se demorar perdeu. Se optou por algo, saiba que vai ficar sem ver algo, e que isso faz parte. Na nossa vida é assim, não sei porque muita gente gosta que seja diferente em jogos, talvez seja esta necessidade de algumas pessoas “de ver tudo”. Claro que é motivo de debate, tem gente que não vai gostar evidentemente… tenho vários amigos que cismam em ler cada palavra de cada jogo, visitar cada canto do mundo, etc, mesmo que seja um porre, demore, dê trabalho, e no final não traga nada de relevante para a experiencia total.

        1. Eu sou assim… se possível, eu gosto de ver tudo num game… cada segredo, cada cutscene.

          Você deve curtir Dead Rising 2 então Andre, porque o game é tenso nesse sentido de que se vc não correr pra fazer algo, tu não vai ver o que precisa ser visto mais a frente. As sub-missões do game tem tempo e muitas acontece ao mesmo tempo. Claro que neste caso, dá pra fechar o game com o final verdadeiro, sem ter feito tudo… Não sei até onde essa regra se aplica a Epic Mickey, mas ainda assim, eu não curto a idéia de ter que jogar um game de gameplay ruim, duas vezes só pra ver outro final… DR2 ao menos tem um gameplay viciante, dá até gosto jogar pela segunda vez… Epic Mickey eu não passaria nem da primeira (quer dizer, não passei XD)

          1. Nossa, SUPER bem lembrado Thiago! Sou raridade, mas tu adivinhou em CHEIO! Acho perfeito o esquema do relógio do Dead Rising, tão odiado por parte dos gamers 😀

            E isso é questão de gosto mesmo, acho natural quem curte mais o aspecto exploração… por isso que eu defendo também que deveriam deixar as duas opções para os jogadores… com relógio para quem prefere a adrenalina das decisões e do tempo, e sem relógio para quem prefere explorar o jogo.

            No site que eu tenho com uns amigos meus, um deles falou justamente do Dead Rising, tal como você. Olha só o parágrafo que ele escreveu sobre isso heheheh:

            “O jogo basicamente te pune por tentar explorá-lo. Quer parar para ver o cenário, brincar nos caça-níqueis, experimentar as armas mais loucas que encontra por aí e fazer combinações bizarras? Ora, que pena…VOCÊ NÃO PODE! A não ser que queira deixar de lado as side quests e as recompensas que ganha com elas. Acho que a Capcom não entendeu que o interessante do jogo é justamente o estilo “sandbox” dele e poder explorar um cenário cheio de possibilidades divertidas de gameplay. No lugar disso, ficamos o tempo todo correndo de um lado pelo outro fazendo o que o jogo manda a gente fazer sem realmente desfrutrar do que o mundo do game tem a oferecer. É como se você estivesse num parque de diversões e não tivesse permissão para brincar em nada”.

            Sobre o Epic Mickey, também acho que o gameplay poderia ser melhor. Ter mais ação e plataforma, e menos RPG. Ainda bem que a história me prendeu demais, porque se não fosse isso eu largaria também.

  8. eu vi que o jogo não ia ser tão “epic” assim pelo yt já. eles prometeram coisas demais e no final é um jogo ordinário de wii….

    eu ainda vou jogar mas vai ser pirata, e quando tiver mais nada pra ps3 e pc pra jogar…

  9. Nada contra postar sua opinião na internet, mas entendo que esse site presa pela boa escrita e informação de qualidade. Jogar duas horas e ficar chorando em relação a um game não é jornalismo, é puro “achismo” seu. O que eu acho uma vergonha, visto que esse site ganhou notoriedade e um número razoável de visitantes assíduos.

    A partir do momento em que esse número maior de leitores existe e se mostra presente por aqui, vocês deixam de ser meros “blogueiros” e passam a ser formadores de opinião. Nesse sentido, o texto é deveras irresponsável com o seu público.

