Brasil dos Games (II): 2º dia do Jogo Justo chegando! ACIGAMES vs República das Bananas! E as mudanças?

Esta matéria é uma continuação direta de um post que fiz aqui no blog em julho do ano passado. Se possível, leia a matéria do ano passado clicando aqui, para entender melhor certas questões que não irei ficar repetindo novamente. Com isso, posso comentar novas questões em torno da polêmica do Jogo Justo, do dia do Jogo Justo e até mesmo das mudanças ocorridas neste 1 ano de projeto, que visa um melhor mercado de games no Brasil.

Irei me esforçar ao máximo para ser o mais sucinto possível, pois como sempre digo, falar de mercado brasileiro de games, impostos e governo é como abrir um vórtice gigantesco, que suga as energias de qualquer um, e muitas vezes não se chega a qualquer conclusão concreta sobre o assunto. Gasta-se muita energia para falar o óbvio, apresentar problemas que existem desde sempre e soluções que nunca são 100% eficazes. Mas apesar de tudo isso, ainda vale a pena de vez em quando voltar a marretar a mesma tecla: de o quanto é ridículo o mercado de games aqui, na República das Bananas.

E falar sobre isso, tornou-se obrigatório falar sobre o projeto Jogo Justo. O projeto que tem as maiores possibilidades de realmente mudar alguma coisa por aqui. Após o continue, a prosa continua…

O que mudou  no Jogo Justo de 2010 para cá?

Aos que se lembram, quando fiz a matéria em julho passado, o Jogo Justo ainda estava com aquela idéia de que iria mudar a tributação dos jogos no Brasil (a tal classificação de “jogos de azar”) apenas conversando com o Secretário da Receita Federal. Na época, eu já tinha 99,99% de certeza de que essa meta não ia dar em nada. Dito e feito. Fez se um tremendo barulho na época e nada aconteceu.

Por mais que fizesse sentido o discurso do Jogo Justo, por mais que seja óbvio que games não são jogos de azar e que a tributação está errada, as coisas no Brasil não mudam na base da conversa e da lógica. Aqui as coisas são burocráticas e burras. Ainda que você prove que está errado, o Governo vem com aquela conversa de que simplesmente não dá pra mudar pois isso cria aquele famoso efeito cascata: se você tira um imposto de um determinado setor, ele destroi um outro que nada tem a ver com a conversa, dada a confusão que funciona o sistema tributário nacional. Enfim, não deu certo. Plano fracassado, mas o projeto não deu o braço a torcer.

O 1º Dia do Jogo Justo…

Depois desse “momento” em 2010, o jeito foi focar as atenções no tal “Dia do Jogo Justo”, que como todos sabem, é um dia onde os jogos seriam vendidos em algumas redes com um considerável desconto. O tal dia iria ocorrer em 2010 mesmo, mas contratempos aconteceram e foi-se adiando o evento até janeiro deste ano, quando ele finalmente aconteceu.

Não foi tudo aquilo que os gamers esperavam, mas para o Jogo Justo, como um plano a longo prazo de melhoria do mercado, parece que surtiu seu efeito. Eu acompanhei o 1º dia do Jogo Justo via twitter, quase que o dia todo. Na única loja online afiliada ao programa, o Walmart, foi um caos. A loja não aguentou os acessos, ficou horas off-line no setor de games, o caos e os xingamentos reinaram no twitter, e a visão de um mero participante, acabou não sendo das melhores.

Mas em tese, funcionou. Eu consegui comprar 2 games que queria no Wallmart: Halo ODST por R$ 67 e Crackdown 2 por R$ 58. Claro que passei o sábado do dia 29/01, em frente ao computador, com o dedo no F5 no navegador, até que conseguisse comprar os benditos games. Quem teve paciência e perseverança, conseguiu comprar alguma coisa.

Apesar do Jogo Justo ter anunciado que no dia apenas 03 games receberiam descontos graças ao projeto (Assassin’s Creed Brotherhood, Castlevania: Lords of Shadow e PES 2011), o Walmart aproveitou e queimou um monte de games com descontos. Eu me aproveitei dessa situação, já que não queria nenhum dos 03 games oficiais no dia (sem mencionar que, ou era um game por R$ 99, ou dois games por R$ 125. Sem arrombar o saldo bancário no começo do ano, claro).

Muitas das críticas em relação ao primeiro dia do Jogo Justo fazem sentido, mas eu vejo que muitos não entenderam o real significado do evento. O que a Jogo Justo queria (na minha visão) não era distribuir milhões de jogos baratos a milhões de gamers. O que o dia estava visando era o barulho que o mesmo causaria. O barulho que chegaria a mídia (Jornal Nacional na Globo, por exemplo) e também o argumento de que games mais baratos vendem e existem muitos consumidores interessados nisso no Brasil. As empresas afiliadas ao projeto, precisavam ter certeza de que esse argumento era verdadeiro, que não estamos apenas falando do típico brasileiro que só sabe reclamar de que nada está bom, mas que na hora do vamos ver, prefere não fazer nada. Os games venderam, apesar da muvuca e dos problemas, as lojas perceberam que tem muita gente querendo jogo original, a ponto de fazer o Walmart sair do ar. As filas nas lojas físicas da UZ Games atrairam a imprensa física. Barulho e receptibilidade, era isso que o Jogo Justo queria, muito mais do que dar de bandeja um game barato para cada gamer. Cada fatia do mercado de games precisava receber algo nesse dia, provar que o mercado existe para vários interessados, do consumidor, a empresa, a mídia e ao governo. Pra mim, o Jogo Justo nunca teve como objetivo, apenas um lado de uma mesma moeda, até porque ao fazer isso, o mercado não muda. Todo mundo tem que se beneficiar.

Ah, mas não teve jogo o suficiente, os títulos eram poucos, a superlotação te impediu de comprar um game… estes argumentos que o pessoal prega pela internet não são pontos negativos, pelo contrário, acredito que por isso o Jogo Justo deu certo, porque era um evento que precisava de muvuca, precisava de revolta, e precisava mostrar também o lado de raiva dos gamers por não conseguirem comprar seus jogos. Se não houvesse nada disso, não teria a repercusão que precisava.

