Minipost | Prey e a zeladoria da estação espacial (2)

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A História da TranStar e da Talos 1

A última vez que apareci por aqui para falar de Prey foi durante o teste da primeira hora do Demo que a Bethesda disponibilizou antes do lançamento do game. E vale a pena dar uma olhada se você não chegou a ver.

Desde então tenho jogado regularmente o game, preso na Estação Espacial de Talo 1, tentando descobrir mais sobre quem sou, onde estão o resto da tripulação e quem são os Typhons, espécie alienígena que estão por toda a parte do lugar.

Há uma mudança no meu gameplay entre o demo e tê-lo recomeçado na versão completa: escolhi jogar a campanha completa optando pelo personagem masculino. Na prática não muda basicamente nada, mas tenho que admitir que a dublagem nacional com a protagonista feminina me parecia mais agradável (mais natural). Quando percebi isso, já era tarde demais para recomeçar o game novamente por uma terceira vez.

Já foram mais de 25 horas de campanha no momento em que estou escrevendo e publicando estes clips. Acredito já ter passado por mais de dois terços da campanha (falta realmente poucas áreas para abrir) e resolvi mostrar algumas das traquinagens que é possível pelas mecânicas do gameplay.

A análise completa do game deve sair daqui alguns dias.

No vídeo desta postagem, estou visitando uma das salas inicias do lobby da estação especial, uma espécie de museu da Talos 1, aqui há estes painéis que contam um pouco da história de sua criação e da TranStar. É bem legal para contextualizar o universo do jogo, já que tudo se passa no espaço e longe da Terra. É um dos poucos momentos em que a história desse universo é apresentada.

Poltergeist

Há diversos tipos de inimigos alienígenas, os chamados Typhons, dentro da Talos 1. Durante as primeiras horas de jogo é normal encontrar os famosos Minions, aquelas espécies de aranhas que podem viram pequenos objetos e se disfarçar ao cenário do game.

Os Fantasmas, que possuem forma humanoide, são outros que também estão presentes desde o começo e podem ser meio complicados de se enfrentar inicialmente, mas conforme o game avança isso vai ficando mais tranquilo, exceto quando surgem novas variações dele, em especial os elétricos.

A coisa pega mesmo quando novos tipos de Typhons são apresentados, acima dessas duas classes, quase tudo é complicado de se enfrentar se o jogador não tiver certas habilidades e munição em suas armas. Isso quando você não topa com um tipo que claramente não está pronto para enfrentar.

É o caso do Typhon invisível que encontrei neste vídeo. Ainda sem ter como vê-lo, sem saber do que se tratava. O Poltergeist geralmente se esconde em locais escuros e surge de maneiras bem inesperadas. Não é um Typhon comum, mas quando surge ou o jogador precisa deixar a área em que ele se encontra ou precisa de maneiras para enxergá-lo e alguns cartuchos de escopeta para acertá-lo bem na fuça.

No caso deste vídeo, precisei deixá-lo trancado, até descobrir mais tarde como enfrentá-lo.

Em Gravidade Zero

Um dos momentos mais tensos, porém também memoráveis, de Prey é quando é dado ao jogador a possibilidade de sair de Talos 1 e voar em gravidade zero pelo espaço ao redor da estação especial. Neste vídeo não é o registro da minha primeira viagem, mas uma que fiz posteriormente para selar uma fissura no casco da estação, um dos muitos objetivos secundários que existe conforme o jogador progride pela campanha do game.

Os controles funcionam perfeitamente quando é preciso se mover em gravidade zero, dá realmente uma sensação bem louco, de não saber em certo momento se você está de ponta cabeça ou não em relação ao que seria, em tese, o chão da estação. É tudo muito fácil de controlar, e existem vários momentos em que precisa se movimentar em gravidade zero ao longo da história.