    A parte mais sofrível do texto são as reclamações sobre gráficos, som e detalhamento dos cenários. Pelo amor de Deus, o Wii foi lançado em 2006! Todos nós estamos cansados de saber o que ele pode e não pode fazer. Você conhece a capacidade do hardware que tem em mãos e sabe que o que consolidou a base instalada do console foram os softwares, não o seu poder de processamento. É triste ver alguém no final de 2010 ainda fazendo essas comparações tolas e infrutíferas com os consoles de alta definição, porque some o senso crítico e fica apenas um critério comparativo pobre, irracional e saturado.

    Acredito que o site de vocês parte da premissa de informar com textos de qualidade, por isso acho realmente vergonhoso que o compromisso com o público alvo tenha sido deixado de lado em prol do choro em cima de míseras duas horas de gameplay.

    Como eu costumo dizer, salvo raríssimas exceções, o jornalismo de games no Brasil é uma piada. E isso inclui a Uol Jogos, ok?

    1. Eu acho que uma análise, para ser completa, tem que ser totalmente fundamentada. Ir até o fim mesmo…

      Contudo, não pode-se desconsiderar a experiência em games do autor do texto, que, ao jogar por 2h já consegue “decifrar” oq ue vem pela frente…

      De qualquer forma, esse também não foi um texto de impressões, nem de fim de jogo. Foi totalmente opinativo desde o início, explicitamente pessoal.

      O jornalismo tradicional, de certa forma, repudiaria algo desse modelo.
      Mas, não estamos falando do tradicional aqui – não só por ser blog, mas, pela liberdade de ter um veículo próprio.

      Assim, podemos, vez ou outra, abrir uma porta, uma licença poética, digamos assim, para colocar sentimentos acima de técnicas e supostos comprometimentos…

      Digo suposto, porque o jornalismo tradicional, deveria ter um compromisso com a sociedade: é o tal contrato tácito que nós assinamos quando escolhemos a profissão.

      Contudo, como você mesmo citou, o Portallos existe há algum tempo – com um público fiel, que considera nossas opiniões e comenta (com qualidade).
      Assim, lendo os comentários que se seguiram, vimos que muitas pessoas discordaram e concordaram com o autor do texto.

      O que mostra também que ninguém é oco, um público que vai aceitar a opinião e smplesmente imaginar que é a verdade final….

      Nao é a gande imprensa: é um veículo que considera que o seu público é capaz de raciocinar sozinho – interpretando de maneira diferente um texto intitulado de “impressões”, “fim de jogo”, de um texto explicitamente opinativo e recheado de sentimentos sinceros sobre algo.

      Portanto, não acho mau jornalismo nem mesmo falta de compromisso…
      Acho que é um texto de blog, bem feito, opinativo, e só!

      1. Respeito o fato de confiarem na inteligência do público de vocês, assim como postar textos de opinião pessoal sem ter uma noção abrangente o bastante sobre o assunto não é proibido, jamais. Continua sendo válido.

        Só não concordo com a linha de raciocínio seguida desde o início do post. Mesmo enquanto opinião pessoal, comparar com consoles HD é totalmente infrutífero. Mais adiante, me deparo com sentenças como “e cai na mesmisse já que não se consegue reinventar ao longo do game”. Como não consegue se reinventar? Ele descobriu isso como? Lendo na Uol Jogos?

        Aliás, perde credibilidade só de citar a “LOL Jogos” como referência. Mas isso, claro, é apenas o meu ponto de vista a respeito de como funcionam críticas de games o que de como isso é noticiado (repito, incluindo Uol Jogos) em sites e blogs brasileiros.

        Fica aí meu descontentamento. Não levo para o pessoal se não gostarem ou acharem melhor apagar minhas “chatices” aqui.

        1. Só para esclarecer um ponto, mas eu acho a Uol Jogos um ótimo site de games brasileiro. Não é perfeito, mas é muito melhor do que muitos que existe no nosso cenário. E só de curiosidade, eu li os reviews dos sites como IGN e Gametrailers, além de ver outras opiniões pela internet e ver como o jogo avança no próprio You Tube… enfim.. é isso. “Eu acho o que devo achar” XD

          Por sinal, tu jogastes Epic Mickey ou está defendendo-o tambem simplesmente pelo que viu na internet?