Dito isso, acredito que o 1º dia do Jogo Justo foi um sucesso. Não pra mim ou para você que queria um game, mas para a meta do projeto em si. O contexto geral. O grande plano mestre de mudar alguma coisa na República das Bananas.

O próximo passo evolutivo: ACIGAMES!

Ainda durante a agitação do Dia do Jogo Justo em janeiro, o projeto Jogo Justo ganhou uma identidade real: a ACIGAMES. Uma associação comercial, industrial e cultura em pró da causa do Jogo Justo. Antes da ACIGAMES o Jogo Justo era apenas um site, com apenas um nome, o do Moacyr. Ao criar uma associação, o objetivo do Jogo Justo tornou-se muito mais sério e real do que jamais foi. Ele passou do meio virtual para o físico, deu a seriedade que o projeto precisava para que as empresas se interessassem pelo projeto, da mesma forma que os os gamers já tinham o interesse na meta do programa.

Acho importante a criação da ACIGAMES, eu penso nela como um “Sindicato dos Gamers”. Não é literalmente um sindicado, mas é quase. Para quem não sabe sindicatos no Brasil são uma entidade “isolada” do governo, mas que tem um imenso poder (as vezes mal aproveitado e negativo, mas isso é conversa para outro dia). Um sindicato permite (em tese) a conversa entre o grupo de trabalhadores com o grupo de empresas, é o mediador para que os direitos trabalhistas sejam justo para ambas as partes (o que na vida real não é justa nem pra um e nem pra outro em vários aspectos, e o Governo também tem sua parcela de culpa nisso). A ACIGAMES então chega (em tese) para intermediar essa comunicação entre gamers e empresas, além de pressionar e abrir certas portas no governo brasileiro, para que todos possam mediar um mercado melhor. Por isso é importante a criação da associação.

Lembro que logos nos primeiros dias após o anúncio da criação da ACI, vi uma notícia de que a até mesmo a Fecomércio estava conversando com a assiciação, que queria saber mais sobre o mercado de games e tal. Para quem não conhece, a Fecomércio é uma entidade poderosa no Brasil, que realmente mexe alguns pauzinhos em relação ao mercado interno. Se a mesma viu potencial no mercado brasileiro de games, é porque as coisas estão ganhando seus rumos, mesmo que a passos lentos.

Muita gente ainda critica muito o que o Jogo Justo se tornou, alegando que perdeu o foco original (games baratos), mas eu discordo, acho que finalmente o Jogo Justo percebeu a realidade do Brasil. Não adianta fazer abaixo-assinado, fazer muvuca no twitter e ficar dependende um único lojista para ter jogos baratos. A ferida é muito mais profunda. É preciso mudar a forma de pensar do governo, das empresas e dos próprios brasileiros. É preciso um tapa na cara do Brasil para ele perceber que o mercado existe, é um dos maiores do mundo e por aqui, ele não existe porque está tudo errado.

A meta de se ter jogo a um preço justo está no alto de uma montanha de obstáculos. Não se consegue tal objetivo, sem reestruturar algumas metas no caminho. Chegou a um ponto que não trata-se apenas de reduzir o imposto, mas de uma logística para que o mercado funcione. É por estas razões que hoje sim, eu acredito no Jogo Justo, pois parece que o projeto acordou para os reais obstáculos brasileiros.

Parece que atualmente a meta é associar com a maior quantidade de empresas e distribuidoras possíveis. Porque é da únião que surge meios de pressionar o governo. Não é para esquecer os gamers é claro, e por isso estes eventos do Dia do Jogo Justo acontecem também, para manter esse lado da mesa interessada no programa, enquanto os resultados permanentes não surgem, e também para provar a real necessidade de melhora do mercado.

Os tabus polêmicos…

Uma questão que vejo muita gente marretando no twitter é sobre os representantes do Jogo Justo, em especial o Moacyr, estar ganhando em cima dos gamers, na situação atual do projeto. O Moacyr diz que não ganha nada, e quem sou eu pra afirmar o contrário, mas hipoteticamente, e se ele ganhasse? Isso invalidaria a sua fé no projeto? Quer dizer, ele deveria trabalhar 8 horas por dia, como qualquer brasileiro normal, num emprego medíocre (como todos trabalhamos) e nas horas vagas cuidar da dimensão que chegou o Jogo Justo? Você acha justo isso? Um dos maiores motivos pelo qual os brasileiros não se revoltam sobre a vida que levamos em sociedade é porque o próprio modo de vida em sociedade achou uma forma de prender a população em jaulas chamadas “emprego”, afinal, quem vai parar de trabalhar para brigar por um mundo mais justo? Eu infelizmente não me imagino conseguindo isso. Preciso do meu emprego, do meu salário para viver. Não sei como o Moacyr ganha a vida, mas mesmo que ele ganhasse algo com o Jogo Justo, não veria problema algum. Ou você acha que quem trabalha em sindicados dos empregados (responsáveis pelas convenções coletivas anualmente que determinam o seu aumento de salário anual) trabalham de graça? É claro que não. Não estou dizendo que o Moacyr deve ganhar ou ganha, estou apenas dizendo que se ganha ou não, não é problema de ninguém, contanto que o projeto do Jogo Justo não seja “corrompido” pelo dinheiro, o que parece que não é este o caso. Viver de vento ainda não é algo que o ser humano consiga afinal.

Também vi até grupos de pessoas no twitter alegando que o Jogo Justo “rouba” dinheiro dos gamers ignorantes. Dizendo que “importar os jogos saem mais baratos”, “que as empresas estão vendendo games encalhados”, se aproveitando do nome “Jogo Justo”, enfim, esse tipo de argumento de que não é válido apoiar jogos a R$ 99. Não entendo direito o que se passa na cabeça de certas pessoas. Não está se discutindo que o jogo lá fora é mais caro ou barato, o que se discute é quanto ele custar aqui no Brasil. Não dá para vender um lançamento a R$ 59 só porque lá fora ele custa  U$ 59.  Talvez algum dia isso possa acontecer, mas estamos muito longes de um realidade assim. É preciso colocar os pés no chão.

