Guitar Heaven: Santana e um time de Super Estrelas da música interpretam os clássicos da guitarra!
Se você escuta rádio (que nem eu) já deve ter se deparado com a versão de While My Guitar Gently Weeps, música gravada pelos Beatles com participação de Eric Clapton e agora regravada por Carlos Santana (guitarrista contemporâneo de Clapton) com um violão latino e uma guitarra potente!
Mas o disco além dessa versão bastante “caliente” e com uma batida bem contemporânea (com aquele baixo e bumbo marcantes dos atuais hip hops), está caprichado com participações como Joe Coker, para cantar a lendária Little Wing de Jimi Hendrix e Chris Cornell cantando (de verdade mesmo) Whole Lotta Love, do Led Zeppelin!
As versões dessas que eu citei estão muito boas. Com a tecnologia nova, compressores etc. a qualidade de gravação ficou impecável e bem… a palavra que define mesmo é “potente”. O disco começa com uma pancada aguda de Chris Cornell e uma gravação com guitarras altas, muito altas e comprimidas ressaltadno os riff potentes criados por Jimy Page!
Sunshine of Your Love, música do Cream, a super banda de Eric Clapton, ganhou uma versão latina, mas que manteve a pegada na guitarra seca de Eric Clapton. Nos vocais, Rob Thomas, o mesmo do single Smooth, do álbum SuperNatural, que tirou Santana das cinzas, cantando com sua voz grave e rouca de sempre.
Eu pulo agora para a versão meio hip hop de Back in Black, do AC/DC, cantanda por Nas (que já trabalhou com Santana antes). Está bem, curiosa e bem no formato das músicas atuais: um cara fazendo rap e um refrão agudo cantando por uma mulher. Legal mesmo está a percussão inesperada na música!
Do um salto para destacar agora Smoke in The Water – clássico imortalizado de poucos acordes, mas muito feeling. Santana e sua banda arrebentam na versão com percussão e “pontuadas” de guitarra em toda a música! Bem diferente e ao mesm tempo facilmente reconhecível – afinal, clássico é clássico.
Bom, eu não sou muito fã de Hard Rock em geral, mas, tenho que admitir que os clássicos escolhidos foram de muito bom gosto, misuturando medalhões dos anos 60, do ápice dos Guitar Heroes com o que de melhor foi feito pelas outras gerações. Os artistas escolhidos também combinaram muito. A versão de While My Guitar Gently Weeps, citada no início do texto, é o single que apresenta o álbum nas rádios do mundo inteiro – e foi uma boa escolha, afinal.
Santana ressurge novamente, sempre mexendo com o mundo pop e o mais importante, apesar de tants misturas: ele não perde a identidade. O timbre, a menira de tocar, você logo percebe quem está por trás daquele som todo!
Versão Ao Vivo de While My Guitar Gently Weeps – tocada em programa de televisão:
Pra mim, a maior surpresa deste CD foi Riders on the Storm, que ficou muito boa por sinal!A única versão que não caiu no meu gosto foi o hip hop de Back in Black.Smoke on the Water ficou bem diferenciada e reconhecível ao mesmo tempo… nela sim, Santana mostra como mudar sem subverter o original!
eu tbm achei que que ficou estranho black em black se comparar com o original,mas a musica em si ficou otima.
mas não sei c vc sabe,mas back in black significa ‘devolta ao luto” ,e foi uma musica feita em homenagem a um falecido guitarrista da banda ,então perdeu o sentido original da musica esse ritimo rapido estilo hip hop.
e acho que uma nova versão da “born to be wild” ia cair como uma liva nesse cd