          1. Joguei sim. Parei com algo em torno de 5 horas e 20, principalmente por causa de Donkey Kong Country Returns (porque é absurdamente mais atraente)

            Eu nunca discordei que o jogo é mediano, decepcionante, porque é mesmo. A única coisa que não concordo mesmo é com a linha de raciocínio usada aqui para chegar nessa conclusão.

          2. Aí sim a gente pode conversar… esquecendo essa coisa do que “posso ou não escrever ou me portar dentro do meu blog”. XD

            E eu entendo perfeitamente que muita gente fica irada até hoje com essa comparação de wii vs PS360…

            DKCR é um excelente game, mesmo que não supere o clássico original.

        2. Não acho que tenha que pagar ou excluir você, cara!
          É sua opinião, está ótimo.

          O que fao é o seguinte: esse não foi um texto jornalísitco, não seguiu a premissa jornalística – não quis nem mesmo informar, por si só!

          Foi só um desabafo geral, de alguém que pode desabafar em geral. Ou seja, você está querendo achar uma análise, criticar o conteúdo de um texto com base, tendo como fundamento para argumentação, o comparativo com veículos jornalísticos, que se predispõe a ser imparciais e coisas do tpo!

          Esse não é o nosso caso: 90% dos textos são opinativos aqui! Não lembro de um texto noticioso publicado por alguém da equipe que não tenha havido opinião.

          De qualquer, vamos falar sobre o jogo afinal? XD
          Valeu pela participação!

    2. Pois é amigo, cada um com a sua opinião. Se você não consegue expressar um minimo de opinião de um game tendo jogado 2 horas do mesmo (sendo que o game como um todo tem apenas de 8 a 10 horas de gameplay), é uma pena. Eu consigo. Não porque sou fodão, mas porque existe jogos que você nota de cara os problemas e imperfeições. Não existe essa de que “o game fica bom da metade pro fim”, um BOM game é bom desde o começo e não apenas depois de muito tempo.

      Quanto aos graficos wii vs o resto do mundo, você pode aceitar e falar,” todo mundo já sabe”… já sabem mesmo… eu tb sei… mas vou reclamar e enfatizar enquanto essa geração perdurar, pois é devido a limitações do console, que certos games com potencial, como Epic Mickey que saem assim… sem sal algum.

      E aqui não é um blog de jornalismo amigo… é um blog de opinião. Independente de tem 2 ou 100.000 leitores… o blog expressa opiniões… sejam elas com “mimimi” ou mais sérias… cada um julga o que quiser julgar como correto. Sim é o achismo, cada um achar o que quer… essa é a beleza da liberdade de expressão.

      Um abraços pra ti e sua opinião foi registrada.

      Obs: Falta de digamos “profissionalismo” seria se eu fizesse uma materia como esta e não deixasse bem claro que só joguei 2 horas do games, de que desisti e de que realmente estou de mimimi com o jogo… mas não… tudo isso está expresso na materia se você prestar atenção. Incluindo a informação de que este post não é uma analise e muito menos um impressões. 😉

      1. As limitações de potencial não impediram que o Wii nos trouxesse algumas das melhores experiências da geração pela direção de arte e visionarismo na concepção de softwares como Super Mario Galaxy, Wii Sports Resort, World of Goo, o recente Kirby’s Epic Yarn, entre outros. Fazer uma análise usando essa comparação é algo que cria um “handicap” automático que deprecia o console da Nintendo de forma muito tendenciosa.

        Um bom game é bom desde o começo. Eu não nego e não acho Epic Mickey a oitava maravilha. Mas os reviews realmente bons e imparciais que li deixaram bem claro que os dois últimos terços do jogo apresentam muitas melhorias, principalmente do aspecto de explorar melhor a jogabilidade em algumas fases e bosses, e de mostrar toda a dimensão da proposta do Warren Spector nesse jogo.

