Netflix | Desenhos CN, séries e Doraemon!

Estou um pouco atrasado, mas acredito que o registro aqui no blog ainda é válido a respeito das novidades que a Netflix trouxe para seu catálogo nacional em dezembro, seguindo a onda de novidades que se iniciou em novembro no serviço e que foi comentando por aqui em duas rápidas postagens (aqui e aqui).

Parece mesmo que o Cartoon Network chegou em peso ao catálogo. Quase todos os clássicos do canal agora estão disponíveis no catálogo, alguns com mais episódios e outros nem tanto, mas aos poucos mais e mais episódios podem ser adicionados futuramente. O grande destaque certamente vale para Hora de Aventura que chegou com o pé na porta e trazendo mais de 100 episódios cronológicos! São as quatro primeiras temporadas e putz, como é foda assistir os episódios seguindo a sua ordem natural de exibição.

Além disso, há os clássicos O Laboratório de Dexter, As Terríveis Aventuras de Billy & Mandy, Coragem, o Cão Covarde, Du, Dudu & Edu, A Mansão Foster para Amigos Imaginários e também excelente e já da atual geração de produção do canal: Apenas um Show. Claro que ainda sinto falta de alguns outros clássicos como A Vaca e o Frango (que era totalmente politicamente incorreto e surreal de uma maneira positiva acredito), Johnny Bravo e um dos mais maneiros desenhos que o Cartoon já produziu: Megas XLR (que não faz parte dos clássicos da primeira geração, mas ainda assim é tão bom quanto).

Outra adição que vale a menção é do animê Doraemon, um clássico da cultura japonesa, que chega com alguns episódios de uma produção de 2005 e que permanece até hoje em produção por lá. Eu me lembro de assistir alguns desenhos antigos do personagem na minha infância lá dos anos 90. Obviamente não era esta versão do Netflix, mas ainda assim é muito bacana que esse resgate por aqui do personagem. Provavelmente o animê que assisti na minha infância é o da década de 70, mas acredito que seja uma opção muito melhor ao Netflix a nova versão de 2005 do animê. Por sinal, assisti um episódio e parece que o clima da série tem o mesmo sentimento daquela que assistia quando criança, ao menos é que a minha memória me permitiu lembrar. Claro que trata-se de uma produção infantil, realmente dedicado as crianças, tem que assistir com um olhar mais inocente e consciente que um adulto não é exatamente seu público alvo. De qualquer forma para quem gosta desse universo de mangás e animês e nunca conheceu Doraemon, acho que precisa conhecer, mesmo que um pouco e a chegada nele na Netflix é um ótimo momento para tal.

Em relação aos seriados, gostei muito de ver especificamente 4 adições mais do que bem vindas ao catálogo: Under the Dome e Elementary, como séries dramáticas, e Happy Endings e Don’t Trust the B– in Apt 23, como séries de comédia. Tirando a Elementary que parei de assistir após os primeiros episódios do ano 1 (e que pretendo retomar agora que chegou a Netflix) as demais séries eu já assisti a todos os episódios possíveis, sendo que as duas de comédias já foram canceladas. Apt 23 e Happy Endings foram canceladas porque ultimamente anda sendo duro lá fora uma série de comédia emplacar. Essa temporada de estreias 2014/2015 já teve quase tudo cancelado. Os americanos estão xaropes quanto a séries de humor. E estas duas que chegaram a Netflix são excelentes. Apt 23 é incrível, gosto desse humor debochado e sarcástico, enquanto Happy Endings tenta aquela fórmula de Friends, só que mais moderninha e as vezes meio absurda. Os primeiros episódios de Happy Endings são estranhos, mas ainda no primeiro ano a série engata seu próprio ritmo. Ambas vale a pena conhecer.

Quanto a Under The Dome, seu primeiro ano é muito bom, o segundo nem tanto (há muito furo de roteiro e galhofada nessa segunda temporada), mas é um ótimo seriado de mistério, afinal é baseado num livro do Stephen King, apesar de não saber o quão fiel a história segue em relação ao conto original. De qualquer forma o primeiro ano tem apenas 13 episódios e a trama te prende do começo ao fim pela curiosidade em saber a respeito de uma cúpula que aparece do nada e prende uma cidade inteira dentro dela (sim, como no filme dos Simpsons!).

Por último, Elementary é uma espécie de Sherlock Holmes e sim, o personagem se chama mesmo Holmes e a sua parceira Watson, o que deixa a série um pouco bizarra e estranha num primeiro impacto, até por causa do sucesso da outra série do Sherlock Holmes da BBC, mas se você relevar isso, a série diverte o suficiente para ser interessante. O personagem principal tem um pouco daquele toque que o personagem House tinha em sua própria série. Mas como disse, só vi os primeiros episódios, mas como a série não foi cancelada e já está em seu terceiro ano, acredito que tenha agradado o público lá fora e melhorado um pouco mais. Acredito que por isso vale a pena dar uma olhada nessa série.

E é isso, mais um ótimo mês na Netflix para desenhos e séries!