Se o mercado hoje trabalha com games a R$ 199. Fazer um dia promocional onde eles custem R$ 99 não tem nada de ruim. Os gamers compram, ficam felizes por ter um joguinhos mais em conta, e os dados de vendas são revertidos em argumentos para mostrar como o mercado pode vir a ser próspero. É como o Moacyr vive dizendo no twitter, o dia do jogo justo não é um “dia de promoção”, é um dia para mostrar um realidade que pode acontecer no Brasil.

Seja sincero, você prefere importar um game de U$ 59 lá fora do que comprar o mesmo por aqui por R$ 99? Importanto você precisa esperar o envio internacional, que demora as vezes até mais de 30 dias, tem que pagar frete internacional (o que não é ruim, os envios lá fora anda ridicularmente mais baratos até mesmo do que o Sedex por aqui, mas isso é assunto pra outro dia), e tem o risco de ser taxado na alfândega em 60% (o correto é ser taxado, mas sabemos que nem sempre somos). Agora se você compra o game por R$ 99 aqui, em menos de uma semana já está na sua casa, não tem taxa de importação, o frete em muitas lojas online é grátis (se você esperar um pouco até mesmo descontos em cima do preço é possível), ou seja, é rápido, mais barato e menos burocrático. Sem mencionar os outros efeitos em cascata, diminuição da pirataria, estabilidade do mercado nacional (criando novas empresas e empregos) e mais games vindo para cá de forma oficial. Realmente não entendo como alguém dizer que o Jogo Justo “rouba” e “engana” as pessoas. Não é verdade. O Jogo Justo pode sim aproveitar da carência que o gamer brasileiro tem por jogos originais e baratos, mas as vendas do Dia do Jogo Justo são revertidos para frutos futuros do projeto. E ainda que não sejam, fico feliz em, de vez em quando, comprar um lançamento a R$ 99 por aqui, sem precisar pela chatisse de importar o game lá de fora.

De qualquer forma, vejo que a visão de muitos gamers é de simplesmente querer promoções baratas de games, sem se esforçar um pouco para entender o cenário como um todo do Brasil e como o Jogo Justo é a única coisa que temos realmente organizado por aqui para mudar isso. Não é que o Jogo Justo seja perfeito ou infalível, mas é a única coisa real e verdadeira que temos para nos revoltarmos quanto as injustiças do mercado. Tem muita gente que reclama, mas nunca se levantou do sofá da sala para fazer alguma coisa. E não que qualquer um iria conseguir algo, mas os criadores do Jogo Justo conseguiram algo que poucos fariam melhor, então não vejo porque não ter um pouco de fé, acreditar e participar. Ficar jogando praga e amaldiçoando vai fazer algo de melhor para o cenário brasileiro?

Por fim: O 2º Dia do Jogo Justo será neste final de semana!

Toda essa conversa foi só para mostrar que em 10 meses (de julho de 2010 a maio de 2011) o Jogo Justo cresceu, mudou, criou polêmica, mas ainda está crescendo e expandido sua forma de agir e pensar. Foram 10 meses que realmente rolou muita coisa e se no ano passado eu estava um pouco descrente com o projeto, essa ano, com certeza eu tenho um pouco mais de fé, graças aos rumos que o mesmo tomou de lá pra cá, conforme já apontei acima.

Mas ainda é cedo para dizer o que vai acontecer com o Jogo Justo a seguir. Como a ACIGAMES ainda tem a crescer? Mais lojistas e distribuidoras vão formar parceria? Quando o governo vai cair na real e perceber que o potencial do mercado de games? O que mais os gamers podem fazer para mudar esse cenário? Só não pode estagnar, é preciso continuar crescendo. Vamos ver o que o Brasil reserva ao Jogo Justo até o próximo ano e quais os obstáculos serão vencidos. Para ser sincero, ando sentido um pouco de falta do lado político do projeto. Se falou tanto em apoio de políticos ano passado e esse ano pouco se disse sobre o assunto. Só porque ano passado era ano de eleição que esse assunto era conveniente? Não dá para deixar de pensar nisso. Cadê o apoio dos políticos? Ainda quero ver coisas nesse sentido em relação ao Jogo Justo. Teve até político no twitter ano passado dizendo que apoiava o Jogo Justo e agora estão todos calados.

Mas enfim, está para acontecer neste final de semana, o 2º Dia do Jogo Justo. A programação e os jogos que estarão a venda a preço menor no dia já foram anunciados, veja aqui (programação) e aqui (jogos). Enquanto termino este post só estava faltando mesmo a divugação de todas as lojas, online e físicas, que irão participar no dia. Mas o Walmart.com já é certeza, já que o mesmo já disse isso via twitter.

O clima de euforia parece ser menor do que o primeiro. Até não me surpreende isso. O primeiro era novidade, sem mencionar que frustou muita gente pela muvuca online e por não terem conseguido comprar. A época também do 1º Dia do Jogo Justo era mais favorável, mês após o 13º da galera, depois de meses de outubro e novembro com toneladas de lançamentos e muitos não deram conta de comprar tudo que queriam, sem mencionar que AC: Brotherhood e Castlevania eram “lançamentíssimos”.

O 2º Dia do Jogo Justo chega meio de sopetão, ninguém esperava que fosse em maio. Um mês antes da E3, sendo que já tem muito gamer mais interessado nas novidades que serão reveladas no segundo semestre  deste ano do que nos games que sairam nos últimos meses. E os lançamentos desta vez não são “lançamentíssimos”, por assim dizer. São jogos recentes, mas não tão recentes, como um Mortal Kombat ou Portal 2. A maioria, saiu no final de 2010, no caos dos lançamentos de fim de ano. Exceção ao Marvel vs Capcom 3, lançado em fevereiro deste ano, mas que infelizmente só terá versões para PS3 no dia (e eu como um dono de xisboca só tenho a lamentar). Muitos gamers já possuem estes jogos ou já perderam aquela janela do hype para os mesmo. Eu, por exemplo, nem penso mais em CoD: Black Ops sabendo que Modern Warfare 3 vai aparecer mês que vem na E3 e  que chega neste final de ano, sem falar em Gears of War 3. Nesse quesito “lançamentos quentes a R$ 99”, a lista do segundo dia do Jogo Justo realmente desaponta um pouco.