        Sobre jornalismo, independente de ser de opinião ou do que teve de almoço na sua casa, a partir do momento que você tem um público alvo bem definido te seguindo, o que você faz aqui em um espaço público é difundir informação e ajudar a formar opinião. Isso, ao seu modo, é jornalismo por definição. Se não quisessem arcar com isso, vocês debateriam suas experiências com games, filmes e mangás no bar da esquina, não aqui.

        1. Aqui, Marcellus, É DE FATO o “meu bar da esquina”, que não vê isso, só posso lamentar. XD – Muito gente acha que só porque estamos na internet, esse tipo de conversa e opinião descontraida não pode existe. Não só pode como DEVE. A proposta do Portallos sempre foi essa… quando é pra informar, nós informamos. Quanto é pra analisar, nós analisamos. Quanto é pra ser conversa de bar, a gente faz conversa de bar (alias não é isso que o Conversa de Mangá é?). Eu repito, eu deixei bem claro e fui totalmente honesto na matéria… é uma OPINIÂO, é um mimimi MEU, não é uma análise, eu desisti sim do game. E agora você vai me dizer que não posso ter uma opinião porque desisti de um game? Não posso ter uma opinião sobre uma partida de futebol que eu tenha visto apenas o primeiro tempo? Acho que vc precisa ler de novo o primeiro paragrafo da materia onde está bem expresso que isso é uma, como vc mesmo chamou “conversa de bar”.

          Quanto ao Wii ter ou não games memoráveis nessa geração, onde é que eu disse que não tinha? Você está fazendo presunções. Se o console tem games que são otimos e que valem a pena serem jogados não é este o ponto da discussão (apesar de ser o motivo de eu não ter vendido meu Wii). Você por tabelinha está criando outras lógicas baseadas numa opinião que dei sobre o console em relação estrita a Epic Mickey. Você não me viu citar Mario, Kirby e DK ali, viu?

          Quanto a Epic Mickey ser bom a partir de 2/3 do game ou não, porque outros sites disseram… bem, eu não posso deixar o game jogar 1/3 no automatico pra depois pegar só o que é bom… eu não curti, é simples assim. Se o game é bom, cabe a cada um jogar e descobrir… ou então defender aqui, como fez muito bem o Andre Reis alguns comentários assim… sem a necessidade de criar discussões sobre politica de jornalismo, ou o que o blog deve ou não escrever. Parabens pra ele, né? 🙂

          Desculpe se pareço grosso Marcellus, mas discutir o que a gente escreve ou não aqui… é algo nosso… se vc quiser continuar argumentando sobre o ponto do texto, se Epic Mickey é ou não umbom game, sinta-se a vontade, aí eu não vou mais ficar de picuinha contigo. 😉

          1. Cara, não é grosso perto do que eu consideraria hostilidade, e mesmo se fosse, eu não me abalo nem me importo com isso. Gosto de discutir, gosto de conflito de opiniões e gosto principalmente do que isso pode trazer de positivo pra ambos os lados. Talvez você não tire muita vantagem disso, mas pra mim é sempre interessante.

            Eu respeito a forma como vocês “trabalham”. Vocês enaltecem tanto o debate, a leitura e a escrita que me senti à vontade o bastante pra fazer a minha crítica aqui, ao artigo e ao raciocínio empregado, o que pra mim envolve política de jornalismo. Se isso não é bem recebido, não usarei mais o espaço nesse sentido, pois ele continua sendo de vocês e, como eu falei, sempre tiveram desde o começo a liberdade de manter meus comentários aqui ou não.