É interessante que toda a estação pode ser visitada de fora dela. É possível ver todas as áreas na qual o jogador visita ao longo da campanha. Nem todas são acessíveis, pois as eclusas que permitem sua entrada estão fechadas por dentro, mas ao longo da campanha você passa por todas, abrindo-as para permitir sair e entrar por outras eclusas.

E não fique achando que fora da estação é seguro. Há Typhons fora da estação também, mas também muitos corpos de tripulantes e itens, como cartões e senhas, que precisam se coletados que dão acessos a salas e ambientes trancados dentro da Talos 1.

Enfim, é uma experiência fantástica dentro das muitas que Prey possui.

Dê um jeito

Tal como Dishonored 2, na qual o pessoal da Arkane Studios diz “jogue do seu jeito”, em Prey há várias situações que são apresentadas ao jogador na qual ele tem a liberdade de escolher certos caminhos e ações. Fugir ou lutar? Ir buscar o cartão de acesso de uma sala ou andar pela tubulação ao redor de uma sala trancada? Fazer uma missão secundária ou ignorá-la?

Aqui por exemplo, me deparo com um depósito fechado. Se faz necessário ter uma habilidade de Força Física III para conseguir empurrar esse caixote para entrar. Uma habilidade que não tenho e nem terei tão certo se for olhar a minha árvore de habilidade e como não andei melhorando a minha força física. O que fazer então?

Uma solução é virar uma pá e passar por baixo da grade, que para minha surpresa não é uma parede invisível do game. Excelente! Essa é uma habilidade Typhon, a única do game que possuo (já que o jogo alerta sobre ter tais habilidade e eventualmente correr o risco de se tornar mais alien do que humano).

Nesse ponto é bem similar ao Dishonored 2 (tem análise no site). O jogador tem liberdade para sair de situações de diversas maneiras, com engenhosidade e habilidade que tiver em mãos.

Há também o jeito bugado

Em contrapartida ao que disse no clip anterior, Prey também tem algumas situações onde a física do jogo permite alguns bugs estranhos, como o que pode ser visto neste vídeo.

Aqui eu uso um objeto em mãos para tentar empurrar um objeto ainda mais pesado que não posso levantar. O jogo entende que dois objetos não pode ocupar o mesmo espaço e como eu estou pressionando um objeto para dentro de outro, o objeto pesado acaba sendo empurrado.

É um bug que descobri nas primeiras horas do jogo e que venho usado desde então (por isso não estou melhorando meus atributos de força física). Tem dado certo até então. Não estraga a experiência em si, mas é um jeitinho meio malandro de mexer em objetos pesados.

Um outra saída para em salas bloqueadas com objetos pesados, e se houver Typhons dentro dela, é chamar a atenção deles, pois eles derrubam estas caixas e objetos para perseguirem o jogador, liberando assim a passagem.

Pesadelo está lhe caçando!

Após um determinado ponto da campanha de Prey, quando o jogador já estiver lá pela metade da história principal, haverá de tempos em tempos um Typhon especial chamado pesadelo que irá passar a lhe perseguir. Ele é um daqueles inimigos super fortes que o confronto cara a cara irá resultar na morte do jogador. Como Nemesis em Resident Evil 3.

Pesadelo pode aparecer em qualquer uma das áreas de Talos 1, e ficará lhe procurando por 2 minutos. Esconda ou fuja para outra área. Quando enfrentá-lo? Exatamente quando ele não puder entrar em certos locais, como a do vídeo acima.

Aqui ainda dei sorte, porque na minha última bala, de todas as armas que tinha disponíveis, o matou. Depois disso passei um sufoco com os outros Typhon dessa área, porque sem munição só me restou fugir, ir para outra área construir munição (falo sobre isso em outro momento) e atacar os Typhon menores com a chave inglesa.

Voltando ao Pesadelo, o mais agoniante é o barulho que o monstrão faz. Vê-lo correr ao redor de uma área também é impressionante, pois ele é muito rápido. Te pega muito fácil se estiver em área aberta. Não adianta correr! Contra ele só se enfiando em algum lugar onde ele não te pegue!

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