Mas ainda assim, torço para que venda. Da lista é bem possível que eu compre Naruto Storm 2 para X360, pois é um game difícil de ser ver em promoção por aqui, e comprar lá fora também só se for nos EUA, já que não é um game Região” Free” (os outros da lista são). Sem mencionar que parece interessante acrescentar um game de animê na lista, já que o Brasil tem tantos brasilieros fãs do gênero (será que isso vai se refletir nas vendas do game?). É a forma que encontrei para dar uma força ao projeto. Um game parcelado em um monte de vezes sem juros no cartão não é um rombo enonômico no meu bolso.

O Wii também parece que ganhou o devido reconhecimento desta vez. Com três títulos de peso, Mario Galaxy 2, New Mario Wii e Donkey Kong Returns. Também, depois das críticas que foram feitas pela plataforma ter sido representado pelo PES (futebol, argh!) no primeiro dia do Jogo Justo… bom ver titulos de verdade por R$ 99 no Wii. Se eu não tivesse aposentado meu console (e já debulhados tais games), com certeza me interessaria em comprar. Todos os três são nota 10.

Também fico na expectativa que lojas online queimem mesmo seus estoques. Com jogos mais velhos a 50/70  pratas, assim como o Walmart fez em janeiro. Não vejo problema algum nisso.

No mais é esperar e ver o que vai rolar neste final de semana. Lojas vão travar? Games vão acabar do estoque? O mimimi generalizado no twitter vai imperar? O 2º Dia do Jogo Justo fará o mesmo sucesso que o primeiro? Façam suas apostas. Eu torço que sim, afinal, todo mundo ganha com isso.

Obs: No twitter do Portallos, estarei de olho no final de semana e comentando sobre o 2º Dia do Jogo Justo.

 

 

 

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41 Comentários

  1. “Uma questão que vejo muita gente marretando no twitter é sobre os
    representantes do Jogo Justo, em especial o Moacyr, estar ganhando em
    cima dos gamers, na situação atual do projeto. O Moacyr diz que não
    ganha nada, e quem sou eu pra afirmar o contrário, mas hipoteticamente, e se ele ganhasse?”

    Hipoteticamente, se ele ganhasse, estaria mentindo. Também não vejo problemas em ele ganhar dineheiro com o próprio projeto. O que não pode é ele ganhar e mentir descaradamente que não ganha, inclusive fazendo propaganda disso em vídeos e palestras. Ele sempre defendeu que o Jogo Justo é um movimento sem lucros, como defender que ele ganhe dinheiro e minta sobre isso? E mais, por que esconder esse dinheiro?

    Claro, tudo hipoteticamente, também não tenho provas nem indicios que ele fature em cima do JG.
     

    1. Continuando no mundo do hipoteticamente, ainda assim, e se a partir de amanhã ele passasse a ganhar. Qual seria o real problema para o projeto? Nenhum a meu ver.

      O problema é que quem prega que ele ganha ou não ganha algo, prega que é por isso que o Jogo Justo nunca vai dar certo. E não bem assim que funciona. Claro que a ideia por baixa dessa ideologia de que um projeto assim não pode ter lucro é o tal medo da “corrupção” que sempre existiu no país.

      É a organização parar de batalhar por sua meta para apens ficar bebendo grana dos que a apoiam (basicamente o que o governo faz com sua população). Mas do fato dele ganhar algo com o JJ ao se corromper ao sistema, são coisas diferentes.

      Então hipoteticamente se ele ganha ou não, HOJE, isso não faz diferença alguma ao projeto, que continua crescendo e agregando novidades. Se algum dia no futuro, o projeto estagnar, assim daria mostivos aos que fazem mimimi se os envolvidos ganham ou não algo com o mesmo.

      Essa é a questão.

      Tudo hipoteticamente é claro. XD

      ———————

      Quanto ao mentir, hipoteticamente, até entendo as razões, já que o brasileiro é desconfiado, e se você ganhasse com um movimento, as pessoas iria olham com desconfiança e descrédito e o movimento iria por água a baixo por falta de apoio. Não estou dizendo que o fim justifique os meios, estou dizendo que entendo porque muita coisa acontece nos bastidores por traz das cortinas e ninguem fica sabendo. E não estou falando de Jogo justo nem nada, muita coisa no proprio governo é obscuro e burocrático para ocultar os problemas do sistema em si, para oculat a realidade em que vivemos.

      É errado, mas não é tão irracional de uma certa perspectiva. E talvez seja isso que esteja errado no mundo? Mas já tem tanta coisa errado. XD

  2. Outro ponto que precisa ser acatado e melhor trabalhado pelo projeto seria o valor do consoles, ora, para que vender jogos se não há consoles.

    Os video games hoje no brasil são um roubo a parte, raramente você encontra alguem que comprou um “original”, com garantia, nota fiscal e tudo mais, quem em sã conciência pagaria R$ 2.000,00 em um ps3 “pelado”, se os “camelôs” vende o mesmo e ainda com algumas regalias (02 controles, 01 jogo, kit move, etc) por R$ 1.400,00?

    O jogo justo é válido, porém para mim que ano passado não tinha nenhum console, pouco importava, este ano já dou mais atenção ao evento, mas na mesma situação que eu estava no ano passado a maioria dos brasileiros está hoje.

    _Eu quero um video game!!! Depois me preocupo com jogos.

    1. Isso também é um bom ponto de observação Shin, mas ainda acho que consoles são mais fáceis de comprar, porque por bem ou por mal, voce só compra 1 por geração (em tese), enquanto jogos vocês compra vários.

      No final da geração, você gasta mais com games do que com o console em si. Faça as contas para você ver. Até porque nos EUA para os padrões americanos eles são mesmo mais caros que outros eletronicos as vezes. Um X360 que custe 2000 ou 1200 ainda assim é caro para o brasileiro, e ele custar 500 reais é algo irreal por aqui, diante dos valores praticados lá fora.

      Acho que quando e se algum dia a meta dos impostos for atingida, os consoles fiquem mais baratos, mas no momento, a melhor forma de formentar o mercado, são com os games.

      O ideal seria trabalhar ambas as frentes, concordo, mas fica contente que os games tenham prioridade, porque eles são o grande vilão do bolso do game, e não o console.