          2. Desde que não xingue nossas mães ou use palavras de baixo calão pra nos insultarmos, toda opinião é bem vinda. XD

            (é sério, tem muita gente sem educação na internet, que ao inves de argumentar, chega por aqui xingando meio mundo porque pensa diferente do que está escrito)

      2. É isso aí!! Achei uma baita besteira tudo o que esse cara falou.
        Ainda bem que nem precisei perguntar se vocês iam levar a sério o que ele disse, Portallos tem que continuar a ser Portallos! 8D

  10. Assisti a um gameplay e já me senti cansado…

    Curti a questão dele apagar e criar cenários, com o tal “pincel”.
    Mas, essa coisa de pegar moedinhas e itens, sem muita explicação e com comemorações e tal, para mim, já foi o tempo…

    Para Thiago desisti de um jogo, ainda mais se tratando de algo Disney, é bastante complicado mesmo… XD

    Mas, enfim, eu não pretendo testar.
    Curto meu Wii, curto a jogabilidade com meus amigos e tal, mas, não espero muito mais do que isso. Comprei e já sabia ue seria assim.

    Contudo, certos jogos não deixam de decepcionar só porque sabemos das limitações de gráfico, etc.
    Pressupomos que temos então a craitividade e inovação, para compensar esses mesmos limites…

  11. Só quero deixar bem claro que as falhas do jogo foram causadas pela inexperiência e inaptidão da equipe do Spector, acentuadas pelas imposições da Disney.
    As tais “limitações” do console não existem. Afinal a própria indústria sempre teve que lidar com isso, mas somente algumas ações bem trabalhadas conseguiram fazer disso o seu trunfo.

      1. É…e aí vou eu me perder em conversa de estúdio de novo XD Só perguntando um jogo da tal da Blackrock Studios, pura curiosidade de minha parte…Já que não me sinto muito no ânimo de comentar depois, só deixo a opinião que eu também não me senti muito animado com o jogo, salvo pela história e sua ideia geral, que pareceu bem interessante.

      2. Podem reclamar da Junction Point, mas se vocês falarem mal do Spector eu mato vocês 😛

        Agora sério, independentemente do Epic Mickey, que ele pode sim ter falhada na realização do jogo, o cara como designer tem umas posições e uns comentários sensacionais. Quem puder veja e leia entrevistas dele, dá para sentir a paixão dele em criar jogos, em contar histórias.

        Geral admira ele por ter trabalhado no Deus EX (que aliás nunca joguei), mas eu admiro mais ainda por ter trabalhado na falecida Origin Systems, aquilo ali foi a maior produtora que já existiu, berço de vários produtores hoje consagrados.

  12. Me sinto feliz, às vezes, por não ter investido num Wii =/

    Mais vejo críticas de jogos da plataforma do que opiniões bacanas.
    Querem um bom jogo de Mickey? SNES tem, vários e vários!
    Joguei todos e adorei cada um, zerando-os centenas de vezes…aliás, jogo até hj (sim, tenho um Suuper) o/

  13. nem li o texto todo ainda, mas só pra comentar uma coisa (óbvia) sobre a voz…

    … é a voz do personagem principal da disney. uma voz dessas deve custar muito… tanto pelo personagem quanto pelo dublador.

    e não acho que não ter voz estraga alguma coisa, é o estilo do wii.

  14. Eu desanimei com Epic Mickey muito antes do lançamento, embora o pouco que olhei do jogo apos ter sido lançado me fez pensar nele como um jogo adequado para crianças. Afinal, elas tambem jogam videogame.

  15. Não da pra negar que o Jogo é repetitivo sim , Mas muita coisa que vc disse tbm não é 100% verdade. Pros padrões do Xbox 360 e PS3 ele fica abaixo da media e muito, mas pra media grafica do Wii ele pode facilmente figurar entre os mais bonitos que eu ja joguei (nessa plataforma). Quando a ausência de audio isso faz parte Do clima do Jogo, que tenta impor im visual sombrio a um personagem q tem trasmite felicidade e alegria a voz do mickey ia tirar essa imersão, Lembrando que esse recuso de caixa de dialogos é bastante usados por jogos De respeito Como a serie ZELDA. Todos os personagens se comunicam pela boa e velha caixa de texto e raras vezes abrem a boca. isso da um “que” a mais na aventura, claro q n é todo jogo q isso cai bem, mas nesse ficou legal

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