      Sem mencionar que os consoles abaixaram nos ultimos anos, seja porque diminuiram lá fora ou porque a sony e a microsoft chegaram ao brasil. a tendencia é ao longo da proxima decada, o mercado crescer e o preço ir diminuindo.

      (No mais, hoje em dia com as lojas online dá para comprar um xisboca ou ps3 em 12x sem juros… é algo que era muito dificil uns 6 anos atrás).

      1. Um bom exemplo do que estou tentando dizer, se refere por exemplo aos Tablets, está circulando a notícia de que os mesmos serão alvo de uma série de benefícios fiscais, que impactará na redução do preço final em cerca de 36% do valor cobrado hoje.

        No caso dos consoles, se seu preço fosse mais acessível, não tenho dúvidas de a indústria dos games se beneficiaria imensamente, outro bom exemplo a ser exposto seria o caso dos portatéis, hoje a maioria tem que optar por um portátil ou por um console de mesa, uma vez que ambos são caros para nossa realidade. Em um cenário onde cada pessoa pudesse ter, pelo menos de forma mais acessível, um console de cada tipo (portátil / mesa) a indústria prosseguiria de vento em popa.

        1. Acho que o exemplo do tablet não é muito certo aqui porque ele é como um celular, não tem produtos acessórios caros ou obrigatorios a se comprar, pelo menos fisicos.

          Já um videogame, é obrigatorio os produtos acessorios, sem eles, os games, o console em si não serve pra nada.

          Volto a dizer, entendo seu ponto de vista, mas ainda acho que os games, são essenciais para quem tem videogames, muito mais do que para quem não tem. não adiantaria nada você comprar um videogame por 500 reais, se os jogos dele continuassem custando 200 reais. vc não daria conta do gasto.

          acho que a lógica, primeiro games ficam mais baratos e depois consoles ficam, mais plausivel e condizente com a nossa realidade.

          diferente do tablet, que se baratear mesmo como dizem que vai (o governo fala demais e faz pouco, então), vc só precisa do tablet, o aparelho é 100% utilizavel por si proprio. Não tem mais o que se falar em gasto com outras coisas pertinentes a ele. são mercado com diferentes objetivos.

          (é por isso que nos começos de geração, as empresas lançam consoles com prejuizo por venda, porque os games é que vão cobrir os custos do consoles durante esse periodo).

          1.  Pelo que sei o projeto do Jogo Justo no final o plano é que jogos e videogames tenham os mesmo encargos tributários, eles não buscam baratear apenas os jogos. Hoje videogames e jogos de videogames entram na mesma tributação de jogos de azar, assim como jogos para PC entram na mesma tributação de computadores, por isso são mais baratos que jogos de console.

            Assim mudando a tributação, muda para os 2. No dia do jogo justo não entram videogames acredito por causa que o preço cairia muito o que daria uma procura imensa e como apesar de ser uma simulação de como seriam os preços sem essa tributação abusiva, as lojas pagaram a tributação abusiva, então não compensa para elas.

          2. Exato, quanto a meta final do programa for atingida é inevitável que os consoles tb sejam reduzidos. Mas no momento, são os games que podem melhor mostrar o resultado do mercado brasileiro. muito mais do que os aparelhos.

    2.  aff isso q da responder antes de ler os comentarios, minha pergunta eh igual…quero consoles mais baratos, compraria 1 3DS AGORA!

  3. Caramba estava imaginando o trabalho que deve ter tido para escrever tudo, muito bem escrito o (amo a palavra vórtice xD).
     
    Concordo, nós temos que apoiar o JJ que é oque temos, e quem sabe, lentamente iremos forçar as empresas e o governo a darem a atenção devida a este mercado. Apesar de não possuir os consoles mais mordernos e praticamente não comprar games(por preferir mmoprgs), me considero um “simpatizante” e costumo dar apoio a  este tipo de causa. Vou dar uma olhada com carinho na lista de títulos do dia do JJ.

  4. Eu li que ano passado os deputados até iam votar no projeto de lei pra diminuir os impostos, mas desistiram por “falta de interesse político”. Vou deixar vocês deduzirem o que significa isso.

    E aproveitando o assunto: olhem essa campanha aqui.

    http://www.precojustoja.com.br/

    Sim, eu sei que é o Felipe Neto. Mas esqueçam isso por 8 minutos, assistam o vídeo e vejam o que ele tem a dizer. Eu acho que pode dar certo…

    1.  Sinceramente? Isso é “assoprar farofa”. Tem que ser muito maluco pra confiar seu CPF numa lista assim, não é o caso do vídeo ter ou não argumentos sólidos ou ser apelativo, trata-se de uma clara falta de infraestrutura num plano decente.

      O Felipe Neto não tem porte de ser um representante de algo assim, o plano de baixo-assinado é completamente algo ultrapassado e ineficaz perante o legislativo brasileiro (eu tive aula sobre isso na facu, juízes dizendo sobre a ineficácia destes movimentos populares). Não adianta.

      Da mesma forma como o Jogo Justo só ganhou meu respeito quando alçou uma evolução através da ACIGAMES, esse “preçojusto” do FN nada mais é do que uma forma de ganhar atenção. Ainda que hipoteticamente ele tenha boas intenções, o Jogo Justo tem 99,99% de dar mais certo, do que o FN chegar a ser ouvido por qualquer pessoa do congresso. Desculpa mas não boto um pingo de fé nisso. É a minha opinião.

  5. Bom, minha modesta opinião.
    Torço muito pelo jogo justo, acho valido, mas sinceramente não ponho fé.
    Não por eles, mas sim pelo Brasil. Meu plano é migrar daqui, mas infelizmente isso pode ser difícil.
    Não dá, infelizmente o Brasil é muito corrupto e a inflação é muito alta, vcs falam do preço dos Games, mas a verdade é que PRATICAMENTE TUDO no Brasil é exorbitante ; Aparelhos eletrônicos, combustível, vestimenta, Automóveis(esses são piores que os Games)  e etc…
    Parem pra pensar.
    Usem o ebay, best buy e amazon pra comparar preços das coisas.
    Olhem também o site americano ou europeu da Ford, Audi , Chevrolet, Volkswagen, Cadillac, etc, pra comparar não só o preço dos carros mas também a qualidade deles.

    1.  Concordo com tudo que você disse, mas sou um pouco mais esperançoso que você. Sim aqui é uma merda, mas tem lugares ao longo de todo o globo que tambem é uma merda, depende dos fatores que você considera. Mas ainda vejo o Brasil como algo que pode ser esculpido, que tem futuro, tudo depende de gerações e das pessoas certas no poder, política é um jogo que poda ter reviravoltas imprevissíveis em questão de poucos anos e eleições.

      Então preciso ter fé. Ou sumir do país, mas infelizmente esta questão está fora de cogitação, a menos que eu fique milionário e tal. Começar do zero num país estrangerio? Não é pra mim.

  6.  Eu realmente apoio o jogo justo, a forma como eles estao levando o assunto de uma forma geral onde se possa naum soh ter games baratos mas um mercado forte e consolidado em todos os sentidos (ateh a produçao de games) eh o q me faz acreditar q podemos sim ter resultados msm q a longo prazo. Eu fikei bem decepcionado no 1º dia do jogo justo afinal sou um feliz proprietario de um DS e um Wii e a nintendo foi meio eskecida mas tbm acompanhei o dia todo na net e as materias na imprensa, creio q sou um dos q ajudou na revolta msm sem comprar diretamente e issu q foi o legal, ver q as vozes de tantos gamers foram ouvidas fosse pra comemorar um game barato ou lamentar naum ter levado nada, mostra q o Brasil pode sim ser grande nesse universo dos games e precisamos de incentivo, me revolta ver o q Mexico é mais importante q o Brasil no mercado gamer sendo q temos potencial minimo para sermos o mercado referencia em games na  latina.

    Sobre o 2º dia do jogo justo, fikei de olho nos dois Marios e esse Fling Smash (pq vem com wiimote acaba valendo a pena), ainda naum tem preço entaum será q por naum serem mais taum lançamento assim eles fazem menos de 99? Tomara pq estou quebrado =D, no primeiro dia do jogo justo eu me preparei pra levar alguns jogos e nada e agora q tem jogos eu q to sem grana u.u

  7. E mais uma vez voltamos ao que mais importa aos políticos brasileiros: lucro! Sério, é uma política tão mesquinha, egoista e ganânciosa que se eu fosse escolher um personagem para representar a política brasileira, seria o Greed (homúnculos de FA) na certa! Todos os políticos já implatam o conformismo na sociedade, e isso já desde criança (alguém que já acabou a escola, lembra de uma aula que incentivava o estudo da polítca ou da constituição brasileira?), as pessoas olham para os países que são realmente menos desenvolvidos que nós, se conformam pensando “Ah, poderia estar pior!” e dai? Poderia estar MUITO MELHOR também mas ninguém se interessa por essa outra parte do pensamento, e com o tempo esse pensamento vai desgastando o Brasil e pode chegar a um ponto que nunca será revertido, mas temos sorte que esse processo é “A la Tite Kubo”, demora décadas, então temos uma chance de fazer o que deve ser feito, que é lutar pelo que é justo (eu sei que parece mais discursinho lendo pela internet, mas ela é o meio do futuro e que se usado com sabedoria, pode sim fazer a diferença!) e esperar que eles(os políticos) tenham a decência que o Greed teve antes da morte dele, e fiquem satisfeitos com o que eles já tem.Vamos conseguir Brasil! ^^

    1.  Mas parece que essa ignorancia do povo não vai (pode) durar para sempre. Hoje temos a internet, um meio de comunicação que não depende das mídias (que mascaram tudo). O progresso do acesso ao brasileiro a internet, a debates como estes que temos hoje nesta e na proxima geração está abrindo os olhos de muitos. Ainda é insuficiente, mas está começando a mudar as coisas nesse sentido. Hoje é comum achar alunos melhores instruidos do que professores, quanto o assunto está realacionado ao modo de vida do brasileiro (minha esposa recentemente deu um show numa aula onde o professor dela falava de mercado de negocios, mas nunca tinha comprado nada pela internet e ainda queria falar fingindo entender do assunto). A internet está aí para abrir os olhos das pessoas, só falta mais brasileiros online (que saibam tb usar a net apropriadamente e não apenas para os “orkuts da vida”).

      1. Com certeza, os brasileiros tem que ser fortes e unidos nesses tempos, como a música de abertura de One Piece já dizia: “We Fight Together!”  XD

  8. VAMO COMPRAR GALERA, FAZER BARULHO, ESPERO Q NO TERCEIRO DIA TENHA JOGOS DO 3DS QUE JA TOU QUASE COMPRANDO 1.

    Por sinal, e a respeito dos consoles ? PS3/360/PSP/NGP/DS/3DS….o imposto neles eh ridiculo tambem, porque nao tentam vender ? eh mais dificil conseguir desconto neles ? digo pq n li ninguem falar nada a respeito…quem me dera, comprar 1 3DS por 600 – 700 reais sem precisar importar.

    1. Mas eu até entendo o fato do 3DS ser caro. oficialmente a Latamel não tem data de lançamento por aqui, e via importação, tem que custar mais mesmo (em lojas “menos” ilegais.  Todo videogame novo é caro, seja aqui ou lá fora. O preço oficial do 3DS nos EUA eu acho um roubo, mesmo que os padrões dos americanos permitam a compra do mesmo.

      Games de 3DS idem, não teve nenhum lançado oficialmente ainda no Brasil então por tabela, não tem nenhum que possa participar do Jogo Justo, já que os games do projeto são aqueles oficiais distribuidos por distribuidoras oficiais no país, como a NC Games.

      Sobre consoles mais baratos, disse o que tinha que dizer mais acima, quando falei com o Shin (e vc já viu lá.) 😉

  9. Thiago, a respeito da Nintendo, nao tinha 1 rumor no passado que elas abririam aqui no brasil, com isso todos seus produtos seriam vendidos BEM mais barato, consoles e games ? ou to viajando ? se nao estou, era so rumor ?

    1. nem rumor sobre isso eu fiquei sabendo. pelo que eu sei a nintendo aqui é representada pela Latamel, que nem é brasileira, é uma empresa sei lá de onde que representa a nintendo na america latina. Eu não curto a Latamel, acho o trabalho dela regionalmente fraquinho, mais preocupada em fazer eventos e esconder a realidade do mercado do que proporcionar um mercado melhor em si.

      Nintendo no Brasil não existe, por enquanto apenas a Microsoft e Sony vieram pra cá oficialmente (sem tercerizar a representação, como a nintendo faz na America Latina inteira)

  10.  Eu acredito realmente neste projeto. Mas o que eu não queria era justamente que o jogo justo virasse “Dia”. Dá a entender que é simplesmente uma queima de estoque. Mas avaliando pelo lado crítico, o jogo justo – “JJ” – Tem de ser mais que isso, pois as noticias que vemos no site são somente de fechamento de parcerias e Dia do JJ. Acho que deveria ser mostrado o envolvimento político da coisa. Pelo pouco de experiência que tenho, digo um coisa somente, a instituição inchada e gorda chamada governo é que tem que se mobilizar, coisa que não irá acontecer. Se a situação do fator previdenciário que afetou milhões de trabalhadores já foi esquecida por nós, imagina impostos sobre video game. Ah, achei a lista muito fraquinha. 

    1. Mas o objetivo do Dia do Jogo Justo é justamente levantar dados economicos de mercado. Ver se os consumidores vendem, se as lojas usportam, fazer barulho para que o governo e a população comece a perceber as injustiças do mercado por aqui.

      Concordo contigo que não deve ser apenas isso. Acho o lado político muito importante. Mas de 10 meses pra cá o Jogo Justo fez muito mais do que eu achei que faria. A ACIGAMES tem todo o potencial para alçar voos grandes nesse sentido. Falta se fortalecer mais (porque lojas como saraiva, americanas, submarino e até mesmo as representandos oficias dos consoles não se afiliaram a associação ainda? isso demonstra que ela ainda tem potencial de crescimento. Sem mencionar o trabalho de conscientização que já está sendo feito – palestras por todo o Brasil).

      Ainda é pouco, mas vale lembrar que esta matéria fez um restrospectivo de apenas 10 meses de projeto. Se essa evolução se manter pelos próximos anos, imagine o quanto pode o Jogo Justo crescer…

      1. Com toda certeza, dou todo o meu apoio para o projeto, inclusive comprando jogos nesse dia.
        O dia do JJ é sim um dia importante e a iniciativa do Moacyr é louvável. O que eu não quero é que esse dia vire barraquinha de fim de feira para venda de produtos mofados.

        Sobre a pirataria que você disse em outro comentário eu digo o seguinte:

        Tenho Xbox 360 e  PS3 – Compro paralelos para xisboca e originais exclusivos para o PS3 – Vale o custo benefício. Não sou a favor da pirataria e compro com gosto originais. Mas sou um apaixonados por games, não consigo ficar um mês sem comprar. Infelizmente sou sem vergonha mesmo e compro os lançamento na banquinha. 

        1. exato. eu sou assim tb. compro originais sempre que possivel. mas não pago 200 num original, faço que for preciso pra pegar games o mais barato possivel (importar é uma boa). A pirataria uso como estepe, compra quando preciso saber como está um game, para esperar um lançamento que vailevar 40 dias pra vir importado, mas nunca termino um jogo pirata… largo sempre pela metade.

          Só termino game original. E apoio estas iniciativas como jogo justo, sempre que tem um game em promoção em alguma loja. sempre que acho o preço do game justo (R$ 99 pra baixo é)… eu compro de bom grado.

          1. Fui duramente criticado no blog gamus por dizer que eu não dava 200 num Mortal Kombat para Ps3 por causa do Kratos, não pago nem a pau. Mas colaboro como posso. Algumas perolas como uncharted 1 e 2 e GOD Of War 3 paguei com gosto. Mas mesmo que os jogos baixem para 99, continuarei usando paralelos para teste sem nenhuma dor na consciência. Não me acho mais esperto por fazer isso. Finalmente achei alguem que teve coragem de dizer também o que eu sempre disse.

          2.  Ao ritmo que anda compensa mais você ter 02 ps3, um destravado para jogar jogos de 2010 para trás, e um “normal” para jogar online os lançamentos (que em geral são poucos de impacto por mês).

          3. Essa é a questão, gosto de jogos e consigo jogá-los dessa maneira. Deixo os lançamentos um pouco pra depois, e invisto em alguns antigos… E pra te falar a verdade não jogo online.  Minha biblioteca PS3 até que é respeitável… A de xbox é só paralelo. fazer o quê…

    1. Não, piratear não é uma forma de protesto, é pura e simplesmente uma malandragem que não ajuda em nada a fortalecer o mercado.

      a pirataria cria o classico efeito Tostine: Todo mundo compra jogo pirata porque original é caro e o original é caro porque todo mundo compra pirata. É um círculo vicioso que não se consegue quebrar.

      Lembro da clássica frase que usava na minha assinatura nos tempos de NGM: “Pirataria: ela te fode por trás e te deixa com a impressão de que é você quem está fodendo.” (não é de minha autoria, mas usei essa frase por anos na assinatura do forum)

      Não estou dizendo que vc não deve comprar pirata ou que a pirataria é um demônio e blá blá blá, estou apenas discordando do que vc disse,  A PIRATARIA NÃO É FORMA DE PROTESTO. Não se iluda achando que é.

      1. esse é o discurso das empresas. eu, como consumidor, não preciso arcar com isso.

        “Todo mundo compra jogo pirata porque original é caro e o original é caro porque todo mundo compra pirata”

        sim, e daí? no fim do dia, continua sendo papel das empresas e do comércio de encontrarem uma solução para o problema. continua sendo papel do governo de combater o comercial ilegal e de fomentar uma industria. continua sendo de interesse do governo a arrecadação de impostos.

        além disso, essa afirmação se baseia numa falácia: no mundo real a situação “todo mundo compra pirata” não existe.

        não estou dizendo que é a única forma de protesto, mas é uma forma. esse projeto aí é outra, e é muito boa. não quero desviar a atenção do projeto, só quis levantar esse “tabu” da pirataria que rola entre muitos gamers.

        1. Não, não é problema apenas das empresas a pirataria. Pois é um problema que afeta a todos, incluindo o consumidor. Um dos muitos motivos dos jogos serem caros e não podermos arcar com eles é devido ao alto consumo de piratas.

          E por mais que as empresas abaixem os preços dos jogos, eles NUNCA irão custar o preço de um jogo pirata. Então se o consumidor não tem consciencia disso, ele nunca vai apoiar um jogo original, achando que o mesmo tem que custar o preço de um pirata.

          E eu já vi muita gente dizendo que games originais tinham que custar em R$ 15 a R$ 20… o que é uma tremenda realidade.

          Pirataria não é um problema das empresas, é um problema de todo mundo. A falta de consciencia sobre os malevicios da mesmo é um problema real. Não entender porque o mercado original é caro e porque a pirataria não é uma forma de protestar contra o mesmo, pelo contrario, ao comprar pirata vc (não vc literalmente, vc generalizando) continua dando suporte para que mercado original continue inflacionado pela escassez de consumo (atrelado a lucros abusivos e impostos abusivos, é claro).

          Pirataria não é a solução, é um problema real e as vezes é uma coesão que somos obrigados a aceitar. Eu tenho 2 xisbocas, um travado e um destravado. O destravado uso como se fosse demo, compro o jogo testo e largo pela metade, se ele for bom, compro o original (quando puder) e termino… mas sempre que posso, opto pelo original. Claro que não sou trouxa, não pago 200 reais num original nem a pau. Mas tb não me rendo a pirataria. Se não dá pra comprar original, ao menos importar de outras regiões dá… tem que ter bom senso.

          Não dá pra achar que está abafando porque tem 300 jogos piratas na coleção. Muito menos achar que consumir pirata é protestar contra o preço do original. Vc está apenas dando corda pro mercado oficial continuar se enforcando.

          E isso não é discurso de empresa, brasileiro adora dizer isso e viver na ilusão, isso é discurso da realidade em que vivemos.

          1. vamos com calma…

            que mercado oficial está se enforcando? jogos continuam sendo extremamente rentáveis, até onde eu sei. e de todo modo… a pirataria está longe de ser um problema grave, e está mais longe ainda de ser a causadora dos preços altos. vc sabe disso, porque vc explicou aí no post o que faz o preço de um jogo no Brasil.

            eu tb não disse que um original deva ter o preço de um pirata (que aliás, pode ser de graça). isso não faz sentido, e a questão não é essa. piratas e originais vão coexistir, não importa o que se faça. o mero fato de existir pirataria é sinal de que algo pode ser melhorado — e isso é papel lá de quem tem o poder e o maior interesse nessa mudança.

            tb não tem nada a ver com brasileiro. piratebay é sueco, pra ficar em apenas 1 exemplo famoso.

          2. rentável pra quem? vc está confundindo um monte de coisa. o mercado de games é altamente rentável, mas não aqui no brasil, nem pra empresas e nem pro governo. e é disso que estamos falando. se lá fora os games futuram e as empresas estão podres de ricas não vem ao caso desta discussão.

            e não disse que os piratas tem que acabar, a coexistência vai existir sempre, o que comecei discordando de ti e continuo discordando é o seu discurso de “protestar contra preço é comprar pirata”. isso é um argumento infundado, conforme já expus aos montes por aqui.

             E a pirataria não é um problema grave? putz amigo, não sei em que mundo vc vive. a pirataria sempre vai ser um problema grave.

            mas encerro por aqui, não vou discutir mercado pirata, pirataria gratuita pela internet ou relação da pirataria no brasil e no mundo lá fora com o mercado oficial. o assunto já deu, ficamos na discordância e pronto. O assunto aqui é apoio ao jogo justo. é ter como meta jogos originais baratos. e não ficar vangloriando que pirataria tem vantagens em cima de originais (isso é altamente discutível).

            parei por aqui.

        2. Ai não… Creio que não é só papel das empresas não… é nosso, como eu disse, eu sou sem vergonha mesmo. Não adianta somente o preço baixar. O preço de um Cd hoje é 9,90 – Eu não compro, eu baixo as musicas que quero e pronto. A questão é cultural, o famoso brasileirinho espertinho…O governo não vai mudar do dia para o outro, mas nossa cultura também não… 

  11. Texto muito bem escrito, está de parabéns… Dou total apoio ao projeto…
    Sobre o projeto, já está tudo bem dito, o que quero comentar brevemente é o seguinte:

    Porque o Moacyr não poderia ganhar dinheiro com isso, se ele está prestando um bom serviço para a comunidade gamer? Ganhar dinheiro no Brasil com boas idéias parece que é um crime, parece que todos querem apenas caridade… Acho que muitas vezes, além de tumultuar, as pessoas ficam com inveja de alguém ter uma boa idéia antes delas e começam a criticar que a pessoa só visa lucros…

    Muito injusto isso, o foco principal realmente não deve ser a grana, mas já que o cara teve a brilhante idéia e iniciou o movimento deixa ele se dar bem com isso e colher os frutos de ter uma boa idéia e por em prática… Idéias muitos de nós temos, agora levantar a poupança da cadeira e por em prática é outros quinhentos…

    Como o Thiago disse no post, ninguém vive de vento, o cara precisa de se manter enquanto dedica horas da sua vida para o bem nacional, ou alguém acha que lutar contra impostos abusivos e quem sabe obter uma vitória, não pode incentivar outras pessoas a levantar essa bandeira de combate a exploração do salário do trabalhador?

  12. Ah esqueci, estou de olho no fim de semana em Zelda e Golden Sun de DS… Zelda acho que dispensa indicações, mas alguém pode me dizer se esse Golden Sun é bom e vale a pena?

  13. Alguem comprou ou não conseguiu comprar alguma coisa hoje no dia do Jogo Justo?

    A dica eu dei no twitter mais cedo, mas só reforçando aqui (até porque Naruto Storm 2 ainda tem lá):

    “Opa! Dia do #jogojusto ! Quase não deu tempo, mas peguei Naruto Storm 2 (X360) por R$ 84,50 na Saraiva Online! Dica: http://migre.me/4B7Bl

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